Ir al contenido
Mostrar carrito de compra Ocultar carrito de compra
Regresar a Blog
Pantalla completa

É possível fazer um comércio eletrônico justo e solidário?

noviembre 25, 2013 17:24 , por Marco Aurélio Maia Barbosa de Oliveira Filho - 0no comments yet | No one following this article yet.
Viewed 83 times

Sobre a pergunta do título, minha resposta é: por que não?

De acordo com Paul Singer, secretário da SENAES (Secretaria Nacional de Economia Solidária) desde sua criação, em 2003, e um dos principais teóricos da Economia Solidária no Brasil, todas as atividades economicas podem, a priori, ser organizadas de forma solidária. Deste modo o comércio, compreendido enquanto atividade econômica vinculada ao campo da distribuição, também pode ser organizado de forma solidária. A modalidade de comércio eletrônico é uma forma que surge para facilitar a aquisição de produtos por parte de consumidores, que podem acessar produtos de diferentes locais sem a necessidade de deslocamento. Para o capitalismo o comércio eletrônico significa, tão somente, uma grande oportunidade de ampliar as vendas, oferecendo aos consumidores maiores facilidades para comprar. Para não ser unicamente uma ferramenta que visa ampliar as vendas, o comércio eletrônico desenvolvido por empreendimentos econômicos solidários não podem deixar de lado os princípios da Economia Solidária; aliás, os princípios balizadores destra outra economia devem estar presentes no dia a dia dos empreendimentos, nas formas de relacionamento entre seus membros, com outros empreendimentos, com os consumidores, com o poder público, com a natureza etc. O comércio eletrônico, utilizado como meio de potencializar a aproximação entre empreendedores e consumidores mediante a divulgação e distribuição de produtos, quando realizado levando em consideraçõe os princípios da Economia Solidária pode sim ser feito de forma justa e solidária. Quando digo sobre levar em consideração dos princípios, quero dizer que a transparência nas informações e na relação entre as pessoas deve estar sempre presente; a obtenção de ganhos econômicos não deve ser a única motivação quando da prática do comércio eletrônico; a confiança e a compreensão devem estar presentes; o valor do produto ou do serviço deve ser formulado a partir do preço justo, e asism por diante. Maior aproximação entre as pessoas, relações sociais mais fortes, de confiança, podem ser mais dificilmente estabelecidas no comércio eletrônico, uma vez que o contato face a face não existe, no entanto, esta dificuldade pode ser contornada quando o princípio da transparência é fielmente assumido pelo empreendimento, fornecendo informações completas e fidedignas aos consumidores, por isso a grande importância de os empreendimentos completarem e manterem atualizadas todas as informações relacionadas ao empreendimento, aos produtos e às formas de compra, para que uma relação de confiança possa ser estabelecida entre as partes.


0no comments yet

    Publicar un comentario

    Los campos son obligatorios.

    Si eres un usario registrado, puedes iniciar sesión y automáticamente ser reconocido.

    Cancelar