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January 12, 2009 22:00 , par Inconnu - | No one following this article yet.

COOPSSOL/UNISOL REUNEM-SE COM O CANAL FUTURA

April 19, 2011 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

O Canal Futura desenvolve um programa de relação com as comunidades para divulgação de ações de desenvolvimento sociocomunitário. A UNISOL Brasil como central de empreendimentos solidários.



Fri, 15 Apr 2011 02:56:23 +0000

April 13, 2011 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

COOPSSOL e UNAIC participam da Assembléia do Fórum MESOSUL

O Fórum da MESOSUL reuniu-se esta tarde na Assembléia Legislativa do RS para eleger uma nova Coordenação e receber a Representante do Ministério da Integração Morgana Pedroza de Oliveira. Participaram ainda representantes do Gabinete do Vice-governador , o Presidente da UNAIC, Demaicon Peter, o presidente da Coopssol Antônio Prado  estiveram participando hoje em Porto Alegre da Assembléia do Fórum Mesosul, o evento ocorreu na Assembléia Legislativa do RS.
Na oportunidade a entidade passou a integrar o Fórum que tem como objetivo promover o desenvolvimento da Messoregião Metade Sul do RS.

Além da UNAIC, as Cooperativas União e Coopal,ambas de Canguçu também passaram a integrar o Fórum.

A mesorregião Metade Sul do Rio Grande do Sul possui um território de 154.100 km² que abrange 105 municípios do Extremo Sul do país, abriga uma população de 2.638.350 habitantes, com densidade demográfica de 17,12 hab/km² (estimativa de 2007 – IBGE) e faz fronteira com Argentina e Uruguai, além de atingir uma parte do litoral gaúcho.
A mesorregião tem um vasto e exclusivo patrimônio natural, que é o “Pampa”, com clima, solo, recursos genéticos e águas subterrâneas e de superfície, todos muito peculiares em relação ao Brasil; e um particular patrimônio cultural, cujo principal elemento é a figura do “Gaúcho” nos aspectos de capital social e relacional, além da potencialidade como riqueza turística.

A mesorregião conta com a atuação do Mesosul – Fórum de Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Metade Sul do Rio Grande do Sul, instalado em dezembro de 2001, em decorrência de intenso trabalho de mobilização de lideranças estaduais; atualmente se encontra em fase de reestruturação.

Assessoria: UNAIC e COOPSSOL



LIBERDADE,IGUALDADE,SOLIDARIEDADE

April 10, 2011 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Porto Alegre assumiu um protagonismo originário das lutas sociais, comunitárias, sindicais e políticas. Esta semana dois eventos rivalizam a partir da matriz do debate de idéias e das classes sociais que apesar do Pedro Bial teimam em existir. Trata-se do Fórum da Liberdade uma proposta do Instituto de Estudos empresariais – uma organização de corte neoliberal que adotaram a bandeira  da liberdade para encobrir a face rude da exploração do trabalho e da dominação de classe. O mote  são as novas tecnologias e a juventude – sempre um público interessante para mobilizar a defesa de interesses de classe. Esses interesses tem espaço e legitimidade de expressarem-se. A questão é que o fazem sempre sob o signo da dissimulação, do (pré) conceito e das bandeiras da defesa dos interesses da classe dominante. As idéias dominantes em uma sociedade são sempre as idéias da classe dominante já ensinava Marx  havia quase dois séculos atrás.

No outro pólo o Fórum da Igualdade organizado pela Coordenação dos movimentos Sociais, pela CUT e apoio da COOPSSOL, onde a parte é a democratização da comunicação um instrumento baseado na ‘liberdade de empresa’ e não no DIREITO À INFORMAÇÂO.

O que faltou foi o Fórum da Solidariedade Ou da Fraternidade se utilizássemos as consignas da Revolução democrático-burguesa de 1789 na França. A instalação da República Francesa acabou com o domínio do absolutismo e instalou um processo que representou valores  universais embora a igualdade e fraternidade ainda estão como  objetivos por serem atingidos tendo em vista a violência e o desrespeito a que estão submetidos os trabalhadores e a democracia realmente existente que temos não asseguram o acesso universal aos bens e serviços oferecidos a uma parte da sociedade que pode comprá-los. O Ambiente vem sendo transformado em cinzas, os mananciais poluidos  na busca de um ‘desenvolvimento (IN) sustentável.

Lutar por um mundo melhor possível é desafio que temos. Salvar o planeta da avidez de lucros, da especulação da terra, da saúde, da educação dos direitos sociais  que temos de uma democracia sem fim que adentre nos espaços ‘privados’ da fábrica, da Empresa , do Estado e desemboque de uma democracia no cotidiano e na garantia dos direitos de cidadania ativa crítica e protagonista.



XV CONGRESSO NACIONAL de SOCIÓLOGOS NA PUCRS

March 30, 2011 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Começa no dia  12 e vai até 15 de abril/2011 na PUCRS o XV Congresso Nacional de Sociólogos, o VIII Encontro Nacional de Cursos de Ciências Socias e o I Simpósio de Experiências em Educação Tutorial. Mais informações no Sitio www.fns-brasil.org/15cns  ou pelo Tel. 30627732 da COOPSSOL.  A Organização local está sob a responsabilidade do Sinsociólogos RS  com o apoio da COOPSSOL Brasil.



