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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Relatório Coletivo do V EMESOL, ainda faltando as oficinas.

25 de Setembro de 2009, 21:00, por Clovis Vailant - 0sem comentários ainda

 

07/09/2009 Segunda feira

MANHÃ

- Primeiro Momento:

Abertura do Encontro com os representantes da sociedade civil, composição da mesa:

  • UNEMAT
  • INSTITUTO MARISTA
  • UNITRABALHO
  • NUPES
  • Representante da regional da REMSOL de Tangará
  • Câmara Municipal
  • Prefeitura

- Segundo Momento

Apresentação da REDE e discussões referente aos empreendimentos, em que cada representante das regionais abordaram suas demandas para a socialização em Plenária.

 

2º MOMENTO

 

Socialização das demandas por Regional e seus representantes:

1) Cáceres - Joaquim Vicente:

● Produção (como produzir).

● Formação, Técnica, Financiamento.

● Comercialização (como escoar a produção).

2) Colíder - Celso:

● Organizar a Casa de Sementes.

- Possibilidades: panificadora; ovos; beneficiamento da mandioca; milho; batata; abóbora; cenoura e beterraba.

- Limites: Como aproveitar os produtos que sobram na feira?

3) Lucas do Rio verde - Márcio (Médio Norte)

● Organização de base, referente à Economia. Solidária.

● Melhorar a produção.

● Adquirir mais informação através dos cursos da REDE.

● Técnicas de produção solidária, direcionada à agricultura familiar (assistência técnica).

- Acompanhamento na prática do dia-a-dia.

4) Tangará da Serra - Dalva.

● Ter um centro de comercialização.

● Selo para os produtos e para o próprio Centro de Comercialização.

● Cursos técnicos e mais formação para capacitação do grupo.

● Saber mais sobre a moeda própria da Economia Solidária.

5) Baixada Cuiabana.

● Trabalhar melhor a articulação dos próprios membros da REDE.

● Eliminar o Atravessador.

● Assistência técnica.

● Melhorar a comunicação, as trocas solidárias.

● Capacitação para produção.

● Pesquisa de mercado.

● Finança solidária (moeda, empréstimo, banco solidário)

●Agentes multiplicadores da Economia Solidária.

6) Xavantina - Valdeci

● Recurso para o assentamento em todos os sentidos.

7) Araguaia - Pábolo

●Veio representando ANSA (que trabalho com Economia Solidária, Saúde, Meio Ambiente). Afirma que é importante a continuidade do projeto de distribuição da produção dos pequenos EESS uma vez que os mesmos tem dificuldades em comercializar seus produtos.

 

 

Tarde

Neste momento tivemos a composição da mesa com o Professor Adebaro Rede Unitrabalho (ITCP- PA) e Nelsa Justa Trama (Rio Grande do Sul).

 

Professor Adebaro

Relata sua experiência de trabalho frente à proposta de Economia solidária, e traz como referência o território de Tocantis que engloba 11 municípios. Adebaro fez a sua apresentação em data-show onde contava toda a trajetória do processo de desenvolvimento desse território, desde o primeiro ciclo de exploração da madeira, passando pela cana-de-açucar, projetos hidroelétricos, ciclos do palmito e açaí. Abordou (no geral) as mudanças de impactos econômicos, social e ambiental até a formação da primeira cooperativa, em que primeiro veio à organização em núcleos produtivos em diversas associações compostas por 315 agricultores, sendo 214 famílias.

A partir desses núcleos vieram as cooperativas, a CODEMI, por exemplo, nasce por meio de 07 associações juntamente com apoio de Incubadoras, FASE, e Universidade, um trabalho cujo as metas eram definidas dentro dos princípios de Economia solidária com a produção, organização, participação no beneficiamento do açaí, e um projeto de viveiro,( sempre pensando a comercialização para não cair na mão de atravessador).

Para esse trabalho foi feito à capacitação em vários cursos técnicos, oficinas, formação (gestão de cooperativa) juntamente coma Universidade/Incubadora/FASE.

Todo esse processo de formação tinha como publico alvo a própria comunidade, e em especial, os jovens filhos dos pequenos produtores, e os produtos a serem trabalhados eram os da própria região do território: açaí, mel semente, cupuaçu, camarão, peixe.

As dificuldades no processo coletivo na formação de associação e cooperativas foram muitas, como:

●A diversidade dos pequenos produtores.

