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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

ITSBrasil reabre seleção para instrutor (a) de incubação

26 de Outubro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Michele Morais ([email protected])

O Instituto de Tecnologia Social - ITSBRASIL iniciou processo de seleção para contratação de profissionais com formação em economia, administração, contabilidade, ciências sociais, dentre outras áreas, para atuarem junto ao projeto "TECNOLOGIA SOCIAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA PARA A INCLUSÃO SOCIOPRODUTIVA DE JOVENS E ADULTOS", em convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (CONVENIO No. 711591/2009).

Os profissionais contratados desenvolverão atividades de assessoria e incubação de empreendimentos produtivos, formados por jovens capacitados nas oficinas setoriais do projeto. Os salários variam de R$ 2.800,00 a R$ 3.500,00 para jornadas de 40 horas semanais, em regime CLT.

Todas as atividades serão realizadas em Paranoá, Brasília/DF. Os interessados em concorrer a uma vaga devem encaminhar a documentação até as 17:00 horas do dia 07 de novembro de 2011.

Para mais informações, acessar o site www.itsbrasil.org.br. Link para o edital: http://itsbrasil.org.br/sites/itsbrasil.org.br/files/cp05-processo-seletivo-simplificado-71159-2009-mds-its-cedep-instrutores-incubacao.pdf



Carta para a população em defesa da demarcação do território indígena do Santuário dos Pajés

21 de Outubro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Há evidências arqueológicas de que o território do Distrito Federal tem servido de refúgio à população indígena brasileira há séculos. A partir do final dos anos 50, diversas etnias, entre eles os Fulni-ô e os Tuxá, se fixaram na área de cerrado acima da Asa Norte, praticando sua religião e cultos. Nos últimos anos, o projeto especulativo do Setor Noroeste vem atacando esse território sagrado, o Santuário dos Pajés, sem levar em consideração a legislação que garante os direitos dos povos indígenas às terras de uso tradicional e religioso.

O Setor Noroeste foi inicialmente previsto por Lúcio Costa como um espaço de expansão de moradias para classes C, D e E, já que a população do DF crescia além do esperado e novas áreas de moradia deveriam ser criadas "SE NECESSÁRIO FOR".

Apesar do déficit de moradias no DF ser majoritariamente de pessoas que recebem menos de 2 salários mínimos (95 mil famílias), o Setor Noroeste direciona seus empreendimentos para a população de altíssima renda, com imóveis cujo metro quadrado chega a R$ 20 mil. Esses altos investimentos demonstram o claro interesse especulativo de pessoas que fazem da moradia um negócio e não um direito.

Essa completa inversão de um interesse social a um interesse privado ocorreu durante a preparação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT - 2007), aprovado durante o governo Arruda. O mercado especulativo, representado emblematicamente pelo então vice-governador, Paulo Octavio, influenciou diretamente a elaboração do PDOT e negociou com os deputados distritais sua aprovação. Denúncias que vieram a público com a Caixa de Pandora acusam os deputados distritais de terem recebido R$ 450 mil pelo voto favorável.

Ao mesmo tempo, a Fundação Nacional do Índio (Funai), que deveria atuar com o objetivo de defender os direitos dos povos indígenas, vem complicando e atrasando o processo de demarcação do território. O estudo antropológico encomendado pelo órgão para verificar a existência de ocupação tradicional indígena no Santuário dos Pajés está pronto desde agosto e indica de maneira imperativa a necessidade de demarcação da área por meio da formação de um Grupo de Trabalho para a delimitação do território, mas a Funai insiste em não encaminhá-lo à Justiça, alegando que não recebeu o documento. Prova contrária é que o laudo já foi disponibilizado na internet pelo antropólogo responsável, Jorge Eremites de Oliveira (http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/10/498391.shtml ).

No decorrer desses últimos anos, várias foram as manifestações e protestos contra esse desrespeito aos índios, às leis e a toda população. Todos os agentes citados acima desrespeitam a Constituição Nacional que determina:

Art.231 São terras tradicionais ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem estar e as necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

Nas primeiras semanas de Outubro de 2011 iniciou-se um ataque das construtoras às terras reivindicadas pelos índios. Elas alegam a posse da terra dada pela Terracap, que promoveu os leilões da área de maneira ilegal (pois não realizou todos os estudos necessários), processo esse já questionado pelo Ministério Público. Dessa maneira, tanto os indígenas quanto centenas de apoiadores estão resistindo fisicamente ao avanço da construção que já desmatou cerrado nativo em terreno de reza indígena, incluindo provas naturais e materiais da presença indígena.

