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Notícias da Economia Solidária na região

enero 12, 2009 22:00 , por Desconocido - | No one following this article yet.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

No Mato Grosso do Sul, decisão da Justiça Federal leva indígenas a optarem pelo extermínio e extinçã

octubre 24, 2012 22:00, por Desconocido - 0no comments yet

Fonte: Adital

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No Mato Grosso do Sul, nos últimos dez anos, ocorre um suicídio por semana nas tribos indígenas que ainda sobrevivem na região. O fato já foi denunciado várias vezes por diversas organizações que atuam com a causa indígena. Mas nos últimos dias, uma "carta-testamento", assinada por representantes da aldeia Guarani-Kaiowá, do município de Naviraí, chama a atenção, sobretudo nas redes sociais, para o criminoso descaso com os povos indígenas, descaso do qual os governos terminam sendo cúmplices e ineficientes em não dar respostas dignas às populações que somente estão lutando por seus direitos ancestrais.

assine a petição online e veja a carta publicada em: http://www.avaaz.org/po/petition/Salvemos_os_indios_GuaraniKaiowa_URGENTE/?fhQzRab&pv=9

Na carta, enviada ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi), 170 indígenas destacam uma decisão definitiva: não vão sair de suas terras nem vivos, nem mortos. Cientes de que não vão ter acesso legal às suas terras, já se consideram dizimados, prontos para estarem nos cemitérios onde estão seus ancestrais. Pedem, ainda, tratores para cavar um buraco onde seus corpos possam ser enterrados.

O motivo? A Justiça Federal, representada pelas instâncias competentes, despachou uma ordem de despejo em claro sinal de atendimento aos fazendeiros que ocupam ilegalmente a área onde os indígenas estão acampados, à margem do Hovy, perto de suas terras originárias.

Mesmo com a repercussão, o coordenador regional do Conselho Indigenista Missionário - Mato Grosso do Sul, Flávio Machado, informou que nada formalmente foi feito para impedir a ação de despejo. A situação, portanto, continua a mesma.

"Em termos de encaminhamento não houve absolutamente nada. Nada foi feito. O que houve é que a carta ganhou repercussão. Mas quando se fala em morte coletiva, isto se dá em duas frentes: o de resistir no território, já que eles não vão sair de lá, e na descrença no Poder Judiciário", falou à ADITAL, Flávio Machado.

O suicídio, de fato, explica Machado, é praticado há anos entre o povo Guarani-Kaiowá. A situação lá é muito séria. "Esta aldeia já foi atacada três vezes e nenhuma das vezes o assunto foi considerado como genocídio. O que é uma injustiça", completou.

A Carta

O documento é assinado pela comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay. Nela, 50 homens, 50 mulheres e 70 crianças falam de sua situação histórica e de uma decisão definitiva diante da postura da Justiça Federal.

"Entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena, nativo e autóctone do Mato Grosso do Sul, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça brasileira", afirma um trecho da carta.

De acordo com o posicionamento dos povos indígenas, o suicídio é o único caminho. Um suicídio coletivo induzido pela falta de atenção, pelo desrespeito aos mais básicos dos direitos humanos, o direito à vida.

"A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui", continua a carta.

Por fim, os Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay - que atualmente estão em 45 mil pessoas - pedem à Justiça Federal sua extinção e dizimação. "Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS".



Cartas Políticas da Plenária de Goiás

octubre 23, 2012 22:00, por Desconocido - 0no comments yet

Divulgado por Joana D'arc

Aos companheiros e companheiras dos diversos grupos de economia solidária

Nós, os trabalhadores da Economia Solidária, reunidos na V Plenária Estadual de Economia Solidária, em preparação para a V Plenária Nacional com o tema " BEM VIVER, COOPERAÇÃO E AUTOGESTÃO PARA UM DESENVOLVIMENTO JUSTO E SUSTENTÁVEL" nos dirigimos a todos os companheir@s para reafirmar a nossa luta comum, o nosso compromisso em aprofundar os eixos de discussão que norteiam a realização da nossa V Plenária Nacional: Sustentabilidade; Autogestão e Autonomia; Economia Popular; Emancipação Econômica e Política dos empreendimentos de economia Solidária; Território e Territorialidade; Diversidades (de gênero, raça, etnia, povos e comunidades tradicionais, orientação sexual, geração, juventude, rural-URBANA, pessoas em situação de vulnerabilidade, egressos do sistema prisional e saúde mental); cidadania; organização da sociedade, relação entre o movimento de economia solidária e o Estado.

Queremos reafirmar juntos aos companheir@s o compromisso na construção de relações sustentáveis. Queremos construir relações interpessoais nos EES baseado no companheirismo, na partilha, no respeito mútuo, na troca de experiências e cultivando um espírito democrático na gestão do empreendimento. Queremos cultivar entre os EES uma relação de comércio justo, na troca de conhecimentos, sendo solidários no crescimento mútuo.

A partir da vivência desses princípios almejamos construir uma sociedade alicerçada na solidariedade, na justiça, na igualdade e sem preconceitos e que caminhe para a superação de toda desigualdade. Desta maneira conclamamos os companheiros e companheiras para vencermos os desafios que se apresentam na atual conjuntura. Precisamos vencer o desafio da consolidação do marco legal, o desafio da comunicação entre nós e o desafio da continuidade das políticas públicas já conquistadas pela economia solidária, entre outras lutas urgentes e necessárias.

Saudações Solidárias!

