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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

XV CONGRESSO NACIONAL de SOCIÓLOGOS NA PUCRS

30 de Março de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Começa no dia  12 e vai até 15 de abril/2011 na PUCRS o XV Congresso Nacional de Sociólogos, o VIII Encontro Nacional de Cursos de Ciências Socias e o I Simpósio de Experiências em Educação Tutorial. Mais informações no Sitio www.fns-brasil.org/15cns  ou pelo Tel. 30627732 da COOPSSOL.  A Organização local está sob a responsabilidade do Sinsociólogos RS  com o apoio da COOPSSOL Brasil.



Sat, 26 Mar 2011 14:54:11 +0000

25 de Março de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Homenagem aos prisioneiros políticos da ditadura militar argentina

Por Hugo Soriani (*)

Não nomearei a ninguém porque estas linhas são para todos. Alguns já não estão conosco porque morreram nestes últimos anos, e outros morreram na prisão, fuzilados pela repressão ou pela pena.

Vou lembrar os presos políticos da ditadura militar.

Eram mais de dez mil pessoas que tinham sido detidas antes do nefasto 24 de março. Logo já não houve mais presos políticos, somente desaparecidos.

Nestas prisões conviveram nove, dez, doze anos, rapazes de vinte anos, pouco mais pouco menos, com homens de cinquenta, às vezes de sessenta, pelos quais os mais jovens sentiam devoção e respeito já que vinham de outras lutas, sobreviventes de um país assolado pelas ditaduras.

Eles tinham lutado contra a de Lanusse, e alguns contra a de Onganía, e contavam experiências que os mais jovens escutavam com avidez, curiosidade e impaciência.

Não nomearei a ninguém porque foram todos os que, hora após hora, dia após dia, ano após ano, resistiram em conjunto à política de extermínio que se instrumentou para destruí-los. Os que inventaram um código para se comunicar no silêncio, os que violaram todas e cada uma das regras e proibições que os guardas impunham diariamente. Os que com valentia, engenho e audácia inventaram os truques necessários para sobreviver sem perder suas convicções.

Os que não assinaram nenhuma nota de arrependimento, apesar das represálias.

Os que na obscuridade dos calabouços de Rawson foram golpeados até desmaiar e reanimados com água gelada em madrugadas com quinze graus abaixo de zero, para logo deixa-los nus e repetir a história no outro dia, no outro e no outro.

Os que denunciaram suas torturas ao monsenhor Tortolo, no cárcere de La Plata, e escutaram como resposta que “Videla é ouro em pó” dos lábios do monsenhor. Os que escreveram minúsculas notas em finíssimo papel de cigarros para comunicar ao exterior o que acontecia atrás dos muros.

Os que, em dias de fome, compartilhavam a comida escassa.

Os que golpearam os jarros de metal contra as grades festejando o triunfo da Revolução Sandinista na Nicarágua, em julho de 1979, apesar dos golpes e gritos dos carcereiros, que tratavam de impedi-los.

Os que choraram a morte de John Lennon, em dezembro de 1980, porque junto a ele imaginaram que não eram os únicos sonhadores.

Os que, no cárcere de Magdalena, conheceram em pessoa a ferocidade do general Bussi, antes que fosse o célebre carniceiro de Tucumán.

Os que foram reféns em Córdoba durante o mundial, sob ameaça de fuzilamento, enquanto os genocidas se abraçavam com Menotti.

Os que foram retirados do pavilhão da morte na prisão de La Plata e, sabendo que iam ser fuzilados, se despediram de seus companheiros cantando suas consignas.

Os que sobreviveram nesse pavilhão e denunciaram o que estava acontecendo, pondo em risco suas vidas.

Os que no pátio da prisão de Córdoba viram morrer companheiros e não baixaram o olhar, como queriam os policiais para humilhá-los.

As mulheres presas no cárcere de Devoto, que durante anos resistiram a práticas vexatórias. Essas mesmas mulheres que, inteiras e dignas, já livres, escreveram um livro imprescindível: Nós, presas políticas.

Os que na prisão de Caseros viveram amontoados em celas miseráveis, sem saber quando era noite ou quando era dia.

Os que não perderam o humor, sobre tudo o humor negro, e riram de suas próprias desgraças.

Os que, em julho de 1983, na prisão de Rawson, com mais coragem que inteligência, decidiram acompanhar o jejum que Pérez Esquivel realizava em Buenos Aires, sem que ninguém, mas ninguém soubesse o que estavam fazendo. E continuaram o jejum dez dias mais do que ele porque, devido ao isolamento a que estavam submetidos, não souberam que o Prêmio Nobel já havia suspendido a greve ao conseguir seus objetivos.

