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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Boletim da RIPESS – Rede Intercontinental para a Promoção da economia social e solidária

28 de Julho de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Boletim Internacional de Desenvolvimento Local Sustentável
Boletim Informativo nº 78 – 1 maio de 2011
Sumário
Mensagem da equipe editorial 1
Comunicado do RIPESS 3
FIESS – Programação e inscrição 4
Mensagem da equipe editorial

O encontro dos membros do Conselho de Administração da RIPESS (Rede Intercontinental para a Promoção da economia social e solidária) em Paris, de 28 a 31 de março de 2011, constitui a principal informação deste boletim n° 78. Era a primeira vez, desde 2008, que a quase totalidade de seus membros podiam se reunir por um período de tempo bastante longo, para ter o tempo de informar-se sobre a atividade de uns e outros e de debater a fundo, conceitos e desafios. Este encontro foi possível graças ao convite da Fundação para o Progresso do Homem em parceria com a coordenação da RIPESS; esta coordenação é assegurada por Nancy Neamtan do Chantier de l’Économie Sociale do Quebec. É um acontecimento, um ponto de chegada e um ponto de partida para o movimento da economia solidária. Os grandes temas foram reexaminados, o que levou a verificar que valores comuns são partilhados. Uma base consensual sobre o projeto coletivo dos dois próximos anos é assumida por uma equipe realmente internacional, que assumiu certas práticas e está presente em todos os continentes. Um processo de trabalho se inicia com um calendário comum, construindo a agenda internacional cidadã. O Comunicado de 6 de abril, que reproduzimos abaixo, define as primeiras metas.

Para os três, é um momento muito feliz já que nosso longo companheirismo nos permitiu partilhar intensamente durante a parte não estatutária do encontro. É também um encorajamento para continuar nosso trabalho de informação das iniciativas das comunidades e das localidades, mas também dos acontecimentos e da vida das redes com as quais estamos articulados em todo o mundo. A construção da reciprocidade e a prova pelo exemplo das práticas são engajadas, bem como a organização das solidariedades em novas escalas e novas formas. A abordagem integra melhor a perspectiva de interligar o global e o local para fundar de novo a economia, partindo de nossos territórios respectivos. De fato, o global se encontra no local. É concreto, mas não menos complexo para instalar democraticamente complementaridades e cooperações nas práticas locais, nas disposições gerais, nas regulações e nos comportamentos… Os desafios são imensos para transições pacíficas em direção a novos horizontes de desenvolvimento, para reduzir as desigualdades, estancar a pilhagem dos recursos naturais, sair do nuclear, fazer aceitar a noção de decrescimento em lugar da de crescimento. Como passar da situação atual àquela de um planeta viável para todos?

Dois pedidos, expressados durante o encontro, recorrem à dimensão alternativa revisitada estas últimas décadas pela economia solidária. Membros da RIPESS, cujos países de sua região conhecem atualmente revoltas populares contra as ditaduras, perguntam-se como fazer progredir a cultura democrática de suas sociedades. Aprendizagens coletivas existem em nossas redes, mas a declinação para esta escala está para ser inventada, o que se constitui em verdadeiro desafio para a cidadania e a paz mundial. Um pedido provém de nossos amigos japoneses que sofrem as consequências de decisões que eles não quiseram: pedem-nos para abrir o debate sobre a energia nuclear, cujas catástrofes são destruidoras da vida naquilo que ela tem de mais fundamental. Para a eficácia dos socorros, a organização das solidariedades, em um primeiro momento, é local, mas no meio e longo prazo, eles desejam que se abra o debate que poderá definir o mundo que queremos. Pensando em nossos descendentes. Sem um verdadeiro debate de fundo sobre o futuro que desejamos, como validar um consenso bastante sólido para ter sustentabilidade? Se não fizermos isto, com a experiência e os resultados já obtidos, quem o fará?

