Ir para o conteúdo
Mostrar cesto Esconder cesto
Tela cheia Sugerir um artigo

Blog

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Plenária FEESPI 13 de maio de 2011

14 de Maio de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O FEESPI- Fórum Estadual de Economia Solidária Piauí realizou uma Plenária no último dia 13 para discutir o Regimento Interno e o PL 865. A plenáriia contou com a presença de alguns membros do FEESPI, parlamentares, gestores públicos e lideranças comunitárias. .Sobre o regimento interno, foi criado outro GT para elaborar as alterações que serão socializadas posteriormente. . Sobre o PL 965,em breve o FEESPI estará se posicionando publicamente sobre o mesmo.



Economia Solidária - o despertar de um novo movimento social

5 de Maio de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

daniel tygel, 6 de maio de 2011

Eu estava no metrô de Brasília ontem, e de repente me veio um pensamento forte: "O movimento de Economia Solidária nasceu!", e senti uma grande alegria me tomar por dentro, e um desejo de escrever esta carta...

Comecei a ver as tantas pessoas, empreendimentos, organizações, redes, que estão construindo, há tantos anos, o embrião de outro(s) modelo(s) de desenvolvimento a partir das mais diversas práticas econômicas, políticas, culturais e sociais.

Vi a beleza dos empreendimentos, contra a corrente, se organizando em redes, centrais de comercialização, grupos de consumo, uniões representativas nacionais ou locais. Produzindo, vendendo, fazendo feiras, trocando, e muitas vezes passando inúmeras dificuldades para sobreviver, sem apoio algum, e mesmo assim militando, participando de encontros, reuniões de fóruns, assembléias, conferências. Cada empreendimento solidário, que se pauta pela partilha, pela cooperação, pelo respeito e pela inserção no território é um núcleo real, concreto, de transformação social.

Vi a beleza de pesquisadores e alunas/os universitárias/os, tentando quebrar o isolamento das universidades para dar um sentido maior à construção do conhecimento com a participação popular através de incubadoras e pesquisas inovadoras.

Vi a beleza do setor de igrejas, de tantas denominações, lutando contra um conservadorismo e alienação política nas estruturas eclesiais ou evangélicas, buscando dar um sentido político aos valores, místicas e parábolas bíblicas.

Vi a beleza das tantas organizações sem fins lucrativos, que abraçam a educação popular, educação do campo, a luta pela democracia, pelo meio ambiente, pela segurança alimentar e nutricional, pela justiça ambiental, e tantas outras, denunciando o atual modelo de desenvolvimento e se articulam com as mais diversas alternativas econômicas propositivas.

Vi a beleza das tantas pessoas que decidem entrar no poder público, assumir cargos de gestão, e travarem uma enorme luta dentro do governo municipal, estadual ou federal para poder fazer avançar políticas de apoio à economia solidária. E estas mesmas pessoas, gestores públicos, se organizando em rede para fazer parte também do movimento de economia solidária.

Vi a beleza dos vários movimentos afinados, especialmente o de mulheres, mas também os da cultura livre, da reforma agrária, de povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais e tantos outros), da agroecologia, o movimento sindical de trabalhadores rurais e urbanos: quanta gente abraçando causas específicas e ao mesmo tempo buscando dar corpo a alternativas econômicas através da economia solidária, iniciando um processo importante de convergências entre movimentos, tendo o território como local de articulação, para além das setorialidades, e buscando articular a denúncia, a resistência e a construção de alternativas.

O movimento de Economia Solidária está mostrando sua cara, que tem várias cores e tons.

Está começando uma longa trajetória para sair da invisibilidade.

Está despertando!

O movimento conseguiu, nestes últimos 36 dias, afirmar que tem um horizonte político muito diferente do horizonte político defendido pelo SEBRAE, CNI e outros que pregam a necessidade de concorrência, isolamento, individualismo, competição e eficácia na maximização dos lucros, além de defenderem o atual modelo de desenvolvimento e de organização da economia e da sociedade.

O movimento conseguiu, nestes últimos 36 dias, afirmar que a Economia Solidária é diferente. Defende a mudança no modelo de desenvolvimento e de sociedade, para que seja pautada pela participação, democracia econômica, autogestão, cooperação, diversidade cultural, étnica e de gênero, pela territorialidade, e pelo cuidado com nosso meio ambiente.

Na próxima semana vamos começar as audiências públicas. Estou muito animado, e confiante quanto à sabedoria de todas e todos que estão na base e vão participar destas audiências.

Somos muito diversos, polemizamos muito, temos muitos conflitos internos. Mas esta diversidade é nossa força também: há os que puxam mais o econômico (como as uniões locais/nacionais), os que puxam mais o ideológico (como as universidades), os que puxam mais a reciprocidade e o comunitário (como as organizações de igreja progressista), os que puxam mais as questões de diversidade de gênero, raça e etnia, os que puxam mais o político. E todas estas dimensões estão, de alguma maneira, na alma de cada pessoa, de cada empreendimento, de cada trabalhador/a de empreendimento, de cada organização e rede.

E estão todas articuladas nos fóruns municipais, estaduais e nacional de Economia Solidária.

Esta é uma mensagem de amor: A todas e todos que estamos dando um salto histórico de despertar de um novo movimento social, muito especial, ainda com muitos desafios pela frente, mas que está caminhando e construindo sua autonomia e um jeito próprio de fazer política, a partir da produção, da atividade econômica, da união entre o econômico, o político, o cultural, o ambiental e o respeito à diversidade de gênero, raça e etnia.

"É muito fácil ouvir uma árvore que tomba. Mas ninguém ouve toda uma floresta a crescer." - provérbio africano.