●O meio de transporte para a locomoção de um lugar a outro.

● A falta de compromisso das instituições governamentais.

●Assimilação do trabalho em cooperação.

 

Nelsa - Justa Trama

Relata a constituição do grupo de mulheres que costuravam e tinham o sonho de se organizar e constituir um grupo forte do ponto de vista economicamente e socioambienatal.

Aborda a história da Justa Trama (1996- RS) como tudo começou e o propósito em produzir de forma a não agredir o meio ambiente, como pensar a o trabalho da costura e todos os elementos que envolvem esse trabalho, como por exemplo, a produção ( algodão, tecido, fio, confecção), o algodão sem veneno, onde encontrar esse algodão e quem está produzindo.

Em seguida apresenta um filme que resgata os caminhos percorridos pela Justa-Trama, e afirma que o "mundo é o nosso limite".

Depois dos relatos de experiências do Adebaro e Nelsa foi aberto a perguntas.

As perguntas:

(Nelsa)

● O que fez você juntar tanta gente pra costurar?

● Houve incentivo de núcleos de economia solidária, universidade p/ a produção da costura?

● Como a associação adquiri o algodão para fazer parte da cadeia?

● A roupa que você está usando é da justa Trama?

(Adebaro)

Quais as dificuldades com a questão de "não pagar" o produtor de imediato na cooperativa, como manter o laço da cooperação? (visto que o pequeno produtor produz e logo tem que vender inclusive para o atravessador).

● Houve incentivo de núcleos solidários, e Universidade?

 

Adebaro responde que uma das grandes dificuldades que encontrou foi a falta de compreensão a respeito da cooperação no processo de produção, o agir no imediatismo, onde se tem dois públicos de pequenos agricultores, os que estão dispostos a fazer o trabalho dentro de todo o seu processo de "demora", e os que agem no imediato, somente para comercialização.

Quanto à questão de incentivos diz que, a grande sacada foi justamente a Universidade e Incubadora ter a integração do conhecimento e o local onde os agricultores estavam. O projeto de desenvolvimento sustentável foi proposto pelos os agricultores que procuraram a Universidade, e a partir daí Universidade e Incubadora saiu a campo para dar assistências.

Uma outra questão que Adebaro chamou a atenção foi para a prestação de conta, deve sempre ser transparente para os agricultores.

 

08/09/2007 Terça-feira

MANHÃ

- Primeiro Momento:

Neste primeiro momento tivemos o lançamento do livro serie solidária com a composição da mesa:

NUPES - Sandro/Tangará da Serra

UNITRABALHO - Laudemir/Cáceres

 

A composição da mesa foi no sentido de abordar o lançamento do livro da série solidária com relato de algumas experiências solidárias dos autores do livro.

Laudemir faz uma fala no sentido nos questionar quanto ao nosso projeto cultural, político e econômico, e o projeto da grande mídia (do capital).

 

- Segundo Momento

E m seguida tivemos um momento para a distribuição e autógrafos dos livros por cada Grupo/Empreendimento/Entidade e outras representações:

 

●Faval

●MUDAR

● HUMUTINA

● AMAMT

●RECICLE

●SOLIDU'S

●GRUPO ESPERANÇA

●SANTA INÊS

●TAQUARAL

●APROGER

●P.A CALIFORNIA

●SEMENTE DA VIDA

●CAPÃO VERDE

●ASSOCIAÇÃO. DOS ARTESÕES DE JUINA

● ARJETA

COOPERTAN

●MANDALA VIVA

●MENINAS DE FIBRA

●JOVENS DE FIBRA

●ASSOCIAÇÃO. FEMENINO ANTONIO CONSELHEIRO

●GRUPO DE ARTESOES DO NOVO PROGRESSO

●ASS. TANGARAENSE DOS DESEMPREGADOS.

●GRUPO FELICIDADE

●ASSOCIAÇÃO. DAS BORDADEIRAS

●FEPAFE

●ASSOCIAÇÃO DOS TECNICOS DE SEGURANÇA ELETRONICO

●FASE

●BANCO DA TERRA

●APAE

Assim que todos os seguimentos sociais pegaram seus livros, Clóvis fez alguns encaminhamentos para irmos pensando até o final do encontro, como por exemplo:

- manter o projeto de comercialização.

- avaliar a questão do algodão agroecológico.

