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Projeto Nacional de Comercialização Solidária

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Blog

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | 1 pessoa seguindo este artigo.

A UBEE-UNBEC/IMS é responsável direta pela execução do Projeto Nacional de Comercialização Solidária no Brasil, ação promovida pelo governo federal que tem como objetivo central construir um espaço de referência, de suporte, de integração e de fortalecimento para a comercialização em Economia Solidária no país.

Ele está sendo implementado por intermédio do diálogo permanente da UBEE/IMS com a SENAES/MTE e com o FBES. O Projeto é demanda direta identificada com o mapeamento do Sistema de Informações da Economia Solidária (SIES), em 2007.


Colóquio debate Economia Solidária como estratégia de combate à pobreza

25 de Agosto de 2010, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) deu início hoje (26/8) ao Colóquio Internacional Recursos na Luta Contra a Pobreza – Entre controle societal e reconhecimento social. O evento é uma promoção em parceria com a Universidade Nova de Lisboa (Portugual) e a Université de Fribourg (Suíça). Entre diversos temas diretamente relacionados ao eixo temático do Colóquio figura a Economia Solidária. Shirlei A.A. Silva, analista social do Instituto Marista de Solidariedade (IMS) e coordenadora do Projeto Nacional de Comercialização Solidária (PNCS), será debatedora na mesa “Economia Solidária: possibilidades de emancipação na vida social?”.

O Colóquio segue até sábado (28) e se configura como uma ponte entre os debates brasileiros e o Ano Europeu da Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social, que decorre durante este ano de 2010. A problemática do evento, destacada na página oficial (http://www.coloquiointernacional.unimontes.br), aponta que para além “do horizonte europeu e conscientes dos efeitos solidários e do interesse da comparação transnacional, gostaríamos de participar no esforço de reflexão que é feito sobre as novas orientações das políticas sociais no Brasil e na América Latina”.

Na noite de abertura, duas conferências de abertura esquentam as discussões. “L’intervention publique contre la pauvreté: entre conditionnement et liberté” será a intervenção de Guy Bajoit, professor emérito da Universidade Católica de Lovaina (Bélgica). Paralelamente, o professor Otávio Dulci, da Universidade Católica de Minas Gerais, irá tratar das “Políticas de transferência de renda e combate à pobreza: uma análise comparada de experiências internacionais”.



Selecionados 140 EES para participar do SNCJS

6 de Agosto de 2010, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Foi finalizado ontem (dia 6/8) o processo de seleção de empreendimentos econômicos solidários (EES) interessados em participar do processo de construção do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS). Foram inscritas 249 iniciativas de todos os estados brasileiros, com exceção de Sergipe. A comissão de seleção pontuou os aspectos fundamentais e desejaveis para a participação e 140 EES foram destacados (a lista completa dos selecionados está disponível mais abaixo para baixar e visualizar).

O SNCJS é um sistema ordenado de parâmetros que visam promover relações comerciais mais justas e solidárias, articulando e integrando os empreendimentos e seus parceiros colaboradores em todo o território brasileiro. A seleção para participar do processo de construção é a primeira etapa de uma capacitação e adequação aos princípios e critérios do Sistema, na modalidade organizacional.

Esta ação será conduzida nacionalmente através do Projeto Nacional de Comercialização Solidária e se enquadra na meta de Organização Nacional de Comercialização dos Produtos e Serviços de Empreendimentos Econômicos Solidários, do Programa Economia Solidária em Desenvolvimento (Plano Plurianual 2008 – 2011), sob a responsabilidade da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES/MTE). O Instituto Marista de Solidariedade (IMS), juntamente com a SENAES/MTE, Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), FACES do Brasil e demais parceiros, irá viabilizar a assessoria aos EES para auto avaliação e plano de adequação ao SNCJS no período de agosto a dezembro de 2010.

CRITÉRIOS DA SELEÇÃO
A princípio o Edital 01/2010 previa a seleção de 100 EES. Mas o grande número de inscrições e a qualidade das iniciativas apresentadas provocaram uma nova avaliação da comissão de seleção e o número foi ampliado. O trabalho de escolha tomou como base os seguintes recortes:

  • Contemplar EES das diferentes regiões do Brasil;
  • Contemplar EES urbanos e rurais;
  • Contemplar a representação dos diferentes segmentos e cadeias produtivas (produção, serviços, beneficiamento, distribuição, comercialização, consumo e finanças);
  • Contemplar EES de pequeno, médio e grande porte (formalizados ou não-formalizados);
  • Contemplar EES de povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhas entre outros);
  • Contemplar EES formados por mulheres.

Do total de empreedimentos selecionados, 38 (trinta e oito) são formados exclusivamente por mulheres, são 39 (trinta e nove) de grande porte, 47 (quarenta e sete) médios e 54 (cinquenta e quatro) de pequeno porte. Grande parte são de empreendimentos urbanos (67), mas foram selecionados 36 (trinta e seis) mistos e 37 (trinta e sete) rurais.

A maioria dos empreendimentos trabalha com a comercialização de seus produtos (123), sendo que parte deles também produz aquilo que vende (115).  Foram selecionados outros 30 (trinta) EES que desenvolvem o beneficiamento, 31 (trinta e um) que oferecem serviços, 4 (quatro) do campo das finanças solidárias, 4 (quatro) organizam grupos de consumo e um (1) declarou que trabalha com distribuição.

Entre os selecionados estão comunidades e povos indígenas (4), de pescadores e pescadoras (6), ribeirinhas (8) e quilombolas (6). Três (3) empreendimentos declararam trabalhar com extrativismo, um (1) é formado por pessoas remanescentes de área de parque.

Era fundamental para as iniciativas inscritas reconhecer-se como EES, ou seja, trabalhar em autogestão com base na cooperação e na solidariedade; desenvolver uma atividade permanente com fins econômicos, com existência comprovada de no mínimo 2 anos; demonstrar interesse e disponibilidade em participar da construção do SNCJS; e não admitir nem praticar trabalho escravo ou exploração do trabalho infantil.

Contaram para pontuação alguns aspectos considerados “desejáveis”, como participar de redes e/ou fóruns de Economia Solidária; apresentar carta de referência de parceiro; estar envolvido em processos comunitários pelo desenvolvimento local; e atuar com respeito à saúde e ao meio ambiente. A Ata da Seleção e a pontuação dada para os EES está disponível para consulta no Instituto Marista de Solidariedade.

[+] Lista dos EES selecionados.



Categorias

Nacional, Comércio justo e solidário, Consumo ético e solidário