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Blog do Arroyo

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Um Debate pela Esquerda sobre a divisão do Pará

2 de Dezembro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Dividir o Pará: Sim ou não?

João Claudio Arroyo e Raimunda Monteiro

Leia e participe deixando seu comentário na
 Revista Teoria e Debate em dezembro
Clique no link abaixo:

http://www.teoriaedebate.org.br/debates/dividir-o-para-sim-ou-nao



A secessão papachibé
A secessão papachibé
João Claudio Arroyo
O debate em torno da divisão do estado do Pará em mais duas unidades federativas, Carajás e Tapajós, vem mobilizando paixões nem sempre confessáveis e vitimando a consciência que ainda resiste e se organiza em torno da ideia da transformação social.

A despolitização é flagrante. O debate passa ao largo da reflexão sobre projetos de sociedade, arregimentando prós e contras em qualquer partido ou instituição política, e os ânimos populares são acirrados por argumentos cujos apelos e imagens têm mais a ver com a animação de torcidas organizadas. E nos parece que, no fundo, é exatamente isso. Mas quem são os “times” que de fato jogam? E que jogo é esse?

Entrando no mérito. No próximo dia 11 de dezembro, caso a maioria do eleitorado vote pela divisão, o Pará, hoje com área de 1.247.689 quilômetros quadrados, ficará com 17% desse território; Carajás, ao sul do estado, com 25%; e Tapajós, a oeste, com 58%.

A propaganda sobre o plebiscito, no horário do TRE, ajuda a entender quem, de fato, está no jogo e toca a bola.

O lado do sim tem como nome mais reconhecido nacionalmente o deputado federal Giovani Queiroz (PDT-PA), homem do agrobusiness e; o lado do não, o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), político desde a juventude.

Os argumentos mais fortes pela separação incidem sobre duas ideias: as principais fontes econômicas do estado estão nas regiões de Carajás e de Tapajós, que não recebem investimentos públicos proporcionais; e, devido à sede do governo ser em Belém, os recursos públicos estaduais se concentram na capital.

Do lado do não, o principal argumento é a exploração do sentimento de perda: “Não faz sentido que 64% da população paraense fique concentrada em 17% do território”, defende Coutinho.

Em paralelo, ocorre um debate tecnicamente estéril e politicamente frio em torno das vantagens tributárias e representativas para a região. Em tese, o Pará continuaria com a maior parte da arrecadação, cerca de 66% do ICMS, e ainda se livraria das despesas com cerca de 5 mil servidores, hospitais e escolas. Além disso, deixaria de dividir as receitas com os municípios que integrariam os novos estados, mas há controvérsias.

O certo é que a União teria de arcar com a diferença, perfazendo uma despesa superior a R$ 1 bilhão por ano para cada novo estado por, pelo menos, dez anos, segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boeiri.

Sobre o aumento de representatividade, com maior número de governadores e de senadores a região se fortaleceria no cenário federal. Mas também há controvérsias, já que o Norte teria o mesmo número de estados do Nordeste, que não consegue se unir para ter o mesmo desempenho político.

Também em paralelo dizem, a favor do não, que “os projetos separatistas interessam somente aos políticos, de qualquer partido. Na verdade, é a criação de novas estruturas de poder que está em jogo. São centenas de cargos, mandatos federais e estaduais, mais vagas e mais recursos”.

Em artigo publicado recentemente na imprensa de Santarém, o economista Aluízio Leal, baseado em experiências passadas de redivisão territorial, como a criação do estado do Amapá, do Tocantins e de Mato Grosso do Sul, afirmou que o surgimento de novos estados não tem sido solução para os problemas do povo. Segundo Leal, assim será com agora, devendo piorar a situação de miséria e exploração em que vivem os trabalhadores, uma vez que o movimento emancipacionista vem sendo conduzido pela elite conservadora local e por políticos ligados aos grandes grupos econômicos da região. “Quem vai mandar nos novos estados são os donos do agronegócio e da mineração”, profetiza.

Mas o que ainda não foi dito?
Não foi dito que o tamanho de um estado pode apenas compor uma estratégia institucional para um desenvolvimento com justiça social, e não ser o único vetor responsável. Se estado pequeno significasse desenvolvimento, Sergipe, Alagoas, Espírito Santo e outros menores que vários municípios do Pará deveriam ser destaques nacionais. Por outro lado, se estado territorialmente grande fosse a solução, por si, o Amazonas seria uma potência. Ou seja, sem que a institucionalidade política, o que inclui os municípios (até aqui fora do debate), esteja imbricada a estratégias econômicas, ambientais e sociais adequadas, pressupor a decorrência mágica da melhoria da qualidade de vida da maioria é pura manipulação.