O Boletim quer contribuir para estas perspectivas conservando sua clara linha editorial: a autonomia, partir da base, a medida modesta de um engajamento voluntário, ao serviço da difusão das respostas concretas e das convergências coletivas para ganhar influência e capacidade de afirmação. Nós temos a convicção que as abordagens alternativas são hoje mais realistas e mais oportunas que a irresponsabilidade acelerada pelo seu próprio movimento que reina nas cúpulas e que nos levou ao desastre. Sempre demos uma grande importância, desde o início de nosso boletim em 2003, à construção das solidariedades, além das culturas e das línguas. É o motivo pelo qual publicamos este boletim em quatro línguas, pois há ainda muito poucos intercâmbios de conhecimentos e relações horizontais de ajuda mútua entre habitantes, lá onde eles vivem, com aqueles que, em outros países, outras línguas, em outras escalas, buscam construir e fazer conhecer novas formas de organização solidária, para sair do modelo atual de sociedade.

Por isso, como leitores assinantes, expressem seu ponto de vista sobre: a pertinência, os conteúdos e a alargamento do impacto do boletim… para que juntos possamos fazer progredir estes objetivos no difícil momento atual. E para comunicar relatos de experiências em suas respectivas regiões do mundo.
Equipe editorial
Judith Hitchman
Yvon Poirier
Martine Theveniaut
O Conselho de administração da RIPESS (Rede Intercontinental para a Promoção da economia social e solidária), reunido em Paris, de 28 a 31 de março de 2011, tomou nota dos avanços significativos do movimento da economia social e solidária em todos os continentes e confirmou sua determinação para continuar e reforçar seu trabalho de promoção da economia social e solidária como resposta à crise que nosso país atravessa!

A RIPESS, que se apoia antes de tudo sobre as dinâmicas de cinco redes continentais, agrupa milhares de organizações e de empresas de economia social e solidária. O Conselho tirou partido de um encontro de quatro dias em Paris para declarar que mais do que nunca a economia social e solidária (ESS) é uma alternativa necessária ao modelo dominante de desenvolvimento que continua a gerar pobreza e exclusão e que levou o nosso planeta a uma crise ambiental aguda.
Este encontro permitiu observar o fato de que as redes continentais se consolidam na África, na Europa, na América latina e no Caribe, na Ásia bem como na América do norte. O Conselho definiu uma estratégia para facilitar as comunicações e prosseguir o trabalho de construção de redes continentais sólidas.

Os representantes de diferentes continentes chamaram a atenção do Conselho para situações que exigem um apoio imediato e uma reflexão de maior alcance. As revoltas dos povos árabes levantam a questão do caminho a seguir e da estratégia econômica que deve prevalecer para responder às aspirações expressadas por estes levantes populares. Além da solidariedade imediata e concreta que devemos expressar a nossos irmãos e irmãs japoneses, como responder às questões levantadas por esta catástrofe nuclear se as relacionarmos com nosso modelo de desenvolvimento? Finalmente, a repressão em curso contra os movimentos populares no Honduras nos lembra que o desenvolvimento social e solidário deve caminhar de mãos dadas com o respeito aos direitos humanos e com o exercício da democracia.

Durante os próximos meses, o Conselho da RIPESS decidiu tirar proveito de vários eventos internacionais para prosseguir seu trabalho de promoção, concertação e de propostas para a economia social e solidária. O próximo encontro será o Fórum internacional da economia social e solidária (FIESS), que acontecerá em Montreal, Canadá, de 17 a 20 de outubro de 2011. Este encontro será uma oportunidade para refletir juntos, poderes públicos e sociedade civil, sobre as políticas necessárias para o desenvolvimento da economia social e solidária. O encontro Asian Solidarity Economy Forum, que acontecerá em novembro de 2011, em Kuala Lumpur, permitirá a representantes de vários países asiáticos adotarem uma estratégia comum para o desenvolvimento da economia social e solidária na Ásia. Em 2012, será na Tunísia que a Rede africana se encontrará para consolidar uma ESS com características africanas. Finalmente, convidado pela RIPESS da América latina e Caribe (RIPESS-LAC), a RIPESS marcou um encontro no Rio de Janeiro, no âmbito de Rio + 20, para ampliar a contribuição da economia social e solidária em um movimento mais largo para um desenvolvimento mais humano, mais sustentável e mais justo.

