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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

3ª Conferência Estadual (RO) de Economia Solidária começa nesta quarta-feira

25 de Junho de 2014, 10:11, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.rondonia.ro.gov.br/

O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Assistência Social, realiza nos próximos dias 25, 26 e 27, a 3° Conferência Estadual de Economia Solidária com o tema: "Construindo um Plano Nacional da Economia Solidária para promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável".

Durante todo o mês de junho foram realizadas as etapas territoriais nos sete Territórios da Cidadania e Identidade de Rondônia, onde foram eleitos os delegados que irão participar da etapa estadual.

"O objetivo do Governo do Estado ao realizar esta conferência é o de sensibilizar os setores da administração pública estadual e municipal, o setor privado, instância de controle social e democrático e a sociedade em geral em torno do contexto da Economia Solidária", destaca o titular da Seas, Márcio Felix.

A programação da Conferência conta com um painel temático de Contextualização e Balanço Nacional de Economia Solidária a partir do texto orientador da III Conferência Nacional de Economia Solidária, que será abordado por Ari Moraes, representante da Secretaria Nacional de Economia Solidária.

A abertura do evento será às 18h, no dia 25 (quarta-feira), no Hotel Rondon em Porto Velho.

Economia Solidária

Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.

A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.



Avanços e desafios da Economia Solidária no Tocantins serão debatidos em conferência

23 de Junho de 2014, 3:03, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.http://surgiu.com.br

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A II Conferência Estadual de Economia Solidária do Tocantins tem início nesta terça-feira, 25, às 19h30 e segue até sexta-feira, 27, na Escola de Gestão Fazendária (Egefaz) em Palmas. Trata-se de um evento para participação e diálogo entre poder público e sociedade civil organizada, que objetiva realizar um balanço sobre os avanços, limites e desafios da Economia Solidária no Estado do Tocantins. A II Conferência tem como tema: "Construindo um Plano Estadual da Economia Solidária para promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável".

Participam da Conferência 168 delegados eleitos nas etapas municipais e territoriais, além de conselheiros, representantes do governo e convidados. Ao todo, foram realizadas 11 Conferências na primeira etapa e nelas os participantes elaboraram os planos locais de Economia Solidária e também levantaram proposições para o Plano Estadual e Nacional que serão expostos e debatidos durante os três dias de evento.

Para o secretário do Trabalho e da Assistência Social, Raimundo Palito, as conferências são fundamentais para o desenvolvimento das políticas públicas e explica: "Nesses encontros percebemos os avanços e as principais demandas da sociedade, mas também são eles que nos indicam as melhores soluções para os problemas".

Este ano serão debatidos três eixos: "Contextualização do Plano" - Análise das forças e fraquezas (internas) e das oportunidades e ameaças (externas) para o desenvolvimento da economia solidária; "Objetivos e Estratégias do Plano" - Debate sobre as demandas dos empreendimentos econômicos solidários com base nos princípios da economia solidária e "Linhas de Ação e Diretrizes Operacionais do Plano".

Avanços da Economia Solidária no Tocantins

Em 2011, a Economia Solidária do Tocantins ganhou apoio significativo do Governo do Estado. Em parceria com os diferentes empreendedores sociais tocantinenses foi criada uma lei, instituído um Conselho com representantes de todas as regiões do Estado e criado um Fundo exclusivo para fomentar uma política estadual de Economia Solidária.

Graças a essa iniciativa as famílias tocantinenses agora podem contar com importantes projetos na área como o Ecosol Territorial, Lixo e Cidadania, Troca Solidária entre outros que tem mudado a realidade do Estado.

Os projetos

O Ecosol Territorial visa fortalecer as organizações de Economia Solidária nos territórios do Bico do Papagaio, Jalapão e região Sudeste do Tocantins no intuito de promover o desenvolvimento social e a erradicação da pobreza no Estado. O projeto conta com recursos no valor total de R$ 2.367.644,00 sendo R$ 1.997.696,00 de verba federal e R$ 369.948,00 de contrapartida estadual.

Projeto Lixo e Cidadania

O Projeto tem o objetivo de fomentar empreendimentos econômicos solidários constituídos por catadores e catadoras de materiais reutilizáveis e recicláveis nos 139 municípios do Estado do Tocantins. Serão investidos R$ 5.264.760,00 na execução do Projeto.

O Lixo e Cidadania prevê a realização do diagnóstico dos empreendimentos a nível estadual, além de capacitação social e profissional de 2.000 trabalhadores, constituição, revitalização, encubação e aparelhamento de 16 empreendimentos, realização de campanha educativa relacionada ao tema lixo e cidadania e ainda a realização de um Fórum com participação de 500 pessoas para tratar sobre os avanços da política pública de resíduos sólidos no Estado do Tocantins.

Clube da Troca Solidária

O programa tem o objetivo de incentivar famílias beneficiárias de programas sociais e pequenos produtores rurais a produzirem para seu próprio consumo e para trocarem entre si.

Na Troca Solidária, a equipe da Setas oferece produtos da cesta básica como arroz, feijão e óleo e o público traz a sua produção que pode ser, a polpa feita das frutas do quintal, a mandioca e outros. Na feira a produção local é trocada pela moeda exclusiva da troca, o solidário, e com ele os beneficiados compram os produtos manufaturados de sua necessidade.

Dos produtos adquiridos pela Setas, 50% são doados para a prefeitura que deve destiná-los à merenda escolar e às refeições oferecidas em programas sociais. De 2011 a 2014 são 2.800 famílias beneficiadas no Estado.



Carta de Macapá | Os povos livres da Panamazônia vencerão!

