Ir para o conteúdo
Mostrar cesto Esconder cesto
Tela cheia Sugerir um artigo

Últimas

20 de Maio de 2013, 21:00 , por Daniel Tygel - | 1 pessoa seguindo este artigo.

“O que você alimenta quando se alimenta?” Seminário de 3 a 7 de junho.

24 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

De 3 a 7 de Junho de 2013 – Auditório do Departamento de Geografia e História – USP

O Seminário tem como objetivo ampliar os espaços de discussão sobre os temas referentes à Agroecologia dentro da Universidade de São Paulo – USP.
Esta iniciativa é fruto de um processo coletivo de estudos e práticas relacionados à temática dentro e fora da Universidade ao longo dos últimos anos. As discussões relacionadas à Agroecologia por estudantes de distintas áreas do conhecimento na Universidade de São Paulo, têm demonstrado a necessidade da ampliação desse debate, através do formato de seminário e com a participação de intelectuais tanto da USP como de outras Universidades, assim como de militantes do movimento agroecológico.

No flyer abaixo veja os temas das cinco mesas. Convidados ainda a confirmar.

seminario-flyer-alimento

Realização: ComerAtivaMente e Coletivo Sem Nome.



Agricultor da capital é cada vez mais ecológico

21 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Confira matéria que saiu no Estadão…

Cidade de São Paulo tem 435 trabalhadores agropecuaristas e pelo menos 35 já eliminaram agrotóxicos de suas lavouras
21 de abril de 2013 | 2h 02

EDISON VEIGA, RODRIGO BURGARELLI – O Estado de S.Paulo

Profissão: agropecuarista. Cidade de domicílio: São Paulo. Sim, na maior cidade do Hemisfério Sul, densamente urbanizada, há 435 agropecuaristas. Entre eles, 35 se livraram de agrotóxicos e fertilizantes químicos e aderiram a uma produção orgânica, de acordo com dados da Prefeitura – no ano passado, oito conquistaram uma certificação especial do Ministério da Agricultura que garante que sua produção é totalmente orgânica.

“Somos os pioneiros, mas esperamos que outros também consigam. É bom para o meio ambiente e é bom para a saúde das pessoas”, comenta Zundi Murakami, de 73 anos. Desde 2008 ele cultiva bananas no Sítio Pinhal, de propriedade da sua família, na região de Parelheiros, extremo sul do município – a região sul concentra 72% dos produtores rurais da capital paulista. Ali, bem longe das paineiras, tipuanas e ipês dos canteiros centrais das movimentadas avenidas do centro expandido, a paisagem é rural.

Atualmente, Murakami produz 1,5 mil quilos por mês – tudo vendido em feiras. “Pena que é preço de banana, senão estaria rico”, brinca. Com a certificação, ele pode explorar o fato de ter uma produção orgânica – qualidade que virou praticamente um fetiche entre paulistanos, dos naturebas aos descolados. Aí, consegue vender a banana por um preço até 30% maior do que a convencional. “Mas a produção é mais complicada. Quase artesanal”, explica Murakami, dizendo que a adubação é toda orgânica (esterco animal, palha e cinzas) e o controle de pragas feito com armadilhas simples e produtos naturais.

Também na zona sul, a Ilha do Bororé, na Represa Billings, concentra grande quantidade de sítios. No Paiquerê, a administradora hospitalar Maria José Kunikawa, de 57 anos, transformou o hobby em negócio. Ela planta itens variados como mandioca, milho, feijão e batata, tudo orgânico – também é uma das certificadas pelo Ministério.

“O segredo é cuidar pé a pé, acompanhar de perto. Agricultura orgânica é isso: demanda cuidado.” Por enquanto, a produção ocupa 2 mil metros quadrados de suas terras. “Mas, se der certo, quero aumentar”, diz. “Já está dando certo”, completa Murakami – que em vez de concorrente, é visto como parceiro, já que os produtores orgânicos paulistanos se conhecem e trocam experiências.

Na hora de divulgar a produção, mais do que apelar para a velha argumentação de que é bom para a natureza ou não faz mal a saúde. “Na verdade, o produto orgânico é mais saboroso”, propagandeia Maria José. “Garanto que a batata produzida aqui tem um gosto diferente, uma textura diferente. Quem experimenta não quer mais comer a convencional.”

Caqui. O agricultor Osvaldo Iwao Ochi, de 66 anos, planta caqui na borda do Parque Estadual da Serra do Mar. Sua plantação foi iniciada por seu pai há mais de meio século, quando a família de origem japonesa chegou a São Paulo vindo de Bastos, no interior do Estado. Foram décadas plantando com agrotóxicos e fertilizantes químicos, até que, por decisão própria, seus 15 hectares de caquizeiros deixaram de receber qualquer produto químico artificial.

