Ir para o conteúdo
Mostrar cesto Esconder cesto
Tela cheia Sugerir um artigo

Blog

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Escolas brasileiras criam e perpetuam preconceitos e discriminações contra minorias, avaliam especialistas

4 de Maio de 2011, 21:00, por fernandes jose - 0sem comentários ainda

Escolas brasileiras criam e perpetuam preconceitos e discriminações contra minorias, avaliam especialistas

O ambiente escolar é um espaço para o surgimento de atitudes sexistas e homofóbicas. Esta é uma das conclusões tiradas da audiência pública sobre preconceitos e discriminações na educação brasileira, realizada ontem (4) na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

“Além de reproduzir a escola cria homofobia”, disse a coordenadora do Projeto Escola sem Homofobia, da organização não governamental (ONG) Ecos – Comunicação em Sexualidade, Maria Helena Franco. “Não é mais adiante, mas é ali que esta se criando o preconceito”, completou.

Na opinião de Helena Franco, os professores brasileiros não são preparados para lidar com o tema em sala de aula e não dispõem de material didático que possa auxiliá-los. “Material sobre a temática praticamente não existe”, disse após apresentar aos parlamentares um kit com livro, vídeos, boletins e cartaz que podem ser usados na escola em apoio à implantação do chamado “projeto político pedagógico”, que orienta o ensino.

O material elaborado pela ONG está em análise na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secad, do Ministério da Educação (MEC), para ser replicado e incluído na grade de distribuição de material educativo do MEC. Segundo Helena Franco, o ministério já recebeu cerca de 1.500 pedidos do material que não está disponível na internet. A princípio, o material será distribuído a docentes do ensino médio, “mas pode ser usado por professores do ensino fundamental”, disse.

Situações de homofobia são verificadas, por exemplo, em situações de constrangimento, o bullying, que pode causar danos morais a quem sofre com comportamentos agressivos (físico ou verbal) recorrentes.

Uma pesquisa de 2009, apresentada pela ONG Plan Brasil, e publicada pelo Ministério Público do Maranhão, feita com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares de todas as regiões brasileiras, mostrou que sete em cada dez estudantes de diversas faixas etárias presenciaram cenas de agressões entre colegas. As principais vítimas são os meninos: 34,5% disseram ser vítimas de maus tratos.

A situação dos meninos na escola começa a preocupar também pela questão de gênero, tradicionalmente associada à discriminação contra as mulheres. A pesquisadora Denise Carreira, da ONG Ação Educativa salienta que os meninos, especialmente os meninos negros, abandonam a escola mais que as meninas.

Apesar desse dado e do fato das mulheres já terem em média maior escolaridade que o homem, o mercado de trabalho é menos favorável a elas que recebem salários menores. Para Denise Carreira, isso tem a ver com as vocações que são estimuladas desde a escola e as carreiras as quais acabam se dedicando.

“A educação sexista define que as mulheres são boas para isso, e não são boas para aquilo”, afirmou ao lembrar que o mal desempenho em ciências e matemática tem a ver com a falta de estímulo para que, no futuro, ocupem áreas de exatas. “Ainda hoje temos profissões ditas masculinas e profissões ditas femininas”, como as áreas sociais e de cuidados (professoras, assistentes sociais, saúde), com baixa remuneração. “É fundamental questionar a educação que estabelece papéis para homens e mulheres”, recomendou.

Reportagem de Gilberto Costa, da Agência Brasil, publicada pela EcoDebate, 05/05/2011

[ O conteúdo do EcoDebate é “Copyleft”, podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]



RELATORIO DE 4º ENCONTRO NACIONAL DOS MEMBROS DOS FORUNS PERMANENTES DE EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ETINICO RACIAL DO MEC/SECADI

