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Psicologia investiga mente criminosa
7 de Março de 2014, 19:17 - sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Artigo da Revista Psique/49
A pergunta colocada: "Qual fator seria predominante para desencadear a formação de uma personalidade doentia capaz de cometer crimes hediondos?" Na opinião de diversos psicólogos, não há um único fator, mas sim a conjunção de várias causas que constituem um complexo. Este conjunto pode ser constituído de fatores biológicos, afetivos, psico-sociais, dentre outros. Uma pesquisa interessante foi feita por psicólogos da linha freudiana, com mais de 30 criminosos: todos eles sofreram maus-tratos quando crianças, até mesmo abusos sexuais. A segurança afetiva na infância é sem dúvida essencial para o desenvolvimento de uma personalidade sadia.
A mente dos criminosos passou a ser estudada mais profundamente a partir de 1930 na Alemanha. Desde então, psicólogos tentam identificar as categorias de criminosos chamados "serial killers" ou "assassinos em série": uma das categorias é daqueles que sofrem psicoses e apresentam sintomas de esquizofrenia, como escutar vozes e ter alucinações; outra seria daqueles que sentem um prazer sádico em planejar e executar a morte das pessoas; outra ainda são dos que acreditam que têm a missão de livrar a sociedade de algum mal que eles identificam em suas vítimas.
Uma observação importante neste artigo é que a grande maioria dos psicopatas não apresenta impulsos violentos que os levassem ao assassinato, por isso não é possível generalizar.
Apesar de todas as investigações, de todas as análises, não há uma resposta clara para tão terrível fato: o mistério não foi ainda desvendado..
Nossa observação sobre o tema: Assusta-nos que, em nosso país, a vida humana esteja tão pouco valorizada; que a morte provocada seja tema recorrente em novelas, filmes, jogos eletrônicos para adolescentes e até crianças ; que o assassinato seja representado como algo comum ou inevitável; que as consequências de um crime não surjam clara e rapidamente; que a imprensa explore o tema por puro sensacionalismo. Estas ocorrências podem e estão abrindo vias para a banalização dos crimes.
Nossa observação sobre o tema: Assusta-nos que, em nosso país, a vida humana esteja tão pouco valorizada; que a morte provocada seja tema recorrente em novelas, filmes, jogos eletrônicos para adolescentes e até crianças ; que o assassinato seja representado como algo comum ou inevitável; que as consequências de um crime não surjam clara e rapidamente; que a imprensa explore o tema por puro sensacionalismo. Estas ocorrências podem e estão abrindo vias para a banalização dos crimes.
( Livro citado pela Revista Psique "Perfil de uma Mente Criminosa" de Brian Innes; Editora Escala, 2009) Postado por Amora.doce
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