Fundadores do grupo Microsillos pesquisam as relações entre Paulo Freire e Genebra.

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Moacir Gadotti

     Os fundadores do grupo Microsillos (www.microsillons.org), Marianne Guarino-Huet e Olivier Desvoignes, estão em São Paulo participando da Bienal de Arte Contemporânea e entrevistaram, nesta quarta-feira (26/10/16), o presidente do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti. Os artistas estão desenvolvendo uma pesquisa sobre as relações entre Paulo Freire e Genebra. “Até agora, a pesquisa foi realizada apenas nos arquivos do Conselho Mundial de Igrejas. Nesta fase, estamos expandindo para outras fontes. Gostaríamos de encontrar e entrevistar pessoas que Paulo Freire conviveu em Genebra, na década de1970”, explicou Marianne. 

     De 27 de novembro de 2009 a 28 de março de 2010, o grupo realizou a exposição “Utopia e cotidiano: entre arte e pedagogia” no Centro de Arte Contemporânea de Genebra, na Suíça. O nome da exposição “Utopia e Cotidiano” é o título de um dos capítulos do livro A Educação conta a Educação, tese de doutorado de Moacir Gadotti, publicado em 1979, em Genebra.

     Microsillons é um coletivo de artistas, mediadores de arte e educadores, com um forte compromisso social, que foi fundado em 2005 como uma plataforma de pesquisa experimental e criativa. A metodologia Microsillons combina elementos de estudos curatoriais, pedagogia crítica, design e desempenho. Em seus projetos trabalham a relação entre arte e educação, a prática artística e as questões sociais e os aspectos institucionais de produção cultural.

Mariana Guarino-Huet, Olivier Desvoigner e Lutgards Freire, filho de Paulo Freire, que também foi entrevistado pelos artistas suíços.