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Rio+20: Cúpula dos Povos

Maggio 25, 2012 21:00 , by KADIO SERGE ARISTIDE - | No one following this article yet.
Estaço de divulgação das informações sobre a Cúpula dos Povos na Rio+20

Profissão: Mãe!

Luglio 24, 2019 18:04, by Cúpula dos Povos - 0no comments yet

Em março desse ano aconteceu em Porto Alegre o evento da Fertil Caps, Dentre as palestrantes, estava Dani que participou da mesa redonda “Mulher, empreendedorismo e mercado de trabalho”, que abordava os conflitos da mulher moderna, como conciliar a vida pessoal e a vida profissional.

Dani já estava grávida naquele dia, porém manteve segredo. Ela resolveu compartilhar com a gente a decisão de interromper a vida profissional para se dedicar à maternidade desde o período fértil, quando planejou até o momento que fez o teste de gravidez caseiro. E deixa pra todas um recado: “desejo (…) que a escolha de cada uma seja tão legal quanto tem sido a minha.”

_________________________________________

Ser mãe e cuidar da casa

Eis o meu mais novo projeto de vida, compartilhado, claro, com o meu parceiro de mais de 12 anos.

Projeto de vida porque eu escolhi dar um tempo no trabalho, como num ano sabático que a gente tira para cuidar mais da gente, da família e de outros projetos pessoais. Esse sempre foi um desejo meu – ser mãe e não trabalhar. Eu tive a minha mãe por perto, porque ela também não trabalhou, e tenho muito claro os benefícios dessa opção.

Em agosto de 2012, nós mudamos para Florianópolis em função da transferência do meu marido e chegamos a conclusão de que era o momento certo para esse novo projeto. A mudança para uma nova cidade era algo bem significativo, pois requer adaptação – mesmo que nós já estivéssemos acostumados, afinal vínhamos com frequência, uma coisa é visitar, outra é morar –, mas vimos aqui um cenário que combinava com o novo estilo de vida.

De lá para cá, nós começamos a tentar engravidar e, em paralelo, eu tratei de cuidar mais de mim, da minha saúde e a fazer coisas que, por várias razões, eu não conseguia.

A primeira delas foi ter uma atividade física. Depois vieram as mais artísticas. Então, eu encontrei um grupo de cantores que não pretendiam se tornar profissionais. A ideia era se divertir, bem como diz o ditado “quem canta seus males espanta”.

Depois, eu passei a fazer aulas de patchwork e acabei comprando minha primeira máquina de costura. Algumas pessoas brincaram que eu estava virando Amélia, e por que não? No Facebook meu status profissional é “Diretora Executiva do Projeto Do Lar + Ser Mãe”, pois, no fim das contas, eu não estou sem fazer nada. Brincadeiras à parte, eu hoje sou uma executiva* mais tranquila, sem muito estresse, mas não menos envolvida com várias atividades.

Agora que estamos grávidos, a “rotina” continua (entre aspas mesmo, porque não tem rotina, cada semana é uma semana diferente, sem muitos horários pré-estabelecidos), mas acrescentamos alguns ingredientes a essa experiência toda. Estamos aprendendo bastante sobre tudo que se relaciona a ter um filho e o nosso objetivo é fazer um parto natural. Mais uma vez eu estou relaxando para tentar viver a experiência de maneira completa e que entendemos ser a melhor escolha de acordo com a nossa história e os nossos valores.

Desde que eu optei por esse projeto de vida, porém, as mulheres me perguntam, basicamente, sobre dois aspectos: o financeiro e a carreira. E o que eu sempre digo é: cada um tem um contexto e não tem receita, o importante é ter claro o que você quer (conhecendo as possíveis consequências da sua escolha) e planejar.

Meu desejo nos últimos tempos tem sido de que a escolha de cada uma seja tão legal quanto tem sido a minha. Claro, eu passei por momentos de questionar e ficar um pouco perdida no início, afinal a gente se acostuma com um jeito de fazer as coisas, num ritmo tão acelerado, e tem certas dificuldades para ver outras opções.

Normal! O importante é tentar! A gente tem que fazer aquilo que for melhor para gente e saber respeitar a decisão dos outros, porque cada um tem um contexto, uma ideia do que é preciso para ser feliz e se tornar a diretora executiva do seu próprio projeto.

*Nos últimos 3 anos eu trabalhei como Diretora de Marketing de uma empresa multinacional. Hoje estou com 34 semanas de gravidez, só esperando o Caio nascer. Por hora, não sei quando eu vou retornar ao mercado de trabalho. Passei pela fase de me preocupar em definir esse prazo, mas agora eu penso: uma coisa de cada vez.



Preparativos: Lembrancinhas de Maternidade – Super Ideias

Aprile 30, 2018 2:55, by Cúpula dos Povos - 0no comments yet

O momento do nascimento do bebê é uns dos mais mágicos na vida de uma mamãe, pois, por mais que ela esteja com um dor alucinante quando estiver parindo, olhar o filho sair de dentro do seu corpo, acaba sendo uma grande emoção. Se você tentante, que ainda não viu os sintomas de gravidez mas já está ansiosa em busca de ideias de lembrancinha, chegou no lugar certo!

Outro aspecto especial do tempo que uma mamãe passa na Maternidade, são as visitas que ela recebe, para ver o seu filho, o qual, acaba de nascer.

Essas visitas são importantes para a autoestima das mamães, já que, receber o carinho dos amigos e parentes próximos, em um momento especial como esse, acaba sendo bem importante.