Sat, 26 Mar 2011 14:54:11 +0000

March 25, 2011 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Homenagem aos prisioneiros políticos da ditadura militar argentina

Por Hugo Soriani (*)

Não nomearei a ninguém porque estas linhas são para todos. Alguns já não estão conosco porque morreram nestes últimos anos, e outros morreram na prisão, fuzilados pela repressão ou pela pena.

Vou lembrar os presos políticos da ditadura militar.

Eram mais de dez mil pessoas que tinham sido detidas antes do nefasto 24 de março. Logo já não houve mais presos políticos, somente desaparecidos.

Nestas prisões conviveram nove, dez, doze anos, rapazes de vinte anos, pouco mais pouco menos, com homens de cinquenta, às vezes de sessenta, pelos quais os mais jovens sentiam devoção e respeito já que vinham de outras lutas, sobreviventes de um país assolado pelas ditaduras.

Eles tinham lutado contra a de Lanusse, e alguns contra a de Onganía, e contavam experiências que os mais jovens escutavam com avidez, curiosidade e impaciência.

Não nomearei a ninguém porque foram todos os que, hora após hora, dia após dia, ano após ano, resistiram em conjunto à política de extermínio que se instrumentou para destruí-los. Os que inventaram um código para se comunicar no silêncio, os que violaram todas e cada uma das regras e proibições que os guardas impunham diariamente. Os que com valentia, engenho e audácia inventaram os truques necessários para sobreviver sem perder suas convicções.

Os que não assinaram nenhuma nota de arrependimento, apesar das represálias.

Os que na obscuridade dos calabouços de Rawson foram golpeados até desmaiar e reanimados com água gelada em madrugadas com quinze graus abaixo de zero, para logo deixa-los nus e repetir a história no outro dia, no outro e no outro.

Os que denunciaram suas torturas ao monsenhor Tortolo, no cárcere de La Plata, e escutaram como resposta que “Videla é ouro em pó” dos lábios do monsenhor. Os que escreveram minúsculas notas em finíssimo papel de cigarros para comunicar ao exterior o que acontecia atrás dos muros.

Os que, em dias de fome, compartilhavam a comida escassa.

Os que golpearam os jarros de metal contra as grades festejando o triunfo da Revolução Sandinista na Nicarágua, em julho de 1979, apesar dos golpes e gritos dos carcereiros, que tratavam de impedi-los.

Os que choraram a morte de John Lennon, em dezembro de 1980, porque junto a ele imaginaram que não eram os únicos sonhadores.

Os que, no cárcere de Magdalena, conheceram em pessoa a ferocidade do general Bussi, antes que fosse o célebre carniceiro de Tucumán.

Os que foram reféns em Córdoba durante o mundial, sob ameaça de fuzilamento, enquanto os genocidas se abraçavam com Menotti.

Os que foram retirados do pavilhão da morte na prisão de La Plata e, sabendo que iam ser fuzilados, se despediram de seus companheiros cantando suas consignas.

Os que sobreviveram nesse pavilhão e denunciaram o que estava acontecendo, pondo em risco suas vidas.

Os que no pátio da prisão de Córdoba viram morrer companheiros e não baixaram o olhar, como queriam os policiais para humilhá-los.

As mulheres presas no cárcere de Devoto, que durante anos resistiram a práticas vexatórias. Essas mesmas mulheres que, inteiras e dignas, já livres, escreveram um livro imprescindível: Nós, presas políticas.

Os que na prisão de Caseros viveram amontoados em celas miseráveis, sem saber quando era noite ou quando era dia.

Os que não perderam o humor, sobre tudo o humor negro, e riram de suas próprias desgraças.

Os que, em julho de 1983, na prisão de Rawson, com mais coragem que inteligência, decidiram acompanhar o jejum que Pérez Esquivel realizava em Buenos Aires, sem que ninguém, mas ninguém soubesse o que estavam fazendo. E continuaram o jejum dez dias mais do que ele porque, devido ao isolamento a que estavam submetidos, não souberam que o Prêmio Nobel já havia suspendido a greve ao conseguir seus objetivos.

Os que escreviam más poesias, mas foram poetas.

Os que sabiam de memória o Gênesis ou o Êxodo, porque a Bíblia foi a única leitura permitida. E às vezes nem isso.

Os que cantaram, desenharam, sonharam e atuaram, inventando a maneira de se esquivar da morte ou da loucura.

Os que em todas as prisões, em todas, só tiveram durante anos uma parede branca a dois metros de distância como único horizonte.

Os que durante nove, dez, doze anos não fizeram amor nem tomaram um copo de vinho ou uma taça de café.

Os que não viram crescer seus filhos.

Os que saíram com a roupa do corpo e sem ter uma casa para onde ir ou um trabalho para sobreviver.

Os que foram recebidos com desconfiança, porque eram sobreviventes.

Os que sentiam toda a culpa do mundo por esse mesmo motivo.

Para todos eles, presos políticos da ditadura, que hoje, há trinta e cinco anos do golpe militar, são testemunhas dos julgamentos dos genocidas, militantes em seus bairros, representantes em seus trabalhos, funcionários comprometidos e trabalhadores da política em seu sentido mais nobre, qualquer que seja o lugar para onde a vida os levou. Para eles, estas linhas de lembrança e de homenagem.

(*) Gerente geral do jornal Página/12, ex-preso político, lutou contra a ditadura argentina.

Texto publicado originalmente no Página/12. Tradução publicada na Carta Maior Marco Aurélio Weissheimer.



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