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20 de Maio de 2013, 21:00 , por Daniel Tygel - | 1 pessoa seguindo este artigo.

Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário

15 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

• Participe do Salão Mundial, na praia de Copacabana, e da Semana Maniva de Gastronomia

foto-semana-mundial
O Rio de Janeiro abrigará a Semana Mundial de Comércio Justo e Solidário promovida em conjunto pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), pela Plataforma Brasileira de Comércio Justo (Faces do Brasil) e pela World Fair Trade Organization (WFTO), de 26 a 31 de maio de 2013. Na abertura do evento, o prefeito Eduardo Paes elevará a cidade do Rio de Janeiro à capital mundial do comércio justo e solidário durante a semana. Neste período acontecerão várias ações com o objetivo de apresentar, debater, estabelecer planos e plataformas do comércio justo, tais como o Festival Internacional de Comércio Justo e Solidário, em Copacabana, nos dias 30 e 31 de maio. Lá, cerca de 200 produtores, de 30 países e de todas as regiões do Brasil, venderão seus produtos para o varejo e participarão de rodada de negócios. “Promoveremos ainda seminário no Hotel Windsor Guanabara, e, a Semana Maniva de Gastronomia em alguns restaurantes da cidade”, conta Ana Asti, presidente do Faces do Brasil.

O Brasil foi escolhido pelos organizadores da WFTO, principal entidade do setor presente em 75 países com 450 organizações associadas, por ser o único país no mundo com política pública no gênero do Decreto No. 7358 de 27/11/2010, do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário. A Semana Mundial de Comércio Justo e Solidário promoverá os princípios do movimento que envolve 2,5 milhão de pequenos produtores e trabalhadores de aproximadamente três mil organizações globais. Conceitos como criar oportunidades para pequenos produtores economicamente desfavorecidos, promover transparência nas relações comerciais, ter prática comercial justa e equitativa, não permitir o trabalho infantil ou forçado, garantir boas condições de trabalho e igualdade de gênero, capacitação, promoção do comércio justo e o respeito ao meio ambiente. Todos visam reduzir a pobreza ao promover os pequenos produtores.

Segundo o Coordenador Geral da SENAES, Haroldo Mendonca, o Brasil, pioneiro em políticas públicas neste setor, receberá um número enorme de representantes do mundo que conhecerá a experiência brasileira de economia solidária. “Durante o evento será a hora de dialogar com outras redes deste movimento, fazer intercâmbios e negócios com outros países”, comenta. De acordo com Rudi Dalvai, presidente do WFTO, a ideia de comércio justo foi criada de baixo para cima, a partir de experiências já existentes o que torna uma ferramenta sólida. Ele acredita que o Brasil seja o país que pode mostrar para o resto do mundo o que é economia solidária. “Não existe nenhum outro país que tenha esse assunto desenvolvido como no Brasil, onde pequenos agricultores, grupos de mulheres, entre outros, têm apoio do governo”, afirma.

A Semana Mundial de Comércio Justo é amparada pelo SEBRAE e conta ainda com o apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário (SEDES), do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), do Instituto Marista de Solidariedade, do Instituto Morro da Cutia de Agroecologia (IMCA), da Parceria Social e do Instituto Maniva.

Fonte: https://www.facebook.com/events/508858209167740/
Informações adicionais: http://comerciojusto.mte.gov.br/senaes/informacoes-uteis/



Food Revolution Day

6 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

foodrevolutionCriado pelo Chef Jamie Oliver, o Food Revolution Day é um dia de ação global que pretende inspirar, educar e motivar as pessoas em todo o mundo a defender o seu direito a uma alimentação autêntica e saudável.

A notícia se espalhou por meio das redes sociais e pela 3ª vez no dia 17 de maio de 2013, teremos eventos em todos o Planeta.

Blogs, Sites, Redes Sociais e pessoas ligadas à uma alimentação mais saudável e sustentável se uniram e criaram a Revolução na Alimentação: uma rede de informações, dicas, receitas e orientações sobre o alimento e sua relação não só com o nosso bem estar físico e emocional, mas também com o Meio Ambiente do qual fazemos parte.

DATA: 17 DE MAIO
LOCAL: RESTAURANTE JORGE
RUA JOSÉ MARIA LISBOA, 1000
HORÁRIO: DAS 15 ÀS 18 HS
SÃO PAULO – SP

http://alimentopuro.synthasite.com/



Edital Kairós 07/2013

2 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Edital Kairós_e_TR_ 07_ 2013_Passagem_Aerea



“O que você alimenta quando se alimenta?” Seminário de 3 a 7 de junho.

24 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

De 3 a 7 de Junho de 2013 – Auditório do Departamento de Geografia e História – USP

O Seminário tem como objetivo ampliar os espaços de discussão sobre os temas referentes à Agroecologia dentro da Universidade de São Paulo – USP.
Esta iniciativa é fruto de um processo coletivo de estudos e práticas relacionados à temática dentro e fora da Universidade ao longo dos últimos anos. As discussões relacionadas à Agroecologia por estudantes de distintas áreas do conhecimento na Universidade de São Paulo, têm demonstrado a necessidade da ampliação desse debate, através do formato de seminário e com a participação de intelectuais tanto da USP como de outras Universidades, assim como de militantes do movimento agroecológico.

No flyer abaixo veja os temas das cinco mesas. Convidados ainda a confirmar.

seminario-flyer-alimento

Realização: ComerAtivaMente e Coletivo Sem Nome.