- avaliar o kit a UNISOL que cada regional ganhou para sabermos o que é importante, e irmos amadurecendo no processo coletivo a adesão a UNISOL.

- pensar em uma comissão para acompanhar a implementação da Lei de Ec. Solidária (e nos municípios que já tem a lei pensar como garantir o seu cumprimento)

- ver a questão da REDE e CADEIAS se é mesmoo foco que queremos dar a nossa ação.

 

TARDE

 

O horário da tarde a partir das 14:00h aconteceram as oficinas de formações, sendo elas:

- Planejamento estratégico para empreendimentos Econômicos Solidários.

- Economia Solidária: um olhar sob a perspectiva de Gênero; (SUGESTÃO: que este documento seja enviado para todas e todos que ofereceram oficina e que cada qual insira o tema que trabalhou).

09/09/2009 Quarta Feira

 

Encerramento do evento com alguns encaminhamentos e a troca solidária.

 

Encaminhamentos:

1) Nova coordenação do colegiado da REMSOL (cada membro das regionais compõe o colegiado), representantes:

● Márcio Pielke/ VERA

● Waghma F. Borges Rodrigues -

● Luciane Rocha Ferreira

● Dalva  Cristiana do Nascimento)

● Rogério (Cáceres)

● Páblo Julyerme da Silva -(Araguaia)

●Clóvis

 

ENCAMINHAMENTOS:

  • Critérios para adesão à REMSOL -A entidade deverá enviar uma carta de intensão demonstrando o interesse em fazer parte da rede e que está de acordo com os seus princípios e metodologia de organização. A coordenação colegiada da rede deverá apreciar em emitir um parecer em resposta para a entidade;
  • manter o projeto de comercialização ja aprovado em agosto de 2008 pela REMSOL;
  • Aproximar-se e consolidar parceria co os CRAS. Verificar o termo de referência desta instituição onde existe um adendo falando das ações na perspectiva da ECOSOL.
  • centro de comercialização estadual:

- ir na superintendência do trabalho junto à comissão constituída pelo FEESS (Clóvis, Brás, Emerson); e debater sobre um projeto de reforma e gestão deste centro;

  • Lei Estadual de Economia Solidária: também conjuntamente com a comissão do FEESS fazer frente ao diálogo junto à SETEC e gabinete do Dep. Alexandre César;
  • - Reivindicar a constituição do Conselho Estadual.
  • Delegacia do MDA:

-discutir sobre o CEASA da Agricultura Familiar;

-solicitar agenda dos colegiados territoriais;

-solicitar cadeira para a REMSOL nestes colegiados;

-solicitar informações sobre os SECAFs no MT;

  • Circuito de Feiras Regionais: elaborar projeto e calendário de realização. Existe a intenção de que a coordenação colegiada da REMSOL se faça presente nestas feiras. Rever o período de realização da REMSOL (de 2 em 2 anos(?)) Resolver próximo encontro.

 

  • Agenda:
  • Março/2010 - próxima Feira Pantaneira/Poconé.
  • EMESOL - em Lucas do rio Verde.

 



História da REMSOL

25 de Setembro de 2009, 21:00, por Clovis Vailant - 0sem comentários ainda

HISTÓRICO DA REMSOL - REDE MATOGROSSENSE DE EDUCAÇÃO E SOCIOECONOMIA SOLIDÁRIA

1. A ORIGEM COMO FÓRUM ESTADUAL

A REMSOL surge em agosto de 2003 e foi fundada como Fórum Estadual de Socioeconomia Solidária em Cáceres - MT como um dos resultados do I EMESOL - Encontro Mato-grossense de Educação e Socioeconomia Solidária. Este encontro foi organizado pela UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso em parceria com a FASE - MT - Federação de Órgãos para Assistência Social, ARPA - Associação Regional de Produtores Agroecológicos, STTR - Sindicato das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Rurais de Cáceres, SINTEP - Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Mato Grosso.