1 de Maio de 2011, 21:00, por fernandes jose - 0sem comentários ainda

RELATORIO DE 4º ENCONTRO NACIONAL DOS MEMBROS DOS FORUNS PERMANENTES DE EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ETINICO RACIAL DO MEC/SECADI 4 REUNIAO DO ERER 15 04 11 09 AS 20:00 AUDITORIO DO MEC BRASILIA 0800 CREDECIAMENTO 09:00 ABERTURA OFICIAL ANHAMONA BRITOSEPIR, VIVIANE FERNANDESDIRETORIA EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE, 09:40 APRESENTAÇÃO DAS DIRETRIZES DE TRABALHO DA COORDENAÇÃO DE POLITICAS DE EDUCAÇÃO PARA RELAÇÕES ETINICOS RACIAIS ANTONIO FERREIRACOORDENADOR DA DIVERSIDADE 1020H – APRESENTAÇÃO DA PESQUISA PELO PROF RODRIGO UFMG PRATICAS PEDAGOGICAS DE TRABALHO RER NA ESCOLA PERSPECTIVA DA LEI 10639/03 1140H DEBATE 1240H ALMOÇO SERVIDO NO REFEITORIO DO MEC 13:15 CHECK IN E PRESTAÇÕES DE CONTAS SALA 403 MEC 14:30 RELATO DOS FORUNS PRESENTES 15:30 CHEGADA DA CLAUDIA DUTRA SECRETARIA DA DIVERSIDADE DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 18:00 CONSIDERAÇÕES FINAIS ENCAMINHAMENTOS E PROPOSIÇÕES CARTA FORUNS BRASIL ESCRITA E ASSINADA POR TODOS OS PRESENTES SECRETARIADO PELO FORUM MARANHÃO… 20:55 TERMINO DO ENCONTRO NACIONAL E RETORNO AOS ESTADOS

MOMENTO: APRESENTAÇÃO DA NOVA GESTAO DO MEC/SECADI PONTOS ENALTECIDOS PELA APRESENTAÇÃO: - INSTIGAR REFLEXÕES E INTEGRAÇÕES COM FORUNS E SECADI/SEPIR - BARREIRAS EDUCACIONAIS EXISTENTES EM TODO O BRASIL - COMPROMISSO SECADI/SEPIR INTEGRAÇÃO SETORIAL - PNE E EDUCAÇÃO - ORÇAMENTOS ACOMPANHAR DE PERTO PPA NOS ESTADOS (CONSELHOS E FORUNS) - O DESAFIO DE ESTAR NAS PEÇAS ORÇAMENTARIAS DOS ESTADOS COMO VIEIS DOS FORUNS - ENFATIZAR A FORMAÇÃO CONTINUADA DE EDUCADORES (AS) NA OTICA ETINICO RACIAL - GRADUAÇÃO COM ENFASE EM DIVERSIDADE ETINICA RACIAL - 08 ANOS DA LEI E 05 ANOS DA IMPLEMENTAÇÃO