Agricultor da capital é cada vez mais ecológico

21 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Confira matéria que saiu no Estadão…

Cidade de São Paulo tem 435 trabalhadores agropecuaristas e pelo menos 35 já eliminaram agrotóxicos de suas lavouras
21 de abril de 2013 | 2h 02

EDISON VEIGA, RODRIGO BURGARELLI – O Estado de S.Paulo

Profissão: agropecuarista. Cidade de domicílio: São Paulo. Sim, na maior cidade do Hemisfério Sul, densamente urbanizada, há 435 agropecuaristas. Entre eles, 35 se livraram de agrotóxicos e fertilizantes químicos e aderiram a uma produção orgânica, de acordo com dados da Prefeitura – no ano passado, oito conquistaram uma certificação especial do Ministério da Agricultura que garante que sua produção é totalmente orgânica.

“Somos os pioneiros, mas esperamos que outros também consigam. É bom para o meio ambiente e é bom para a saúde das pessoas”, comenta Zundi Murakami, de 73 anos. Desde 2008 ele cultiva bananas no Sítio Pinhal, de propriedade da sua família, na região de Parelheiros, extremo sul do município – a região sul concentra 72% dos produtores rurais da capital paulista. Ali, bem longe das paineiras, tipuanas e ipês dos canteiros centrais das movimentadas avenidas do centro expandido, a paisagem é rural.

Atualmente, Murakami produz 1,5 mil quilos por mês – tudo vendido em feiras. “Pena que é preço de banana, senão estaria rico”, brinca. Com a certificação, ele pode explorar o fato de ter uma produção orgânica – qualidade que virou praticamente um fetiche entre paulistanos, dos naturebas aos descolados. Aí, consegue vender a banana por um preço até 30% maior do que a convencional. “Mas a produção é mais complicada. Quase artesanal”, explica Murakami, dizendo que a adubação é toda orgânica (esterco animal, palha e cinzas) e o controle de pragas feito com armadilhas simples e produtos naturais.

Também na zona sul, a Ilha do Bororé, na Represa Billings, concentra grande quantidade de sítios. No Paiquerê, a administradora hospitalar Maria José Kunikawa, de 57 anos, transformou o hobby em negócio. Ela planta itens variados como mandioca, milho, feijão e batata, tudo orgânico – também é uma das certificadas pelo Ministério.

“O segredo é cuidar pé a pé, acompanhar de perto. Agricultura orgânica é isso: demanda cuidado.” Por enquanto, a produção ocupa 2 mil metros quadrados de suas terras. “Mas, se der certo, quero aumentar”, diz. “Já está dando certo”, completa Murakami – que em vez de concorrente, é visto como parceiro, já que os produtores orgânicos paulistanos se conhecem e trocam experiências.

Na hora de divulgar a produção, mais do que apelar para a velha argumentação de que é bom para a natureza ou não faz mal a saúde. “Na verdade, o produto orgânico é mais saboroso”, propagandeia Maria José. “Garanto que a batata produzida aqui tem um gosto diferente, uma textura diferente. Quem experimenta não quer mais comer a convencional.”

Caqui. O agricultor Osvaldo Iwao Ochi, de 66 anos, planta caqui na borda do Parque Estadual da Serra do Mar. Sua plantação foi iniciada por seu pai há mais de meio século, quando a família de origem japonesa chegou a São Paulo vindo de Bastos, no interior do Estado. Foram décadas plantando com agrotóxicos e fertilizantes químicos, até que, por decisão própria, seus 15 hectares de caquizeiros deixaram de receber qualquer produto químico artificial.

“Aqui é área ambiental. A nascente do Rio Embu-Guaçu é aqui do lado do meu sítio. Ele deságua na Represa do Guarapiranga, que é de onde eles tiram água para abastecer quem mora na cidade. Quando isso tudo ficou claro, decidi parar e produzir o orgânico.” A decisão, tomada oito anos atrás, deu certo até financeiramente. “Hoje o orgânico tem uma saída melhor.”

Osvaldo diz que nunca foi intimado por nenhum órgão para adotar esse tipo de produção, mas que a orientação dada pela Prefeitura e pelo Ministério da Agricultura ajudaram na adoção das práticas que hoje ele adota. E ele não troca o estilo de vida atual por nada. “Moro em São Paulo, mas em um lugar que quase nenhum paulistano sabe que existe”, brinca, com satisfação.

Trâmites. Para conseguir a certificação, os produtores rurais orgânicos receberam orientação da Associação Biodinâmica, que é cadastrada no Ministério da Agricultura. Sua forma de produção não pode usar adubos químicos, venenos, sementes transgênicas, hormônios nem antibióticos. Para a manutenção do selo, eles precisam desembolsar uma taxa de cerca de R$ 300 anuais – o valor varia conforme o tamanho e o tipo de produção.

Até as relações trabalhistas são observadas. “Se eu tenho um ajudante aqui na minha plantação, preciso registrar direitinho. Senão perco o selo”, comenta Murakami.

Mas não são só os orgânicos que enfrentam burocracias. Conhecido por fornecer lenha para lareira e cultivar pinheirinhos de Natal em sua fazenda Castanheiras, Edwin William Hering, de 78 anos, desde 2005 vem cultivando palmito. “Há dois anos entramos com um pedido de licenciamento para o manejo”, explica ele, que pretende vender o produto, fresco, diretamente da Ilha do Bororé a restaurantes badalados de São Paulo.

“Meu objetivo é explorar 100 palmiteiros por mês, mas com uma preocupação sustentável. E não vamos vender nada em conserva, porque o produto fresco é o que tem o melhor sabor”, diz Hering.

Para ler a matéria no site do Estadão e assistir ao vídeo com o agricultor Zundi, basta acessar o link a seguir:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,agricultor-da-capital-e-cada-vez-mais-ecologico-,1023527,0.htm



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