A única questão sobre a Maternidade e o nascimento de um bebê, é que no Brasil, se convencionou, que é necessário dar lembrancinhas para as pessoas que visitam um bebê na Maternidade, como se fosse um final de festa infantil. É sempre bom reviver esses momentos onde o período fértil está aflorado

Por isso, esse texto vai dar algumas sugestões do que pode ser dado para quem vai visitar seu filho na maternidade e quer alguma lembrança desse momento. Acompanhem comigo e saibam o que dar para essas pessoas queridas.

Chaveirinhos

Para quem não quiser fazer uma lembrancinha muito extravagante, já que a situação econômica do Brasil não permite esse tipo de ação, uma boa sugestão, a qual, você pode aplicar em seu quarto, é dar chaveirinhos com as inicias do nome do seu bebê.

Isso, além de bastante prático e barato de ser feito, ainda vai marcar de alguma forma o nascimento do seu filho, o que, na realidade, é a principal função que essa lembrancinha de maternidade acaba tendo.

Lembrancinhas Confeccionadas Antes dos Sintomas de Gravidez aparecerem…

Uma lembrancinha clássica de maternidade, a qual, não sai nunca de moda e pode ser uma excelente opção para você dar no nascimento do seu filho, são os lápis com decoração de ursinho, os quais, podem ter uma relação com o seu bebê.

Esse é para as mamães super criativas: Aquelas que até fazem até mesmo o teste de gravidez caseiro!

 

Desse modo, você deixa a lembrancinha fofa, sem precisar ter um grande trabalho e ainda marca o nascimento do seu filho de alguma forma criativa.

E aí, o que achou dessas sugestões de lembrancinhas de maternidade? Deixe a sua opinião e venham participar desse post.

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A economia que precisamos: Declaração do movimento de Economia Social e Solidária à Rio +20

Settembre 16, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Esta declaração foi elaborada pelo Conselho de Administração da Rede Intercontinental de Promoção da Economia Social e Solidária (RIPESS), reunido no Rio de Janeiro, tomando como base as discussões e deliberações sobre a Rio+20 do V Encontro Latinoamericano e Caribeño de Economía Solidária e Comércio Justo e com aportes de representantes dos demais continentes.

Entre 16 e 25 de junho, mais de 370 organizações de todos os continentes do mundo declararam apoio. As assinaturas seguem ao final.

[Para ler a carta em PDF, clique aqui.]

***

A Cúpula dos Povos e a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável da Rio +20 acontecem em um momento de crise da civilização que se expressa em uma multitude de crises: alimentar, ecológica, energética, financeira, social e de representação política, e não é com esse mesmo pensamento e o mesmo modelo de sociedade que gerou estas crises que se sairão delas!

A pretendida economia verde, tal como é apresentada pelos governos e as multinacionais, é só uma extensão deste modelo, através da mercantilização dos bens comuns como nova forma de expansão do capitalismo em crise, enquanto a economia solidária permite emancipar-se dele.

Em todos os continentes, nas comunidades, regiões e países existem iniciativas econômicas e sociais em muitos setores de atividades que demonstram a viabilidade concreta e viva de outros modelos de desenvolvimento, de organização da economia e das sociedades onde a vida, a pluralidade, a autogestão, a justiça ambiental e social definem uma economia solidária diferenciada da economia do capital. A economia solidaria é um movimento social que, com outros, contribui para consolidar uma verdadeira democracia econômica e política.

A criação da Agencia Internacional Ambiental proposta pela PNUMA não poderá resolver os desafios da governança mundial. É imperativo que as ferramentas e as instituições de governança sejam transformadas para basear-se estruturalmente em processos contínuos de consulta e de participação de todos os setores da sociedade, a nível local, regional e internacional, e que estas não estejam dominadas pelos maiores contribuintes financeiros e geridas por “especialistas”. É necessário o respeito e o reconhecimento da soberania dos povos e das comunidades, que são aqueles que tem a legitimidades e a capacidade de levar a cabo um desenvolvimento solidário que assegure a preservação dos bens comuns.

A economia solidária constrói modelos de produção e de serviços com e para todas e todos. Estas iniciativas não podem ser consideradas como simples “programas de reparação e de luta contra a pobreza”. Pelo contrário, elas garantem intrinsecamente a justiça em todas as suas dimensões, enquanto desenvolvem atividades econômicas, sem gerar concentração de riquezas materiais ou financeiras, nem criação de pobreza. A economia solidária estabelece sistemas equitativos de comercialização, de finanças e de moedas sociais ao serviço das economias reais, circuitos curtos entre produtores e consumidores, soberania alimentar, entre outras alternativas concretas.

O movimento da economia solidária, com outros movimentos de transformação da sociedade, encarna um projeto verdadeiramente democrático, de respeito dos direitos das mulheres e dos homens, do trabalho, dos direitos cívicos, da diversidade de culturas e dos direitos da natureza para o bem viver das populações.

Rio +20 só responderá aos desafios impostos se os governos participantes se orientarem ao que o povo está construindo como uma verdadeira alternativa para o futuro da humanidade sobre a Terra.

Rio de Janeiro, junho de 2012

Assinaturas em apoio à declaração:

ABRASCO – Associacao Brasileira de Saude Coletiva (Brasil)

ACA (Brasil)

ACADEMIA DE LA TIERRA ONG (MÉXICO)

ACDRA-ECOSOL (MEXICO)

ADEL-Ixcán (Ixcán, Quiché, Guatemala)

Adéquations (France)

Agência de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável – AADS (Brasil)

Alborada (Argentina)

ALCONA (México)

Alessio Di Florio (Italia)

Alliance of Coastal Fishers in the North Atlantic – ACFNA (North – Atlantic: Newfoundland, Iceland, Faroe Islands, Norway)

Alsur A.C. (México D.F.)

