O desafio das finanças solidárias: o Plano Nacional de Economia Solidária
29 de Julho de 2015, 23:17 - sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.Foto: Cáritas Brasileira | http://caritas.org.br/santa-maria-dia-d-de-financas-solidarias-tem-plenaria-sobre-fundos-rotativos-e-premiacao/29971
Outro momento importante no dia de atividades foi a plenária de finanças solidárias com a apresentação e discussão do Plano Nacional de Economia Solidária, formulado no processo da III Conferência Nacional de Economia Solidária.
Foi feito o histórico de construção das propostas do eixo de finanças solidárias iniciado em 2014, com a Conferência Temática Economia e Democracia, realizada em São Paulo. O momento seguinte foi durante a própria III Conferência Nacional da Economia Solidária, realizada em Brasília, em dezembro. Em seguida, o resultado da conferência foi sistematizado por uma comissão que deu forma ao texto final.
Haroldo Mendonça, da Senaes, apontou que o primeiro instrumento de política pública que foi influenciado pelo Plano Nacional de Economia Solidária foi o Plano Plurianual. Portanto, o plano já passa a influenciar o planejamento do governo para os próximos 4 anos. Haroldo ainda acha importante a diferenciação entre o Plano Nacional da Economia Solidária e o PPA. O primeiro é fruto da III Conaes, construção do movimento de Economia Solidária; o segundo é um instrumento de planejamento do governo. Para finalizar Haroldo destacou três aspectos do Plano de Economia Solidária que estão presentes no PPA e poderão ser cobrados –durante e - no final dos 4 anos:
1º Objetivo de apoiar pelo menos 2000 iniciativas de finanças solidárias;
2º A prioridade de consolidar as iniciativas já existentes, pois elas já vem sendo apoiadas com recursos públicos nos últimos dez anos;
3º Construir, nos próximos anos, um sistema nacional de finanças solidárias, para que este seja o financiador das experiências de economia solidária.
O debate sobre o sistema nacional de finanças solidárias foi central durante o ano de 2014 e é uma bandeira que tem ganhado força apontando para a importância da articulação que vem sendo feita entre os segmentos. Entretanto como mostrou a discussão na plenária, é necessário cautela e cuidado para não produzir uma estrutura rígida que distancie as iniciativas de suas dinâmicas territoriais, além de homogeinizar as práticas que são tão diversas e por isso tão potentes.
O plano pode ser encontrado no seguinte sítio da internet:
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