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Dilma de novo, porém, com reforma política!

6 de Outubro de 2014, 13:50 , por Débora Nunes - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Quem luta contra a desigualdade no Brasil reconhece os saltos históricos que o país deu na era Lula/Dilma. O aumento do salário mínimo, o aumento do emprego, a construção de casas populares e o bolsa família fizeram do Brasil, em pouco mais de uma década, um país no qual a miséria não é mais a vergonha nacional, a fome é residual e a inclusão social é um fato do cotidiano. Isto incomoda alguns, mas o povo brasileiro apoia massivamente esta mudança profunda do país. O voto em Dilma representa este apoio, mas não só ele. Todos os candidatos e candidatas tiveram votos de pessoas que aprovam estas mudanças, mas que querem também avanços na política.

Os jovens sobretudo! o acesso dos mais pobres, dos negros e dos mestiços à Universidade - outra mudança promovida por Lula e Dilma - tem e terá repercussão cada vez maior no futuro do país. No governo do PSDB do professor Fernando Henrique, isto não esteve em pauta. Hoje há arquitetos/urbanistas originários de bairros pobres e que por eles trabalham; advogados que sofreram preconceitos e usam a lei para bani-los; médicos que viveram em favelas e atuam por melhorias nas condições de vida do povo; artistas que trazem a cultura popular para enriquecer o ambiente erudito... O Brasil real, da maioria, chega cada vez mais a posições de responsabilidade e de decisão e assim as mudanças avançam e se enraízam nas instituições, no serviço público, nas empresas, em todo lugar. E por isto mesmo esta juventude, assim como adultos e idosos, querem que a forma de fazer política também avance.

A corrupção como forma de conseguir hegemonia política, a força do poder econômicos no funcionamento do Congresso, Assembleias e Câmaras municipais... quase nada mudou desde a redemocratização. Muitos políticos de esquerda simplesmente aderiram ao status quo em nome da "governabilidade". O povo está muito mais educado e informado, a comunicação se descentralizou com as redes sociais, mas o universo da política profissional continua a ser um feudo de poucos. Surdos, infelizmente, em sua maioria, ao clamor popular por ética, pela melhoria dos serviços públicos, pelo planejamento de longo prazo do estado brasileiro, conduzidos por funcionários com carreira pública... Pede-se uma democracia cada vez mais direta na qual o/a cidadão/ã comum passe a ser mais consultado/a sobre decisões de caráter público. A proposição, por Dilma, da Política Nacional de Participação Social é um dos avanços possíveis. A reforma política e o controle social do exercício do poder são hoje imperativos democráticos.

Dilma e os partidos de sua base precisam assumi-los, pois Aécio não tem história para fazê-los e representa, nesta eleição, um retrocesso.

Avança Brasil!


Tags deste artigo: reforma política brasil 2o turno; dilma

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