CARTA AOS GESTORES PÚBLICOS DE GOIAS

Prezados Gestores,

Nós, participantes da V Plenária de Economia Solidária do Estado de Goiás,reunidos nos dias 28, 29 e 30 de agosto de 2012, em Goiânia, para preparar a V Plenária Nacional de Economia Solidária que será realizada no Distrito Federal no período de 9 a 13 de dezembro deste ano, com o tema: "Economia Solidária: Bem Viver,Cooperação e Autogestão para um Desenvolvimento Justo e Sustetentável", vimos apresentar um balanço do Movimento da Economia Solidária bem como buscar o apoio do Poder Público para esta "Outra Economia".

O Movimento Nacional de Economia Solidária surgiu no Brasil com a criação de um Grupo de Trabalho, no ano de 2001, durante o Forum Social Mundial, em Porto Alegre.

Nesses onze anos muita coisa avançou em nosso país: foi criado o Forum Brasileiro de Economia Solidária, os Foruns Estaduais em todos os estados do Brasil, a Secretaria Nacional de Economia Solidária vinculada ao Ministério de Trabalho e Emprego e milhares de Empreendimentos Solidários em todas as regiões do Brasil.Foram realizadas duas conferencias nacionais, quatro plenárias e grande número de plenárias, conferencias e audiencias públicas nos estados.

Enquanto movimento social, a Economia Solidária dialoga com a sociedade e com os governantes para garantir o direito ao trabalho associado em cooperativas, associações e grupos produtivos, buscando fortalecer a organização dos trabalhadores, urbanos e da Agricultura Familiar, no que se refere, a produção sustentável,comercialização e consumo ético e consciente .

Nosso movimento se organiza através dos Foruns locais, territoriais e estaduais, das conferencias e as plenárias, espaços estes de encontro e de apresentação das necessidades e propostas dos trabalhadores e trabalhadoras deste setor. Como fruto desse esforço coletivo, muitas melhoras tem acontecido: o reconhecimento e a defesa dos direitos das mulheres, dos quilombolas, da população das periferias, dos ribeirinhos, enfim dos setores socialmente excluídos .

Assim sendo, dirigimo-nos a todos os gestores públicos de Goiás para que assumam com os militantes deste movimento e com a sociedade o compromisso de :

Fomentar e/ou fortalecer a integração da Política Municipal de Economia Solidária com as estratégias de desenvolvimento sustentável do município.

Constituir o Sistema Municipal de Economia Solidária (SIMES) para impulsionar o fortalecimento da economia solidária e possibilitar a articulação entre os diferentes níveis de governo.

Garantir recursos para os programas e as ações de financiamento aos empreendimentos de economia solidária.

Promover um ambiente institucional favorável ao desenvolvimento da economia solidária, garantindo recursos, aprimorando os procedimentos para acesso a recursos públicos, crédito e formalização dos empreendimentos.

Possibilitar o acesso dos trabalhadores/as da economia solidária ao conhecimento e desenvolvimento de tecnologia social.

Desenvolver e fomentar mecanismos de finanças solidárias adequados ao financiamento dos empreendimentos solidários, em especial apoiar os Bancos Comunitários e implantar o Fundo Municipal de Economia Solidária. Viabilizar recursos públicos para capital de giro, custeio e para a aquisição de equipamentos e infraestrutura.

Fomentar iniciativas de comercialização solidária e fortalecer mecanismos que facilitem o acesso às compras públicas de bens e serviços.

Criar e/ou fortalecer o Conselho Municipal de Economia Solidária como promotor das Conferências Municipais da Economia Solidária, da participação, do controle social e do acompanhamento das políticas e programas de economia solidária.

Destacamos a importância de que este seja um processo participativo, envolvendo o público interessado de modo a garantir a implementação desta política.

Isto posto,reafirmamos nossa disposição de somarmos esforços na construção de uma Política Pública de Economia Solidária cujos resultados contribuirão para reduzir danos e garantir direitos de amplas parcelas da população.

Participantes da V Plenária Estadual de Economia Solidária

Carta da Economia Solidária para os demais movimentos sociais

Nós, participantes da economia solidária, vimos por meio desta carta dizer aos demais movimentos sociais que lutamos por uma sociedade mais justa, igualitária, diversa e solidária. E, com isso nos organizamos coletivamente para produzir, comercializar, valorizando o ser humano em primeiro lugar, preservando o meio ambiente construindo uma nova cultura política. Nossas palavras são: autogestão, cooperação, democracia e solidariedade. Descobrimos que unidos, trabalhando juntos, com a participação de todos(as) e a decisão coletiva, podemos gerar renda em benefício daqueles que efetivamente trabalham sem nos submetermos a um patrão.

Somos ao mesmo tempo trabalhadores(as) e donos(as) e consumidores da nossa produção e de nosso próprio empreendimento. Com isso solicitamos a união de todos os movimentos sociais comprometidos com a construção dessa nova sociedade onde, unidos podemos conquistar melhores condições de vida, saúde e educação de qualidade, trabalho, lazer e demais políticas públicas que contribuam para o nosso bem viver.

Goiânia, 29 de agosto de 2012.

Bemvinda Maria Soares Melo Joana Dark Alexandre Sueli Alves Borges Vanessa Ferreira Sousa André Valente de Barros Barreto Elson Batista de Souza.

Acesse as cartas em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1682&Itemid=216



Categorías

Comunicação, Organização do movimento, Região Centro-Oeste