10 de Maio de 2013, 21:00
, por Desconhecido
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pra ti, meu amor, trago a mesa sempre posta. flores, taças, toalhas, talheres bem dispostos e velas incendiárias (pra quando me deres as costas). pois tão certo quanto a fome é teu desgosto ao meu tempero - insaciável desespero de um apetite sem resposta.
com a memória retida em tanta coisa não dita, vou da sala a cozinha, dando facadas no tempo, cuspindo álcool no chão. medito enquanto fito as labaredas em ascensão, o cheiro acre pela casa, o colorido dos teus trapos, teu corpo queimando inteiro e eu jogando guardanapos.
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