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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Vale a pena , POR MARCUS CESARIO

5 de Outubro de 2011, 21:00, por gianluigi airoldi - 0sem comentários ainda

Vale a pena , POR MARCUS CESARIO Postais e mostra fotográfica revelarão belezas do Samba de Lata de Tijuaçú Em meio à adversidade, sob o som seco e estridente de uma lata d’água nasceu o Samba de Lata, uma manifestação cultural que tem a comunidade quilombola de Tijuaçú (em Senhor do Bonfim/Bahia) sua principal representante. “

Tijuaçú tem nos ofertado uma expressão significativa na forma dessa dança que ao longo do tempo se configurou simbolicamente como uma arma de luta contra as formas de negação e silenciamento cultural” – analisou a pedagoga e mestre em Educação Maisa Antunes. “O Samba de Lata é, para mim, a manifestação de uma gama de sentimentos que surgiram da dor e do vigor espiritual de um povo nascido da resistência” – completou a jornalista Emiliana Carvalho.

Sobrevivendo aos passos do tempo, a dança ganhou novos contornos sob o olhar do filotógrafo (filósofo-fotógrafo) Marcos Cesário que há cinco anos documentou em imagens essa tradição cultural. “Tentei fotografar o temperamento desse povo intuindo a cor do sol que banha os seus movimentos”- contou o artista que cedeu as imagens e em parceria com Maisa Antunes e Emiliana Carvalho concebeu o projeto sobre o Samba de Lata que congrega uma exposição fotográfica e a produção de mais de duas mil belas e expressivas caixinhas que trazem quatro postais em cada, além de milhares de cartões avulsos.

projeto contou com total apoio do prefeito de Senhor do Bonfim Paulo Machado e da Secretaria Municipal de Educação e Esportes (Semec) que patrocinou a produção. Todo material (caixinhas e postais) será distribuído em bibliotecas e doado à comunidade quilombola que deverá comercializá-lo.

A ideia dos organizadores é reverter as divisas para a Associação Agropastoril Quilombola de Tijuaçú que também receberá os 10 quadros da mostra. “Poder contribuir para a divulgação de uma manifestação culturalmente tão significativa é de grande valia para mim.

É você, enquanto cidadão e cidadã que irá fazer com que essas manifestações aconteçam de forma efetiva e que venham de fato beneficiar essa comunidade tão importante para a história de Senhor do Bonfim” – afirmou a secretária da Semec Maria das Neves.

O resultado dessa parceria será apresentado nesta quinta-feira, 6 de outubro, no auditório do Colégio Estadual Luis Eduardo Magalhães (Modelo), a partir das 19h.

A Secretaria de Cultura do município também abraçou a iniciativa e está colaborando para a realização do evento que será aberto ao público e contará com a participação dos componentes do Samba de Lata que na oportunidade farão uma apresentação.



A Associação Parceira das Crianças – APAC recebe a visita de duas técnicas da SESOL – Superintendência de Economia Solidária do Estado da Bahia

16 de Setembro de 2011, 21:00, por gianluigi airoldi - 0sem comentários ainda

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Esta semana recebemos com grande prazer a visita de Kátia Santos e Maria Araujo, técnicas da SESOL – Superintendência de Economia Solidária do estado da Bahia com as quais visitamos as comunidades de Genipapo e Gameleira no município de Jaguarari e de Maria Preta no município de Senhor do Bonfim. Encontramos ainda representantes das comunidades de Jacunã, no município de Jaguarari e de Tapuia no município de Senhor do Bonfim.

A visita teve por objetivo de verificar a situação dos empreendimentos de economia solidária existentes na comunidade e verificar de qual forma as políticas públicas do Estado da Bahia poderiam contribuir para fortalecer os grupos.

As técnicas apreciaram a qualidade dos produtos, a organização dos grupos e sobre tudo o espírito colaborativo e o pensamento positivo das pessoas que compõem os empreendimentos.

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Ficou definido que Maria Araujo passará o mês de outubro nas comunidades onde apresentará um modelo de construção coletiva de projetos e articulará o trabalho de elaboração de projetos com as famílias, com base nas necessidades especificas de cada comunidade.