Durante os três dias de debate e após as oficinas e grupos de trabalho a conclusão da plenária final do I EMESOL foi pela necessidade de organização dos trabalhadores e das trabalhadoras que atuam na economia solidária em Mato Grosso. Fundou-se então o Fórum Estadual de Educação e Socioeconomia Solidária, as entidades e empreendimentos que foram signatárias da fundação foram: Núcleo UNEMAT - UNITRABALHO, FASE - MT - Federação de Órgãos para Assistência Social, ARPA - Associação Regional de Produtores Agroecológicos, STTR - Sindicato das trabalhadoras e dos Trabalhadores Rurais de Cáceres, OPAN - Operação Amazônia Nativa, SINTEP - Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Mato Grosso e as etnias Irantxe e Mynky, GAC - Grupo de Artesanato Cacerense, Gabinete do Deputado Federal Carlos Abicalil, Gabinete do Deputado Estadual Ságuas Moraes, MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores, Coopescarts - Cooperativa de Pescadores e Piscicultores, Cootrami - Cooperativa Mista de Trabalhadores e Trabalhadoras de Cáceres, Projeto Desemprego, Trabalho e Renda, Projeto BASES, DCE Livre Paulo Freire e grupos de professores e professoras de Tangará da Serra (do atual NECOMT - Núcleo de Estudos da Complexidade do Mundo do Trabalho), Sinop, Barra do Bugres e Colíder.

O Fórum surge com a proposta de se organizar a partir de 15 regionais inicialmente e a regional de Cáceres foi a primeira a se organizar. As quinze regionais eram: Regional Pantanal: Sede - Cáceres, Regional Tropical: Sede - Sinop, Regional Floresta: Sede - Alta Floresta, Regional Teles Pires: Sede - Colíder, Regional Cerrado: Sede - Nova Xavantina, Regional Guaporé: Sede - Pontes e Lacerda, Regional Bugres: Sede - Barra do Bugres, Regional Araguaia: Sede - Alto Araguaia, Regional Tangará: Sede - Tangará da Serra, Regional Amazônia: Sede - Juína, Regional Arinos: Sede - Juara, Regional Latinidade: Sede - Luciara, Regional Vermelho: Sede - Rondonópolis, Regional Capital: Sede - Cuiabá e Regional Garças: Sede - Barra do Garças.

Após a organização de Cáceres começamos a organizar a de Colider e Alta Floresta. A PJR - Pastoral da Juventude Rural e a CPT - Comissão Pastoral da Terra passaram a compor o Fórum, e com elas aderiram também grupos de produção ligados a estas organizações. Além destes outros grupos aderiram ao Fórum como o Grupo de Mulheres da Comunidade Santa Inês e do Assentamento Gleba Mercedez. Os trabalhos de organização seguiram em Tangará da Serra, Barra do Bugres, Nova Xavantina, Barra do Garças e Luciara.

Havia um consenso de que a regional da capital ficaria para o final, pois já acontecia uma articulação entre a UNEMAT e o FORMAD - Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento para a execução do projeto Mato Grosso Sustentável e Democrático que seria o embrião da regional.

2. A CRIAÇÃO DO FÓRUM ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA E RENOMEAÇÃO PARA REMSOL

Em maio de 2004 numa iniciativa da SENAES - Secretaria Nacional de Economia Solidária é organizada uma reunião em Cuiabá, a partir da DRT - Delegacia Regional do Trabalho, para a implantação do fórum estadual de economia solidária, isto sem o conhecimento do fórum que já estava em funcionamento. A FASE que fora convidada para a reunião avisou a coordenação colegiada do fórum para participar da reunião.

Os membros da coordenação colegiada apresentaram o projeto do fórum estadual, que inclusive fora enviado à SENAES. Contudo sem conseguir sensibilizar os participantes da reunião para que a articulação já existente fosse incorporada no novo fórum estadual, a coordenação, no espírito de construção, decidiu incorporar a idéia de um novo fórum.

A partir destes fatos a articulação existente passou a ser uma rede e assumiu a denominação de REMSOL - Rede Matogrossense de Educação e Socioeconomia Solidária e a Rede passou a enviar um representante para as reuniões do fórum estadual. Em 2004 este nome se oficializa no II EMESOL em Sinop.

A REMSOL tem atuado na articulação de empreendimentos econômicos solidários e sustentáveis, gestores públicos e entidades de apoio em todo o estado, promovendo formação, organização de eventos, debates e elaboração de propostas de políticas públicas.

3. OS ENCONTROS MATOGROSSENSES DE EDUCAÇÃO E SOCIOECONOMIA SOLIDÁRIA COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO E PLENÁRIA DA REMSOL;

O EMESOL tem sido um espaço privilegiado de debates e definições da REMSOL. O primeiro em agosto 2003, ocorrido em Cáceres foi a origem e seu foco foi a necessária quebra de paradigmas e foram elaboradas propostas a partir dos grupos de trabalhos. O Tema foi "Paradigmas de Conhecimento e de Sociedade".