Não foi dito, aliás, que o processo todo passa ao largo de qualquer esforço em fazê-lo educativo e politizador, como seria de esperar dos setores democrático-populares. Como até aqui não há nenhuma iniciativa que o valha, surge a lembrança do processo que levou à instauração da república no Brasil, descrito assim, com raro humor político, pelo cronista carioca Aristides Saldanha: “A população assistiu bestificada à Proclamação da República”. No caso presente, não só porque a maioria ainda nem sabe o que realmente ocorre, como nos idos de 1888, mas principalmente porque além disso é feita de...

Por falar nisso, não foi dito ainda que exatamente essa capacidade de “formar opinião”, com a divisão, o conluio entre elites políticas conservadoras locais e investidores de “curto prazo”, torna-se ainda mais poderosa por passar a concentrar seus capitais em região e população menores.

E também não foi dito ainda que, além desses grupos político-econômicos concentrarem seus esforços em um território menor, trata-se de regiões de maior fragilidade social e de garantia de direitos – basta ver os indicadores de educação e saúde e a ocorrência de trabalho escravo e assassinato de lideranças sociais, recentemente.

Pelo perfil do processo político-econômico que estamos passando no Pará, vemos uma curiosa proximidade com o episódio da secessão americana.

A Guerra de Secessão consistiu na luta entre 11 estados do Sul, dominados por uma aristocracia latifundiária, defensora da escravidão, contra os estados do Norte, capitalizados e industrializados, onde a escravidão havia se modernizado como emprego. Além disso, enquanto o desenvolvimento do Norte estava ligado à necessidade de crescimento do mercado interno, o sulista era baseado no oposto, nas agroexportações.

Portanto – quer pelo nítido protagonismo, no processo, de oligarquias politicamente conservadoras mas modernas economicamente, segundo o interesse internacional; quer pelo risco de se aprofundar uma dominação sociopolítica, maximizando o poder político dos grandes grupos econômicos; quer pela absoluta falta de elaboração estratégica pela transformação social por que passam as esquerdas na Amazônia, que nesse momento não conseguem nem entabular a ideia do controle social como elemento constitutivo de um novo estado –, defendemos conjunturalmente a manutenção da institucionalidade política posta. Somos contra a divisão do Pará.

João Claudio Arroyo é educador popular, mestre em Economia


Outras Matérias da T&D de dezembro:

> Nacional

> Setor ascendente será objeto de disputa política
> André Singer
> http://www.teoriaedebate.org.br/materias/nacional/setor-ascendente-sera-objeto-de-disputa-politica

> Metamorfose social
> Marcio Pochmann
> http://www.teoriaedebate.org.br/materias/nacional/metamorfose-social

> Cultura
> Brasil brilha na União Europeia
> Walnice Nogueira Galvão
> http://www.teoriaedebate.org.br/materias/cultura/brasil-brilha-na-uniao-europeia

> Internacional
> Um novo parto da história
> William Grigsby Vado
> http://www.teoriaedebate.org.br/materias/internacional/um-novo-parto-da-historia

> Coluna Mundo
> O processo eleitoral pós-Primavera Árabe
> Kjeld Jakobsen
> http://www.teoriaedebate.org.br/colunas/mundo/o-processo-eleitoral-pos-primavera-arabe



Rumo à Rio+20: Educação para a Sustentabilidade e por uma Democracia Ambiental e Econômica

27 de Novembro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Apesar de só se falarem Copa do Mundo em 2014 e Olmpíadas em 2016, bem antes, em junho de 2012, oBrasil sediará a Rio+20. Trata-se da mais importante conferência da ONU quereunirá governantes de mais de 200 nações para avançar as reflexões enegociações em torno de como efetivarmos no mundo o desenvolvimento sustentável,aquele que deve manter o equilíbrio entre parâmetros econômicos, ambientais esociais para poder “garantir às futuras gerações as condições de atenderem suasdemandas”.

O evento serárealizado no Rio de Janeiro, mesmo local onde há 20 anos, foi realizada aConferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio92.Assim, a Rio+20 é mais um momento chave na sequência de inéditos diálogos mundiaispós II Guerra onde também estão as Conferências de Estocolmo em 1972 e deJoanesburgo em 2002 e que desde lá pauta, por consenso, a revisão das bases domodelo industrial-financeiro capitalista hegemônico no planeta mas que jádemonstra em diversas frentes seu esgotamento e o impagável custo para mantê-locom a degradação ambiental e a miséria humana. Ambos fatores que colocam aprópria vida do planeta em risco.

