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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Não haverá economia solidária sem feminismo!

29 de Novembro de 2014, 13:52, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Centro-oeste) - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES

Na segunda mesa do encontro de mulheres (http://aprendizadosdaalma.wordpress.com/2014/11/28/delegadas-da-3a-conaes-1/" target="_blank">ver primeira mesa aqui) Isolda Dantas, uma das convidadas, fala sobre o avanço que podemos ver nesta 3a Conaes ao pensarmos sobre nossa organização. Reforça que se a economia solidária quer destruir barreiras, opressões, e construir um mundo novo - isso é o mesmo que o feminismo quer. A economia solidária precisa ousar, avançar e incluir a vida das mulheres nas transformações.

Não haverá economia solidária sem feminismo e se houvesse, não avançaria em conjunto. O feminismo não exclui os homens. Queremos uma sociedade onde as mulheres possam ser livres e construir juntos/as.

As mulheres vão para o roçado, mas os homens não vão para a cozinha.

Nas reuniões, quando é para dividir o recurso, são os homens que organizam...

Existe uma http://www.significados.com.br/dicotomia/" target="_blank">dicotomia no trabalho. Tudo isso é fruto da divisão sexual do trabalho. Por que sofremos tanta discriminação nos trabalhos fora de casa? Porque ainda acham que nosso lugar é em casa. As mulheres cuidam da casa, do idoso, do doente... de toda a sociedade; e este trabalho é invisibilizado.

Economia feminista é trazer para o centro tudo que a gente faz que não é visível.

Ainda nesta mesa também foi destacado que o tema das mulheres é além de enconômico, também social: "Há alguém trabalhando demais e este trabalho não é visto", foi uma das falas.

As delegadas foram provocadas a pensar: Como as experiências de economia solidária estão cuidando deste trabalho? Muitas vezes são as mulheres que levam as crianças para o trabalho. Como pedir que tenham a mesma produtividade que os homens, se têm que ao mesmo tempo trabalhar na economia solidária e cuidar das crianças por exemplo?

Em uma das experiências apresentadas, se no grupo havia homens que violentam mulheres, este não ganhava o sêlo. A violência é um problema público.

Nilsa, da Cooperativa de Mulheres Unidas Venceremos complementa dizendo que a luta para a erradicação da violência contra as mulheres tem quer ser tema central das discussões, porque ainda é muito forte.

Como na primeira mesa, em seguida a plenária pôde se inscrever para intervir na discussão. Abaixo algumas expressões/idéias escritas a partir das falas da plenária.

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Uma plenária de mulheres que antecede uma conferência, é um espaço de formação também.

A economia solidária precisa de investimento e somos nós que temos que correr atrás dele. Precisamos estudar, precisamos conhecer como.

Pra gente das comunidades quilombolas e indígenas, a economia solidária não é uma "nova" economia... já a praticávamos em nossas culturas há muito tempo atrás.

É preciso se ter um olhar diferenciado para como a ECOSOL acontece junto as mulheres indígenas.

Também é importante lembrar das mulheres da agroecologia. "Não adianta uma planta limpa de agrotóxicos mas suja com o sangue das mulheres."

Também não podemos esquecer nosso pertencimento. Não esquecer o ponto de partida.

Mudar um paradigma demora muito. Quem gera estes homens somos nós! Temos que desconstruir para construir uma nova educação.

A juventude precisa ser trabalhada. A ECOSOL precisa ser levada a todos os lugares. Os jovens nas escolas precisam saber o que é solidariedade. Só comercialização não é solidariedade. A responsabilidade é nossa.

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Por que os homens não "maneram" no machismo? Homem: Quando você casar não terá uma empregada não! E quando chegar a noite em casa, tem que dividir as tarefas. Precisamos que vá uma força para os estados e municípiospara nos ajudar lá.

Voltando à mesa, Nelsa diz que as falas da plenária nos mostram como será a Conaes. Por muito tempo nos disseram onde deveríamos estar, mas estamos construindo um novo modelo.

Mas ainda há poucas mulheres da economia solidária na gestão. Precisamos continuar ocupando os lugares, fazer diferença. Assim faremos uma sociedade cada vez melhor. Somos donas do nosso trabalho e do nosso destino.

Outras falas se direcionaram à importância da relação do governo com o movimento. Mas que a economia solidária precisa se organizar para fazer pressão sobre o governo, e este, tem que estar aberto ao diálogo. Por isso a necessidade da http://www.reformapolitica.org.br/quem-somos/o-que-defendemos.html" target="_blank">Reforma Política também para termos mais mulheres no congresso. Queremos 50% dehttp://cd.jusbrasil.com.br/noticias/2737909/subsecretaria-defende-reforma-politica-com-lista-alternada-por-genero" target="_blank"> lista alternada, é assim que tem que ser. E temos que saber em quem estamos votando. Votar em mulheres mas não só porque é mulher. Votamos na Dilma também porque fez várias políticas para mulheres.