4 de Junho de 2014, 11:08, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://foropanamazonico.wordpress.com

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Na esquina do Rio Amazonas com a Linha do Equador, no meio do mundo, os povos da Panamazonia se encontraram. Escutem, agora, as nossas vozes.

Somos os guardiães da floresta e dos rios, diversos, diferentes mas com a vontade de caminhar juntos. Queremos transformar a Amazonia na terra sem males sonhada por nossos avós e para isto temos nosso coração cheio de coragem e solidariedade.

A Amazonia é o nosso território. Nossas comunidades indígenas, campesinas, quilombolas, ribeirinhas e tradicionais devem ter suas terras garantidas, respeitadas e protegidas contra os mega projetos predatórios, destruidores da natureza e da vida humana. Para isto é fundamental por parte de nossos países a adesão, respeito e cumprimento aos tratados internacionais que estabelecem o Direito a Consulta Prévia, Livre, Bem Informada e de Boa Fé, como o Convenção169 da Organização Internacional do Trabalho e a Declaração de Direitos dos Povos Indígenas da Organização das Nações Unidas. Pelo mesmo motivo prestamos nosso incondicional apoio a criação em Quito, Equador de um Tribunal Internacional contra os Crimes cometidos contra a Natureza, como forma de proteger a Mãe Terra dos ataques destrutivos daqueles que intentam reduzir a vida no planeta a uma simples mercadoria.

Hoje particularmente nossas atenções se voltam contra a instalação de represas hidrelétricas nos nossos rios, os projetos de mineração a céu aberto, de exploração petrolífera na selva e a expansão de monoculturas que atentam contra a vida de povoações e comunidades por toda Panamazonia. Para esta luta solicitamos o apoio e a solidariedade do mundo inteiro.

Decidimos também pressionar as Nações Unidas para que declarem esta década como de priorização, fortalecimento da Agricultura Familiar e democratização dos meios de produção pela sua contribuição para a Soberania e Segurança Alimentar, fundamentais para o bem viver dos povos.

A Amazonia vive um tempo de ameaças. A dominação colonial francesa da Guiana é um anacronismo inaceitável que atenta contra a liberdade e a integração de nossos povos e proclamamos nosso apoio incondicional á luta pela descolonização e independência da terra guianense. Da mesma forma nos posicionamos pela desativação imediata das bases militares estadunidenses e europeias na Panamazonia e em todo continente que constituem uma afronta a independência e soberania de nossos países. Reafirmamos nosso apoio solidário ao processo revolucionário bolivariano em Venezuela que mais uma vez se defronta com tentativas de desestabilização e golpe e manifestamos nossa certeza de que na pátria de Bolívar o povo vencerá mais uma vez. Acreditamos e lutamos para que a integração continental tenha como eixo o bem estar de nossas populações e não os interesses das empresas transnacionais e grandes corporações e assim instamos a Unasul, Celac e outros organismos continentais para que revisem os projetos, como o IIRSA, cujo fundamento neoliberal é uma agressão ao direito dos povos. Da mesma forma rechaçamos a manutenção do injusto bloqueio econômico estadunidense contra a nossa irmã, Cuba. Não pode haver integração sem o direito de livre circulação de todos os cidadãos através das fronteiras nacionais. Denunciamos o tráfico de pessoas, a transformação da migração em um negócio e o trabalho escravo daí decorrente. Reafirmamos o direito inalienável de qualquer cidadão à segurança, trabalho e proteção no país onde escolheu morar.

A Amazonia vive também um momento de transformações. Com alegria verificamos o avanço da luta antipatriarcal e antirracista. Consideramos o feminismo e o movimento das mulheres indígenas um caminho poderoso na construção de um mundo novo sem exploração do corpo e da vida das mulheres que devem ter todos os direitos assegurados e vivenciados. Da mesma forma saudamos a rebeldia de nossas juventudes que se lançam nas ruas para combater a ausência de políticas públicas para os jovens, o braço opressor do estado e o extermínio dos jovens negros e pobres. Lutamos para construir um tempo onde o direito à vida reine soberano sobre o planeta.

Em toda a Panamazonia é hora de construir blocos e alianças onde se integrem trabalhadores dos campos e cidades, povos originais, quilombolas comunidades tradicionais , movimentos de mulheres e jovens, comunicadores, pesquisadores e acadêmicos para a defesa de nossos territórios, nossos direitos, nossas culturas, nossos saberes ancestrais e os direitos da Mãe Terra .

É o momento também de avançarmos na reflexão e debate sobre o Bem Viver como paradigma alternativo que emerge desde os povos da Amazonia frente a crise sistêmica - econômica, social, energética, ambiental, ética e moral que atinge toda a humanidade.

Nossa resistência avança e vai se transformando em uma onda irresistível. Neste sentido convocamos a todos e todas para que se engajem na produção e ampla circulação de conteúdos regionais e comunitários que levem para toda Amazonia e o mundo nossas mensagens, nos contrapondo a desinformação promovida pelos oligarcas da mídia, contribuindo para a democratização e afirmação da comunicação como um direito humano.

Todos nós, homens e mulheres da Amazonia devemos nos transformar em criadores , semeadores e tecedores da Educação Popular como vivencia transdisciplinar da emancipação da vida no planeta.

A Amazonia é um céu de muitas estrelas. Aqui, em Macapá, assumimos o compromisso de trabalhar para ampliarmos nossa constelação, incorporando ao Forum Social Panamazonico todos os movimentos e organizações que lutam em defesa de nossos territórios , nossos direitos e os da Natureza.

Este é o nosso caminho, a nossa luta e o nosso destino.

OS POVOS LIVRES DA PANAMAZONIA VENCERÃO !

Macapá, 31 de Maio de 2014



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Comunicação, Organização do movimento, Região Norte

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