Alternatives Développement (SENEGAL)

AMARTE-Associação Amigos da Arte (Brasil- Pernambuco)

AMB Articulação de Mulheres Brasileiras (Brasil)

AMDAE (BOGOTA COLOMBIA)

American worker cooperive-nj (New Jersey)

ANIMAR (Portugal)

APC Assoc Pró Cidadania (Minas Gerais / Brasil)

APPEND (PHILIPPINES)

APPLIR (Argentina)

AQ’AB’AL, Empresa Centroamericana de ESS (Centroamerica)

AQOCI (Canada)

ARIADNA (Argentina)

ARIA-Nord (France)

Artana e Cia (Brasil)

ARTE CIMARRON (TUMACO NARIÑO COLOMBIA)

Arte Sustentável/EES (Brasil)

Asamblea Permanente de la Sociedad Civil por La Paz (Colombia)

ASARBOLSEM (BOLIVIA)

Asedcohue (Guatemala)

Asian Public Intellectuals Fellowships (Southeast Asia)

Asian Social Enterprise Forum (Asia)

Asociacion Central General de Trabajadores de Guatemala CGTG (Guatemala)

Asociación Civil Bienaventurados los Pobres (Catamarca, Argentina)

Asociacion CORDES (El Salvador. Centroamerica.)

Asociacion de Adultos Mayores de 60 años Jesus vive de Brisa del Eden de Mendoza (Republica Dominicana)

Asociación de Cooperativas-ASOCOPH y Empresas Solidaria del Huila (Colombia)

Asociación de Desarrollo Agrícola y Microempresarial (ADAM) (Guatemala)

Asociaciòn de Desarrollo Integral Simiatug Samai (Ecuador)

ASOCIACION DE FOMENTO VECINAL EL PALMAR (ARGENTINA)

Asociacion de Mujeres Afrocolombianas Kenia Tabia Binta “AMAKETABIN” (COLOMBIA)

Asociacion de Mujeres Cabeza de Familia (Cali Colombia)

asociacion de mujeres de Brisa del Eden de Mendoza Sto Dgo Oriental (Republica Dominicana)

Asociaciòn de Productores de Hongos Comestibles de Colombia- ASOFUNGICOL (Colombia)

Asociacion de Recicladores de Engativa (Colombia)

Asociación de Tiendas de Abastecimiento Comunitarias (Honduras)

ASOCIACIÓN MUJERES PROTAGONISTAS DEL DESARROLLO DE BUENAVENTURA -MUPRODEB (COLOMBIA-BUENAVENTURA-VALLE)

Asociacion para el Desarrollo Rural del Camp d´Elx (españa)

Asociacion Productores San Cayetano (Argentina)

Asociacion Red Municipal de Mujeres de Caldono Cauca Colombia (Colombia)

Asociatia CRIES-Centrul de Resurse pentru Initiative Etice si Solidare (Romania)

ASOPRICOR (COLOMBIA)

Assoc. Artes curado (Brasil)

Associação Dando as Mãos (Brasil)

Associação de Artesanato Entre Nós. (Brasil)

Associação de Economia Solidária de Pinheiral (Brasil)

Associação dos Produtores Agrícolas de Bebida Velha – APABV (Brasil)

Associação Fibrart (Brasil / nordeste)

Associação Filosófica ‘Scientiae Studia’ (Brazil)

Associação In Loco (Portugal)

Associação rede de sonhos (Brasil)

Associação Regional Mucuri de Cooperação dos pequenos agricultores (Brasil)

Association Theatre Aquarium (Maroc)

Associazione Marco Mascagna (Italia)

Banco Pirê (Brasil – MS – Dourados)

Bay Area Community Exchange (United States of America)

Bina Swadaya (Indonesia)

Bitume (Mexico)

Bordadeiras da Coroa-RJ (Brazil)

Boston Area Solidarity Economy Network (USA)

BREFADE (MALI)

Brigadas Populares (Brasil)

cadernos do caos (portugal)

Caisse d’économie solidaire Desjardins (Québec, Canada)

CAM (Central America)

Canadian Community Economic Development Network (CCEDNET) (Canada)

Canasta a Domicilio S.C de R.L. de C.V. (México)

Capeltic (México)

Caritas Arquidiocesana de Fortaleza (Brasil-Fortaleza/CE)

Caritas Diocesana de Tubarão (Brasil / Região Sul)

Casa de Taipa- Coletivo Para Promoção de Prática Solidária (Brasil)

CAV (Brasil)

CCFD – Terre Solidaire (Francia)

CDR Outaouais-Laurentides (Québec, Canada)

CEDAL-Centro de Derechos y Desarrollo (Perú)

CEMEAR / SC (Brasil)

Central de Comercialização de Economia Solidária (Brasil-MS)

central de organizaciones campesinas y populares a.c. (mexico)

Central dos Trabalhadores(as) da Economia Solidária (Brasil-MS)

Centre canadien pour le renouveau communautaire – Canadian Centre For Community Renewal (Canada)

Centre for Social Entrepreneuership (Malaysia)

Centro de Desarrollo Comunitario Centéotl A. C. (México)

Centro de Documentación en Derechos Humanos “Segundo Montes Mozo S.J.” (CSMM) (Ecuador)

Centro de Educación Ambiental Manzana Verde (Chile, Región del Biobío)

Centro de Educación Para la Paz, Tolerancia y Desarrollo (CEPATODE (República Dominicana)

Centro de Enlace del Pequeño Productor (guatemala)

Centro de Estudios y Publicaciones CEP Alforja (Costa Rica, Centroamérica)

Centro de Investigación y Promoción Social (CIPROS) (República Dominicana)

Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos Pe. Josimo (Brasil)

Centro de Servicios para Emprendimientos de las Mujeres (Chiqiuimula, Guatemala)

Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (Brasil)

Centro Dominico de Investigación (Costa Rica)