Boas vindas ao Movimento de Economia Solidária!

E boas audiências a todas e todos!



Economia Solidária é tema de audiência Publica na AL da Bahia

3 de Abril de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O Projeto de Lei 18.636/2010 que dispõe sobre a Política Estadual de Fomento a Economia Solidária no Estado e do Conselho Estadual de Economia Solidária será tema da audiência pública que acontece, nesta quarta-feira (06), a partir das 10h, no Plenarinho da Assembléia Legislativa da Bahia. Pelo projeto, a política estadual de Economia Solidária será fomentada através programas específicos, parcerias com a iniciativa privada, convênios e outras formas admitidas legalmente.

Para o Superintendente estadual de Economia Solidária, Helbeth Oliva, a Economia Solidária é um movimento amplo e profundo, que vem se fortalecendo e se organizando em parcerias entre entidades e governos. “Nos empreendimentos de economia solidária não há hierarquia no grupo. As decisões são democráticas e pratica-se a autogestão. Todos são participantes e responsáveis pelo trabalho”, explica. A audiência pública é promovida pela deputada estadual, Neuza Cadore.

Na próxima sexta-feira (08), às 9h, a Superintendência estadual de Economia Solidária realiza uma videoconferência, a partir do Instituto Anísio Teixeira (IAT) como parte do processo de formação dos 17 grupos que integram o Espaço Solidário localizados em Salvador, Vitória da Conquista e Feira de Santana. A videoconferência reunirá técnicos dos Centros Públicos, mediando os debates entre os artesãos que poderão se conhecer e estabelecer relações de comércio. O tema da atividade será a qualificação de produtos, abrangendo as categorias do artesanato, iconografia e referências culturais.



CARNAVAL DA BAHIA - CATADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA ECOSOL APOIADOS

7 de Março de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
Salvador, 08 de Março de 2011

Campanha beneficia catadores de latinha durante o Carnaval de Salvador

A campanha, realizada pelo Governo do Estado, oferece aos catadores alimentação, fardamento, equipamentos individuais de segurança e água.

 Pelo segundo ano consecutivo, Jailton Silva, de 34 anos, vem do município de Mata de São João, distante 62 quilômetros de Salvador, para trabalhar como catador de latinha durante o carnaval de Salvador. Essa é, também, a segunda fez que Jailton é beneficiado pela campanha O Trabalho Decente Preserva o Meio Ambiente.

Campanha beneficia catadores de latinha durante o Carnaval de Salvador

Para Jailton, que vem para Salvador atrás de uma renda extra, o apoio da campanha é fundamental. “Além da proteção da luva e das botas, o fardamento me dá acesso mais fácil aos blocos e aos bares”, destaca o catador.

Já para a paulista Sidnéia da Rocha, de 34, mão de oito filhos, este é o terceiro ano na campanha. Este ano, ela conta com o reforço da filha mais velha, Andressa da Rocha, de 18 anos. “O bom é que recebemos o dinheiro na hora, além da economia com a refeição”, conta Sidnéia, que pretende utilizar a grana extra para comprar o que ainda falta de material escolar para os filhos.

A ação é coordenada pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e Conder, com o apoio de diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado, Prefeitura de Salvador, incubadora universitária, entidades da sociedade civil e cooperativas de reciclagem.

Ao todo são cinco centrais de apoio no circuito do Carnaval. Na Barra, Ondina, Dois de Julho, Politeama e Ladeira da Montanha. Além do “kit” de trabalho, composto por calça, camisa, luvas de PVC e protetores auriculares, os catadores recebem alimentação, assessoria técnica, materiais de consumo e deslocamento.

“O apoio da Setre consiste no fornecimento de 5.294 calças e camisas, 50.000 garrafas de água de 500ml, 2.647 protetores auriculares, 2.647 botas e 2.647 luvas”, destaca Iara Morena, coordenadora da campanha pela Setre.

Crédito - Além dos benefícios com alimentação, fardamento, equipamentos individuais de segurança e água oferecidos pela campanha, o Governo do Estado, por meio da Setre a da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) disponibilizou uma linha de financiamento especial à cinco cooperativas de catadores, com a finalidade de comprar os resíduos coletados pelos catadores por um preço justo.

No total foram R$ 105 mil, sendo R$ 90 mil através do CrediSolidário e mais R$ 15 mil pelo CrediBahia. Os pagamentos das cooperativas serão realizados após dois meses de carência, em três parcelas iguais. A execução, acompanhamento e avaliação dessa ação estão sendo realizados pela Superintendência de Economia Solidária da Setre. 
 

Superientendência de Economia Solidária - SESOL

Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte - SETRE

Governo da Bahia

Salvador-BA; CEP 41745-003



País rico é país sem ricos

25 de Fevereiro de 2011, 21:00, por Desconhecido

O governo lançou, em fevereiro, uma logomarca para identificar a prioridade governamental, com os dizeres "Governo Federal: País rico é país sem pobreza".

Acreditamos que este slogan está equivocado, pois parece colocar a "culpa" dos problemas do país nos pobres, ainda mais quando se diz "erradicação da pobreza extrema".

Por isso estamos lançando um novo slogan:

Af_logo_completo_rgb_sem_ricos

Ao invés de nos esforçarmos por combater a pobreza, acreditamos que a prioridade deveria ser a erradicação dos ricos.

Um planejamento estratégico para identificar os ricos (apenas 1% da população!) e resgatar seus recursos para dar dignidade ao país seria muito mais simples e efetivo para a erradicação da miséria.

Pela Erradicação da Riqueza Extrema!

Obs: Clique aqui para aderir ao manifesto.