“Aqui é área ambiental. A nascente do Rio Embu-Guaçu é aqui do lado do meu sítio. Ele deságua na Represa do Guarapiranga, que é de onde eles tiram água para abastecer quem mora na cidade. Quando isso tudo ficou claro, decidi parar e produzir o orgânico.” A decisão, tomada oito anos atrás, deu certo até financeiramente. “Hoje o orgânico tem uma saída melhor.”

Osvaldo diz que nunca foi intimado por nenhum órgão para adotar esse tipo de produção, mas que a orientação dada pela Prefeitura e pelo Ministério da Agricultura ajudaram na adoção das práticas que hoje ele adota. E ele não troca o estilo de vida atual por nada. “Moro em São Paulo, mas em um lugar que quase nenhum paulistano sabe que existe”, brinca, com satisfação.

Trâmites. Para conseguir a certificação, os produtores rurais orgânicos receberam orientação da Associação Biodinâmica, que é cadastrada no Ministério da Agricultura. Sua forma de produção não pode usar adubos químicos, venenos, sementes transgênicas, hormônios nem antibióticos. Para a manutenção do selo, eles precisam desembolsar uma taxa de cerca de R$ 300 anuais – o valor varia conforme o tamanho e o tipo de produção.

Até as relações trabalhistas são observadas. “Se eu tenho um ajudante aqui na minha plantação, preciso registrar direitinho. Senão perco o selo”, comenta Murakami.

Mas não são só os orgânicos que enfrentam burocracias. Conhecido por fornecer lenha para lareira e cultivar pinheirinhos de Natal em sua fazenda Castanheiras, Edwin William Hering, de 78 anos, desde 2005 vem cultivando palmito. “Há dois anos entramos com um pedido de licenciamento para o manejo”, explica ele, que pretende vender o produto, fresco, diretamente da Ilha do Bororé a restaurantes badalados de São Paulo.

“Meu objetivo é explorar 100 palmiteiros por mês, mas com uma preocupação sustentável. E não vamos vender nada em conserva, porque o produto fresco é o que tem o melhor sabor”, diz Hering.

Para ler a matéria no site do Estadão e assistir ao vídeo com o agricultor Zundi, basta acessar o link a seguir:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,agricultor-da-capital-e-cada-vez-mais-ecologico-,1023527,0.htm



Catraca Livre divulga Guia de Ecoturismo

10 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Confira artigo publicado, em 02 de abril, no site Catraca Livre divulgando o “Guia de Ecoturismo e Agroecologia no Extremo Sul de São Paulo”.

Artigo
Guia gratuito de ecoturismo revela natureza desconhecida do extremo sul de São Paulo…
Rios, cachoeiras, matas e até pontos de onde pode se avistar o mar são atrações do Guia de Ecoturismo e Agroecologia.reprodução

O guia traz opções de turismo ecológico para ser feito na zona sul de São Paulo
Poucos sabem, mas dentro do município de São Paulo, existe um lugar de onde é possível avistar o mar. Existem também rios de águas limpas, cachoeiras e matas preservadas, além de sítios onde são cultivados alimentos e flores de diferentes espécies. Mas só é possível chegar a alguns desses lugares por sorte, a não ser que exista alguma ajuda. E ela existe.
O guia “Ecoturismo e Agroecologia no Extremo Sul de São Paulo” quer apresentar como o município pode ser surpreendente. Mais ainda, mostrar parte das riquezas do extremo sul da cidade, sua biodiversidade, seu patrimônio histórico, a herança indígena, as relações entre a arte, cultura e ambiente e a importância da agricultura para a região.
O guia é resultado de parceria entre a SPTuris, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) e o Instituto Kairós-Ética e Atuação Responsável. Sua elaboração contou com o apoio de membros do poder público e da sociedade civil que trabalham com conservação ambiental, desenvolvimento sustentável, fomento ao ecoturismo e à agroecologia.
O material está disponível gratuitamente em PDF e pode ser baixado por qualquer pessoa. Basta fazer o download do Guia Ecoturismo e Agroecologia no Extremo Sul de São Paulo e sair por aí descobrindo o que a cidade tem a oferecer.

Fonte: http://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/guia-gratuito-de-ecoturismo-revela-natureza-desconhecida-do-extremo-sul-de-sao-paulo/

 



Programação da semana de aniversário da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos

10 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida está comemorando 2 anos! Para celebrar essa jornada, entre os dias 7 e 15 de abril, a Campanha irá promover um debate sobre o atual modelo de cultivo dos alimentos em São Paulo e região, realizando diversas atividades. Participe!



Seminário contra os agrotóxicos na Câmara Municipal de São Paulo

10 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

“Os agrotóxicos, seus impactos na saúde e as alternativas agroecológicas no município de São Paulo”, esse é o tema do seminário que acontecerá no dia 15 de abril de 2013, às 14h30, na Câmara Municipal de São Paulo – Sala Sérgio Vieira de Melo – 1. subsolo. O seminário contará com a presença de diversos palestrantes e é uma iniciativa da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Em anexo o banner com detalhamento da programação. Divulgue, compareça, apoie você também essa causa!

 



Kairós

São Paulo - São Paulo - Brazil