Infelizmente os direitos constitucionais dos povos indígenas ficam a mercê dos interesses políticos e da enorme influência econômica envolvida. Por isso se faz necessário as ações radicalizadas em defesa direta do território em disputa e pela visibilidade social da problemática, pois o modo como os órgãos responsáveis vem agindo demonstra o alcance das influências citadas em contraposição ao interesse da sociedade e à constituição.

Neste momento a luta contra a invasão realizada pela Emplavi continua na busca de evitar que o extermínio indígena seja mantido da mesma forma que se iniciou, de maneira bruta e sistemática, sempre apoiado por Juizes que mais atuam em interesse privado do que em defesa da justiça. Pois se assim o fosse, nenhum bloco deveria ter sido erguido em toda área até que todos os estudos exigidos, inclusive o da demarcação da terra indígena, fossem realizados, tendo várias provas da ocupação sido destruídas pelo que já foi construído.

Apoiadores da Causa:

Via Campesina

Movimento de Mulheres Camponesas - MMC

Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário - SINPAF

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST Nacional

Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal - ABEEF

Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF - SINDSEP-DF

Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA

Associação Nacional dos Servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário - ASSEMDA

Comitê DF da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida Associação dos Servidores da Reforma Agrária - ASSERA-Incra/MDA

Núcleo de Estudos Cubanos - NESCUBA/UnB

Quintas Urbanas - IDH/UnB

Jornal Brasil de Fato

Coletivo Rodamoinho

Coletivo Palavra

Coletivo da Cidade

Coletivo Luta Vermelha - CLV

Coletivo Muruá

Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto Nacional - MTST

Movimento Passe Livre - MPL

Convergência dos Grupos Autônomos - CGA

SOS Clima Terra

Projeto 10 por hora

Sociedade das Bicicletas

Centro de Mídia Independente

Assembléia Popular

Marcha das Vadias

Fórum de Mulheres do DF

Movimento Cerrado Vivo

CINEstesia, cineclube do Centro Educacional do Lago Norte

Coletivo Domingo no Parque

Coletivo Unificado de Mulheres da UnB

Comitê Universitário em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável

Sindical - Sindicato dos Trabalhadores da Câmara Legislativa do DF

CFEMEA - Centro Feminista de Estudos e Assessoria

Fórum de Mulheres do Distrito Federal

Partido Socialismo e Liberdade - PSOL/DF

Comitê Popular da COPA

Movimento Brasília Sempre Viva

Zine IN.CA.

Coletivo Cannacerrado

CONAMI-DF, Conselho Nacional de Mulheres Indigenas

CENTRO DE PROMOÇÃO DA CIDADANIA E DEFESADOS DIREITOS HUMANSO PE. JOSIMO (PI)

Estruturação

Articulação de Mulheres Brasileiras - AMB

Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação

Coletivo BeD

Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense - FMAP

Movimento e Articulação de Mulheres do Estado do Pará - MAMEP

Frente Candanga Hip Hop contra a Corrupção

ASPCEL (Ação pela Cultura, Esporte e Lazer)

Movimento Popular da Expansão do Setor O - Ceilândia

INSTITUTO PACTOS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL

Teatro da Sacola

Nosso Coletivo Negro

Associação Calango Candango

Coletivo Ativismo ABC e Casa da Lagartixa Preta Malaguenha Salerosa

Óbvios Mexidos Coletivo Cóm

Espaço de Convivência Agroecológica - ECoA

Diretório Central dos/as Estudantes - DCE/UnB

Centro Acadêmico de Antropologia - UnB

Centro Acadêmico de Serviço Social - UnB

Centro Acadêmico de História - UniCEUB

Centro Acadêmico de Artes Cênicas - UnB

Centro Acadêmico de Sociologia - UnB

Centro Acadêmico de Engenharia Florestal - UnB

Centro Acadêmico de Agroecologia - IFB/Planaltina



Acontece no DF Feira de Troca de Sementes

12 de Outubro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.ipoema.org.br

O Ipoema em parceria com a Escola da Natureza convida para a 4a. Feira de Troca de Sementes da Escola da Natureza, que acontecerá no dia 30/10/2011 às 9hs. É a ocasião ideal para botar em prática o que aprenderam em nossos cursos, adquirindo sementes de arvores frutíferas e madereiras, hortaliças e grãos e se preparando para o plantio do seu canteiro agroflorestal agora que as chuvas chegaram!

