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Emaranhado de Idéias

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Não sou blogueira! Apenas me comprometo a divulgar algumas boas idéias e algumas denúncias que a mídia convencional não costuma divulgar.

Obras da refinaria vão usar areia extraída do Rio Munim

19 de Setembro de 2011, 21:00, por JORDANIA PESSOA - 0sem comentários ainda

Empresa FC Transportes - que presta serviços a empreiteiras da refinaria que está sendo construída em Bacabeira – retira do rio 20 caçambas de areia por dia

Há mais de um mês, a empresa FC Transportes está retirando desregradamente areia do leito do Rio Munim, no município de Cachoeira Grande (a 110 quilômetros de São Luís). A empresa, com sede em Brasília, presta serviços para empreiteiras contratadas pela Petrobras para construir a Refinaria Premium, em Bacabeira (cidade vizinha à capital maranhense). O destino a areia extraída do Munim seria a etapa de edificação da refinaria, que ainda está na fase de terraplenagem.

A denúncia do suposto crime ambiental – de autoria do promotor de Justiça aposentado Celso Correa Pinho – já está nas mãos, desde a semana passada, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Também foram cientificados do caso a Promotoria Pública de Morros, o promotor de Meio Ambiente Fernando Barreto e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

Ao documento encaminhado às autoridades que cuidam do meio ambiente, Celso Pinho juntou fotos que comprovam a extração sem controle.

A areia é retirada do Rio Munim à altura do povoado Casca Grossa (a cerca de 8 quilômetros da sede de Cachoeira Grande). Duas possantes dragas executam a extração, e tubulações conduzem e amontoam a areia à margem do rio.

Depois, a areia é colocada em grandes caminhões basculantes (caçambas) e levada a uma área próxima, que serve de depósito. Ao menos 20 caçambas cheias de areia do rio são descarregadas todos os dias no depósito.

Não há nenhuma placa referente ao licenciamento ambiental no local da extração. Uma área verde de aproximadamente 5 mil metros quadrados foi desmatada para abrir a estrada pela qual circulam as caçambas com areia.

O desmatamento e a abertura da estrada foram realizados, segundo consta na denúncia de Celso Pinho, por “máquinas alugadas à Prefeitura de Cachoeira Grande, com total apoio e cobertura desta, em parceria com a empresa FC Transportes, proprietária das caçambas e dos equipamentos de extração de areia”.

Denúncia em 2007 – O Rio Munim vem sofrendo com a retirada descontrolada de areia e pedra seixo há pelo menos uma década.

Em setembro de 2007, o Jornal Pequeno denunciou, no caderno especial Realidade Maranhense, que o então vereador Carlos Fernando Rocha da Cunha, de Cachoeira Grande, estava entre as pessoas que extraíam e comercializavam areia do Rio Munim.

Outro lado – O JP tentou contato com a FC Transportes, mas não conseguiu o telefone da empresa, apenas seu endereço: Quadra 701, Asa Sul (Brasília).

Um dos donos da FC Transportes é Cleison Gadelha Queiroz, demitido em julho passado – em meio à “faxina” do governo federal no Ministério dos Transportes – da função de gerente de Licitações e Contratos da Valec, estatal do setor ferroviário.

O outro sócio da empresa é Fernando de Castilho, analista de Infraestrutura de Transportes da Valec – que segue na estatal.

Por: Jornal Pequeno

www.jornalpequeno.com.br



MA: Obras da refinaria vão usar areia extraída do Rio Munim

19 de Setembro de 2011, 21:00, por JORDANIA PESSOA - 0sem comentários ainda

Empresa FC Transportes - que presta serviços a empreiteiras da refinaria que está sendo construída em Bacabeira – retira do rio 20 caçambas de areia por dia

Há mais de um mês, a empresa FC Transportes está retirando desregradamente areia do leito do Rio Munim, no município de Cachoeira Grande (a 110 quilômetros de São Luís). A empresa, com sede em Brasília, presta serviços para empreiteiras contratadas pela Petrobras para construir a Refinaria Premium, em Bacabeira (cidade vizinha à capital maranhense). O destino a areia extraída do Munim seria a etapa de edificação da refinaria, que ainda está na fase de terraplenagem.

A denúncia do suposto crime ambiental – de autoria do promotor de Justiça aposentado Celso Correa Pinho – já está nas mãos, desde a semana passada, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Também foram cientificados do caso a Promotoria Pública de Morros, o promotor de Meio Ambiente Fernando Barreto e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

Ao documento encaminhado às autoridades que cuidam do meio ambiente, Celso Pinho juntou fotos que comprovam a extração sem controle.

A areia é retirada do Rio Munim à altura do povoado Casca Grossa (a cerca de 8 quilômetros da sede de Cachoeira Grande). Duas possantes dragas executam a extração, e tubulações conduzem e amontoam a areia à margem do rio.

