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19 de Março de 2013, 21:00 , por Ligia - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

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As protagonistas de 2015 foram as mulheres | conintuação2

7 de Janeiro de 2016, 10:32, por Economia Solidária e Feminista - FBES - 0sem comentários ainda

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Paralelamente a isso, no cenário mundial, o ano foi de discursos inflamados pela equidade de gênero nas premiações do Oscar e Emmy Awards, especialmente pelas atrizes Patricia Arquette e Viola Davis, cujas reinvindicações por igualdade de salários e representatividade no cinema, respectivamente, foram replicadas milhares de vezes nas redes sociais.



Este guia de 1950 dá 18 dicas para mulheres serem “boas esposas”. A última é um insulto!

7 de Janeiro de 2016, 9:32, por Economia Solidária e Feminista - FBES - 0sem comentários ainda

A melhor qualidade do passado é nos mostrar como mudamos, que rumos tomamos e se essas coisas foram boas ou não.

Se tomarmos a história do mundo, como exemplo, pense em quanta coisa mudou. Costumes, tradições, e até preconceitos que vão sendo mudados e superados.

Vejamos, já parou para pensar em como as mulheres eram vistas na década de 50?

O que os maridos esperavam delas?

Bem, cada vez mais a visão sobre as mulheres tem mudado, e uma prova disso é o que vamos te mostrar agora.

Em maio de 1955, a revista Housekeeping Monthly publicou um artigo chamado “o guia da boa esposa”, que ditava o que a mulher deveria fazer para ser boa com seu marido e filhos.

Pode ser até difícil de acreditar nessas “regras” hoje em dia, mas ainda assim é interessante olhar para o passado e ver como nossa mentalidade continua a mudar.

E se você ficou curioso para saber sobre essas “conselhos”, só continuar a ler.

1. Tenha o jantar sempre pronto. Planeje com antecedência. Esta é uma maneira de deixá-lo saber que se importa com ele e com sua necessidades.

2. A maioria dos homens estão com fome quando chegam em casa, e esperam por uma boa refeição (especialmente se for seu prato favorito), faz parte da recepção calorosa.

3. Separe 15 minutos para descansar, assim você estará revigorada quando ele chegar. Retoque a maquiagem, ponha uma fita no cabelo e pareça animada.

4. Seja amável e interessante para ele. Seu dia foi chato e pode precisar que o anime e é uma das suas funções fazer isso.

5. Coloque tudo em ordem. Dê uma volta pela parte principal da casa antes do seu marido chegar. Junte os livros escolares, brinquedos, papel, e em seguida, passe um pano sobre as mesas.

6. Durante os meses mais frios você deve preparar e acender uma fogueira para ele relaxar. Seu marido vai sentir que chegou a um lugar de descanso e refúgio. Afinal, providenciando seu conforto, você terá satisfação pessoal.

7. Dedique alguns minutos para lavar as mãos e os rostos das crianças (se eles forem pequenos), pentear os cabelos e, se necessário, trocar de roupa. As crianças são pequenos tesouros e ele gostaria de vê-los assim.

8. Minimize os ruídos. Quando ele chegar desligue a máquina de lavar, secadora ou vácuo. Incentive as crianças a ficarem quietas.

9. Seja feliz em vê-lo. O receba com um sorriso caloroso, mostre sinceridade e desejo em agradá-lo. Ouça-o.

10. Você pode ter uma dúzia de coisas a dizer para ele, mas sua chegada não é o momento. Deixe-o falar primeiro, lembre-se, os temas de conversa dele são mais importantes que os seus.

11. Nunca reclame se ele chegar tarde, sair pra jantar ou outros locais de entretenimento sem você. Em vez disso, tente compreender o seu mundo de tensão e pressão dele, e a necessidade de estar em casa e relaxar.

12. Seu objetivo: certificar-se de que sua casa é um lugar de paz, ordem e tranquilidade, onde seu marido pode se renovar em corpo e espírito.

13. Não o cumprimente com queixas e problemas.

14. Não reclame se ele se atrasar para o jantar ou passar a noite fora. Veja isso como pequeno em comparação ao que ele pode ter passado durante o dia.

15. Deixe-o confortável. Faça com que ele se incline para trás numa cadeira agradável ou deitar-se no quarto. Dê uma bebida fria ou quente pronta para ele.