Os que escreviam más poesias, mas foram poetas.

Os que sabiam de memória o Gênesis ou o Êxodo, porque a Bíblia foi a única leitura permitida. E às vezes nem isso.

Os que cantaram, desenharam, sonharam e atuaram, inventando a maneira de se esquivar da morte ou da loucura.

Os que em todas as prisões, em todas, só tiveram durante anos uma parede branca a dois metros de distância como único horizonte.

Os que durante nove, dez, doze anos não fizeram amor nem tomaram um copo de vinho ou uma taça de café.

Os que não viram crescer seus filhos.

Os que saíram com a roupa do corpo e sem ter uma casa para onde ir ou um trabalho para sobreviver.

Os que foram recebidos com desconfiança, porque eram sobreviventes.

Os que sentiam toda a culpa do mundo por esse mesmo motivo.

Para todos eles, presos políticos da ditadura, que hoje, há trinta e cinco anos do golpe militar, são testemunhas dos julgamentos dos genocidas, militantes em seus bairros, representantes em seus trabalhos, funcionários comprometidos e trabalhadores da política em seu sentido mais nobre, qualquer que seja o lugar para onde a vida os levou. Para eles, estas linhas de lembrança e de homenagem.

(*) Gerente geral do jornal Página/12, ex-preso político, lutou contra a ditadura argentina.

Texto publicado originalmente no Página/12. Tradução publicada na Carta Maior Marco Aurélio Weissheimer.



Fri, 25 Mar 2011 13:19:31 +0000

24 de Março de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Centro da ONU lança portal de referência sobre Desenvolvimento social

Novo site em português permitirá acesso a estudos e avaliações de programas sociais de mais de 70 países em desenvolvimento e pesquisas comparativas sobre o Programa Bolsa Família

Quais são os países que possuem programas de transferência de renda?; Como eles funcionam?; Quais as principais iniciativas de promoção da inclusão social e da agricultura familiar nos países do Sul?; Quais as diferenças entre as estratégias do Brasil, Índia, China e África do Sul para o crescimento inclusivo?  Estas e outras questões são abordadas pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), um órgão das Nações Unidas em parceria com o Governo Federal, que acaba de lançar uma plataforma para promover a discussão e o aprendizado sobre iniciativas bem sucedidas de inclusão social ao redor do mundo.

Dentre os recursos disponíveis no novo site, destaca-se a biblioteca virtual que traz ao público brasileiro mais de 130 pesquisas em português acerca de políticas e programas de proteção social e transferência de renda; estratégias de desenvolvimento rural e sustentável; inovações para a geração de emprego; políticas macroeconômicas para a redução da desigualdade; e estratégias de provisão de água, saneamento e eletricidade para todos e todas. Os estudos do IPC-IG são publicados em diferentes formatos, facilitando o acesso a diferentes públicos. Neste sentido, a biblioteca traz desde os populares One Pagers, que abordam um tema ou uma política de maneira simples e direta, até os Working Papers, anunciando os resultados de programas de pesquisa, e os Policy Research Briefs, que promovem recomendações práticas para políticas públicas.

O site também traz mais de 280 pesquisas em inglês e espanhol, abordando outros tópicos relacionados a estratégias para o crescimento inclusivo, tais como: impacto da situação econômica mundial para o bem-estar humano e o impacto de políticas macroeconômicas para a epidemia de HIV/AIDS.

Quais são as novidades sobre crescimento inclusivo no mundo?

Além do rico acerco bibliográfico, o IPC-IG apresenta uma Sala de Notícias em português, que destaca as novidades sobre iniciativas de crescimento inclusivo nos países em desenvolvimento.  Programas de sucesso, novos relatórios das Nações Unidas, artigos de jornais e revistas e discussões em blogs e outras mídias sociais são anunciados diariamente pelo IPC-IG. O acesso ao portal também permite ao leitor saber quais são os principais centros de pesquisa que trabalham com a temática social em 106 países e como pesquisar sobre crescimento inclusivo em mais de 70 portais especializados na internet.

Mas, afinal, o que é crescimento inclusivo?

Crescimento inclusivo significa que todos e todas possam participar do processo de crescimento econômico e do compartilhamento dos seus benefícios. Para tal, são necessárias várias intervenções e iniciativas de políticas públicas que reduzam a desigualdade e permitam a geração de oportundidades de emprego e de inclusão social em ampla escala. A discussão sobre estratégias para o crescimento inclusivo vem recebendo grande atenção por parte de governos de vários países em desenvolvimento e emergentes, com destaque para o Brasil, Índia, China e África do Sul. Formadores de opinião, pesquisadores e ativistas da sociedade civil também estão discutindo a inclusão como fator essencial ao crescimento.