Vem ocorrendouma série de eventos preparatórios em todo o mundo, envolvendo governos, ong’s,empresas e muitos outros setores. Oficialmente, a diplomacia dos governos têmpautado a questão da “economia verde“, como pontocentral. Mas há muito mais em jogo que pode ser ofuscado pela fabricação préviade resultados.

Um dos elementos que podem serofuscado é a questão da "educaçãopara a sustentabilidade". Focar em soluções paliativas e imediatistasé fugir de um dos fundamentos metodológicos do pensamento estratégicosustentável, a formação de novas consciências e culturas capazes de tornar asgerações vindouras mais aptas a tomarem as atitudes cotidianas que nossageração tem tanta dificuldade de adotar como a reciclagem, por exemplo.

Esta idéia conta com um defensor depeso, o físico Fritjof Capra autor de OTao da Física, que fundamenta sua defesa condenando duramente os pilares da"nova economia" e o capitalismo globalizado, como o livre fluxofinanceiro, que, segundo ele, adquiriu precedência sobre os direitos humanos, aproteção do meio ambiente e até sobre a própria democracia. Segundo Capra, sem ofortalecimento de um novo tipo de sociedade civil, que tenha como desafioreconstruir as regras da globalização, para priorizar a dignidade humana e asustentabilidade ecológica, promovendo novos processos industriais,ambientalmente amigáveis, não haverá solução viável e prática. Por isso defendea multiplicação de núcleos de ecoalfabetização em escolas e universidades o queinclui a alfabetização ecológica, que é um dos seus projetos mais bem-sucedidos.

Só 46% dos cereais plantados alimentampessoas  
Ao alcançarmoso sétimo bilhão de terráqueos em 2011, constata-se que a humanidade – através deseus governos - pouco colaboraram para encontrar solução para problemasmedievais como a fome. Problema que, em pleno século XXI, faz parte docotidiano de mais de 1 bilhões de seres humanos, segundo a FAO, órgão da ONUpara agricultura e alimentação.

Mais uma vez, a educação é um pontocentral por aperfeiçoar não só a produção mas sobretudo o consumo. A crescenteriqueza em alguns países em desenvolvimento elevou a quantidade de carne consumidapor pessoa na Terra em quatro vezes desde 1961.

Países antes pobres, como a China, aumentaram enormemente ademanda, e muito do gado é alimentado com grãos, cultivados em terraagricultável que podia ser usada para plantar comida. Os ricos conseguirammelhorar sua dieta, o que é bom, mas às custas dos pobres, que não têm comobancar a competição com os animais. Em 2009-2010, o mundo cultivou 2,3 bilhõesde toneladas métricas de cereais. Do total, 46% foi para a boca de pessoas, 34%foi para animais e 18% foi para máquinas para produzir biocombustível,plásticos entre outros produtos.

"Capitalismo está quebrado! Instalar novo sistema?"

O capitalismo, nosso sistema econômico, não precifica gente que passa fome. Afome é economicamente invisível. A produção de alimentos de hoje poderíaalimentar de 9 a 11 bilhões. O problema é a desigualdade, a concentração derenda que cria os pobres que sem renda não possam se alimentar.


Para que as crianças tenham cérebrosque funcionam, é preciso assegurar que tenham acesso a boa comida. Não estamosfazendo isso. Estamos desperdiçando nossas crianças sem ver o custo econômico. Háum conceito em economia chamado “custo de oportunidade”, que é o que você perdeao não explorá-la. Nosso péssimo tratamento das crianças é um custo deoportunidade enorme que não é incluído nos sistemas econômicos nacionais.

Sem uma educação para asustentabilidade a questão do controle populacional não sairá do autoritarismopara se estabelecer como ato de livre consciência, assim como os investimentosem desenvolvimento e o uso da comida que o mundo produz hoje restringe-se àdecisão de poucos. Para agravar a situação, cada vez fica mais evidente que amudança climática, seqüela do tal modelo industrial-financeiro capitalista, éuma ameaça à produção de comida, à vida das espécies, incluindo a humana.

Outra questão correlata que tambémcorre o risco de passar ao largo do debate na Rio+20 é exatamente aconcentração da riqueza, pela primeira vez questionado frontalmente no centropolítico do modelo econômico através do movimento Occupy Wall Street ou Ocupe Wall Street(rua de NovaIorque onde ficam as sedes dos principais conglomerados financeiros do planeta).