16. Arrume o travesseiro e se ofereça para tirar os sapatos dele. Fale em voz baixa, suave e agradável.

17. Não faça-lhe perguntas sobre suas ações ou que questionem sua integridade. Lembre-se, ele é o dono da casa e, como tal, irá sempre exercer sua vontade com imparcialidade e veracidade. Você não tem o direito de questioná-lo.

18. Uma boa esposa sabe o seu lugar.

É incrível ver como isso mudou e como as mulheres estão cada vez mais mudando esse “padrão”, sendo o que ela quer ser, estão ganhando espaço.

Mas e você? O que achou desse “guia”? Conte para nós nos comentários :)

Fonte: littlethings.com.

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Sou puta

6 de Janeiro de 2016, 18:49, por Economia Solidária e Feminista - FBES - 0sem comentários ainda
Um poema

Sou puta

publicação de Odirley Ferraz.

13 h ·

Odirley Ferraz2 de janeiro às 10:58 ·

"Sou puta

Quando uso a boca vermelha

Meu salto agulha

E meu vestido preto.

Sou puta

Mordo no final do beijo

Não fico reprimindo desejo

E nem me escondo na aparência de menina.

Sou uma puta de primeira

Acordo às 6:30

Pego ônibus debaixo de chuva

Não dependo de salário de macho

E compro a pílula no final do mês.

Sou uma puta com P maiúsculo

Dispenso o compromisso

Opto pela independência

Não morro de amor

Acordo sozinha

Cresço sozinha

Vivo na minha

Bebo em um bar de esquina

Vomito no chão da cozinha.

Sou uma putinha

Passo a noite em seus braços

Mas não me prendo no laço

Que você quer me prender.

Sou puta

Você tem o meu corpo

Porque eu quis te dar

E quando essa noite acabar

Eu não vou te pertencer

E se de mim você falar

Eu não vou me importar

Porque um homem que não me faz gozar

Nunca terá meu endereço.

E não é gozo de buceta

É gozo de alma

É gozo de vida

É me fazer sentir amada

Valorizada

E merecida

E se de puta você me chamar

Eu vou agradecer.

Porque a puta aqui foi criada

Por uma puta brasileira

Que ralava pra sustentar os filhos

E sofria de racismo na feira

Foi espancada e desmerecida

E mesmo sofrida

Sorria o dia inteiro

Uma puta mulher ela foi

E puta também eu quero ser.

Porque ser mulher independente

Resolvida

Segura

Divertida

Colorida

E verdadeira

Assusta os homens

E os machos

Faz acontecer um alvoroço.

Onde já se viu mulher com voz?

Tem que ser prendada e educada

E se por acaso for "amada"

Tem direito de ser morta pelo parceiro

Cachorra adestrada pelo povo brasileiro

Sai pelada na revista

Excita

Dança

Bate uma

Cai de boca

Mama ele e os amigos

E depois vai ser encontrada num bueiro

Num beco

Estuprada

Porque tava de batom vermelho

Tava pedindo

Foi merecido

E se foi crime "passional"

Pobre do rapaz

Apaixonado estragou a própria vida.

Por isso que eu sou puta

Porque sou forte

Sou guerreira

Não sou reprimida

Nem calada

Sou feminista

Sou revoltada

Indignada

E sou rotulada assim

Como PUTA!

Então que eu seja puta

E não menos do que isso."

-Helena Ferreira



Uma mulher com voz incomoda muita gente | Blogueiras Negras

4 de Janeiro de 2016, 22:04, por Economia Solidária e Feminista - FBES - 0sem comentários ainda

Cena do filme A Cor Púrpura (1985), com as atrizes Margaret Avery (Shug Avery) e Whoopi Goldberg (Miss Celie).

O que é ser menina? É ter a saia rodada, o olhar baixo e a blusa florida? Ser menina é ser guriazinha, daquelas quietinhas que correm balançando o cabelo que gostam de cozinha? De onde eu venho, eles colocam a mão na boca de menina que não é assim, batem nos dedos, rasgam a roupa de menina que não diz sim, de menina que não segue a regra, que não se cala e quer anunciar fim. Nem começa, nem diz, só assume um papel de cetim. Papel rosa, rosa lindo como a menina que não fala, rosa tinindo como a menina que desmancha e silencia a sala. O que é ser menina? Não faz pergunta, cretina. Aceita logo e fecha a cortina. Porque ensinaram pra mim que é melhor fechar os olhos e aceitar a neblina. A nossa voz é som que não se ouve, grito que não se fia … O que é ser menina … O que é ser meni… O que é ser… O que…

