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Lápis, mãos e emoção

enero 27, 2013 22:00 , por Fernanda Nagem - | No one following this article yet.

Auto-retrato

octubre 24, 2013 13:00, por Fernanda Nagem - 0no comments yet

Certa vez me perguntaram: quem realmente és?

A pergunta, dramática e profunda, mexeu com todos os meu sentidos

Pois até então tinha, por certo, ser como a água de um rio

Mas, pensando bem, nem o rio mais límpido e calmo, é totalmente transparente

Nele, além da própria água, existem rochas, pedaços de velhas árvores em decomposição, folhas secas

Ora recentes, hora elementos desse próprio rio, sua própria história

Sim, sou como um rio

Que apesar dos momentos turvos, como em dias de chuva, sou e serei sempre um rio

E não outra coisa

Pois, essência nunca muda

Serei sempre um rio

Onde quem olha vê, e não apenas olha, enxerga tudo o que ele pode e tambem não pode dar

E assim, como rio, preciso ser completada como rio, e não como se outra coisa fosse

Não posso dar frutos frescos, pois árvore não sou

Sou rio

Não será assim também com o céu, límpido e azul em tardes de outono, mas negro e chuvoso em tardes de verão?

E mesmo assim, não será sempre o mesmo céu?

Sou um rio, essa será sempre a minha essência

Corro sempre para algum lugar, para algum ponto

Me movimento, me renovo, sou límpido

Levo e trago

Dou e peço

Alimento e trago paz

Mas, se chuva cair, posso, por algumas horas ou dias, turvo ficar

Posso ultrapassar minhas próprias margens e tudo em voltar arrastar

Mas serei sempre rio

Que oferece peixe fresco e agua doce para beber

Mas não sempre

Pois sou parte da e a própria natureza

Como ela e tudo nela, tenho ciclos

Pois, para dar o melhor de mim

Preciso ser, em alguns momentos, o pior que posso ser

Essa e a própria renovação: a sintaxe dos opostos

A contradição que esta dentro de cada ser

Sou rio e como rio preciso que me olhem

Posso oferecer peixe e agua, e não outra coisa que minha essência não pode oferecer



Se sabe

octubre 22, 2013 10:17, por Fernanda Nagem - 0no comments yet

"Cada um sabe a dor
  E a delícia
  De ser o que é..." C.V.



O desencontro do tempo e do espaço

mayo 22, 2013 21:00, por Fernanda Nagem - 0no comments yet

...é como estar cercado de pessoas próximas, porém muito distantes e aparecer alguém, distante, mas que está muito perto... Cleber Junior



E quando paro

mayo 14, 2013 21:00, por Fernanda Nagem - 0no comments yet

E quando paro

Às vezes paro
Preciso parar e refletir
Preciso parar para de fato sentir
Preciso parar para de fato conseguir ver
E parar tudo pode doer e fazer sofrer
Pode gerar angustias e querer desistir
Mas é preciso.......parar....
Pois, mais importante do que seguir é parar
Para realmente se ter certeza de para onde se quer ir......

Uma pequena reflexão, feita a partir das conversas, sempre durante as madrugadas, sobre questões da vida e do mundo, com um amigo todo especial, Cleber Junior!



"Coerência"

mayo 7, 2013 21:00, por Fernanda Nagem - 0no comments yet

'Certa vez alguém disse a Walt Whitman: "Whitman, você insiste em se contradizer; num dia você diz uma coisa, em outro dia você diz justamente o oposto.." Walt Whitman riu e disse: "Sou imenso, tenho em mim todas as contradições." Apenas mentes pequenas são coerentes e, quanto mais estreita for a mente, mais coerente ela é... Quando a mente é vasta, tudo está presente." Tao, Osho a partir de Chuang Tzu