MOMENTO: - FORMAÇÃO KILOMBOLAS COM POLITICAS ESPECIFICAS (QUESTIONAMENTO SOBRE FORMAÇÃO PARA EDUCADORES DE OUTRAS DIVERSIDADES E COMO IMPLEMENTAR POLITICAS AFIRMATIVAS ESPECIFICAS) - KIT FORMAÇÃO COR DA CULTURA 2 (DESAFIOS EM VARIOS ESTADOS DE RECEBIMENTO INCLUSIVE NO RN DO KIT COR DA CULTURA 1) - COLEÇÃO AFRICA (LIVRO DO EDUCANDO E EDUCADOR A SER ENVIADO PELO MEC) - REIMPRESSÃO DE LIVROS PELO SECAD APOIO PLANO NACIONAL PNL - CONEXÃO DE SABERES (SECADI/POLITICA DA SEJU) - PNE POLITICA KILOMBOLA MODALIDADE DE ENSINO - CERTIFICAÇÃO DE TERRAS KILOMBOLAS E INDIGENAS E DESAFIO AS OUTRAS ETINIAS - OS TERRITORIOS DA CIDADANIA NÃO PRESIÇÃO FAZER CONVENIO E SIM PACTUAR DIRETO COM FNE (TRANSFERENCIAS DE RECURSOS) - FNDECOM 04 MODELOS PARA ADERI O PROJETO DIRETO ESCOLAS KILOMBOLAS - CANAIS DIRETO DE INTERLOCUÇÃO FORUNS MUNICIPAIS (REGIONALIZAR OS FORUNS JÁ UM DESAFIO PARA O BRASIL) E ESTADUAISMOMENTO: - COLETA DE DADOS E SISTEMATIZAÇÃO DAS AÇÕES EM TODOS OS FORUNS - APOIO PARA FUNCIONAMENTO DOS FORUNS (INDICADO SOLICITAR VIA PAR, EMENDAS, PPA ESTADO E MUNICIPIOS VIA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO OU CONVENIOS, PACTUAÇÕES, TCT…) - SOLCITADO AO SECADI PELOS FORUNS 01 CONFERENCIA ESTADUAL APOIO DO SECADI - INSTRUMENTALIZAR OS MINISTERIOS PUBLICOS DE INFORMAÇÕES FAZER INTEGRAÇÃO EXEMPLO ESTADO DE PERNANBUCO COM GT RACISMO - ACOMPANHAMENTO DO SECADI/MEC A NÃO IMPLEMENTAÇÃO DE FORUNS MUNICIPAIS E DAS LEIS EM VOGA - FORMAÇÃO NACIONAL 02 FORMAÇÕES NACIONAIS POR ANO PARA MEMBROS DOS FORUNS VIA SECADI/MEC - DISVINCULAR AS EQUIPES DE DIVERSIDADE EM VARIAS EQUIPES NAS TRES ESFERAS DO PODER - DESAFIO DA FORMAÇÃO CONTINUADA NAS IE PUBLICAS E PRIVADASMOMENTO 05 E 06 DE MAIO A CADARA SE REUNIRA EM BRASILIA QUEM SÃO OS REPRESENTANTES DA CADARA NOS ESTADOS (SUGESTAO SOLICITAR RELATORIOS E ACOMPANHAMENTO) - FORMAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO BRASIL KILOMBOLA/SEPIR/SECADI- - CNPIR TERA SEGMENTO DE JUVENTUDE PRESENTE - 03 DIAS DE FORMAÇÃO NACIONAL COM 05 REPRESENTANTES DOS ESTADOS (MANTER FORUN EM DIA COM SUAS OBRIGAÇÕES COM SECADI/MEC) 5º MOMENTO: - REPLICAR FORMAÇÕES URGENTES NOS FORUNS BEM COMO ENCAMINHAR A REGIONALIZAÇÃO DOS FORUNS MUNICIPAIS - ADENSAR OUTRAS ENTIDADES AO FORUM - POSSIBILIDADE DE FORUM NACIONAL NO FINAL DO ANO 2011 - EM AGOSTO POSSIVEL FORMAÇÃO REGIONAL - ENVIO DA COLEÇÃO GERAL DA AFRICA 01 INSTITUIÇÃO SER RESPONSAVEL PELA ORGANIZAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DA MESMA - 01 CD A SER ENVIADO COM HG AFRICA EM PDF A SER SOCIALIZADO COM TODOS OS QUE DESEJAREM - PROCEDER TERMO DE ENTREGA DA HG AFRICA E PROMOVER APRESENTAÇÃO ESTADUAL DA COLEÇÃO AFRICA UNESCO - DIVULGAR BASTANTE EVENTO EM TODAS AS MIDIAS POSSIVEISMOMENTO: PROFESSOR RODRIGO UFMG APRESENTA PRATICAS PEDAGOGICAS NOS ESTADOS (PROCURAR UNDIME, CONSED E AFINS PARA ARTICULAÇÃO) PROMOVER PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS ACOMPANHAR PAR (SIMEC.MEC.GOV.BR) REALIZAR PESQUISA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS LEIS NO ESTADO - QUEM FOI NO ESTADO DO CURSO DE ELABORAÇÃO DE MATERIAL PEDAGOGICO E PROJETOS EM SÃO PAULO SE HOUVE O REPASSE NO ESTADO (NO RN NÃO ACONTECEU) -OUTROS PONTOS: ANEMIA FACILFORME COMO PONTO FOCAL DE DISCUSSÃO 10 ANOS DE DURBAM AS LEIS 10639 E 11645 FORMAÇÃO DO KIT KILOMBOLA (QUEM RECEBEU, SE ESTA SENDO USADO FOI SOCIALIZADO NO FORUM) VALORIZAR O SELO LOCAL ETINICO RACIAL REGIONAL VIOLENCIA RACIAL NAS ESCOLAS RACISMO INSTITUCIONAL PROCURAR INSTRUÇÃO NORMATIVA DE IMPLEMENTAÇÃO NO ESTADO PUBLICIZAR DOCUMENTOS DO FORUM ATAS, REGIMENTOS, PORTARIAS “PEGAR NO PASSADO AVALIAR O PRESENTE E PROJETAR NO FUTURO”…. MAXIMA DITA