Em último lugar, o encontro da RIPESS em Paris permitiu constatar que, em que pese a realidades muito diversas, os atores da economia social e solidária em toda parte no planeta partilham uma visão e valores comuns. Eles entendem continuar a aprofundar as partilhas para melhor articular e, sobretudo, construir esta economia social e solidária que coloca o humano e o futuro de nosso planeta no cerne de suas preocupações.
Para mais informações:
Maude Brossard
Chantier de l’économie sociale –Canadá-América do Norte
[email protected]
FIESS – Programação e inscrição

Prezados (as) colegas, colaboradores (as), parceiros (as) e amigos (as),

É com muito prazer e entusiasmo que nós lhes anunciamos a apresentação em linha da Programação e a abertura das Inscrições para o Fórum Internacional da economia solidária (FIESS) que acontecerá em Montreal de 17 a 20 de outubro de 2011.

Todas as inscrições para este evento serão realizadas no site Internet www.fiess2011.org. No momento de sua inscrição, você poderá reservar um hotel para sua estadia e inscrever-se em uma das atividades organizadas em torno do FIESS, entre outras, visitas de campo em empresas de economia social.

No site, você encontrará também informação detalhada sobre as atividades e as apresentações programadas durante o FIESS, informações práticas sobre Montreal e o Palácio dos Congressos onde acontecerá o fórum e uma seção FAQ para responder a eventuais perguntas.

Será um grande prazer receber todos vocês em outubro!

Le Chantier de l’économie sociale
[email protected]



XIII FEEPS

19 de Julho de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

FEIRA ESTADUAL (Espaço em disputa) A Realização da 13ª edição da Feira Estadual da Economia Popular e solidária volta a ser palco de disputa. Com a Reforma do Largo Glênio Peres pelo Grupo VONPAR (Coca-cola). A Coordenação Estadual da XIII FEEPS reuniu-se nesta quarta 20/07 na sede da COOPSSOL para buscar formas de pressionar a administração Municipal a definir o espaço da Feira. A cada ano essa história vem se repetindo, pela realização de obras, as quais até o momento a que ocorreu foram a reforma/ampliação do Chalé e da praça contígua ao mesmo. As demais reformas foram cosméticas. Colocação de PIER em frente ao mercado e a construção de um anunciado chafariz que poucos sabem onde ficará. Todas estas alterações não trazem conflito com a realização de apenas 10 dias da Feira. O que mais chama a atenção é uma decisão de ‘liberar’ um estacionamento  sobre o local com o argumento de favorecer o comércio e a ‘segurança’ do entorno. O que se discute é o uso do espaço público compartilhado por todas e todos que constróem essa cidade.



Wed, 20 Jul 2011 20:06:33 +0000

19 de Julho de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

FEIRA ESTADUAL (Espaço em disputa) A Realização da 13ª edição da Feira Estadual da Economia Popular e solidária volta a ser palco de disputa. Com a Reforma do Largo Glênio Peres pelo Grupo VONPAR (Coca-cola)



Mon, 11 Jul 2011 13:21:53 +0000

10 de Julho de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Orçamento do Estado para 2012 começa a ser debatido em todos os municípios gaúchos

A discussão participativa do Orçamento do Rio Grande do Sul para 2012 chega a todos os municípios gaúchos. Depois das debates nas 28 regiões dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), a partir de agora todas as cidades vão discutir projetos prioritários, a partir das áreas estratégicas escolhidas durante as Audiências Públicas Regionais. O calendário está sendo organizado pelos coordenadores regionais da Participação Popular, junto aos Coredes. Em algumas regiões, os municípios serão agrupados em discussões conjuntas. Esta é a segunda fase de discussão do Orçamento Estadual 2012 através do Sistema de Participação Popular e Cidadã.

“Definimos um calendário que busca oferecer várias possibilidades de discussão à comunidade, e que é complementado pelos instrumentos virtuais. Esta mobilização vai ser fundamental para que consigamos chegar a projetos identificados com as características da retomada do desenvolvimento, com sustentabilidade, em cada região”, ressalta o secretário do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta.

