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Carlos Drummond de Andrade, a voz da poesia

1 de Junho de 2014, 8:06 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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O mineirinho de Itabira, Carlos Drummond de Andrade, é autor de uma vasta obra poética, ora íntima, ora reflexiva e até mesmo sacana! E não é pra menos que é considerado o poeta-mor, o maior poeta brasileiro do século XX! Além de poesias ele também escreveu contos, crônicas e até uma novela. 

                                                     “Quando nasci, uma anjo torto 
Desses que vivem na sombra  
Disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida”

Drummond não era um só , era tantos! Ele soube ser reconhecido em vida e não se deixou morrer, mesmo negando ser um imortal! Isso porque ele nunca desejou ser membro da Academia Brasileira de Letras.


Imagine que, quando ele estudava, desentendeu-se com o professor de Português e foi expulso do colégio por insubordinação mental! Tempos depois, escreveu o poema “No meio do Caminho”, onde repete o verso “No meio do caminho tinha uma pedra”. Vários gramáticos criticaram e pregaram que o certo seria "Havia" e não "Tinha" uma pedra. Drummond respondeu: "Eles têm razão. A diferença é que eles são gramáticos e eu, poeta. 

O autor de “E agora, José?" fugia dos flashes e raramente dava entrevista . Mas o gauche, tímido e recatado, adorava passar trote por telefone nos amigos!

Entre outros prêmios, Drummond ganhou o Dia D, virou selo , cartão telefônico e pôs a cara e a poesia “Canção antiga” na cédula de cruzado novo. Infelizmente a homenagem na nota durou pouco, a moeda desvalorizou e saiu circulação. 


Foi farmacêutico por formação sem nunca atuar, exemplar pai de família e funcionário público. Carlos Drummond tinha um jeitinho diferente de andar, caminhava com os braços colados às pernas e com a cabeça baixa. Será que andava assim  atento às pedras no caminho?

Drummond falava das coisas simples e na medida do possível era acessível. Nos dias atuais , quem quiser chegar pertinho do poeta de “Farewell” é só caminhar pelo calçadão de Copacabana. Faça sol ou faça chuva ele está lá, pixado ou limpo, sentado em seu banco de costas para o mar . Ele está  também num banquinho lá em Itabira e agora aqui , declamando seus poemas! Vamos curtir?


Por Pandorah

Fonte: http://caldasminibibliotecas.blogspot.com/2014/06/carlos-drummond-de-andrade-voz-da-poesia.html

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