Está na hora de coletar sementes e preparar mudas para participar deste evento, e assim diversificar o seu banco de sementes. Além de sementes, serão trocadas mudas.

O evento acontecerá na Escola da Natureza, dentro do Parque da Cidade, no dia 30/10, às 9hs!

Esperamos você e suas sementes por lá!

Informações

IPOEMA www.ipoema.org.br www.asabranca.org.br Telefone: (61) 9977-7906



Marcha contra Corrupção em Brasília reúne mais de 20 mil nas ruas

12 de Outubro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Elcio Magalhães

A população de Brasília foi as ruas mais uma vez neste feriado de 12 de outubro. Idosos, adultos, crianças, mas em sua maioria juventude, eramos mais de 20 mil pessoas lotando todas as faixas da Esplanada dos Ministérios. A Marcha partiu do Museu da República, passou alguns minutos na Praça dos Três Poderes e finalizou retornando novamente ocupando as ruas em sentido a Rodoviária do Plano Piloto.

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Fonte: Élcio Magalhães

As fantasias, coreografias, músicas, palavra de órdens e muitas faixas simbolizavam a vontade dos marchantes de demonstrar sua indignação quanto o desvio de recursos e finalidade do Estado Brasileiro. Assim, 20 mil pessoas se colocaram a favor do fim do voto secreto no Congresso Nacional, pela Lei do Ficha Limpa, contra a imunidade parlamentar e a impunidade dada aos corruptos etc. Também estavam presentes a defesa do Santuário do Pagé, contra a especulação imobiliária perversa que covardemente tenta se impor a Justiça e a luta dos povos indígenas.

No ato foi feito o convite para a Manifestação Mundial do 15 de outubro. Os indignados presentes com faixas e palavras de órdens marcaram presença na luta contra corrupção. No dia 15, nos juntaremos a milhões do mundo todo para dizer Basta de Bancos, de Corrupção, de Miséria, de Desemprego, por mais verba para Educação, contra Belo Monte!



Convergências entre as Campanhas da Reforma Política, Economia Solidária e Contra os Agrotóxicos

10 de Outubro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES

Ocorreu ontem (10) em Brasília reunião entre os organizadores da Campanha pela Lei de Iniciativa Popular da Economia Solidária, Iniciativa Popular para a Reforma Política e Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida. O objetivo da reunião foi buscar unificar estratégias de mobilização social e convergir nas atividades operativas das campanhas.

A principal conquista da reunião, além de um maior conhecimento das campanhas, foi conseguir materializar esta convergência em atividades conjuntas e na troca de informações, possibilitando que outras parcerias ocorram.

As três campanhas tem o desafio de sensibilizar a sociedade para questões ainda pouco conhecidas e divulgadas, em atividades pedagógicas para a crítica, a denúncia e a proposição de alternativas ao atual modelo de sociedade na sua reprodução socioeconomica e na forma de fazer politica e participação social no país.

Marcius da Campanha contra agrotóxicos explicou que a organização da campanha ocorre por comitês, já em mais de 20 estados, além de diversos comitês locais e regionais. Há uma secretaria nacional em São Paulo e estão construindo uma coordenação nacional que soma diversas organizações nacionais.

E ressaltou que "os dados de contaminação por agrotóxicos no país são alarmantes, permitido pela legislação. A campanha é para denúncia e anúncio de um outro modelo de produção, com base na agroecologia. Há muita distorção de informações, as pessoas não sabem o que tem por trás da geladeira".

O lançamento do vídeo de Silvio Tender está dando destaque a questão, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=WYUn7Q5cpJ8&list=PLD90DE56D682B3B42 Outro avanço obtido com a articulação é que o governo irá formar um comite interministerial para discutir o tema.

