Comercialização solidária é tema de Seminário Indígena
February 10, 2011 22:00 - Pas de commentaire | No one following this article yet.Pequenas e pequenos índios terena abriram o I Seminário Indígena de Economia e Comercialização Solidária do Mato Grosso do Sul (MS). O encontro começou ontem, 10/02, na Aldeia Guarani Jaguapiru, em Dourados, reunindo índios das etnias Guarani, Terena e Kaiowa. No primeiro dia, além de discussões sobre economia e comercialização solidária, o poeta Tião Preto lançou seu livro de poesias “Tião Preto, poeta do povo”.
As atividades do Seminário começaram com uma apresentação do analista social do Instituto Marista de Solidariedade (IMS), Anderson Barcellos, sobre o Projeto Nacional de Comercialização Solidária. Além de apresentar o projeto, a intenção também foi fazer com que o conhecimento dessa experiência colaborasse de algum modo com a comercialização solidária indígena. Em seguida, a coordenadora do Fórum de Economia Solidária (Ecosol) do MS, Tiana Almire, falou sobre o histórico da Ecosol e do Movimento da Economia Solidária no Brasil.
À tarde, houve uma apresentação do Ministério do Desenvolvimento Agrário sobre as estratégias de comercialização voltadas para a população indígena, como mercado institucional, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), ambos do governo federal. O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) falou sobre seu trabalho de apoio à causa indígena e, por fim, os próprios grupos indígenas Terena, Guarani e Kaiowa, apresentaram suas experiências de produção e comercialização. O primeiro dia de seminário foi encerrado com uma feira de trocas solidárias.
Você sabia?
O estado do Mato Grosso do Sul tem a segunda maior população indígena do país, com cerca de 70 mil índios. Em Dourados, onde acontece o Seminário, são 15 mil índios das etnias Guarani, Terena e Kaiowa, segundo dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o que representa cerca de 20% da população indígena do estado. Toda essa população vive atualmente pequenos territórios, insuficientes para vida digna e de acordo com os costumes e tradições dessa população.
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