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A poesia na Economia Solidária

3 de Julho de 2011, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Por Secretaria Executiva do FBES - Enviem seus poemas, suas poesias, suas músicas e seus cordéis sobre a economia solidária! Vamos divulgar e conhecer a beleza das trabalhadoras e trabalhadores da economia solidária!

Os textos podem ser enviados para [email protected]

Abaixo um Cordel sobre a Economia Solidária:

Image

Vem crescendo um movimento,

na cidade, no campo, no sertão,

com o povo se organizando

prá mudar a situação

e traçar o seu destino

com as suas próprias mãos

Nasceu da necessidade

de sair da exclusão,

do sonho acalentado

de ser seu próprio patrão,

de se libertar enfim,

do julgo da exploração

A Economia Solidária

é ponte sobre o abismo

crescendo fortalecida

pelo cooperativismo

construindo alternativas

ao cruel capitalismo

Essa alternativa surge

no seio da classe operária,

que cansada de viver

em situação precária

vem mudando esse país,

por uma via solidária

Os dados estão mostrando,

não dá mais prá ignorar

os números são crescentes

não se pode contestar

a Economia Solidária

está marcando seu lugar

Essa nova economia,

é fator de inclusão

está ajuntando excluídos

criando cooperação

tirando do anonimato

transformando em cidadão

É uma nova dinâmica,

redesenhando o país

onde havia gente triste

o povo hoje é feliz

está plantando, está colhendo

do jeito que sempre quis,

Seja no café, no almoço,

na merenda, no jantar

a mesa fica bonita

dá gosto de admirar

é a Economia Solidária

entrando aí no teu lar

Esse novo aprendizado

revela grandes atores

são tantos talentos brotando

nos mais diversos setores

aqueles que eram empregados

viraram empreendedores

É uma nova direção

o sentido é diferente

em vez de mudar de lugar

a gente muda o ambiente

onde antes não dava nada

garante o sustento da gente

É preciso que o governo

preste aí mais atenção,

a Economia Solidária

está mostrando a direção

está gerando emprego e renda

reduzindo a exclusão

Esse novo sentimento

mobiliza o cidadão

mexe com quem ta parado

ergue quem está no chão

faz sonhar quem não sonhava

fortalece a união

É via que traz de volta

para o seio das famílias

quem partiu, quem foi para longe

em busca de novas trilhas

fazendo os olhos das mães

brilhar nos olhos das filhas

Prá fechar esse cordel,

medite no último verso

o home está tão desumano

mas, com carinho te peço

não precisamos destruir

prá construir o progresso

A arma do novo milênio

não é arma de verdade

não tem nem nome de arma

mas muda a sociedade

se cada um usar a sua,

a Solidariedade.

Luiz H.P. Silva

Acesse o Cordel em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1423&Itemid=216

Acesse outros poemas e poesias da economia solidária em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=462&Itemid=216


Fonte: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6216&Itemid=62

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