Na Iniciativa Popular pela Reforma do Sistema Político Brasileiro, Osíris retomou a construção da campanha pelo ficha limpa que desencadeou um amplo processo de debate na sociedade sobre a vida pregressa dos candidatos à eleição. Mesmo tendo sido aprovada no Congresso, a lei ainda tem o risco de ser subscrita. Osíris destacou que "a lógica do Congresso funciona pela pressão, por isso que o ficha limpa teve sucesso, subverteu a lógica vigente de uma casa de negócios". A lei de iniciativa popular pela Reforma Política está em andamento, e tem o desafio de tratar de um tema que ainda mantém muitas divergências e interesses, principalmente dentro do Congresso e junto aos partidos políticos.

Para se chegar a um consenso mínimo diversas reuniões com as fundações partidárias, líderes partidários, centrais sindicais ocorreram, gerando o documento da lei de iniciativa popular. A principal conquista deste documento foram os dois pontos centrais de consenso: o financiamento público de campanha e voto em lista partidária. Além disso, um dos pontos de alteração é facilitar a proposição para uma lei de iniciativa popular, diminuindo o número de assinaturas necessárias e a burocracia, para maior participação, sem necessidade do título de eleitor, com o TSE responsável pela fiscalização da coleta e com possibilidade de voto eletrônico.

A campanha pela reforma política segue nas ruas, com mais de 300 comitês do MCCE no país e 51 entidades nacionais atuando na coleta.

A Campanha da Lei da Economia Solidária foi apresentada por integrantes da Coordenação Executiva do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, e tem o objetivo de conquistar uma lei de iniciativa popular que reconheça e apóie as práticas coletivas para uma sociedade justa, sustentável e solidária, buscando mostrar e envolver a sociedade na proposta. Já há mais de 137 pontos de coleta no país, com diversas organizações e fóruns locais envolvidos na coleta.

Sobre a convergência entre as campanhas, Diogo do FBES destacou que "todos nós queremos uma maior radicalização da democracia e temos que alterar a correlação de forças sociais, para isso precisamos da sociedade e temos que convergir as ações das nossas campanhas, que são complementares e fundamentais nesta construção".

Dentre os encaminhamentos acordados foram: consolidar uma agenda comum entre as campanhas, com a participação em seminários, reuniões e eventos mútuos; troca e disponibilização de informações de todas as campanhas nos sites; construção de um texto que resuma as convergências; coleta conjunta das assinaturas pelos projetos de iniciativa popular da reforma politica e da economia solidária.

A expectativa é que a união de forças ocorre em todos os territórios que estão trabalhando com as campanhas, dando sequência ao esforço de diálogos e convergências entre movimentos sociais no nosso país.

Estiveram presentes representante das campanhas: Osíris pela Reforma Política; Marcius pela campanha contra os agrotóxicos e pela campanha da lei da economia solidária integrantes da coordenação executiva: Joelci, Diogo e Márcia Lima, além de Ligia pela Secretaria Executiva. Por problemas de agendas não conseguiram participar a Campanha em Defesa das Florestal e do Desenvolvimento Sustentável e a Campanha Nacional pela Produção de Alimentos Saudáveis: Produzir Alimentos saudáveis, cuidar da vida e da natureza!

Saiba mais das Campanhas

* Lei da Economia Solidária: www.cirandas.net/leidaecosol

* Reforma Política: www.mcce.org.br e www.reformapolitica.org.br

* Contra alteração do código florestal: www.florestafazadiferenca.org.br

* Contra agrotóxicos: http://pratoslimpos.org.br e http://contraagrotoxicosdf.wordpress.com/

* Campanha Nacional pela Produção de Alimentos Saudáveis: Produzir Alimentos saudáveis, cuidar da vida e da natureza! http://www.mmcbrasil.com.br/campanhas/alimentos_saudaveis.html

Agendas

* 12/10: marcha contra corrupção, 10h no Museu da República, em Brasília - DF

* 15/12: atividades do dia nacional da economia solidária e coleta de assinaturas



Categorias

Comunicação, Organização do movimento, Região Centro-Oeste