CET Casa Ecológica Teotihuacan (Teotihuacan, Edo. de México, México)

Chantier de l’économie sociale (Québec/Canada)

CIRIEC Venezuela (Venezuela)

Club di budapest (italy)

Coalition SansParti (Canada)

COKOMAL (COSTA RICA)

COLACOT (COLOMBIA)

Coletivo de pesquisadores em EJA e Economia Solidária – rede (Brasil, sudeste, SP, São CArlos-CAmpinas-São PAulo)

Coletivo EITA (Brasil)

Coletivo Leila Diniz (Brasil RN)

COLICOOP- Colegio Profesional de Licenciados en Cooperativismo del Peru (PERU)

Collège Coopératif PAM (PROVENCE)

COMERCIO JUSTO URUGUAY (URUGUAY)

Comité jeunesse du chantier de l’économie sociale (Canada)

Comité San Carlos (Mexico)

COMMACT Malaysia (Malaysia)

Community to Community Development (United States)

Comunidad Banbha (Argentina – Rosario)

Conciencia Ecológica de Aguascalientes, a.c. (Aguascalientes, México)

Confederación de Federaciones de la Reforma Agraria Salvadoreña – CONFRAS (El Salvador, Centro America)

CONIDEA corporacion para la innovacion de la democracia y la empresa social y solidaria (Colombia)

Conseil régional d’économie sociale Mauricie (Québec, Canada)

Consejo Consultivo de Mujeres de tenjo (Colombia)

Consejo de Consumidores para la Economía Solidaria (Costa Rica)

Consejo de organizaciones de la Region Oriental “CORO” (Santo Dgo. Este. R.D.)

Consejo E.Solidaria Canelones (uruguay)

Consejo Global de desarrollo Integral “COGDI” (Santo Dgo. Este. R.D.)

Consejo Hondureño del Sector Social de la Economía – COHDESSE (Honduras)

Consejo Mexicano de Empresas de la Economía Solidaria (México)

Consorzio Città dell’Altraeconomia (Italia)

Consumo y Comunicación Alternativa, COKOMAL (Costa Rica)

Controvento (Italy)

CooLabora – Consultoria e Intervenção Social (Portugal)

Cooperativa Atahualpa (Argentina)

Cooperativa Bem Me Quero (Brasil)

COOPERATIVA DE AGRICULTORES FAMILIARES E PESCADORES ARTESANAIS DA ECONOMIA SOLIDARIA DA REGIAO DO MATO GRANDE-RN – COOAFES (Brasil)

Cooperativa de ahorro,credito y servicios multiples de organizaciones comunitarias “COOPMUNAS” (Santo Dgo. Este. R.D.)

Cooperativa de Costureiras e Artesãos de Parnamirim (BRASIL)

Cooperativa de trabajo encuentro (argentina)

Cooperativa de Trabajo Juanito Contreras LTDA (Argentina)

Cooperativa de trabajo mixta de Enseñanza. Atahualpa Limitada (argentina)

Cooperativa Financiera COOFINEP (Colombia)

Cooperativa La Vaca (Argentina)

Cooperativa San pio X COOGRANADA (Colombia)

Coordinadora de Organizaciones Barriales Don Bosco (CODONBOSCO) (República Dominicana)

Coordinadora Nacional de Economía Solidaria (Uruguay – América del Sur)

CORASAL (El Salvador)

CORDES, El Salvador (El Salvador)

Corporacion Agroindustrial CORASAL (EL SALVADOR. CENTROAMERICA.)

Corporación de Investigación y Acción Social y Economica CIASE (Colombia)

Corporacion para la innovacion de la democracia y la empresa social y solidaria CONIDEAS (COLOMBIA)

Corporación RELACC (Ecuador – América latina)

Cortocircuito flegreo (Campania ITALIA)

COSPE-Sede Nicaragua (Nicaragua)

CRED CIDADANIA (BRASIL)

CRESAÇOR – Rede de Economia Solidária dos Açores (Açores -Portugal)

CRESS CENTRE (FRANCE)

CSEM/ADED VALLE Centro de Servico Para El Emprendedurismo De La Mujer (Honduras, Region Golfo de Fonseca)

CTA-ZM – Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (Minas Gerais – Brasil)

CTC (BRASIL)

Das Lanhas Assessoria e Consultoria (Brasil)

Departamento de Justicia y Solidaridad – CELAM (America Latina)

Día Mundial de Oración – Comité Alemán /Sección Proyectos (Alemania)

DULZURA DEL MAR (TUMACO NARIÑO COLOMBIA)

Eartheal (USA)

ECAM (Bolivia)

Eidé Ensayo Fotográfico y Audiovisual (Argentina)

EL ANDAMIO SOCIAL (ARGENTINA)

ELO (Brasil)

Empreendimento solidário de costureiras e artesãos de parnamirim,RN (BRASIL)

En Transition T.S.R. (Québec Canada)

Équiterre (Canada)

ERUUF Earth Justice (United States of America)

Escola Municipal Professora Anita M. Dourado (Brasil)

Espacio de Economía Solidaria y Comercio Justo (Paraguay)

Espacio Nacional de Economía Social y Solidaria (Argentina)

EYES (EUROPE)

Fair (Italy)

FENACOOP, R.L (NICARAGUA)

Fondation rivières (Canada)

Fora do Eixo (Brasil)

Foro Social Mundial en Argentina (Aegentina)

Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES (Brasil)

Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional – FBSSAN (Brasil)

Fórum de Economia Solidária da Região do ABCDMRR e Baixada Santista (Brasil)

Fórum de Economia Solidaria de São José dos Pinhais (Brasil)

Fórum de Economia Solidária do Distrito Federal e Entorno (Brasil)

