Gehe zum Inhalt

Warenkorb

Warenkorb leeren
Einkauf beenden
Gesamt:
Warenkorb anzeigen Warenkorb verstecken
Zurück zu Blog
Vollbild

Permacultura e Marsha Hanzi

May 24, 2017 21:34 , von Débora Nunes - 0no comments yet | Es folgt noch niemand diesem Artikel.
479 Mal angesehen:

Marsha hanzi

A TARDE OPINIÃO A3 SALVADOR SEGUNDA-FEIRA 8/5/2017

Permacultura

Débora Nunes

Coordenadora da Escola de Sustentabilidade Integral

[email protected]

Num mundo no qual o rápido, o fugaz e o superficial ainda são majoritários, não é estranho que pessoas tenham pensado na cultura do que permanece e se aprofunda. Toda a história humana se fez assim: enquanto a maioria está em um estágio, há os que já pensam e vivem como no tempo que virá. Bill Mollison e David Holmgren fazem parte destes construtores de futuro e não é à toa que o conceito de Permacultura, criado por eles na Austrália no final dos anos 70, seja hoje conhecido no mundo todo. Como dizia sabiamente Margaret Mead: “Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo. De fato, sempre foi assim que o mundo mudou”.

Criado no ambiente rural, o desenho permacultural permitiu planejar e intervir na terra contribuindo para a abundância de alimentos, a conservação do solo e das espécies e diminuição do trabalho humano. Ao envolver práticas agrícolas tradicionais e descobertas científicas contemporâneas, a Permacultura realiza ambientes sustentáveis, favoráveis à vida de forma mais próxima aos ecossistemas naturais e com isso promovendo a perenidade, como só a Natureza sabe fazer. Hoje a Permacultura é vista como uma maneira integral de planejar e agir, seja no campo ou na cidade, incorporando as dimensões econômica, relacional, construtiva, tecnológica, educacional e a saúde física e espiritual.

Podem-se encontrar os três princípios permaculturais básicos – “cuidar da terra”, “cuidar das pessoas” e “partilhar os excedentes”, em várias experiências: na agricultura orgânica rural e urbana, nas ecovilas, na agroecologia, nas agroflorestas, nos eco-bairros etc. Essas e tantas outras iniciativas vão se tornando cada vez mais conhecidas e respeitadas e funcionam como práticas do futuro emergente, ou seja, com vocação para serem hegemônicas no amanhã, quando as condições para isso amadurecerem. Essas experiências evidenciam o esgotamento do modelo socioeconômico e político vigente e a busca crescente das pessoas por uma existência com mais sentido e mais qualidade. Uma vida em que cada pessoa possa encontrar seu lugar no mundo e entender o lugar de cada outro elemento na grande Teia da Vida.

Enquanto o mundo corre atrás de segurança e dinheiro, essas pessoas aceitam que a Vida é interconexão, interdependência e incerteza e buscam viver de outras riquezas. A Bahia foi a sede do primeiro Instituto de Permacultura do Brasil e sua fundadora, Marsha Hanzi, assim como sua equipe, de brasileiros e estrangeiros, continua por aí, permanentemente, abrindo frentes de novos modos de viver e mostrando que isso é possível e prazeroso.

 

Assista ao lindo vídeo com Marsha Hanzi, no Epicentro Marizá, onde ela vive: Porque não o paraíso?

 


Kategorien

Agricultura Familiar, Agroecologia, Meio-ambiente, Desenvolvimento territorial

0no comments yet

    Einen Kommentar schreiben

    Die Felder sind zwingend erforderlich.

    Wenn Sie ein registrierter Nutzer sind, dann können Sie sich anmelden und automatisch unter Ihrem Namen arbeiten.

    Abbrechen