O II EMESOL aconteceu em Sinop em setembro de 2004 e teve como tema "Interação da Universidade e Movimentos Sociais". E foi um espaço de debate que indicou a necessidade de elaboração de uma lei estadual de apoio à economia solidária.

O III EMESOL aconteceu em Tangará da Serra em 2005 e o foco na socialização de experiências dos empreendimentos econômicos solidários e sustentáveis e neste evento tivemos o anúncio da aprovação da Lei Estadual de Fomento à Economia Solidária pelo seu autor o Deputado Estadual Ságuas Moraes. Esta Lei foi vetada pelo Governador Blairo Maggi.

É importante destacar como resultante do III EMESOL a articulação entre a equipe do NECOMT e a Prefeitura Municipal de Tangará e Câmara Municipal dando origem a especialização em economia solidária. Esta especialização foi o embrião da já implantada política pública municipal de economia solidária.

O IV EMESOL aconteceu em dezembro de 2007 em Cáceres e seu tema foi "Políticas Públicas para a Economia Solidária" e desta vez foi anunciada a aprovação da nova Lei Estadual de Fomento à Economia Solidária com o possível sancionamento do governador. Durante este evento ocorreram duas reuniões da REMSOL onde definimos o projeto de fortalecimento dos empreendimentos econômicos solidários e sustentáveis que pretende construir uma rede de comercialização com pontos em cada cidade pólo da regional e buscar a construção de um grande projeto de agroindustrialização solidária.

Como parte das atividades assumidas pela REMSOL junto ao Fórum Estadual de Economia Solidária apoiamos e participamos da criação do Fórum Municipal de Economia Solidária em Poconé no dia 07 de abril de 2009 e a oficialização do Fórum Municipal de Cáceres no dia 17 de abril de 2009 como resultado do I ENCAESES - Primeiro Encontro Cacerense de Educação e Socioeconomia Solidária. O Fórum Municipal de Cáceres nasce articulando três práticas interligadas e complementares: socioeconomia solidária, agroecologia e agroextrativismo.

O V EMESOL esta previsto para os dias 05 a 07 de junho de 2009 em Tangará da Serra.

4. AS INSTÂNCIAS DA REMSOL

São instâncias permanentes da REMSOL-MT:

a) Assembléia Geral,

b) Coordenação Colegiada,

c) Diretoria Executiva,

d) Conselho Fiscal,

e) Conselho de Ética.

f) Coordenação Colegiada Regional

g) Diretoria executiva Regional

h) Coletivo Regional

Compreendemos que para maior efetividade de concretização dos debates, das deliberações, dos encaminhamentos a Rede Estadual de Educação e Socioeconomia Solidária deverá ser organizado a partir de regionais.

5. A ATUAÇÃO POLÍTICA DA REMSOL

A REMSOL sempre atuou na difusão dos conceitos e das práticas de economia solidária no estado e contou sempre com a parceria do PIESES - Programa Institucional de Educação e Socioeconomia Solidária que é gestado a partir do Núcleo UNEMAT-UNITRABALHO e seus núcleos locais, NECOMT - Tangará da Serra, NUPET - Sinop, INCUBEESS e NEPEST - Cáceres, o Núcleo de Barra do Bugres e as equipes de Colider, Alta Floresta e Nova Xavantina.

Participamos ativamente do mapeamento da economia solidária em Mato Grosso e na organização de feiras e eventos.

Construímos o processo de mobilização para a elaboração da lei estadual de fomento à economia solidária.

Realizamos todas as conferências regionais de economia solidária, com exceção da baixada cuiabana.

Realizamos os debates de reestruturação do FBES no interior do estado.

Organizamos conjuntamente as audiências públicas para debater a Lei Estadual de fomento à Economia Solidária.

Destacamos que a nossa organização ficou em segundo plano por assumirmos as atividades do fórum estadual e nos dedicado pouca a nossa própria agenda. Em agosto de 2008 tomamos uma decisão de melhorarmos nossa organização para colocarmos em prática nossos projetos, portanto temos que aprofundar nosso processo de organização e ampliarmos nossa comunicação. Entramos em um novo momento e precisamos acompanhar a implementação da Lei Estadual de fomento à Economia Solidária.

 



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