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Educação indígena é discutida na Feira Mundial de Economia Solidária

15 de Julho de 2013, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Por Maiquel Rosario

A 8a. Coordenadoria Regional de Educação (8a. CRE) surpreendeu o público que participou do Ciclo de Palestras sobre Cultura e Educação Indígena, realizado no 2o. Fórum Social de Economia Solidária, em Santa Maria. O Estado possui oito escolas específicas para índios, mas quem esperava ver formas de educar crianças indígenas encontrou o oposto.

- Temos muito a aprender com os índios. Eles escolhem como querem viver e conseguem ser autossustentáveis mesmo morando em pequenas áreas. Os remédios naturais deles interessam a indústrias farmacêuticas do mundo inteiro, eles respeitam a terra e os animais, não há crianças abandonadas nas aldeias, os idosos são valorizados e o conhecimento obtido por eles é compartilhado por todo seu povo - apontou o coordenadora de educação indígena no Rio Grande do Sul, Rodrigo Venzon.

Os índios começaram a povoar terras gaúchas há 12 mil anos. Hoje, a população indígena não passa de 33 mil pessoas no Estado. Segundo Venzon, há o entendimento que o homem branco não deve impor sua cultura aos índios, mas deixar que eles decidam a forma como desejam viver.

Santa Maria possui duas escolas indígenas, a Augusto Opẽ da Silva, que faz parte da Aldeia kaingang Kẽty Jug Tẽgtu - localizada próximo à Estação Rodoviária - e a escola Yvyra'já Tenondé Vera Miri, da aldeia guarani Guaviraty Porã, localizada no Distrito Industrial.

As aulas de alfabetização são realizadas por uma professora não-indígena e traduzidas por um professor indígena aos estudantes. As crianças aprendem a Língua Portuguesa na escola.

- As aulas são bem interessante porque ajudamos a formar a consciência das crianças. Muitas vezes a professora e eu debatemos na aula algumas ações do homem branco que interferem no meio ambiente e na realidade indígena - relata o professor kaingang, Natanael Claudino.

Já o professor guarani Arlindo Benites da Silva, destacou o interesse dos jovens na aula.

- Alguns gostam mais de matemática, outros de história ou outras disciplinas. As crianças indígenas aprendem muito rápido, sobretudo, a falar português - revela Silva.

Segundo a diretora das duas escolas, Ana Cristina Tavares de Oliveira, em breve a 8a. CRE estará oferecendo Educação para Jovens e Adultos (EJA) para os índios em Santa Maria, no período noturno.


Fonte: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7659&Itemid=62

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