Kátia Santos, por sua vez, articulará a possibilidade de vendas dos produtos no Centro Público de Economia Solidária – CESOL de Salvador e a participação dos grupos nos cursos realizados no Centro de Treinamento Rural – SENAR de Feira de Santana.

A visita foi extremamente positiva, pois permitiu o encontro as pessoas que trabalham nos empreendimentos de economia solidária e os técnicos que são responsáveis por acompanhar a implementação das política públicas do Estado da Bahia.

 

 

 

 

 



Brechó Eco Solidário

15 de Setembro de 2011, 21:00, por gianluigi airoldi - 0sem comentários ainda

Amigos e amigas,

Quem quiser participar do Brechó e trocar bens por grãos pode levar os produtos na próxima aula.

Podem levar roupas, sapatos, livros, CDs,DVDs, artesanato...

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Participem desta importante experiência de consumo consciente!

 

 

 



Greve geral

4 de Setembro de 2011, 21:00, por gianluigi airoldi - 0sem comentários ainda

Amanhã será dia de SCIOPERO GENERALE (greve geral) na Itália

 

greve geral

 

A maior central sindical da Itália, a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL, na sigla em italiano), convocou para amanhã uma greve geral em todo o país contra o plano de austeridade do governo de Silvio Berlusconi.


A organização classifica o plano que cortará 45 bilhões de euros (R$ 104,4 bilhões) nos próximos dois anos como "injusto e equivocado" e condenou uma emenda recente ao projeto que modifica as regras para despedir os trabalhadores, ameaçando entrar com um recurso à Corte Constitucional contra a norma.

"Nunca na história da república houve um governo ou ministro de Trabalho que tivesse como objetivo retirar o contrato nacional, o estatuto dos trabalhadores, os direitos dos trabalhadores. É um tema que combateremos por todos os meios", declarou a secretária geral da CGIL, Susanna Camusso.

Os estudantes devem se somar à mobilização contra o corte de gastos públicos que, segundo eles, "destroem os direitos" e faz com que "os mais fracos" paguem "o custo da crise".

"O nosso slogan será 'Desta vez nós não pagamos'. Há três anos repetimos que em todas as praças que a política deste governo no enfrentamento da crise é errada e levou nosso país ao colapso, fazendo com que nós jovens pagássemos as consequências", manifestaram a Rede de Estudantes e a União dos Universitários da Itália.

As duas entidades convocaram os estudantes para protestarem ao lado dos trabalhadores italianos amanhã na greve geral, prometem para 12 de setembro um flash mob em frente a escolas e uma jornada de mobilização para 7 de outubro, declarando ainda estarem prontas para "uma nova estação de luta".

O plano de austeridade prevê cortes de 20 bilhões de euros (R$46,4 bilhões) para 2012 e de 25 bilhões de euros (R$ 58 bilhões) para 2013. O objetivo é sanar o déficit fiscal, que hoje está em 120% do Produto Interno Bruto (PIB) italiano.

Na semana passada, o Executivo italiano aprovou mudanças no plano que incidem sobre a aposentadoria, que passará a ser calculada somente sobre os anos de trabalho efetivo, sem levar em consideração os anos de prestação de serviço militar e de estudos universitários, como era até então. Os cortes também vão incidir no repasse às prefeituras. 

As medidas foram recomendadas pelos países da União Europeia (UE) e pelo Banco Central Europeu (BCE), que condicionou a compra de títulos da dívida italiana ao cumprimento das normas de austeridade. 

Fonte: Ansa

 



Islândia: a revolução silenciada

3 de Setembro de 2011, 21:00, por gianluigi airoldi - 0sem comentários ainda

  Amigas e amigos,

queria compartilhar com vocês o caso da Islândia.

Não encontrei o vídeo em português, então posto o vídeo em espanhol (para quem quiser encontrei em italiano também). 

Então, nesta pequena ilha, que ficou famosa recentemente para a questão do vulcano, o povo teve a coragem de não aceitar o que o mundo neoliberalista queria impor! Protestou, se juntou e conseguiu mostrar que outros caminhos são possíveis!

E mais, escreveram a nova constituição de forma democrática e participativa através da internet!!!

 

La vai o vídeo (em espanhol) e um artigo (em português) sobre esta interessantissima pagina da historia.

 

 

 

Uma revolução está ocorrendo na Europa.