convocatoria da III ENUNE

1 de Maio de 2011, 21:00, por fernandes jose - 0sem comentários ainda

O Brasil após expansão das políticas de ações afirmativas: Desafios e novas perspectivas

A União Nacional dos Estudantes em sua 4ª reunião da diretoria plena da gestão 2009-2011 convoca todas e todos os estudantes negros e negras a participarem do III Encontro de Negros,Negras e Cotistas da UNE (ENUNE) a ser realizado nos dias 20,21 e 22 de maio de 2011 na cidade de Salvador, Bahia.

O ENUNE foi realizado pela primeira vez em 2007 por iniciativa da diretoria de combate ao racismo da UNE e hoje é um fórum permanente da entidade, que tem por finalidade aprofundar as discussões acerca das políticas de ações afirmativas, com perspectivas a garantir o acesso da população afrodescendente ao ensino superior.

A busca por uma sociedade altamente desenvolvida e plenamente democrática passa pela compreensão de que nos dias atuais ainda estão latentes as desigualdades medidas por indicadores étnico-raciais e de gênero, principalmente, no que tange ao acesso às melhores posições no mercado de trabalho e ao ensino superior brasileiro.

Percebemos que a universidade brasileira, mesmo tendo como princípio ser um espaço de disseminação do saber e de comprometimento com os valores democráticos, guarda em si uma grande contradição quando a analisamos e observamos seu caráter elitista e reprodutora da hierarquia sócio-econômica. Trata-se de um processo de reprodução das desigualdades, que estão intrinsecamente ligado à ausência de negros e negras no corpo docente e discente.

No Brasil, a situação de exclusão e discriminação sofrida pela população negra é resultado de um passado escravagista e da consequente não incorporação do negro aos espaços de poder da sociedade brasileira. A UNE encontra nas politicas de ações afirmativas, dentre elas as cotas raciais, um importante instrumento de reparação das desvantagens historicamente sofridas pelo(a)s negros e negras.

Muitas são as experiencias de implementação de ações afirmativas em universidade brasileiras, visando incluir estudantes negros e negras e promover a igualdade de oportunidades e tratamento, assim como compensar perdas provocadas pelo racismo. O III ENUNE tem como objetivo avaliar e compreender os desafios ainda existentes no que se refere à implementação de politicas afirmativas e apontar perspectivas para o seu aprofundamento. Construiremos juntamente com os diferentes atores sociais que discutem a questão racial,o poder público e o(a)s estudantes, uma agenda que aprofunde as politicas públicas com perspectivas de combater o racismo e promover a igualdade no acesso e permanência no ensino superior brasileiro.

A União Nacional dos Estudantes é parceira de primeiro momento dos setores da sociedade brasileira que lutam para corrigir e eliminar as desvantagens e injustiças sofridas pela população negra e a busca por seus direitos. Portanto, convocamos toda a rede do movimento estudantil brasileiro a realizar atividades preparatórias e construir este que é um dos mais importantes fóruns de nossa entidade e um dos mais amplos espaços de organização da juventude negra brasileira.

União Nacional dos Estudantes