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A CARNE EM UMA COMUNIDADE AUTOGERIDA (COMUNA) LIBERTÁRIA

15 de Março de 2014, 16:36 , por ivan mutualista - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Pretendemos uma comuna libertária, ou seja, livre dos credos de sectarismos ideológicos. Que seja laica, no sentido do acolhimento de todas as ideologias sãs (animadas pela palavra vivificante e verdadeira do Espírito Santo). Um lugar de acolhida para espiritualistas não dogmáticos, materialistas éticos, vegetarianos, veganos e comedores de carne. É por isso que recomendamos como melhor opção a COMUNA RESTAURADA e não a constituição de uma ONG ou OSCIP para ser a proprietária dos bens comuns, pois uma instituição (pessoa jurídica ou fictícia) é sempre animada por uma ideologia particular, além de poder ser mal representada a qualquer momento e, em última análise, por estar adstrita a estrita legalidade restar sempre à disposição dos piores efeitos e influência do Estado.
Da mesma forma que recomendamos o mínimo relacionamento possível com o Estado, não tem sentido nossa COMUNA participar de nenhum circuito comercial industrial macabro de deletérios e comprovados efeitos contra a Vida no planeta, tais como os do adubo químico, herbicidas ou da indústria da carne e do leite. 
Isto não quer dizer que vamos proibir em nossas terras a exploração animal, desde que cada animal seja efetivamente tratado como um animal, ou seja, respeitado em sua animalidade como ser vivo a serviço da Vida e sob nossa responsabilidade espiritual.
A luz da verdade, se porcos existirem na COMUNA eles serão tratados como porcos, terão o direito de pastar e comerão das sobras de nossa alimentação. E eventualmente serão sacrificados por quem assumir a responsabilidade de se aproveitar de sua carne e gordura. Mas não admitiremos a indústria da carne, alguém matar para outro comer. Quem quiser comer que mate. E o faça com hombridade (respeito ao animal).
Isto significa que não vamos produzir carne e leite para o mercado. Eventualmente podemos ter uma queijaria artesanal, e conforme a demanda do mercado podemos tratar posteriormente dos trâmites burocráticos para colocar com segurança no mercado os nossos queijos. Mas como o fundo solidário de investimento garantirá a autosuficiência da COMUNA não teremos necessidade de, de início, montar um laticínio conforme todas as exigências governamentais (que atendem ao interesse da grande indústria e não do consumidor), para depois produzir os nossos queijos. Nosso ideal, ainda que jamais plenamente atingido será o da autarquia. Haverá excedentes comercializáveis para gerar renda em reais, mas como o capital a nos financiar será nosso próprio capital, não haverá necessidade de se prostituir ao capital alheio, de servir à máquina, para conseguir os necessários excedentes em moeda do governo.
Significa que nenhum animal será escravizado como se coisa fosse. Não haverá aviários, por exemplo, mas cada lote de posse individual poderá ter o seu galinheiro. Poderá até o dono das galinhas matá-las e vendê-las limpas. O importante é cada qual assumir a sua responsabilidade e não haver imposições ideológicas.

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Nacional
Tags deste artigo: ecovila mutualidade mutualismo propriedade coletiva

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