Eletrônicos mais ecológicos, mas resta muito a fazer -- Greenpeace
4 de Março de 2008, 21:00 - sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
HANOVER, Alemanha (Reuters) -
Os bens de consumo eletrônicos estão se tornando mais ecológicos, mas
os fabricantes ainda precisam fazer muito para eliminar as substâncias
perigosas dos computadores e celulares, e torná-los mais eficientes em
termos energéticos, disse o Greenpeace.
Em pesquisa divulgada durante a feira de tecnologia de informação
CeBIT, em Hanover, Alemanha, o Greenpeace elogiou os notebooks e
celulares da Sony, Sony Ericsson, Nokia e Apple.
"Já testemunhamos a chegada de produtos mais ecológicos ao mercado,
como o novo laptop da Apple, o MacBook Air, e o novo celular da Nokia,
o Evolve", disse Yannick Vicaire, do Greenpeace, que trabalha para a
campanha internacional de combate aos produtos tóxicos.
"Os fabricantes ainda têm muito a avançar, mas eles cada vez mais vêm
considerando com seriedade o impacto de seus produtos no meio
ambiente," acrescentou.
O
Greenpeace testou 37 produtos de 14 grandes fabricantes de eletrônicos,
que os selecionaram entre seus artigos mais ecológicos, e concordaram
em autorizar testes. O grupo deu notas aos produtos por substituição de
substâncias tóxicas, eficiência energética e possibilidade de
reciclagem.
Os três produtos
mais bem classificados -o notebook Sony Vaio TZ11, o celular Sony
Ericsson T650i e o organizador pessoal Sony Ericsson P1i- conquistaram,
cada qual, pouco mais da metade do máximo permissível de pontos.
A Microsoft e a Nintendo são duas das empresas que se recusaram a
participar, e o Greenpeace informou que nenhum dos fabricantes de
consoles de videogames submeteu produtos ou os enviaram tarde demais
para inclusão.
O Greenpeace
afirmou que sua pesquisa, iniciada em 2006, não era de forma alguma
abrangente o bastante para ser usada como guia ecológico de consumo.
Zeina Al-Hajj, da campanha do Greenpeace contra produtos tóxicos, disse
que o grupo ambiental estava conversando extensamente com os
fabricantes de eletrônicos. "Estamos assistindo a um diálogo", declarou
ela em entrevista coletiva na CeBIT.
Al-Hajj disse que era hora de o debate sobre a tecnologia da informação
ecológica, um tema recorrente na CeBIT e em outras feiras tecnológicas
do ano, começar a produzir resultados mais concretos do que alguns
produtos isolados, de demonstração.
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