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SL e Educação - Liberdades possíveis

8 de Outubro de 2012, 19:21 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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O movimento de Software Livre (SL), que também é conhecido internacionalmente como FLOSS (Free Libre and Open Source Software), tem consolidado suas ações e propósitos ao longo dos últimos anos. Projetos de grande repercussão como o Linux, Apache, Mozila entre outros serviram de inspiração para que pesquisadores e educadores elaborassem outras ações tomando por base os mesmos princípios de
liberdade que norteiam o movimento. A seguir, apresenta-se um quadro com detalhes destas quatro liberdades que baseou-se nas informações disponibilizadas no portal softwarelivre.org:


Liberdade 0:  A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito

Liberdade 1: A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas             necessidades. Aceso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

Liberdade 2: A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo;

Liberdade 3: A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.


O próprio termo Software Livre se refere à liberdade que o usuário tem de executar, distribuir, modificar e repassar as alterações feitas em um programas de computador sem ter que, para isso, pedir permissão ao autor do programa. Assim ele pode executar o programa para qualquer propósito, estudá-lo e adaptá-lo para as suas necessidades, sendo que o acesso ao código fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Há liberdade de redistribuir cópias de modo a beneficiar o próximo e de aperfeiçoar o programa, liberando também ais melhoramentos, sempre com o propósito de estabelecer a produção coletiva e colaborativa de conhecimento. Esses quatro princípios do Software Livre são também princípios fundamentais para a educação mesmo porque corroboram nas ações de emancipação dos aprendizes, nossos alunos, bem como com a "soberania" do país em termos científicos e tecnológicos.
Considerando esta última observação, as políticas de software livre adotadas pelo governo federal nos últimos anos impulsionaram uma aproximação mais intensa entre a ciência da comunicação, as telecomunicações e a educação. Conseqüentemente, pesquisas tem sido realizadas no país objetivando investigar as possibilidades trazidas por essa aproximação e a produção colaborativa que dela pode decorrer, em especial com o desenvolvimento de softwares e de sistemas que possibilitam uma produção coletiva de conhecimentos. Grupos de pesquisa como o GEC tem procurado discutir quais as reais contribuições da adoção de tais medidas e suas implicações para os cotidianos escolares.
O que se tem percebido é que as formas de inserção e apropriação dos SL nos contextos de ensino aprendizagem no Brasil, seja na formação inicial, continuada e regular dos alunos, tem sido distorcida o que tende para uma rejeição/afastamento dos sujeitos quanto a estes softwares.
Isto precisa ser superado dada as potencialidades filósoficas, culturais e técnicas que a devida inserção de SL pode gerar. Alguns exemplos das soluções disponíveis em software livre atualmente e que podem ser apropriadas com finalidades diversas por educadores em suas atividades de ensino são os softwares de edição de áudio (Audacity), vídeo (OpenShot e Kino) e edição de imagens vetoriais (Inkscape). 
Como já foi dito, são diversificadas as possibilidades de uso dos recursos destes programas nas atividades de ensino e mesmo em outras circunstâncias em que podem ser inseridos no contexto escolar, sendo de responsabilidade dos educadores escolher qual delas satisfará melhor suas necessidades. Porém, entende-se também que o conhecimento à respeito dos softwares não nasceu com estes professores e que eles precisarão de algum tipo de iniciação formativa que lhes dê condição de operá-los extraindo de suas potencialidades aquilo que lhes é conveniente. Esta formação precisa ser pleiteada por estes e garantida pelos gestores educacionais em todas as instâncias de poder.






Acompanhe esta e outras postagens também em: www.olharddodan.blogspot.com

Fonte: http://olhardodan.blogspot.com/2012/10/sl-e-educacao-liberdades-possiveis.html

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