LIBERDADE,IGUALDADE,SOLIDARIEDADE
10 de Abril de 2011, 21:00 - sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.Porto Alegre assumiu um protagonismo originário das lutas sociais, comunitárias, sindicais e políticas. Esta semana dois eventos rivalizam a partir da matriz do debate de idéias e das classes sociais que apesar do Pedro Bial teimam em existir. Trata-se do Fórum da Liberdade uma proposta do Instituto de Estudos empresariais – uma organização de corte neoliberal que adotaram a bandeira da liberdade para encobrir a face rude da exploração do trabalho e da dominação de classe. O mote são as novas tecnologias e a juventude – sempre um público interessante para mobilizar a defesa de interesses de classe. Esses interesses tem espaço e legitimidade de expressarem-se. A questão é que o fazem sempre sob o signo da dissimulação, do (pré) conceito e das bandeiras da defesa dos interesses da classe dominante. As idéias dominantes em uma sociedade são sempre as idéias da classe dominante já ensinava Marx havia quase dois séculos atrás.
No outro pólo o Fórum da Igualdade organizado pela Coordenação dos movimentos Sociais, pela CUT e apoio da COOPSSOL, onde a parte é a democratização da comunicação um instrumento baseado na ‘liberdade de empresa’ e não no DIREITO À INFORMAÇÂO.
O que faltou foi o Fórum da Solidariedade Ou da Fraternidade se utilizássemos as consignas da Revolução democrático-burguesa de 1789 na França. A instalação da República Francesa acabou com o domínio do absolutismo e instalou um processo que representou valores universais embora a igualdade e fraternidade ainda estão como objetivos por serem atingidos tendo em vista a violência e o desrespeito a que estão submetidos os trabalhadores e a democracia realmente existente que temos não asseguram o acesso universal aos bens e serviços oferecidos a uma parte da sociedade que pode comprá-los. O Ambiente vem sendo transformado em cinzas, os mananciais poluidos na busca de um ‘desenvolvimento (IN) sustentável.
Lutar por um mundo melhor possível é desafio que temos. Salvar o planeta da avidez de lucros, da especulação da terra, da saúde, da educação dos direitos sociais que temos de uma democracia sem fim que adentre nos espaços ‘privados’ da fábrica, da Empresa , do Estado e desemboque de uma democracia no cotidiano e na garantia dos direitos de cidadania ativa crítica e protagonista.
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