Região Sul realiza Plenária de Balanço da Economia Solidária
15 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.Fonte: Kris Bender ([email protected])
Rumo à V Plenária Nacional de Economia Solidária
Nós, atores/sujeitos dos diversos segmentos do movimento de Economia Solidária da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), reunidas/os em 09 de maio de 2012 na Casa de Retiro Betânia em Porto Alegre RS, após a realização de um balanço e avaliação dos 4 eixos (Formação; Produção, Comercialização e Consumo; Marco Legal e Finanças Solidárias) da IV Plenária Nacional de Economia Solidária, sentimos a partir dos nossos avanços e desafios destes anos de caminhada em que, paulatinamente vamos tecendo a Economia Solidária, temos vivenciado muitas experiências, as quais nos legitimam para apontar e sugerir outras maneiras de conduzir os espaços que fundamentalmente estão a serviço da Economia Solidária.
Sendo assim, destacamos como avanço a articulação dos atores/sujeitos na mobilização frente ao Projeto de Lei 865, que criava a Secretaria Especial de Micro e Pequena Empresa, transferindo o lugar institucional da Política Pública Nacional de Economia Solidária - Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES, e o Conselho Nacional de Economia Solidária - CNES para esta secretaria, em pouco tempo conseguimos articular 22 audiências públicas estaduais, e uma nacional, reafirmando nossa identidade e percebendo a necessidade de fazer a sua representação política.
Destacamos também uma maior abrangência das políticas públicas para a Economia Solidária, estas chegando até a base (os Empreendimentos).
No momento em que se avizinha a V Plenária Nacional de Economia Solidária, percebemos a urgência em apontar alguns desafios e compromissos:
* A importância da organização e fortalecimento dos fóruns municipais, regionais, estaduais e nacional, garantindo que as representações contemplem e sejam referendadas pelos os três segmentos (Empreendimentos Econômicos Solidários, Entidades de Apoio e Fomento e Gestores Públicos);
* Articulação, diálogo e convergência com os Movimentos Sociais;
* Garantir a participação do Movimento de Economia Solidária, através de seus fóruns e representações na elaboração dos editais e projetos que perpassem pela Economia Solidária;
* Buscar articular o tema da comunicação em todas as dimensões para ampliar a visibilidade do movimento;
* Trabalhar a formação em todas as dimensões para melhor qualificação dos atores/sujeitos da Economia Solidária, melhorando assim as práticas pedagógicas tornando-as mais acessíveis e adequadas à realidade vivenciada pelos Empreendimentos;
* Garantir o acesso as Finanças Solidárias, com menos burocracia;
* Resgatar os espaços de divulgação e comercialização que foram retirados em prol de revitalizações dos centros urbanos; (Ex.: Feira Estadual do Rio Grande do Sul, que perdeu seu principal espaço de divulgação e comercialização - o Largo Glenio Peres).
Chamamos atenção ainda para a Lei Geral da Economia Solidária, que cria a política, o Sistema e especialmente o fundo da Economia Solidária, firmando nosso compromisso e compreensão da importância do mutirão na coleta de assinaturas para o projeto de iniciativa popular, garantindo assim o cumprimento da meta de 201.419,73 mil assinaturas para a Região Sul.
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