O IPC-IG é um fórum global das Nações Unidas para o diálogo e aprendizado Sul-Sul sobre políticas inovadoras para o crescimento inclusivo. O IPC-IG é resultado de uma parceria entre a sede do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Nova York e o Governo Federal, representanto pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).  A partir de sua sede na Esplanada dos Ministérios em Brasília, o CIP-CI dedica-se à promoção de conhecimento entre os países em desenvolvimento visando à formulação, implementação e avaliação de políticas e programas que levem a um processo de crescimento com inclusão social. Para tal, o IPC-IG já ofereceu oportunidades de treinamento a mais de 7.500 altos representantes de mais de 50 países em desenvolvimento e já realizou mais de 100 Missões de Assessoramento técnico a países parceiros. As publicações do IPC-IG atingem públicos especializados em mais de 189 países.

Como participar?

Acesse o site do IPC-IG e descubra como fazer parte desta rede de conhecimento sobre as melhores práticas para o crescimento inclusivo no Sul. Acompanhe as notícias e saiba como participar do programa de estágio e muito mais sobre o nosso trabalho



Fri, 25 Mar 2011 02:49:31 +0000

23 de Março de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



COOPSSOL inicia trabalho sócio ambiental em CANOAS:

23 de Março de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
Comunidade terá informações específicadas sobre obras na região oeste da cidade em trabalho sócio ambiental

Grandes obras, cujo processo de construção poderá alterar momentaneamente a rotina das comunidades onde estão inseridas, terão especificação de prazos, funcionalidade, além de orientações quanto à preservação do patrimônio público para a população local.

Essa é a proposta do trabalho que será desenvolvido pela empresa Coopssol, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e apoio da Secretaria de Obras. O trabalho sócio ambiental teve seu início no dia 03, em encontro entre representantes das secretarias e empresa.

São ao todo quatro grandes obras na região oeste da cidade:

- O conduto da ruas Edgar Fritz Muller, Alcides Nascimento e Ana Néri, no Rio Branco;

- A galeria pluvial da rua Buttenbender, no bairro Fátima;

- O fechamento da vala do Prata, no Loteamento Prata, bairro Fátima;

- O fechamento da vala da Irineu de Carvalho Braga, nos bairros Rio Branco e Fátima;

O trabalho sócio ambiental terá como base o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Fátima, localizado na rua Rui Barbosa 850. No local funcionará o Ponto de Referência e Orientação Sócio Ambiental (PROSA).

Na região onde acontecem as obras, a empresa trabalhará com a formação de agentes comunitários, que participarão de oficinas e capacitações sobre o andamento dos projetos para que as informações sejam multiplicadas junto aos moradores. “O importante é que a população incorpore a construção da obra para eles, um patrimônio seu”, disse o coordenador do grupo, Éder Luiz Lazzarotto.

Os projetos das obras foram apresentados pelo engenheiro da Secretaria de Obras Daniel Moura. A Secretaria de Desenvolvimento Social irá ceder o espaço junto ao CRAS e coordenar os trabalhos.

Mesmo com a paralisação temporária das obras de fechamento da vala do Prata e fechamento da vala da Irineu, o grupo iniciará seu trabalho, pois a prefeitura irá realizar novas licitações para as obras. O contrato de ambas as obras foi rescindido por que a construtora não cumpriu o cronograma estabelecido para os trabalhos.

OBRAS:

- Construção de galeria pluvial na vala de macrodrenagem da rua Irineu Carvalho Braga Extensão: 1,892 km, trecho entre as ruas Machadinho e casa de bombas número 4, no bairro Fátima. Executados: 28m em seis meses Valor da proposta vencedora: R$ 22.598.284,32 Prazo de execução: 730 dias.

- Construção de rede pluvial na vala lateral ao loteamento Prata Extensão aproximada: 804m, no bairro Fátima Executados: 140m em seis meses Valor da proposta vencedora: R$ 450.164,75 Prazo de execução: 120 dias.Em andamento.

- Execução de galeria pluvial na Rua Büttenbender, com extensão de 1.400m, no bairro Fátima. Valor da proposta vencedora: R$ 1.761.455,93 Prazo de execução: 240 dias.

- Construção de galeria pluvial nas ruas Edgar Fritz Müller, Alcides Nascimento, Pistóia e Ana Nery, com extensão aproximada de 2.145m, no bairro Rio Branco. Valor da proposta vencedora: R$ 2.668.391,12 Prazo da obra: 240 dias.

Jesiel B. Saldanha  do – Sitio da Prefeitura de Canoas.



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