Quem de nós nunca perdeu a voz sem nem perceber que tinha perdido? Quem de nós nunca foi ignorada porque não tinha permissão pra falar? Quem de nós não foi xingada, agredida, como se não fosse gente, como se a própria existência não valesse tanto quanto a de um homem? Será que existe mulher no mundo que nunca tenha passado por uma dessas situações? Do mesmo jeito será que existe alguma mulher no mundo que não tenha um #amigosecreto? Quando paramos pra perceber o que é ser mulher, ser menina percebemos que desde que nascemos essa categoria já nos delimita a diversos papeis que já estavam no mundo muito antes de estarmos nele.

Como Shirley Chisholm uma vez afirmou: “o estereótipo emocional, sexual e psicológico das mulheres começa quando o médico diz: é uma menina”

O nosso empoderamento é considerado perigoso dentro desse processo social coletivo do machismo, porque homem não gosta de perder os privilégios do mesmo jeito que branco não gosta quando um negro mostra que tem voz e não obedece. Não há guerra mais sanguinária do que a que lutamos por sermos mulheres e o sangue aumenta quando essas mulheres são negras. Em termos mais simples é como se o mundo todo fosse um grande banco e as minhas moedas, por ser mulher, são desculpas. Se eu não pagar constantemente o banco dos homens eu saio da norma, quebro o curso, crio uma dívida cada vez maior pra mim mesma. Essa dívida vem tachada em muitas formas e valores como: as mulheres devem se esconder quando saem na rua, as mulheres devem limpar quando os homens sujam, as mulheres devem fechar as pernas, as mulheres devem ser castas e puras, as mulheres devem ter medo, as mulheres devem ser silêncio … As mulheres devem, devem, devem … Tanto devem que essa conta curva as costas de tão pesada, fazendo com que, automaticamente, esse corpo cansado não responda, apenas obedeça e pague sem perguntar o porquê. Todas nós nascemos com uma conta pra pagar, mesmo que nem saibamos o que é isso. Somos ensinadas constantemente a manter o pagamento em dia.

Mas e se eu não quero obedecer? A divida não perde a necessidade de ser paga, ela só cria juros. Por isso que se eu desobedeço caio no limbo da solidão culposa; porque feminista não é uma “palavra boa”, não dá pra falar por aí sem ganhar um olhar de choque, um sorriso torto, uma cara virada, até por vezes soco, tiro, ameaça de morte e por aí vai. Mas se eu obedeço caio no limbo da normalidade do silêncio, da placidez e da inexistência, ou seja tudo que os homens esperam de mim. Precisamos ser as boas mulheres do não lugar, da voz baixa, do sorriso doce, precisamos ‘não ser’ pra estar em dia com o banco do patriarcado.

Sou feminista porque me dou o direito de não pagar essa divida, de não tomar ela como minha e me lixar pros juros que o meu “não pagamento” constrói. Ser negra e feminista é me devolver a voz que desde o inicio me foi tirada e não ter receio de usá-la. É deixar de ser só dívida pra ser história. História essa que eu crio por mim mesma e mais ninguém, porque cansei de ter minha voz calada e sei que tenho o direito de escolher meus próprios contratos e dar valor as minhas próprias moedas.

Quando encontramos outras manas que nos ajudam a perceber que não podemos nos definir pelos valores do patriarcado e do racismo devemos nos agarrar nesse lugar, nos fortalecer com essas mulheres, criar o nosso nicho de amor. Nicho este que vai com o tempo nos fazendo desapegar da dívida e se enriquecer com o empoderamento. Por que homem odeia isso? Por que um dia quebraremos o banco e perceberemos o quão extraordinárias nós somos, que uma mulher empoderada pode causar estragos na vida de um machista. Simplesmente porque uma mulher com voz incomoda muita gente, duas, três, quatro incomodam muito mais.

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Mara Gomes
Mara Gomes é estudante de psicologia, apaixonadíssima por quatro efes: Feminismo, Filosofia, Foucault e Frida Kahlo. Administra a página A Mulher negra e o Feminismo e alimenta ainda aquele velho sonho de mudar o mundo.

