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II Encontro Nordestino de Incubadoras de Economia Solidária - 9, 10 e 11 de outubro de 2012

11 de Outubro de 2012, 23:44 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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História em cordel do Banco Palmas
- O primeiro dia(09) do II Encontro Nordestino de Incubadoras de Economia Solidária, ocorrido na Universidade Federal da Paraíba, realizado pela Incubes, acompanhamos a palestra irreverente de representante do Bancos Palmas, Joaquim José de Melo Neto Segundo, esclarecendo-nos acerca dos princípios e metodologias aplicadas na constituição de bancos comunitários dentro de um sistema econômico solidário, tomando como referência o Banco Palmas, inaugurado em 1998, localizado no Conjunto Palmeira, um bairro popular com 32 mil moradores, situado na periferia de Fortaleza/CE.




O Banco Comunitário é uma atividade que desenvolve-se em rede local no fortalecimento do desenvltimento territorial, a partir da reorganização das economias locais. Todos da comunidade são proprietários,  pois sendo uma propriedade coletiva de natureza associativa e cooperativista. 

O banco atua no fomento das cadeias produtivas solidárias, com a formação de produtores e consumidores conscientes, sobretudo, a formação de atores políticos e sociais. As relações econômicas locais detém grande protagonismo da comunidade.

A Universidade

Necessária a reflexão sobre qual é o papel das Universidade, no fortalecimento dos empreendimentos econômicos solidários, aonde intervém as incubadoras que assumem o propósito de assessorá-los. 

A Universidade precisa criar tecnologias aos mais pobres, destaca. Joaquim afirma ao final: "ninguém supera a pobreza sozinho. Ninguém supera a pobreza sem deseja superá-la."

- Após a explanação Joaquim, Genouto Carvalho França(ITES/UFPB), faz a reflexão sobre o que é "econômico". Faz um breve resgate histórico das "economias", citando que, na hisótia humana houveram diversos comportamentos econômicos. Apresenta a Redistribuição e a Reciprocidade como formas de economia para além do mercado, tido como modelo hegemônico, que destaca a subalternização de outras formas de economia por este mercado, e afirma: "Não há lugar para todos numa sociedade de mercado"; como algo inerente a lógica do modo de produção capitalista.

A relação econômica não necessariamente será seguida de troca, como forma exclusiva para alocação de recursos, e mesmo havendo troca, isto não significará que ela assuma caráter capitalista.

Um outro paradigma

O contraponto da doutrina de mercado, é o que é chamado  de Democracia Econômica, dentro do processo de regulação das relações econômicas, desenhando o conceito de "sociedade multicêntrica", ou seja, a sociedade não organizada centralmente no mercado; em que as próprias relações sociais intermedeiam as relações econômicas, de forma cooperativa. O resgate dos vínvulos sociais, da ajuda mutua que envolve relações, na construção de um outro conceito de riqueza, não pautada na transformação das coisas em mercadoria.

Todos esses aspectos teriam como centro a valorização dos valores de uso em si mesmos, tratando ganhos não monetários, ergam-se como mudança real de vida. 




Tarde: sistematizando.


Fonte: http://iniciesufrn.blogspot.com/2012/10/ii-encontro-nordestino-de-incubadoras.html

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