Fórum Estadual de Economia Solidária de MS (Brasil-MS)

Fórum Municipal de Economia Solidária de Balneário Camboriú (Santa Catarina, Brasil)

FORUM PERMANENTE DE CIDADANIA DE COLINAS (BRASIL – MARANHÃO)

Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária (Minas Gerais / Brasil)

Fruta Comida Semilla Sembrada (Ecuador)

Fundación Ahora, A.C. (Aguascalientes/México)

FUNDACION ARTE Y CULTURA DEL PACIFICO (BOGOTA COLOMBIA)

Fundación Bandera Ecológica (Costa Rica)

FUNDACION DE LA MANO CONTIGO (COLOMBIA)

Fundación para el Desarrollo Sostenible de Osa (Costa Rica)

FUNDACION POR LOS DERECHOS DEL CONSUMIDOR (FUNDECOM) (REPUBLICA DOMINICANA)

Fundacion Pueblo Joven (Salta, Argentina)

Fundacion Sagrada Familia (Argentina, Buenos Aires)

Fundación Síntesis (Argentina)

Fundacion Solon (Bolivia)

Fundacion TPH Concepcion (Chile)

FUNDACION TRABAJO PARA UN HERMANO DE CONCEPCION (CONCEPCION, CHILE)

Fundacion utopia (ecuador)

Grassroots Economic Organizing (USA)

Greenpeace (Montréal, Québec)

Groupe d’économie solidaire du Québec (Québec)

Groupe ÉCOSPHÈRE (Canada)

Grupo Cooperativo Jade (México)

Grupo de promocion de la Agricultura Ecologica (GPAE) (Nicaragua)

grupo fitoterapico (Santa Catarina)

Grupo Red de Economía Solidaria del Perú (GRESP) (Perú)

GUAMINA (Mali)

Guramylay: Growing the Green Economy (USA)

Haida Gwaii Community Futures (Canada)

HUJ (Arménie)

ICATMI (MEXICO)

IMS (Brasil)

Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Chile, Región del Biobío)

Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares UNIVALI (Brasil)

Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares Universidade do Estado da Bahia (Brasil)

Institute for Integrated Rural Development – IIRD (India)

Institut Européen pour l’Économie Solidaire – INEES (Luxembourg)

Instituto Chileno de Permacultura (Chile, Región del Biobío)

Instituto de Desarrollo de la economía Asociativa – IDEAC (Rep. Dominicana)

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (Brasil)

Instituto para el Desarrollo y la Paz Amazonica (San Martin – Peru)

Intecoop/Unifei – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade Federal de Itajubá (Brasil)

INTER-ACTION DEVELOPPEMENT DURABLE (FRANCE)

ISDEN (Perú)

ITCP/UNEB (Brasil)

ITCP USP (Brasil)

Juntos (Brasil)

Katosi Women Development trust (Uganda)

KIFESZ (Hungary)

Kolping México (México)

Kooperi – Coletivo para a promoção de práticas solidárias e autogestionárias (Brasil, sudeste, SP, São CArlos)

Latindadd (Perú)

L’Égrégore (Canada)

Maestria en Entidades de la Economía Social U.N.R (Argentina)

MAIS Consultoria Social (Brasil)

Marco Polo Echanger Autrement (France)

MD (Québec)

Mesa de Coordinación Latinoamericana de Comercio Justo – RIPESS LAC (América Latina y el Caribe, Perú)

Mesa Nacional de Trabajo Cooperativo y Solidario (Colombia)

Migrations et Développement (Maroc)

MIJARC (AFRICA,AISA, EUROPE AND LATIN AMERICA)

MINISTERIO DE AGRICULTURA Y GANADERÍA (COSTA RICA)

MIREDES Internacional (América Latina)

MIREDES (México)

Mó de Vida Cooperativa de Consumo, CRL (Portugal)

Mouvement de l’Économie Solidaire – MES (France)

Movimiento Ambiental de Aguascalientes (México)

Movimiento de Economía Social y Solidaria del Ecuador – MESSE (Ecuador)

Movimiento de Economía Solidaria y Comercio Justo de Bolivia (Bolivia)

Movimiento de Trabajadores Campesinos (Guatemala)

Movimiento Migrante Mesoamericano (Mesoamerica)

Movimiento Migrante Mesoamericano (México)

Mujeres afros de Salahonda (Colombia, Dpto de Nariño)

Mujeres sanadoras (México)

National Association of Small Boat Owners, NASBO (Iceland)

Nonante inc (Canada)

NORDIK Institute (Canada)

Núcleo de Formação em ECOSOL Ceará (Brasil)

Núcleo de Solidariedade Técnica da UFRJ – Soltec/UFRJ (Brasil)

Nuestras Huellas (Argentina)

NUEVA CIVILIZACION (URUGUAY)

NUPAUB- Núcleo de Estudos de Populações Humanas e Áreas ùmidas (BRASIL)

Objectif Plein Emploi (Luxembourg)

Observatorio Laboral y Ambiental de la Argentina (Argentina)

Odilia Leiva Calles (Peten..Guatemala)

Ong Fundepaz (Colombia)

ONG. JUVENTUDE SEM FRONTEIRAS (BRASIL)

ONG Programas Sociales Comunitarios (Salta, Argentina)

Opus Gay (Portugal)

P’ACTES (Europe)

Pastoral social (La Ceiba – Honduras)

Pastoral Social /zona sur, Petén (Petén, Guatemala)

PECOSOL – Capitulo Honduras (Honduras)

PECOSOL (Centroamérica)

Pecosol, Guatemala (Guatemala)

Plataforma Interamericana de Derechos Humanos, Democracia y Desarrollo – PIDHDD (Ecuador)

Plateforme des Organisation de la Société Civile sur les Droits Economiques, sociaux et Culturels au Cameroun (Cameroun)

