Constituição do Fórum Municipal de Economia Popular Solidária em Ribeirão das Neves
28 de Março de 2011, 21:00 - sem comentários aindaPor Rosa ([email protected])
Ribeirão das Neves avança na construção da Economia Solidária com a constituição do forum municipal. Com uma participação significatava de mais de 150 pessoas de Empreendimentos Económicos Solidários, Entidades Assessoras, Gestores Públicos e Cidadãs e Cidadãos Nevenses o III Seminário de Economia Solidária em Neves marca um novo passo na história da cidade. Destaco aqui a disposição dos participantes em contribuir nesta construção. Shirlei trouxe pequenos e grandes fatos e passos que já fazem economia solidária nesse Brasil afora. Márcio alertou sobre atravessamentos de interesses institucionais que atropelam o andamento da Economia Solidária. Rodrigo e Luizinho elencaram aspectos práticos da constituição do forum e seu funcionamento. Com esses dados emaranhados aos desejos dos participantes, as turmas dividas nos três segmentos em que se organiza a Economia Solidária no Brasil elegeram um total de 15 representates para formar parte da coordenação do Fórum Municipal de Economia Popupar Solidária de Riberião das Neves e apontaram caminhos de discussão e atuação para o fórum. Os EES marcaram uma nova reunião para aprofundar melhor sobre o que esperam do fórum e adjuntar ao que já foi relatado.
Agora resta o compromisso de dar potência a estes acontecimentos.
Seminário "Desenvolvimento Local e Sustentável" acontece em Belo Horizonte
28 de Março de 2011, 21:00 - sem comentários aindaFonte: Fórum Mineiro de Economia Solidária

A UNISOL Brasil convida para a todas e todos para participar do Seminário "Desenvolvimento Local e Sustentável do Município de Belo Horizonte - MG". O objetivo do encontro é discutir o diagnóstico participativo do projeto no município.
O evento acontecerá no dia 07 de abril, quinta-feira, entre 14h e 17h, no Centro Público de Economia Solidária de Belo Horizonte- MG, localizado na Av. dos Andradas 367, segundo andar. As incrições deverão ser envidas pelo e-mail [email protected]
Agronegócio não garante segurança alimentar
23 de Março de 2011, 21:00 - sem comentários aindaPor Raquel Júnia - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, 70% do que comem os brasileiros vem da agricultura familiar
No Assentamento Americana , no município de Grão Mogol, região norte de Minas Gerais, há de tudo um pouco - hortaliças, legumes, frutas, frutos típicos do bioma cerrado que cobre a região, criação de animais. De acordo com o Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA NM), que presta assessoria aos assentados desde o início da ocupação da área, tecnicamente o que está sendo desenvolvido na região é o que se chama de sistemas agroflorestais e silvipastoris - ou seja, a conciliação de atividades agrícolas com a criação de animais e o extrativismo, de forma a garantir a preservação do bioma cerrado e também a produção de alimentos saudáveis. A situação dos moradores do assentamento Americana, onde, segundo eles próprios, "há de tudo um pouco", é um exemplo de como a agricultura familiar, sobretudo a prática agroecológica, podem garantir a segurança e a soberania alimentar.
Eu sou geraizeiro
23 de Março de 2011, 21:00 - sem comentários aindaPor Raquel Júnia (Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio)
Populações da região norte de Minas Gerais identificam no bioma Cerrado mais do que uma fonte de renda e constituem historicamente uma identidade pautada na convivência e defesa do meio ambiente
"Tudo o que tem na natureza é em benefício do homem. A gente é que fica inventando roda e modificando as coisas. Mas é a cultura do dinheiro que faz o homem arrancar tudo querendo mais dinheiro", fala o geraizeiro Cristovino Neto, do assentamento Americana, no município de Grão Mogol, na região norte de Minas Gerais. O geraizeiro Arcilo dos Santos, da comunidade Vereda Funda, no município de Rio Pardo de Minas, conta que não usa agrotóxicos na agricultura e controla as pragas com extratos naturais, que aprendeu "na escola da vida", como o extrato de folha de mamona regateira. "Não tinha este nome antes, mas o que sempre fizemos foi agroecologia", diz. As falas e explicações dos dois camponeses, se não definem totalmente o que significa ser geraizeiro, dão pistas do que esta identidade quer dizer.
Dois modelos em disputa no Cerrado: agroecologia e agronegócio
23 de Março de 2011, 21:00 - sem comentários aindaFonte: Raquel Júnia - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Fotos: Lívia Duarte/Agência Pulsar e Raquel Júnia
Populações tradicionais se mobilizam pelo direito à terra e a uma produção que respeite o meio ambiente e promova a saúde
Durante os dias 15, 16 e 17 de março, geraizeiros , quilombolas, indígenas, pesquisadores, agrônomos, comunicadores e militantes de movimentos sociais participaram da Oficina Territorial Diálogos e Convergências do Norte de Minas Gerais, na cidade de Montezuma (MG). A exemplo das atividades já realizadas no pólo de Borborema, na Paraíba, e no Planalto Serrano de Santa Catarina, a oficina teve com objetivo promover um diálogo entre as experiências agroecológicas da região na preparação para o Encontro Nacional de Diálogos e Convergências: Agroecologia, Saúde e Justiça Ambiental, Soberania Alimentar e Economia Solidária, previsto para acontecer ainda no primeiro semestre de 2011.