Recentemente surpreenderam-nos os acontecimentos de Tunísia que desembocaram na fugida do tirano Ben Ali, tão democrata para ocidente até anteontem e aluno exemplar do FMI. No entanto, outra “revolução” que tem lugar desde faz dois anos foi convenientemente silenciada pelos meios de comunicação ao serviço das plutocracias europeias.

Ocorreu na mesmíssima Europa (no sentido geopolítico), num país com a democracia provavelmente mais antiga do mundo, cujas origens remontam ao ano 930, e que ocupou o primeiro lugar no relatório da ONU do Índice de Desenvolvimento Humano de 2007/2008. Adivinhais de que país se trata? Estou seguro de que a maioria não tem nem ideia, como não a tinha eu até que tomei conhecimento por acaso (apesar de ter estado ali em 2009 e 2010). Trata-se de Islândia, onde se fez demitir a um governo ao completo, nacionalizaram-se os principais bancos, decidiu-se não pagar a dívida que estes criaram com Grã-Bretanha e Holanda por causa de sua execrável política financeira e se acaba de criar uma assembleia popular para reescrever a sua constituição.

E todo isso de forma pacífica: a base de caçarola, gritos e certeiro lançamento de ovos. Esta foi uma revolução contra o poder político-financeiro neoliberal que nos conduziu até a crise actual. Aqui está o motivo por que não se deram a conhecer estes factos durante dois anos ou se informou frivolamente e de passagem: Que passaria se o resto de cidadãos europeus tomasse exemplo? E com isto também confirmamos, uma vez mais por se ainda não estava claro, ao serviço de quem estão os meios de comunicação e como nos restringem o direito à informação na plutocracia globalizada de Planeta S.A.

Esta é, brevemente, a história dos factos:

  • - No final de 2008, os efeitos da crise na economia islandesa são devastadores. Em Outubro nacionaliza-se Landsbanki, principal banco do país. O governo britânico congela todos os activos da sua subsidiaria IceSave, com 300.000 clientes britânicos e 910 milhões de euros investidos por administrações locais e entidades públicas do Reino Unido. A Landsbanki seguir-lhe-ão os outros dois bancos principais, o Kaupthing e o Glitnir. Seus principais clientes estão nesse país e na Holanda, clientes aos que seus estados têm que reembolsar suas poupanças com 3.700 milhões de euros de dinheiro público. Por então, o conjunto das dívidas bancárias de Islândia equivale a várias vezes seu PIB. Por outro lado, a moeda desaba-se e a carteira suspende sua actividade depois de um afundamento de 76%. O país está em bancarrota.
  • - O governo solicita oficialmente ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que aprova um empréstimo de 2.100 milhões de dólares, completado por outros 2.500 milhões de alguns países nórdicos.
  • - Protestantes em frente ao parlamento em Reykjavik sempre a aumentar. Em 23 de Janeiro de 2009 convocam-se eleições antecipadas e três dias depois, as caçaroladas já são multitudinárias e provocam a demissão do primeiro-ministro, o conservador Geir H. Haarden, e de todo seu governo em bloco. É o primeiro governo que cai vítima da crise mundial.
  • - 25 de Abril celebram-se eleições gerais das que sai um governo de coalizão formado pela Aliança Social-democrata e o Movimento de Esquerda Verde, encabeçado pela nova Primeira Ministra Jóhanna Sigurðardóttir.
  • - Ao longo de 2009 continua a péssima situação econômica do país e no ano fecha com uma queda do PIB de 7%.
  • - Mediante uma lei amplamente discutida no parlamento propõe-se a devolução da dívida a Grã-Bretanha e Holanda mediante o pagamento de 3.500 milhões de euros, soma que pagarão todas as famílias islandesas mensalmente durante os próximos 15 anos ao 5,5% de interesse. Os cidadãos voltam à rua e solicitam submeter à lei a referendo. Em Janeiro de 2010 o Presidente, Ólafur Ragnar Grímsson, nega-se a ratificá-la e anuncia que terá consulta popular.
  • - Em Março celebra-se o referendo e o NÃO ao pagamento da dívida arrasa com um 93% dos votos. A revolução islandesa consegue uma nova vitória de forma pacífica.
  • - O FMI congela as ajudas económicas à Islândia, à espera de que se resolva a devolução da sua dívida.
  • - A tudo isto, o governo iniciou uma investigação para dirimir juridicamente as responsabilidades da crise. Começam as detenções de vários banqueiros e altos executivos. A Interpol dita uma ordem internacional de detenção contra o ex-Presidente do Kaupthing, Sigurdur Einarsson.
  • - Neste contexto de crise, elege-se uma assembleia constituinte no passado mês de Novembro para redigir uma nova constituição que recolha as lições aprendidas da crise e que substitua a actual, uma cópia da constituição dinamarquesa. Para isso, recorre-se directamente ao povo soberano. Elegem-se 25 cidadãos sem filiação política dos 522 que se apresentaram às candidaturas, para o qual só era necessário ser maior de idade e ter o apoio de 30 pessoas. A assembleia constitucional começa o trabalho este mês de Fevereiro de 2011 e apresentará um projecto de carta magna a partir das recomendações acordadas em diferentes assembleias, que celebrar-se-ão por todo o país. Deverá ser aprovada pelo actual Parlamento e pelo que se constitua depois das próximas eleições legislativas.
  • - E para terminar, outra medida "revolucionária" do parlamento islandês: a Iniciativa Islandesa Moderna para Meios de Comunicação (Icelandic Modern Média Initiative), um projecto de lei que pretende criar um marco jurídico destinado à protecção da liberdade de informação e de expressão. Pretende-se fazer do país, um refúgio seguro para o jornalismo de investigação e a liberdade de informação onde se protejam fontes, jornalistas e provedores de Internet que hospedem informação jornalística; o inferno para EEUU e o paraíso para Wikileaks.



