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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Fórum Brasileiro realiza encontro de sua Coordenação Executiva

27 de Janeiro de 2016, 11:18, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Centro-oeste) - 0sem comentários ainda

Por Secretaria-Executiva do FBES

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A Coordenação Executiva FBES reúne-se a partir de hoje (27/01) até sexta-feira (29/01), em Brasília para tratar de assuntos envolvendo a construção de seu Plano de Trabalho para este ano de 2016, e a defesa da SENAES enquanto instrumento potencializador da Política Nacional de Economia Solidária.

Uma das ações que saiu esta semana foi a coleta de assinaturas pelo AVAAZ https://secure.avaaz.org/po/petition/Governo_Federal_Brasileiro_Manutencao_da_Secretaria_Nacional_de_Economia_Solidaria_SENAES/?cxyQKab, além de coleta de apoio via as instituições. Adesões devem ser realizadas através do e-mail [email protected].

A última vez em que a Coordenação Executiva esteve reunida foi em Santa Maria (RS), durante a Feira Internacional de Economia Solidária que ocorre todos os anos na cidade. A perspectiva desta reunião é também realizar planejamento da construção das ações nas Macrorregiões. Esta proposta da articulação foi deliberada durante a V Plenária Nacional de Economia Solidária (2012), e ainda é um desafio para a plataforma.



Economia solidária dá novo fôlego à cultura

27 de Janeiro de 2016, 10:13, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Centro-oeste) - 0sem comentários ainda

Publicado por Cecilia Coelho Assessoria de Comunicação (MINC)

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O Distrito Federal abriga, na cidade de Taguatinga, a 25 quilômetros do Congresso Nacional, um polo que incrementa a produção local com base na cultura. Um mercado desativado de abastecimento da década de 1950 deu lugar, na primeira década do século XXI, ao Mercado Sul Vive. Oficinas de teatros, shows e lojas de instrumentos deram vida às ruelas outrora abandonadas.

Uma das principais soluções para a revitalização foi a economia solidária, sistema de produção, oferta de serviços, finanças e comercialização baseado na democracia e na cooperação. "A economia solidária é o mecanismo pelo qual queremos fortalecer a cultura", explica Daniela Rueda, integrante da ocupação Mercado Sul Vive.

A cultura movimenta a economia em diversos âmbitos e possibilita uma grande troca de recursos, que pode ser aproveitada para retroalimentar uma cadeia produtiva do ramo em uma região ou comunidade. No Brasil, há uma série de iniciativas -existem cerca de 110 bancos comunitários em todo o País - que promovem trocas na cadeia produtiva com os recursos humanos, financeiros e pessoais da própria comunidade.

No estado de São Paulo, a Agência Popular Solano Trindade, por exemplo, permitiu o incremento nas trocas comerciais e o mapeamento das iniciativas culturais na região. A proposta da agência é fomentar e fortalecer a economia da cultura criativa, por meio do incentivo à produção e difusão da cultura popular. Para isso, a instituição procura criar formas de organização que possibilitem a sustentabilidade e autoprodução das ações culturais.

"Os métodos da economia solidária se tornam naturais. Precisamos trocar para sobreviver, não adianta explorar o parceiro", afirma Rafael Mesquita, representante da agência. "Isso faz a gente discutir sobre coisas que não debatemos na sociedade, como por exemplo o que é cultura. É difícil fazer com que pessoas consumam cultura da própria periferia", completa.

Economia solidária e o MinC

O Ministério da Cultura procura estimular a economia solidária por meio de parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Um dos campos possíveis de atuação nessa área diz respeito aos Pontos de Cultura.

"A gente entende, muito inspirado na economia solidária, que é possível estruturar uma economia, uma forma de fomento entre os Pontos de Cultura que não seja só com recursos, que passe, por exemplo, por moedas complementares, banco de cultura e pela troca solidária", afirmou a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC, Ivana Bentes, no ano passado, durante encontro com o secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), Paul Singer.

Outra possibilidade de ação conjunto dos dois ministérios está relacionada à organização da Teia (encontro dos Pontos de Cultura) em abril de 2016. A expectativa é que o tema seja Economia Viva e que seja realizada dentro da economia solidária.

Além disso, houve a criação de um grupo de trabalho entre a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC/MinC) e Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Previdência Social (Senaes/ MTPS). Entre os objetivos do grupo estão: organização da Teia, a integração entre cadastro nacional dos pontos de cultura e de empreendimentos solidários, entre outros.

Desafio: Legislação

Embora a economia solidária tenha nascido há 170 anos com tecelões ingleses desempregados que, no afã de sobreviver, criaram a Cooperativa dos Probos Pioneiros de Rochdale e que cooperativas tenham ganhado o mundo desde então, ainda há um longo caminho a percorrer.

