Estamos enfrentando um momento singular da Educação no Estado da Bahia e no Brasil. É o ínicio do segundo semestre de 2012 e as manifestações de professores, servidores e alunos, sejam da esfera municipal, estadual e federal convergem para melhorias que simbolizam um aumento da verba da Educação, do contrário suas reenvidicações não seram possiveis. Eles exigem que 10% do PIB do país seja destinado a Educação.

Alguns desses movimentos vêm enfrentando desmobilização, até mesmo a greve da rede estadual de ensino que após incríveis 93 dias de suspensão das atividades em sala de aula agora sofre grande pressão da mídia, do Ministério Público e de outras esferas de poder para por um fim a resistência.

Por isso trago esta entrevista de Florestan Fernades ao jornal Em Tempo em 1979. Para Florestan Fernandes a universidade não está fora do contexto da sociedade de classes, com todas as tramas que isto implica. Portanto, a perspectiva que um intelectual deve ter como parametro é a integração de seu trabalho com a maioria da população: "é preciso se unir ao povo e enfrentar os problemas comuns dentro de uma ética que não seja elitista, que seja a imersão dentro dos problemas mais graves da sociedade”.

O A revolução não se na Universidade foi scaneada do livro O Desafio Educacional de Florestan Fernandes, publicado por Cortez Editora e Autores Associados em 1989. Está dividido em quatro arquivos JPG. Desculpem-me pelo formato mas foi o único que consegui viabilizar o scan.

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Está foi uma das formas de contribuir com a resistência inflamando os movimentos de resistência da Educação com as palavras deste grande educador, corajoso militante e convicto socialista.

Dinheiro público para Educação pública!