O Movimento de Economia Solidária do Brasil comemora hoje o Dia Nacional da Economia Solidária, defendendo o direito ao trabalho associado, o desenvolvimento sustentável, socialmente, ambientalmente e economicamente, com justiça e respeito à vida, e reivindica a implementação de uma política pública nacional de economia solidária, onde esta tenha um espaço adequado a sua importância.

Empreendimentos econômicos solidários resistem por todo o país, demonstrando de forma concreta a possibilidade de sustentabilidade de uma organização autogestionária, que produz com qualidade e responsabilidade sócio-ambiental e comercializa a preço justo. Mas falta muito para que eles possam ter condições de verdadeiramente contribuírem ainda mais para a solidez da sua ação, com vida digna para os trabalhadores e trabalhadoras da economia solidaria.

O Instituto Marista de Solidariedade (IMS), criado em 1995, apóia e desenvolve projetos sociais que incentivam e capacitam atores da economia solidária, buscando sempre a consolidação desse modelo econômico. Oportunidade na qual ressaltamos a imprescindível a ajuda dos parceiros que caminham ao nosso lado segurando essa bandeira.

Em 2010, o Movimento da Economia Solidária tem motivos para se orgulhar e conquistas para comemorar. Por meio do Projeto Nacional de Comercialização Solidária, foram realizadas 100 feiras de economia solidária, nas mais diferentes formas e contextos, fortalecendo as comunidades tradicionais, quer seja com as feiras quilombolas, quer seja com as feiras de produtos da agricultura familiar ou as feiras de sementes crioulas e tantas outra mais pelo país afora e adentro.

Tivemos a alegria da presença e fala do presidente Lula, quando assinou os decretos que criaram o Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS) e o Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares (Proninc), quebrando um jejum do movimento que aguardava a presença do presidente da república com o movimento desde o encontro nacional dos empreendimentos de economia solidária em 2004.

Agora, o Movimento luta para que a Economia Solidária tenha outro status na estrutura do governo federal, mas também nos governos estaduais e municipais.

Que o dia 15 de dezembro, Dia Nacional de Economia Solidária, data do nascimento de Chico Mendes, escolhida em homenagem ao ativista ambiental, símbolo da luta pelo desenvolvimento sustentável, seja marcado pelo anúncio de uma boa nova, onde a Economia Solidária, seja reconhecida pela sua grande contribuição para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

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