Depois da definição dos projetos de interesse dos municípios, serão realizados Fóruns Regionais que escolherão os projetos para inclusão na cédula da Votação de Prioridades, processo que acontece em todo o Estado no dia 10 de agosto. O calendário do Orçamento RS 2012 termina com a entrega do Orçamento à Assembleia Legislativa:

20/06 a 01/07 – Audiências Públicas Regionais (28 regiões de Coredes)
01/07 a 10/07 – Assembleias Municipais e Microrregionais
11/07 a 20/07 – Fóruns Regionais da Participação Popular e Cidadã
10/08 – Votação das Prioridades
20/08 a 30/08 – Fórum Estadual da Participação Popular e Cidadã
15/09 – Entrega da Proposta de Orçamento 2012 na Assembléia Legislativa

Orçamento Estadual

O Orçamento do Estado é elaborado pela Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, e deve ser encaminhado pelo governador à Assembléia Legislativa até o dia 15 de setembro de cada ano, na forma de proposta de orçamento (PLOA). Consta na proposta texto de mensagem do Chefe do Poder Executivo, onde são analisados os cenários macros e microeconômicos, as finanças estaduais, a regionalização das receitas e das despesas, os indicadores socioeconômicos e outros assuntos relevantes. Para a sanção da lei, o prazo encerra-se em 30 de novembro.

A promoção e organização dos debates regionalizados do Orçamento Estadual 2012 é da Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã e dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), com apoio do Gabinete do Vice-Governador, Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas e Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Foto: Eduardo Seidl
Fonte: Governo do RS



Mon, 11 Jul 2011 02:44:26 +0000

9 de Julho de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Os intelectuais midiáticos, esses especialistas em mentira

Foi publicado na França este mês, mas poderia ter sido no Brasil. Os intelectuais farsantes – O triunfo midiático dos especialistas em mentira, do diretor do Instituto de Relações Internacionais e estratégicas e professor da Universidade de Paris VIII, Pascal Boniface, o livro retrata o tipo de “intelectual midiático” que prolifera pelo mundo afora e do qual nem a França, nem o Brasil ficaram excluídos.
A preocupação central dele não é com os que fazem análises equivocadas, mas com os que mentem deliberadamente para ganhar espaços midiáticos, a partir do qual se projetam como supostos “intelectuais” e ganham suposta “autoridade” para opinar sobre qualquer coisa. “São farsantes que fabricam a falsa moeda intelectual para garantir seu triunfo sobre o mercado da convicção”.
Como o fim justifica os meios, “a fronteira entre farsantes e mercenários não é clara”. Os que circulam pelas páginas econômicas articulam suas “verdades” com assessorias a setores empresariais. É um negocio redondo: publicam “preocupações” de empresas privadas – na verdade, seus “interesses” – depois de ter feito palestras e ouvido suas opiniões, de forma remunerada. Faz parte tácita do contrato, artigos defendendo os pontos de vista desses setores empresariais, como se fosse uma interpretação sobre os destinos e dilemas da economia do país.
Na primeira parte do livro, Boniface analisa o fenômeno e destaca alguns dos temas prioritários, como a defesa do Ocidente como defesa da democracia, Israel como ilha de civilização cercada de regimes totalitários que o querem destruir, o conceito de “islamofascismo”, o pânico do Islã.
Na segunda parte, ele analisa alguns personagens conspícuos, similares aos que temos no Brasil. O caso mais conhecido é o de Bernard-Henri Lévy: BHL (foto ao lado) é certamente o próprio modelo do farsante, o “mestre absoluto”, alguém que construiu sua carreira “manejando sem vergonha a mentira”.
Aqui nós conhecemos seus nomes ou pelo menos topamos em algum momento com suas caras, se zapeamos ao acaso pela televisão. Todos cabem na definição de Boniface, com suas carreiras perfeitamente enquadradas no conceito de “intelectual farsante”. (Um deles chegou até à Academia Brasileira de Letras.)
São exatamente o contrário do intelectual da esfera pública, aquele voltado para os grandes temas de interesse nacional e popular, oposto aos donos do poder, com abordagem alternativa e com linguagem acessível a todos.
Texto do professor Emir Sader, publicado no blog da editora Boitempo.



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