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Núcleo de Estudos

e Práticas em

Políticas Agrárias

 

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Juventude organizada

Giugno 14, 2013 21:00 , by Diego Silva - 0no comments yet | No one following this article yet.
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Da página do CEAS

07 Maio 2013

 

Adolescentes e jovens das ocupações Paraíso e Colinas de Periperi III se reuniram no Colégio Estadual Professora Maria Anita, no dia 27 de abril,  para um dia de formação de lideranças do Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB). O encontro contou com a mediação do Núcleo de Estudos em Práticas de Políticas Agrárias (NEPPA), que fomentou a necessidade de organização da juventude e mostrou como a luta pode se multiplicar. O documentário Hiato, que mostra as contradições da sociedade capitalista a partir de uma ocupação organizada por diversos movimentos sociais em um shopping carioca integrou a programação.

O debate contou com as presenças de Pedro Cardoso, um dos coordenadores do MSTB e Rita Ferreira, coordenadora da Ocupação Paraíso. Pedro falou sobre a importância de fortalecer a identidade sem-teto como elemento fundamental para a luta de classe a partir de alguns questionamentos: “por que somos sem-teto? por que em um bairro rico tem toda a infraestrutura e na periferia tem menos segurança pública, escolas, hospitais etc?

“É importante entender que a sociedade é divida em classe: o dominado e o que domina, e nessa luta não é só a minha casa que importa, e sim o nosso direito, que inclusive é garantido no artigo 5° da Constituição que diz que somos iguais. E se a gente investir na formação da juventude vamos consolidar um grupo e fortalecer o movimento”, ressaltou Pedro Cardoso.

Rita Ferreira iniciou sua fala explicitando as desigualdades produzidas por uma sociedade dividida em classe, destacando que menos de 1% da população corresponde aos ricos e o restante da população está dividida entre classes média e a sua maioria os pobres. “O modelo de sociedade dividida em classes traz uma visão individualista das coisas. Nós temos que acabar com isso e nos unir, quebrar com o preconceito e discriminação, para ter uma vida melhor. Lutar não só pelo direito de moradia, mas por outros direitos”, observou Rita.


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