Plumes & Jardins (Quebec, Canada)

PODER, A.C. (MEXICO)

PROCOSOL (Panama)

Production de L’Amarante (Québec)

Productions à deux têtes (Québec)

Prof contre la hausse (Montreal/ Québec / Canada)

Projeto Ramá (Brasil)

Promoción del Desarrollo Popular, A.C. (México)

Raid (Tunisie)

REAS BALEARS (ESPAÑA)

REDCOOP (MÉXICO)

Red Cuna (Argentina)

Red de Comercialización Comunitaria Alternativa – Red COMAL (Honduras)

RED DE COMERCIO JUSTO DEL SUR SURESE (CHILE)

Red de Coordinación en Biodiversidad (Costa Rica, Centroamérica)

Red de Economia Solidaria de la Macro Region Nor Oriental-Peru (PERU)

Red de Economía Solidaria del Biobío (Chile)

Red de Fundaciones Centroamericanas y del Caribe para la Economía Social y Solidaria (Centroamérica y Caribe)

Red de Fundaciones y Asociaciones de Economía Social Solidaria (Centramerica y Caribe)

Red de integracion de la economia social y solidaria (Colombia)

RED DE LA ESPERANZA (MÉXICO)

Red de Mujeres para el Desarrollo (América Latina y Caribe)

Red de Organizaciones de Economía Solidaria – REDESOL (Rep. Dominicana)

Red de Redes de Economía Alternativa y Solidaria – REAS (España)

Rede de educadores/as de economia solidária PE (NE do Brasil)

Rede de Educadores em Economia Solidária (Brasil)

Rede Dicção (Brasil)

Rede Nacional das Incubadoras Tecnológicas de cooperativas Populares/ITCP-Unochapeco (Brasil)

Red Jubileo Perú (Perú)

RedLASES – Red LatinoAmericana de Socioeconomía Solidaria (Argentina / Brasil)

Red micro creditos no podemos fracasar (Argentina)

Red Nacional de Investigadores y Educadores en Cooperativismo y Economía Solidaria (REDCOOP) (México)

Red Peruana de Comercio Justo y Consumo Ético (Perú)

RED Trasandina de Tecnología Social (Chilena-Argentina)

Red Uniendo Manos contra la Pobreza (Perú)

Reina de El Cisne (Loja – Ecuador)

REL UITA (Latinoamerica)

REMECC A.C. (Mexico)

RENAPESS MALI (MALI)

RENICC (Nicaragua)

Reorient Onlus (Italia)

Retos al Sur (Uruguay)

RIPESS-Asia/Asian Solidarity Economy Coalition – ASEC (Asia)

RIPESS Europe – Solidarity Economy Europe (Europe)

Rizosfera (Chile)

RTES (France)

RUPTURA (ECUADOR)

Scop Energies Alternatives 06 (France)

Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (Brasil)

Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Brasil)

SEDYS – Trujillo- Servicio Educativo para el Desarrollo y la Solidaridad (PERU)

Seminario Permanente para la Gobernabilidad mediante el Desarrollo Sustentable. Con base en una metodología de investigación interdisciplinaria. (Mexico City)

Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Bento Fernandes (Brasil)

SODEV MAROC (MAROC)

Solidaridad y comercio justo (Ecuador)

Solidarius Italia (Italy)

Soutenable.net (France)

STREET LIGHT REFLECTIONS (THAILAND)

Support for Women in Agriculture and Environment – SWAGEN (Uganda, East Africa)

SURJA EDUCACION CIUDADANA (MEXICO)

Syndicat Unique des Travailleurs de la Santé et de l’Action Sociale (SENEGAL)

TENDENCIAS AFRO (Santiago de Cali, Colombia)

Tierra Luna (México)

Trabajo Comunal Universitario COMER ORGÁNICO, Universidad de Costa Rica (Costa Rica)

Transition movement (Canada)

Très-Saint-Rédempteur en Transition (Canada)

UDELAR (URUGUAY)

UNCPM – Union Nationale des Coopératives des Planteurs et Maîchers du Mali (Mali)

UNEMAT/REMSOL/FEES-MT/NECOMT/IOCAS (BRASIL)

Unidad de Apoyo a las Comunidades Indígenas (Mexico)

Union Nacional Agroalimentaria de Colombia (Colombia)

UNIVERSIDAD AUSTRAL (ARGENTINA)

Universidad Centroamericana (UCA) / Vice Rectoría de Proyección Social (El Salvador)

UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES (ARGENTINA)

Universidad de Castilla-La Mancha (España)

Universidad de Guadalajara (Mexico)

Universidade Federal Rural de Pernambuco/FBES (Brasil)

Universidad Nacional de Rosario (Argentina)

Universitas Nueva Civilización (Chile)

University of Valencia (Spain)

UQAM, Institut des sciences de l’environnement (Québec-Canada)

Urgenci International Network for Community Supported Agriculture (Global)

USP (Brasil)

US Solidarity Economy Network (United States of America)

Visão Mundial (Brasil)

VQP (Argentina)

WESPAC Foundation (USA)

World Forum of Fish Harvesters and Fish Workers (WFF) (International organization)

Xarxa Economia Solidaria (Cataluña, España)



Declaração final do Acampamento Terra Livre na Cúpula dos Povos

Settembre 13, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Carta do Rio de Janeiro

Declaração Final do IX Acampamento Terra Livre – Bom viver/Vida plena

Rio de Janeiro, Brasil, 15 a 22 de junho de 2012

[Leia a carta em PDF aqui.]