Pois esta é a breve história da Revolução Islandesa: demissão de todo um governo em bloco, nacionalização da banca, referendo para que o povo decida sobre as decisões económicas transcendentais, encarceramento de responsáveis da crise, reescritura da constituição pelos cidadãos e um projecto de blindagem da liberdade de informação e de expressão.

Disseram algo os meios de comunicação europeus? Comentou-se nas repugnantes tertúlias radiofónicas de políticos de médio cabelo e mercenários da desinformação? Viram-se imagens dos factos pela TV?

Claro que não. Deve ser que aos Estados Unidos de Europa não lhes parece suficientemente importante que um povo pegue as rédeas da sua soberania e plante contra o rolo neoliberal. Ou quiçá temam que se lhes caia a cara de vergonha ao ficar uma vez mais em evidência que converteram a democracia num sistema plutocrático onde nada mudou com a crise, excepto o início de um processo de socialização das perdas com recortes sociais e precarização das condições de trabalho. É muito provável também que pensem que ainda fique vida inteligente entre as suas unidades de consumo, que tanto gostam em chamar cidadãos, e temam um efeito contágio. Ainda que o mais seguro é que esta calculada desvalorização informativa, quando não silêncio clamoroso, se deva a todas estas causas juntas.

Alguns dirão que Islândia é uma pequena ilha de tão só 300.000 habitantes, com uma estrutura social, política, económica e administrativa muito menos complexa que a de um grande país europeu, pelo que é mais fácil organizar-se e levar a cabo este tipo de mudanças. No entanto é um país que, ainda que tem grande independência energética graças a suas centrais geotérmicas, conta com muito poucos recursos naturais e tem uma economia vulnerável cujas exportações dependem num 40% da pesca.

Também haverá quem dirá que viveram acima de suas possibilidades endividando-se e especulando no casino financeiro. Igual que o fizeram o resto dos países guiados por um sistema financeiro liberado até o infinito pelos mesmos governos irresponsáveis e suicidas que agora se jogam as mãos à cabeça. Eu simplesmente penso que o povo islandês é um povo culto, solidário, optimista e valente, que soube rectificar-lhe mostrando valentia, indo contra ao sistema e dando uma lição de democracia ao resto do mundo.

O país já iniciou negociações para entrar na União Européia. Aguardo, por seu bem e tal e como se estão a pôr as coisas no continente com a praga de vigaristas que nos governam, que o povo islandês complete sua revolução recusando a adesão. E oxalá ocorresse o contrário, que fosse a Europa a aderir à Islândia, porque essa sim seria a verdadeira Europa dos povos.

Fonte: NSMB
Tradução do Diário Liberdade, rectificado

 



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