É importante que as mulheres se unam. Existem questões que temos que abrir mão em nome de questões maiores.



Encontro debate economia solidária e feminismo na III CONAES

29 de Novembro de 2014, 13:39, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Centro-oeste) - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES

O encontro aconteceu na tarde de quarta-feira dia 26, e na manhã de quinta-feira no Hotel Nacional, na parte central de Brasília.

Para a composição da mesa, após o primeiro momento de credenciamento das delegadas presentes, foram chamados sob muitos aplausos e saudações de alegria, Paul Singer - Secretário Nacional de Economia Solidária - MTE, e a ministra Eleonora Menicucucci - titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).

Entre as falas foi ressaltada a ligação que se estabelece entre a Economia Solidária e o Feminismo; a origem da luta feminista; foi falado sobre as vítimas da opressão (sejam quais forem as opressões) e sua tendência a se segregar... Também sobre a predominância feminina entre os grupos de economia solidária e sobre a nossa luta, que precisa ser contínua, por uma sociedade que não oprime.

Quando exigimos fraternidade, igualdade... estamos lutando contra todas as opressões. Não é a toa que as mulheres foram heroínas na luta pela democracia no mundo inteiro.

É preciso que haja real igualdade entre sexos, opções sexuais, religiosas... A uniformidade não tem nada de humana.

Na economia solidária muitas vezes a opressão feminina é "invisível". É preciso que as vítimas se disponham a lutar para que possamos lutar com elas. (...) Para termos uma sociedade livre de iguais.

Parafraseando Paul Singer, entre estas e outras lindas falas foram compartilhadas.

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Abertura do Encontro de Delegadas da 3a. Conaes.

Foto: Leo Rizzo/SPM

Acesso: http://www.spm.gov.br/noticias/encontro-reuniu-cerca-de-800-mulheres-que-trabalham-com-economia-solidaria-em-brasilia

A ministra Eleonora se alegra ao ver o salão cheio e reafirma a segurança e certeza de que foi acertada a proposição desta reunião. Este número de delegadas mostra que estamos em todos os lugares, somos protagonistas.

Nos conta também que Paul Singer foi um dos primeiros homens no Brasil a escrever sobre a importância do movimento de mulheres. Em seus livros, sempre muito atuais, aprendemos muito sobre o patriacardo, sobre a opressão...

O conceito da economia solidária nasce do compartilhamento necessário a que nos colocamos nas relações sociais, nas relações de trabalho e dentro de casa. Por mais que estejamos em "pontos chave", a sociedade ainda nos olha como "reprodutoras da espécie". Temos jornada dupla, tripla... Enquanto isso existir em casa, nós mulheres estaremos cobrando nosso lugar.

Um segundo ponto que a ministra ressaltou em sua fala foi a violência contra a mulher. No dia anterior, dia 25 de novembro, lembra-se o assassinato das http://pt.wikipedia.org/wiki/Irmãs_Mirabal">irmãs Mirabal que aconteceu em 1960 - 3 mulheres que tinham atividade política. O movimento de mulheres propós para a ONU que este dia se tornasse o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres.

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VT 30" para a campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres" criado para a Coordenaria Especial de Políticas Públicas para a Mulher de Mato Grosso do Sul. Os artistas Jads & Jadson, Alzira Espíndola, Priscila e Fael participaram gentilmente desta campanha sem cobrar cachê. Acesso: http://youtu.be/UWhgmaTRjjU

Esta data também marca o início da Campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres", que termina dia 10 de dezembro - Dia Nacional dos Direitos Humanos.

Também falou de outra luta que temos que progredir, na luta contra o racismo. Este governo conseguiu avanços como no enfrentamento ao "racismo institucional", aquele que acontece no atendimento público, especialmente às mulheres negras.

Termina dizendo que serão as delegadas que mudarão a tônica e o tom da 3a CONAES. E que se orgulha de ver um auditório cheio, com mulheres trabalhadoras e que colocarão a perspectiva de gênero em pauta.



FBES participa de atividade para Campanha de Taxas de Transferência Financeira

29 de Novembro de 2014, 13:20, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Centro-oeste) - 0sem comentários ainda

Por Secretaria-Executiva do FBES

No dia 25 de novembro, o Fórum Brasileiro de Economia Solidária participou da reunião promovida pela Gestos, em parceria com a Oxfam Novib relativo as Taxas Sobre Transações Financeiras - TTF. Participou na ocasião, Delso de Oliveira Andrade, do Fórum de Sergipe, e membro da Coordenação Executiva.

O encontro teve por objetivo conduzir estratégias da campanha para 2015, no sentido de sensibilizar a sociedade como um todo para este tema, e além disso, em diálogo há um projeto de lei que a campanha pretende se engajar. Segundo o próprio site a "campanha pelas TTFs, demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais - mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia".

