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Projeto Nacional de Comercialização Solidária

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Economia Solidária é uma nova força política

14 de Abril de 2010, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Com o passar do tempo surgiram os fundos solidários, destinados às iniciativas solidárias nascidas em meio popular. “Com isso foi possível construir cisternas no meio rural, investir em plantio, criação e outras iniciativas”, exemplificou a analista social do IMS, Shirlei Almeida Silva.

Shirlei Silva, analista social do IMS

Shirlei Silva, analista social do IMS

O apoio à produção dos pequenos grupos impulsionou a necessidade de se fortalecer a comercialização com a realização de feiras. Segundo Shirlei, os espaços das feiras vão muito além da comercialização. “No início pensamos como poderíamos qualificar a feira e, logo, ela se tornou um espaço de troca de experiências e conhecimentos”, relatou.

Em 2005 o Governo Federal desenvolveu um projeto piloto para investir e beneficiar a realização de feiras solidárias em todo o país. Segundo Shirlei, esse era o início do Projeto Nacional de Comercialização Solidária, do qual, hoje, ela é coordenadora. “A ideia naquele momento era dar apoio às Feiras de Economia Solidária e Feiras Internacionais, como a de Santa Maria (RS)”, esclareceu.

De acordo com Shirlei, a partir de 2007, foi sentida a necessidade de se pensar melhor sobre o papel das feiras solidárias. “Como a feira vai ter baixo impacto ambiental? Como a feira pode ser participativa?”, refletiu. Neste momento, foi que, segundo ela, o Governo Federal apresentava o que viria a se tornar o Projeto Nacional de Comercialização Solidária.

Através de seleção por edital, o IMS foi escolhido como entidade executora do programa. “Nós propomos também realizar pesquisas na área da Economia Solidária, como mapear os empreendimentos”, lembrou. Segundo ela, atualmente, existem 18 pessoas contratadas em todo o Brasil para exercerem a função de articuladores da ES, além da equipe nacional, sediada em Brasília. “O Marista hoje está presente em todo o país”, informou.

Com mais investimento na área desta economia de base popular, ela disse que os empreendimentos econômicos solidários tiveram que se adequar a um sistema nacional, com o objetivo de valorizar os produtos.

Para Shirlei, a Economia Solidária é uma nova força política que, junto com outros movimentos sociais, tem o poder de transformar o atual modelo de sociedade. “O futuro da ES vai ser dialogar com o futuro de sociedade que temos hoje, já que essa sociedade é hierárquica, excludente e baseada no capital. É preciso repensar as bases de cooperação, respeito, igualdade e solidariedade, para reformular o modelo que temos de sociedade”, finalizou.

Fonte: Adital

Fonte: http://www.ims.org.br/?p=789

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