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As protagonistas de 2015 foram as mulheres | Silvia Chakian

4 de Janeiro de 2016, 19:54, por Economia Solidária e Feminista - FBES - 0sem comentários ainda
"As protagonistas de 2015 foram as mulheres"

Com este título a jornalista Silvia Chakian nos traz uma retrospectiva de 2015 que o mostra "como um ano produtivo e relevante para a luta pela equidade de gênero".

No meio do artigo foram inseridos enchertos de mais outros 2 artigos com o mesmo fim: Um do site xxx e outro da SPM.

Faltou algo? Entre em contato.

Gratas pela atenção. GT de Mulheres do FBES no Cirandas (http://cirandas.net/gt-de-mulheres-do-fbes/noticias) ([email protected])

As protagonistas de 2015 foram as mulheres | Silvia Chakian

Silvia Chakian Favoritar

Promotora do MP-SP, coordena Grupo de Enfrentamento à Violência Domésticaagonistas de 2015 foram as mulhe

Se por um lado 2015 se despede sem deixar saudades, seja pelo agravamento da crise política, econômica e fundamentalmente, ética, seja pelos crimes ambientais de proporções inimagináveis, incêndios, aumento do desemprego, da violência e outras tantas notícias que envergonham a humanidade, por outro, desponta como um ano produtivo e relevante para a luta pela equidade de gênero. São esses fenômenos paradoxais, inexplicáveis, que transformam os seres humanos e nos levam à reflexão sobre nossa existência. Tempos de Luz e Trevas, para rememorarmos Charles Dickens.

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Para as mulheres, o ano começou com a aprovação da Lei do Feminicídio, inegável aprimoramento legislativo que permite a qualificação específica do assassinato de mulheres por razões de gênero, conferindo visibilidade a esse fenômeno crescente no Brasil e que deve proporcionar a adoção de políticas públicas estratégicas de enfrentamento.

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Nos meses subsequentes, nunca se falou tanto sobre feminismo, relações de gênero e todas as formas de violência contra a mulher.

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A mídia convencional e principalmente a internet, por meio das redes sociais, estas movimentadas pelo chamado "feminismo jovem", trouxeram para o debate a questão do assédio e abuso sexual contra a mulher, de forma mais persuasiva a partir do episódio da menina participante do programa Master Chef Júnior, da Rede Bandeirantes de Televisão.

A origem dessa mobilização se deu após os comentários de cunho sexual feitos em redes sociais e direcionados a uma participante de apenas 12 anos. Milhares de mulheres se encorajaram a compartilhar episódios de assédio que sofreram, motivadas pela campanha #primeiroassédio criada pelo ThinkOlga).

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No mesmo mês, com a aprovação do famigerado PL 5069 de Eduardo Cunha, pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, que dificulta o já sofrido e traumático caminho da vítima de violência sexual que procura o Sistema de Saúde, milhares de mulheres ocuparam as ruas contra o retrocesso, gritando palavras de ordem como "meu útero é laico", "meu corpo, minhas regras" e "Cunha sai, a pílula fica!". E a sociedade passou a refletir como nunca antes sobre temas como estupro, autonomia do corpo, direitos sexuais e reprodutivos. – –

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Nos dias 24 e 25 de outubro mais de sete milhões de alunos do ensino médio que fizeram a prova do Enem, tiveram que refletir sobre a célebre frase de Simone de Beauvoir "Ninguém nasce mulher, torna-se mulher" e consequentemente sobre a questão de gênero.

Também tiveram que dissertar sobre "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira", o que exigia a análise das causas sociais desse tipo de criminalidade, aspectos do patriarcado e do machismo estruturante.

A repercussão do tema sofreu intenso ataque por parte dos conservadores, que trataram de manifestar repúdio à apelidada "imposição da ideologia de gênero", com propagação de boatos permeados pela desonestidade intelectual.

Mas o tiro saiu pela culatra e todo esse debate acabou despertando ainda mais a sociedade para a importância de tratar das questões de gênero em todas as esferas, sobretudo na educação.

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Paralelamente a isso, no cenário mundial, o ano foi de discursos inflamados pela equidade de gênero nas premiações do Oscar e Emmy Awards, especialmente pelas atrizes Patricia Arquette e Viola Davis, cujas reinvindicações por igualdade de salários e representatividade no cinema, respectivamente, foram replicadas milhares de vezes nas redes sociais.



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