Parte da própria população dos EUAcomeçou a questionar os lucros dos banqueiros, que a exemplo dos bancos nomundo todo, com os brasileiros, mesmo com a crise, bateram recordes impensáveise insustentáveis.
Um grupo renitente de americanos, então enfrentando o frio e a polícia paraocupar as ruas e denunciar que 1%(um por cento) da população mundial possui quase 40% dasriquezas do planeta, segundo o Credit Suisse.

O GlobalWealth Report(Relatório da Riqueza Mundial) dainstituição financeira suíça que fez a afirmação acima, acrescentou que os bensdestes 1% cresceram 29% em apenas um ano duas vezes mais que o crescimento dariqueza total do planeta. E como no topo, o vale tudo da disputa é muitoacirrado, estar entre os 1% é um risco alto. Por isso, em 2008 ano do estouro dacrise, foi aprovado um “socorro” aos banqueiros de Wall Street de 600 bilhões. Diantede tal iniciativa “previdenciária” junto aos banqueiros é engraçado ver as campanhas para a diminuição dosgastos com a saúde pública feita pelo governo americano. Exemplo que temseguidores em todo o mundo.

A desigualdade e a concentração derenda, riqueza e poder portanto, não são efeitos colaterais do sistemacapitalista. Na verdade, são condições necessárias para sua reprodução. São, aomesmo tempo, causa e efeito da crise. O neoliberalismo adotado com entusiasmodesde a década de 80 nos trouxe a este quadro.

Um quadro cujo dano mais grave, maisgrave que a própria miséria, é o desgaste e a descrença na democracia, porqueaniquila a possibilidade de um futuro com liberdade humana verdadeira.

Mas a liberdade, ao mesmo tempo, é umafaculdade humana que não se pode arrancar para sempre. Na primeira fissura, nomenor espaço possível, as raízes dos nossos sonhos vicejam na proporção denossa determinação e vontade consciente, para se fazer fato.



Só a reforma política vai acabar com a corrupção

21 de Novembro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Reforma Política Já - Só com Pressão Popular

Estamos em Campanha pela coleta de 1 500 000assinaturas para a nossa  Proposta para Reforma Política. Colaboredivulgando e coletando assinaturas com seus amigos, parentes, vizinhos econhecidos.
Acesse o site www.reformapolitica.org.bre baixe o formulário. Você pode também assinaronline seu apoio àproposta.
PARTICIPE!!!

Acompanhe a opinião do ex-ministro José Dirceu
O ex-ministro José Dirceu (PT) disse, nanoite desta quinta-feira (17/11), que a corrupção no Brasil só vai acabar se oCongresso promover uma reforma política ampla, com financiamento público decampanha. “Nós sabemos que o caixa dois, (oproblema com) as emendas parlamentares têm origem no sistema definanciamento privado. Os sindicatos e os trabalhadores precisam ir às ruaspara pedirem a reforma política, porque é só ela que vai acabar com acorrupção”, afirmou Dirceu, durante a abertura do 7° Congresso dos Metalúrgicosdo ABC, realizado no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo.
O ex-ministro fez uma análise do cenário político e econômico dopaís durante o evento. Citou as recentes mobilizações nas ruas contra acorrupção, como as que ocorreram no último feriado de 15 de novembro, paraafirmar que o PT e o ex-presidente Lula foram responsáveis pela defesa da éticae transparência na política nas últimas décadas, e exclamou: “essa agenda(combate a corrupção), é a nossa agenda”.   Ao rebater recentescríticas feitas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aos governos Lulae Dilma, disse que os principais partidos de oposição como o PSDB, DEM e PPSestão fragilizados. “A oposição não encontra eco na sociedade”.
O ex-ministro ponderou que o principal desafio do país não éacabar com a corrupção, mas se defender de eventuais vulnerabilidades diante dacrise econômica mundial. “A verdadeira batalha é impedir que o Brasil sejaafetado pela crise internacional”. Destacou importância das políticaseconômicas adotadas pelo governo Dilma para conter a guerra cambial. “O Brasilnão está vivendo mais um governo progressista, está vivendo um governo que estáimplementando uma política de desenvolvimento nacional. Somos afetados com aguerra cambial, o que nos levou a adotarmos algumas medidas econômicas, como oBrasil Maior”, ponderou Dirceu.
Entretanto, lembrou que essas providências não sãosuficientes para o país evoluir,  há de se investir na qualificaçãode  mão de obra e na produção de commodities.  “Para enfrentarmos odesafio não basta adotarmos somente uma política de proteção cambial, temos defazer uma revolução tecnológica e de educação.  E, não devemos olhar acurto prazo, tem de ser a médio prazo”. Dirceu também cobrou uma postura menosrigorosa do Banco Central em relação ao controle da inflação mediante alta de juros,o que favorece a concentração de riquezas nas mãos de poucas pessoas.“Foi  importante a presidente Dilma quebrar alguns tabus com controlesfiscais. Agora temos de baixar os juros.  A redução de juros e da taxaselic é a maior distribuição de renda do Brasil”.
Ponderou que, a despeito da crise mundial, o Brasil está vivendouma conjuntura favorável. “Criamos mais de 2,5 milhões de empregos, e vamoscrescer 3% neste ano, isso é inédito no mundo”.  Dirceu criticou apolítica neoliberal de países da União Européia e dos Estados Unidos, segundoele a política de “Estado mínimo” desses países foi responsável peloagravamento da crise. “Os Estados Unidos só mantém a hegemonia pelo exército epelo dólar, e tem um  déficit de 10% do PIB. O que levou a crise foi umaaventura de especulação de hipotecas e derivativos que fez os governos salvaremos bancos. O remédio que aplicaram na Europa foi o corte de gastos com aprevidência e de salários. Por isso eles terão um crescimento de menos de 1%”