Além disso, houve uma análise de conjuntura do momento político atual, onde participaram da ocasião Ladislau Dowbor, Marco Antonio Cintra e Claudio Fernandes.

O FBES está em diálogo e também presente na campanha.

Para saber mais sobre a TTF: www.ttfbrasil.org/principal



Encontro reuniu cerca de 800 mulheres que trabalham com economia solidária

29 de Novembro de 2014, 13:06, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Centro-oeste) - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.spm.gov.br/

A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) promoveu nesta quarta e quinta-feira (26 e 27/11), em Brasília, encontro com cerca de 800 mulheres que atuam com economia solidária no país. Na abertura do evento, a ministra da SPM, Eleonora Menicucci, destacou a importância da participação da mulher neste segmento da economia que vem transformando a realidade de muitas famílias de Norte a Sul, por meio do empoderamento feminino.

Segundo Eleonora Menicucci, o expressivo índice de 43,6% de mulheres na economia solidária é um indicador de que as mulheres são protagonistas e estruturantes para o desenvolvimento econômico do país.

Violência - A ministra aproveitou a oportunidade para lembrar que nesta semana foi iniciada a Campanha 16 dias de Ativismo no Combate à Violência contra as Mulheres. Citando as diversas formas de violência a que a mulher está sujeita, como a sexual, psicológica, patrimonial, moral, entre outras, destacou que é "preciso limpar das relações de produção" todas as formas de violência contra a mulher pelo "simples fato de ela ser mulher". "Temos que abraçar a causa da violência zero contra a mulher", enfatizou.

Ao lado da ministra, o secretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Paul Singer, apresentou um breve histórico das conquistas das mulheres no ambiente de trabalho, a partir do momento que elas organizaram produtivamente.

Conaes - O encontro de mulheres antecede a 3a. Conferencia Nacional de Economia Solidária (Conaes), que acontece em Brasília de hoje até domingo (27 a 30/11). Com o tema "Construindo um Plano Nacional da Economia Solidária para promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável", o evento reunirá 1.460 delegados eleitos nas conferências estaduais, representantes do poder público, de organizações da sociedade civil e de empreendimentos econômicos solidários e suas organizações.



Desafio da economia solidária é tornar o país mais justo, diz secretário

29 de Novembro de 2014, 13:04, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Centro-oeste) - 0sem comentários ainda

Fonte: EBC

Diante de uma plateia formada por catadores de materiais reciclados, artesãos, rendeiras e pequenos produtores rurais, o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, disse que o maior desafio desse ramo da atividade é tornar o país mais "justo, igual e democrático". Singer discursou para os quase 1,5 mil participantes da 3a. Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes), aberta hoje (27).

"A economia solidária ainda tem muito o que dar, temos que estender a economia solidária ao ensino das crianças e dos jovens, temos que aprimorar todos os esforços coletivos para que os brasileiros tenham a vida que merecem, tornando o país mais justo, mais igual e democrático", defendeu.

Singer, que, desde 2003, comanda a secretaria ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego, defende a economia solidária como alternativa à exclusão social promovida pelas chamadas políticas neoliberais. Segundo ele, a economia solidária surge como reação "à exclusão social, à penúria, à perda do autorrespeito e da esperança, o que leva alguns a encará-la como compensação às injustiças do capitalismo."

A conferência reúne, até o dia 30, representantes do Poder Público, de organizações da sociedade civil, empreendimentos econômicos solidários e suas organizações, e tem como um dos principais objetivos elaborar um Plano Nacional de Economia Solidária, que estabeleça políticas públicas de acesso ao crédito, pelo pequeno empreendedor, bem como as garantias de participação dos micro e pequenos empreendedores, em condições de igualdade, nos pregões públicos e nas compras governamentais.

De acordo com a integrante do Fórum Brasileiro de Economia Solidária Ana Lourdes de Freitas, essas políticas são importantes, pois, apesar de gerar renda, os empreendimentos solidários têm a capacidade de produção limitada, devido ao grande percentual de informalidade. Ela defendeu a criação de um marco regulatório que reconheça as especificidades do segmento e a criação de "fundos solidários, cooperativas de crédito e fomento, com recursos que possam chegar diretamente aos investimentos econômicos solidários, por meio dos bancos oficiais".

Durante a abertura do evento, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da economia solidária para a autonomia de mulheres, no Brasil e no mundo. Dilma parabenizou e elogiou a intensa participação das mulheres na conferência - em torno de 65%. Ela enumerou algumas ações promovidas pelo governo federal em prol do setor, como investimentos e a estratégia de integrar a economia solidária desde 2011 ao Programa Brasil sem Miséria. "É com muito orgulho que nós, no Brasil, temos um modelo de desenvolvimento que reconhece a importância da economia solidária", disse.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o segmento emprega mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais mais de 60% são mulheres.



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Comunicação, Organização do movimento, Região Centro-Oeste