Nós, mais de 1.800 lideranças, representantes de povos e organizações indígenas presentes, APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (COIAB, APOINME, ARPINSUL, ARPINSUDESTE, povos indígenas do Mato Grosso do Sul e ATY GUASU), COICA – Coordenadora de Organizações Indígenas da Bacia Amazônica, CAOI – Coordenadora Andina de Organizações Indígenas, CICA – Conselho Indígena da América Central, e CCNAGUA – Conselho Continental da Nação Guarani e representantes de outras partes do mundo, nos reunimos no IX Acampamento Terra Livre, por ocasião da Cúpula dos Povos, encontro paralelo de organizações e movimentos sociais, face à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

Depois de intensos debates e discussões realizados no período de 15 a 22 de Junho sobre os distintos problemas que nos afetam, como expressão da violação dos direitos fundamentais e coletivos de nossos povos, vimos em uma só voz expressar perante os governos, corporações e a sociedade como um todo o nosso grito de indignação e repúdio frente às graves crises que se abatem sobre todo o planeta e a humanidade (crises financeira, ambiental, energética, alimentar e social), em decorrência do modelo neo-desenvolvimentista e depredador que aprofunda o processo de mercantilização e financeirização da vida e da Mãe Natureza.

É graças à nossa capacidade de resistência que mantemos vivos os nossos povos e o nosso rico, milenar e complexo sistema de conhecimento e experiência de vida que garante a existência, na atualidade, da tão propagada biodiversidade brasileira, o que justifica ser o Brasil o anfitrião de duas grandes conferências mundiais sobre meio ambiente. Portanto, o Acampamento Terra Livre é de fundamental importância na Cúpula dos Povos, o espaço que nos possibilita refletir, partilhar e construir alianças com outros povos, organizações e movimentos sociais do Brasil e do mundo, que assim como nós, acreditam em outras formas de viver que não a imposta pelo modelo desenvolvimentista capitalista e neoliberal.

Defendemos formas de vidas plurais e autônomas, inspiradas pelo modelo do Bom Viver/Vida Plena, onde a Mãe Terra é respeitada e cuidada, onde os seres humanos representam apenas mais uma espécie entre todas as demais que compõem a pluridiversidade do planeta. Nesse modelo, não há espaço para o chamado capitalismo verde, nem para suas novas formas de apropriação de nossa biodiversidade e de nossos conhecimentos tradicionais associados.

Considerando a relevante importância da Cúpula dos Povos, elaboramos esta declaração, fazendo constar nela os principais problemas que hoje nos afetam, mas principalmente indicando formas de superação que apontam para o estabelecimento de novas relações entre os Estados e os povos indígenas, tendo em vista a construção de um novo projeto de sociedade.

Repúdios
Em acordo com as discussões na Cúpula dos Povos, repudiamos as causas estruturais e as falsas soluções para as crises que se abatem sobre nosso planeta, inclusive:

  • Repudiamos a impunidade e a violência, a prisão e o assassinato de lideranças indígenas (no Brasil, caso Kayowá-guarani, Argentina, Bolívia, Guatemala e Paraguai, entre outros).
  • Repudiamos os grandes empreendimentos em territórios indígenas, como as barragens – Belo Monte, Jirau e outras; transposição do Rio S. Francisco; usinas nucleares; Canal do Sertão; portos; ferrovias nacionais e transnacionais, produtoras de biocombustíveis, a estrada no território TIPNIS na Bolívia, e empreendimentos mineradores por toda a América Latina).
  • Repudiamos a ação de instituições financeiras como o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que financia grandes empreendimentos com dinheiro público, mas não respeita o direito à consulta as populações afetadas, incluindo 400 regiões no Brasil, e em todos os países em que atuam, inclusive na América Latina e África.
  • Repudiamos os contratos de REDD e créditos de carbono, falsas soluções que não resolvem os problemas ambientais e procuram mercantilizar a natureza e ignoram os conhecimentos tradicionais e a sabedoria milenar de nossos povos.
  • Repudiamos a diminuição dos territórios indígenas.
  • Repudiamos todas as iniciativas legislativas que visem submeter os direitos indígenas ao grande capital, através da flexibilização ou descaracterização da legislação indigenista e ambiental em vários países, como a PEC 215 e o Código Florestal no congresso brasileiro e as alterações propostas no Equador.
  • Repudiamos a repressão sofrida pelos parentes bolivianos da IX Marcha pela “Defesa da Vida e Dignidade, Territórios Indígenas, Recursos Naturais, Biodiversidade, Meio Ambiente, e Áreas Protegidas, pelo Cumprimento da CPE (Constituição Política do Estado) e o respeito a Democracia”. Manifestamos nossa solidariedade aos parentes assassinados e presos nesta ação repressiva do estado boliviano.
  • Repudiamos a atuação de Marco Terena que se apresenta como líder indígena do Brasil e representante dos nossos povos em espaços internacionais, visto que ele não é reconhecido como legítimo representante do povo Terena, como clamado pelas lideranças deste povo presentes no IX Acampamento Terra Livre.