Depois, a areia é colocada em grandes caminhões basculantes (caçambas) e levada a uma área próxima, que serve de depósito. Ao menos 20 caçambas cheias de areia do rio são descarregadas todos os dias no depósito.

Não há nenhuma placa referente ao licenciamento ambiental no local da extração. Uma área verde de aproximadamente 5 mil metros quadrados foi desmatada para abrir a estrada pela qual circulam as caçambas com areia.

O desmatamento e a abertura da estrada foram realizados, segundo consta na denúncia de Celso Pinho, por “máquinas alugadas à Prefeitura de Cachoeira Grande, com total apoio e cobertura desta, em parceria com a empresa FC Transportes, proprietária das caçambas e dos equipamentos de extração de areia”.

Denúncia em 2007 – O Rio Munim vem sofrendo com a retirada descontrolada de areia e pedra seixo há pelo menos uma década.

Em setembro de 2007, o Jornal Pequeno denunciou, no caderno especial Realidade Maranhense, que o então vereador Carlos Fernando Rocha da Cunha, de Cachoeira Grande, estava entre as pessoas que extraíam e comercializavam areia do Rio Munim.

Outro lado – O JP tentou contato com a FC Transportes, mas não conseguiu o telefone da empresa, apenas seu endereço: Quadra 701, Asa Sul (Brasília).

Um dos donos da FC Transportes é Cleison Gadelha Queiroz, demitido em julho passado – em meio à “faxina” do governo federal no Ministério dos Transportes – da função de gerente de Licitações e Contratos da Valec, estatal do setor ferroviário.

O outro sócio da empresa é Fernando de Castilho, analista de Infraestrutura de Transportes da Valec – que segue na estatal.

Por: Jornal Pequeno

www.jornalpequeno.com.br



MA: Entidades propõem “resistência” aos grandes projetos industriais

29 de Março de 2011, 21:00, por JORDANIA PESSOA - 0sem comentários ainda


Representantes de entidades da sociedade civil organizada do Maranhão se reuniram por dois dias em seminário no Sindicato dos Bancários em São Luís para discutir os impactos ambientais e sociais existentes e esperados pela implantação de grandes projetos industriais no estado. O evento, denominado Seminário “Maranhão: Grande Projetos, Grandes Impactos Socioambientais”, aconteceu nesta sexta e sábado, 25 e 26, e reuniu uma dúzia de entidades ligadas aos problemas sociais, ambientais, de moradia, saúde e direitos humanos.

A comissão organizadora mapeou os problemas em três regiões do estado. Região do Munim, Baixo-Parnaíba e Grande São Luis. Para o ‘mapa’ do seminário, a região do Munim engloba dentre outras as cidades de Bacabeira, Rosário e Miranda do Norte, que já experimentam fortes impactos sociais com a implantação da Refinaria Premium, da Petrobrás, e a Usina Termelétrica, respectivamente em Bacabeira e Miranda.

A região da Grande São Luis, além do silencioso problema da poluição do ar imposto sistematicamente há quase trinta anos pela Alumar —cuja atividade industrial de fabricação de alumina gera um rejeito poluente conhecido por “lama vermelha”, que, depositada em lagoas, contamina o solo e o ar— e mais recentemente pela Cia. Vale do Doce —que mantém três atividade altamente poluentes, ou seja, a oficina de locomotivas, o terminal de carga de minério de ferro e a fábrica de pelotas, que igualmente poluem o solo e o ar— enfrenta ainda a poluição e a morte de rios e outros corpos d’água pela expansão imobiliária recente, além de ver ressurgir os conflitos de terra considerados extemporâneos há quase duas décadas.

Da região do Baixo-Parnaíba vieram preocupantes denúncias de grilagem, expulsão violenta de populações habitantes em terras devolutas, corrupção de autoridades locais, poluição do ar e do solo, com mortandade de animais e doenças humanas, especialmente respiratórias. A implantação de grandes projetos de atividade sojicultora e plantio de eucalipto são os dois vilões mais abomináveis da região, tendo por trás fazendeiros de outros estados, os chamados “gaúchos” ou “paulistas” e a Suzano, indústria multinacional de papel e celulose, com sede em São Paulo.


Após debater por dois dias, os participantes preparam um documento que será enviado a organizações nacionais e internacionais como ONU (Organização das Nações Unidas), OIT (Organização Internacional do Trabalho) e Ministério da Justiça. O seminário foi organizado e teve a participação das seguintes entidades: Associação Agroecológica Tijupá, Central dos Movimentos Populares, Fórum Carajás, Fórum em defesa da Vida do Baixo-Parnaíba, Grupo de Mulheres Negras Mãe Andressa, Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, ONG Moradia e Cidadania, AMOPS, e União Estadual por Moradia Popular.


Por: Jornal Vias de Fato
www.viasdefato.jor.br



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