Congresso – Após 40 minutos da análise feita porJosé Dirceu, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre,abriu o 7° Congresso da categoria com um discurso otimista em relação aosprogressos dos trabalhos e da indústria da Região. “Esse Congresso é o momentomais importante da nossa categoria, porque ele vai nortear a direção da nossagestão para os próximos três anos. Somos grandes produtores de automóveis eisso é motivo de muito orgulho. Mas, precisamos ser produtores de aviões, eexpandirmos outras indústrias”, avaliou.
Na ocasião, Nobre fez uma homenagem a Lula, que está em tratamentocontra um câncer de laringe. Uma foto do ex-presidente foi exibida no telão e opúblico foi convidado a se erguer para expressar  gesto de carinho atravésde um coro contagiante: “ole, olá, Lula, Lula...”. O  Congresso foirenomeado de Cidadão para Luiz Inácio Lula da Silva. Além de Nobre e Dirceu, amesa do evento foi composta  pelo prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), epor lideranças sindicais.

Fonte:ABCD Maior
Por: Rodrigo Brude



Boa notícia...

20 de Novembro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





62juízes sob suspeita de enriquecimento ilícito

Diz a notícia que “A CorregedoriaNacional de Justiça, órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça, está fazendoum levantamento sigiloso sobre o patrimônio de 62 juízes atualmente sob investigação.O trabalho amplia de forma significativa o alcance das investigações conduzidaspelos corregedores do CNJ, cuja atuação se tornou objeto de grande controvérsianos últimos meses.”

Mas há ainda importantes setoresdo judiciário que resistem à transparência de suas rotinas.
“Associações de juízes acusaram oCNJ de abusar dos seus poderes e recorreram ao Supremo Tribunal Federal paraimpor limites à sua atuação. O Supremo ainda não decidiu a questão” segue a notícia.

Ora, todo juiz é obrigado por leia apresentar anualmente sua declaração de bens ao tribunal a que pertence, portantoo que deveria ser normal em uma democracia republicana parece ofender quemainda resiste nos seus privilégios medievais oligárquicos. Mais uma vez, umaminoria mancha a grande maioria.

O que os corregedores do CNJsolicitam são as cópias das declarações antes de realizar inspeções nostribunais estaduais. Os levantamentos têm sido conduzidos em sigilo e envolvemtambém parentes dos juízes e pessoas que podem ter atuado como laranjas paradisfarçar a real extensão do patrimônio dos magistrados que por alguma discrepânciaentre renda e patrimônio ficaram sob suspeita.

Que estes ventos continuem asoprar para que a areia que trava a plena democracia e a justiça social sejatotalmente dissipada.



Para conhecer e refletir sobre a Economia Solidária

8 de Novembro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Nesta oficina vamos propor reflexões sobre como conciliar o trabalho com a felicidade apresentando a Economia Solidária tanto como alternativa no plano pessoal quanto no plano social como modelo de desenvolvimento de uma nação. Mais detalhes pelo email [email protected]




Categorias

Região Norte, Pará, Crédito e finanças, Educação e formação, Reciclagem, Comércio justo e solidário, Consumo ético e solidário, Finanças Solidárias, Formação, Políticas públicas, Produção, comercialização e consumo
Tags deste artigo: economia política desenvolvimento meio ambiente

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