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TRABALHO DA DISCIPLINA TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

September 7, 2011 21:00 , von Rosiler Santos - 0no comments yet | Es folgt noch niemand diesem Artikel.
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TECNOLOGIA SOCIAL, ESTRATÉGIA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO

  • Ppm

        A palavra convivência segundo o dicionário significa: Ato ou efeito de conviver; convívio diário. Com porte desta informação é que nós, sujeitos de direitos que presenciamos e sentimos as problemáticas diárias, não devemos perder de vista a luta por políticas públicas que possibilitem a convivência sustentável com nosso Semiarido.

    Nessa perspectiva, é que vislumbramos a necessidade de outras possibilidades de ver e dizer o Semiárido. Possibilidades essas que estão vinculadas a outras formas de enunciados, que vão além da terra rachada, animais mortos e pessoas miseráveis, que compõem o imaginário popular associado à região, são pensamentos e ações voltados à convivência permanente com o Semiárido, tendo como parâmetro o desenvolvimento solidário e sustentável das “GENTE” que aqui vivem. Até por que está comprovado que as práticas de combate a seca são inadequadas e ineficazes, e não contemplam as necessidades das sertanejas e sertanejos, quanto ao acesso à água e alimentação, direitos que estão garantidos por lei.

       Esse novo jeito de perceber o Semiarido, tem como carro chefe duas questões fundamentais; A educação contextualizada, que tem como princípio metodológico a produção do conhecimento local e trabalha a realidade da região, valorizando o contexto social, econômico, político, ambiental e cultural. E as tecnologias sócias, que tem a questão da água e na descentralização da terra suas sustentações. Elas captam água da chuva para consumo e produção, estocam ração para alimentar os animais e pessoas, associadas ao manejo adequado da terra e dos recursos hídricos, desconstruindo o mito de terra improdutiva e subsistência, além de serem simples inovadoras, que se adaptam facilmente a realidade de cada município e de cada comunidade. A cisterna é um exemplo disso, é uma tecnologia social barata que além de levar a água as famílias rurais, favorece para a quebra do monopólio da água pelas elites rural. Essas duas questões são indissociáveis, uma é inerente a outra, uma vez que as duas se propõem a potencializar o empedramento sócio-político e econômico das agricultoras e agricultores familiares, fortalecendo assim a sua auto- estima.

        Nessa caminhada, em que se busca a construção de outro imaginário do Semiarido brasileiro, onde os protagonistas são os sujeitos que os compõem, as entidades sociais tornaram-se fundamentais. Aqui porem, merece destaque a Articulação no Semiarido – ASA que vem contribuindo para a consolidação desse processo, através das sensibilizações e reflexões sobre cidadania, política publica e convivência com o Semiarido. E ainda, ela desenvolve uma serie de ações que extrapolam o universo das intervenções emergenciais e de assistências sociais, visando a soberania e a segurança alimentar e nutricional no Semiarido.

        Nesse contexto, o Movimento de Organização Comunitária - MOC vem dando sua contribuição na construção de uma nova política para o Semiarido, na execução do Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido – P1MC, esse que articula e sensibiliza sujeitos na perspectiva de realizar formação cidadã, promovendo sua emancipação político-social, através do acesso a água de qualidade para consumo e produção, que por sua vez garante a sobrevivência no campo, evita o êxodo rural e melhora consideravelmente a qualidade de vida.

        Essa Tecnologia Social, P1MC, também fortalece os laços das Políticas Publicas com as famílias e entidades, a medida que o processo que a envolve garante a participação efetiva desses sujeitos. Isto porque as ações desenvolvidas tem como princípios questões relacionadas o direito a água, saúde das famílias beneficiadas, segurança alimentar, cuidados com o meio ambiente e responsabilidade comunitária e social. Esses princípios possibilitam a socialização entre os conhecimentos e vivencias tanto das agricultoras (os) familiares quanto de quem facilita e conduz esse processo, como também dá oportunidade de troca de experiência entre os atores sociais, fortalecendo os vínculos comunitários e a ampliação da visão humanitária.

       A seguir reforço o que foi supracitado com um vídeo onde famílias e lideranças trazem suas experiências.


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