Um dos desafios diz respeito à necessidade de uma legislação própria, que reconheça esse tipo de empreendimento. A pauta é defendida por Paul Singer. Para ele, a lei facilitaria o acesso dessas empresas a financiamentos, além de deixar os investidores mais informados e mais confiantes nessa modalidade empresarial.

O projeto de lei 4685/2012, que cria o Sistema Nacional de Economia Solidária e que dispõe sobre a Política Nacional de Economia Solidária tramita no Congresso desde 2012. Atualmente, aguarda ainda parecer do Relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Link da matéria original: http://culturaviva.gov.br/?p=1174



Juventudes por Outra Economia

11 de Janeiro de 2016, 10:56, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Centro-oeste) - 0sem comentários ainda

Por Webert da Cruz / IMS ([email protected])

Entidades, coletivos, Empreendimentos Econômicos Solidários, cooperativas e movimentos sociais do Brasil participaram do 2o. Encontro Nacional da Rede Juvesol - Juventudes e Economia Solidária. De 13 a 16 de dezembro na Universidade da Paz - Unipaz no Distrito Federal, o encontro contou com participação de todas as regiões do país para discutir e construir a participação e protagonismo da juventude na Economia Solidária.

Fortalecer a articulação da juventude do campo e da cidade, impulsionar o fomento de redes de cooperação e Empreendimentos Econômicos Solidários de jovens, fortalecer a Rede Juvesol, realizar o planejamento para 2016 e organizar incidência política com foco na 3a. Conferência Nacional de Juventude foram algumas questões do 2o. Encontro Nacional da rede.

"Acredito que o principal desafio das juventudes da Economia Solidária hoje no Brasil é pensar suas formas de organização, desde núcleos de juventudes nos empreendimentos já existentes até a criação de novos grupos, pensar suas formas de trabalho, cadeias produtivas, metodologias, enfim, construir uma identidade em um movimento que até tempos atrás não tinha despertado para este segmento que sempre esteve presente, mas que nunca tinha sido pensado e nem oportunizado" afirma Ingrid Silva, integrante da Rede Juvesol e do Empreendimento Econômico Solidário Agrofito, que desenvolve trabalhos de artesanatos, agricultura familiar, cultura e fitoderivados em Lagoa dos Velhos, Rio Grande do Norte.

Diversas cadeias produtivas criativas realizadas pela juventude estão espalhadas pelo Brasil. Experiências que renovam linguagens sobre o exercício do trabalho e que, na perspectiva dos valores da economia solidária, tem criado uma potência transformadora do olhar sobre as políticas públicas para o direito ao trabalho para a juventude, principalmente baseadas nas experiências coletivas, associadas e de autogestão.

Juliana Gonçalves do Instituto Kairós e da Juvesol diz que o protagonismo da juventude na Economia Solidária tem se revelado com cada vez mais potente pela capacidade de revigorar o movimento e se fortalecer mutuamente. "A juventude quer vislumbrar alternativas de trabalho, diante de um modelo tradicional hierarquizado, alienante, explorador. A Economia Solidária, por sua vez, carece de renovação de suas linguagens e abertura para novas cadeias produtivas, por exemplo, vinculada às práticas juvenis nos campos da cultura e tecnologias." afirma Juliana.

Paul Singer e Juvesol

No penúltimo dia de encontro, a Juvesol recebeu a visita do professor, economista e Secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Previdência Social Senaes/MTPS, Paul Singer. "A importância da juventude na economia solidária é enorme. Não tem limites. Não só pelos jovens serem nossos sucessores, em pouco tempo, mas porque trazem para nós, adultos e velhos, uma visão nova." afirma Paul Singer.

Quando questionado sobre como os jovens poderiam contribuir para o movimento de Economia Solidária, Singer afirma que a Rede Juvesol já está contribuindo e que não é uma coisa futura. "Claro que no futuro poderá ser melhor, mais amplo, profundo, mas a Juvesol já dá uma contribuição extremamente importante pelo fato de formar um movimento. A forma que a rede tem de organizar-se traz inspiração para nós." confirma o professor.

Além da Senaes, o encontro recebeu o Secretário Nacional de Juventude da Presidência da República, Gabriel Medina, representantes do Ministério da Cultura e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e discutiram com a rede sobre políticas públicas de Economia Solidária e Juventude. O encontro também antecedeu a 3a. Conferência Nacional de Juventude que aconteceu em Brasília, no qual contou com a participação de integrantes da Juvesol como delegados, observadores e convidados que incidiram politicamente nas propostas pelo trabalho associado e Economia Solidária para jovens do campo e da cidade.



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Comunicação, Organização do movimento, Região Centro-Oeste