Propostas 

  • Clamamos pela proteção dos direitos territoriais indígenas. No Brasil, mais de 60% das terras indígenas não foram demarcadas e homologadas. Reivindicamos o reconhecimento e demarcação imediatos das terras indígenas, inclusive com políticas de fortalecimento das áreas demarcadas, incluindo desintrusão dos fazendeiros e outros invasores dos territórios.
  • Reivindicamos o fim da impunidade dos assassinos e perseguidores das lideranças indígenas. Lideranças indígenas, mulheres e homens, são assassinados, e os criminosos estão soltos e não são tomadas providências. Reivindicamos que sejam julgados e punidos os mandantes e executores de crimes (assassinatos, esbulho, estupros, torturas) cometidos contra os nossos povos e comunidades.
  • Reivindicamos o fim da repressão e criminalização das lideranças indígenas, como dos parentes que se manifestam contra a construção de Belo Monte. Que as lutas dos nossos povos pelos seus direitos territoriais não sejam criminalizadas por agentes do poder público que deveriam exercer a função de proteger e zelar pelos direitos indígenas.
  • Exigimos a garantia do direito à consulta e consentimento livre, prévio e informado, de cada povo indígena, em respeito à Convenção 169 da OIT – Organização Internacional do Trabalho, de acordo com a especificidade de cada povo, seguindo rigorosamente os princípios da boa-fé e do caráter vinculante desta convenção. Precisamos que seja respeitado e fortalecido o tecido institucional de cada um de nossos povos, para dispor de mecanismos próprios de deliberação e representação capazes de participar do processo de consultas com a frente estatal.
  • Clamamos pela ampliação dos territórios indígenas.
  • Clamamos pelo monitoramento transparente e independente das bacias hidrográficas.
  • Clamamos pelo reconhecimento e fortalecimento do papel dos indígenas na proteção dos biomas.
  • Pedimos prioridade para demarcação das terras dos povos sem assistência e acampados em situações precárias, como margens de rio, beira de estradas e áreas sem infraestrutura sanitária. Apenas no Brasil, existem centenas de acampamentos indígenas nesta situação. 40% da população destes acampamentos são crianças.
  • Clamamos pela melhora das condições de saúde aos povos indígenas, como por exemplo, no Brasil, pelo aumento do orçamento da SESAI – Secretaria Especial de Saúde Indígena, a implementação da autonomia financeira, administrativa e política dos DSEIs – Distritos Sanitários Especiais Indígenas, e a garantia dos direitos dos indígenas com deficiência.
  • Queremos uma Educação Escolar Indígena que respeite a diversidade de cada povo e cultura, com tratamento específico e diferenciado a cada língua, costumes e tradições.
  • Exigimos que se tornem efetivas as políticas dos estados para garantia da educação escolar indígena, tal como os territórios etnoeducacionais no Brasil.
  • Queremos uma educação escolar indígena com componentes de educação ambiental, que promova a proteção do meio ambiente e a sustentabilidade de nossos territórios.
  • Exigimos condições para o desenvolvimento a partir das tradições e formas milenares de produção dos nossos povos.

Finalmente, não são as falsas soluções propostas pelos governos e pela chamada economia verde que irão saldar as dívidas dos Estados para com os nossos povos.

Reiteramos nosso compromisso pela unidade dos povos indígenas como demonstrado em nossa aliança desde nossas comunidades, povos, organizações, o conclave indígena e outros.

A SALVAÇÃO DO PLANETA ESTÁ NA SABEDORIA ANCESTRAL DOS POVOS INDÍGENAS

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2012

APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil
COICA – Coordenadora de Organizações Indígenas da Bacia Amazônica
CAOI – Coordenadora Andina de Organizações Indígenas
CICA – Conselho Indígena da América Central
CCNAGUA – Conselho Continental da Nação Guarani



Quem apoiou a Cúpula

Luglio 25, 2012 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Apresentamos abaixo as pessoas que colaboraram com a Cúpula dos Povos por meio do sistema de financiamento coletivo Catarse e escolheram ter seus nomes exibidos no site oficial da Cúpula como recompensa.

A essas pessoas e a todas as que colaboraram, de alguma forma, para a realização desse evento, muito obrigado!

Raquel de Paula Sant’ Ana
Iglesias Brasil Cabalero
Camila Benedita da Silva
Marcos Vinicius Basilio Rocha
Sergio Luiz de Souza
nayara carvalho pereira
Luiz Carlos Ribeiro da Silva
APROESP – ASSOC. PROF.SERV.PUB. MAGIST. OFIC. S.PAULO
Lorena Portela Soares
Raimundo Maurício Matos Paixão
Telma de Souza
Débora Cristina Rocha Marques ([email protected])
Camila Rebello Amui
Fernanda Tubenchlak
Murilo Furtado
Dani Kulka
Mariana Kapps
francisco da silva santos
Caio R M Miranda
Talinne Helena da Cunha
Filipe Oliveira Capuchinho
Elisabeth Maria Cardoso
Arlene Carvalho da Silva
Alceu José Estevam
Adalcira Santos Bezerra
Luis Paulo Vieira Braga
Bruno Andreoni
geffson da silva barbosa junior
Gustavo Henrique Marafigo da Cruz
Antonio Torrinha da Silva
Ivna de Holanda Pereira
Moyses Aparecido Berndt
Luciano Araújo Pereira
Luc Doray
João Sousa Corrêa
GEMM-Lagos
Thais Rosa
Yara Luiza da Trindade de Souza
Jussara Calmon Reis de Souza Soares
Bicho D’água: Conservação Socioambiental
Janayna Castanheira
Valter Cezar Dias Figueiredo
Larissa Boing
ronaldo souza
Alexandre Maia do Bomfim
Simone Auxiliadora Borges Oliveira
Emerson Barbosa da silva
Willian Moreira da Costa
Marcela Brite Alfaiate
Geraldo José Murta
José Elcias Raulino Alves Junior
Bárbara Wolff Dick
Vicente Falqueto
vera lucia pereira de carvalho
Pedro Curvello Saavedra Avzaradel
Patricia Dorneles
claudia werneck
Geraldo Lavigne de Lemos
Tammy Iwasa Arai
Anderson Nascimento Nunes
Roberta Caldo
Thiago Ferreira de Albuquerque
francisco da silva santos
Beloyanis Monteiro
Wagna Soares de Souza
Lucas de Alencar Oliveira
Irene léia Bossois
Maria Beatriz Saldanha Tavares
Uiara Maria Rodrigues Teodoro
Mila Henriques Lo Bianco