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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

O poder feminino na economia solidária

30 de Abril de 2014, 12:12, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://namu.com.br/materias/o-poder-feminino-na-economia-solidaria

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No Brasil, existem cerca de 33 mil empreendimentos sem patrões. Neles, máquinas, terra ou qualquer instrumento de produção pertencem a todos. As decisões administrativas são tomadas em grupo. E, assim como o trabalho, o lucro é dividido entre todos. Esses empreendimentos compõem a chamada economia solidária, um sistema de cooperativas, empresas, grupos informais e até bancos.

Entre 3 e 4 milhões brasileiros compram, vendem e produzem dentro desse sistema. O economista Paul Singer, responsável pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), concedeu uma entrevista sobre o tema para NAMU sobre o assunto durante o Café Solidário, realizado na Universidade de São Paulo (USP).

Quem são os beneficiados pela economia solidária?

A maioria são agricultores familiares. Nas cidades, o forte da economia solidária são mulheres que trabalham com artesanato. Para essa discussão aqui na USP, li a pesquisa Cadeia Produtiva de Empreendimentos da Economia Popular Solidária (1), feita pela prefeitura de Fortaleza. Eu vi as tabelas: 87% são mulheres. O que elas fazem? Todo tipo de artesanato que você pode imaginar - bonecas, bijuterias, roupas, muitos objetos de tecido.

Existem também os catadores de material reciclado das grandes cidades brasileiras. Eles são cerca de 1 milhão de pessoas que sobrevivem da coleta, da catação do lixo, um material precioso. Há ainda os moradores dos quilombos. Recentemente, visitei um quilombo em Ubatuba (SP), uma fazenda que criou com outros quilombos a Cooperativa do Azul. Eles procuram desenvolver o turismo, já que estão próximos ao mar. Criaram uma pousada, um restaurante com comida típica quilombola e desenvolvem projetos ligados à música. O que muda na vida das mulheres depois que elas entram na economia solidária?

Em geral, são as mulheres que têm mais interesse, porque elas são oprimidas e na economia solidária, opressão não é tolerada. Uma vez, numa favela do Rio de Janeiro, a mulher de um traficante importante entrou na cooperativa e falou para o marido que agora ia ganhar dinheiro, ajudar a sustentar a família. Ele foi violentamente contra. "Não quero que você faça isso, ganho suficiente." No fim do mês, a mulher foi mostrar o dinheiro para o marido e levou uma sova. As outras mulheres souberam disso, foram lá e ele, então, levou uma sova. Quer mudança? Provavelmente essas mulheres não poderiam fazer o que fizeram sem a economia solidária.

Por quê?

Porque elas são da mesma cooperativa, tornaram-se irmãs e tomaram as dores de uma que foi brutalmente injustiçada. Estavam indignadas.

Elas conseguem enfrentar essas situações por terem mais dinheiro?

Não, por terem mais unidade. Elas são muitas e se apoiam mutuamente. Isso lhes dá força. Ganham autoestima e o dinheiro pode ajudar, obviamente. A economia solidária propicia uma transformação quando não há dignidade, quando há opressão. Isso vale para negros, mulheres, crianças, velhos... há uma porção de setores oprimidos, seja pela idade, cor da pele ou religião. A opressão ou a exclusão não deve acontecer nesse sistema.

Por que a economia solidária é importante para a sociedade?

Eu não sei se a economia solidária é importante para toda a sociedade. Para as pessoas que estão felizes com o capitalismo, a economia solidária não é tão importante. Essa forma de economia foi inventada, em última análise, por críticos ao capitalismo. A primeira cooperativa importante foi criada na Inglaterra por operários sem trabalho. Esses operários eram seguidores do reformador social galês Robert Owen, um socialista utópico que defendia as cooperativas.

Como a economia solidária pode conviver com o capitalismo e suas grandes empresas?

Algumas vezes é muito difícil competir. Se a cooperativa compete com uma empresa que consegue produzir mais barato e com melhor qualidade, vai sair perdendo. Do ponto de vista político, não tem problema nenhum. Acredito que os capitalistas democráticos não sejam contra a economia solidária.

Como os brasileiros que trabalham em empresas com patrão podem apoiar a economia solidária?

Se você quiser apoiar, pode entrar em uma organização não-governamental. O apoio individual é muito difícil. Você pode ensinar inglês, o que seria muito importante para eles. Pode ensiná-los a dançar ou tocar um instrumento. Eles precisam muito de conhecimento e têm curiosidade também. Existem maneiras de ajudar outras pessoas, principalmente através da educação.

Antídoto contra o desemprego

A economia solidária ganhou força no Brasil durante a década de 1980, quando a crise econômica deixou milhões de pessoas desempregadas e lançou famílias na rua, relembra Paul Singer. A Igreja Católica colaborou na organização de cooperativas em grandes cidades e no interior nordestino. O processo continua.

"Os trabalhadores hoje não querem perder o emprego em empresas que estão fechando, eles se organizam em cooperativas para mantê-las abertas. Nos países em crise, as cooperativas não quebram. As empresas, sim", diz o economista.

Uma pesquisa da Senaes feita com 1,4 milhões de trabalhadores da economia solidária concluiu que 55% deles eram agricultores familiares, seguidos de artesãos, trabalhadores autônomos, desempregados, catadores de materiais recicláveis e outras categorias de profissionais.

Foto: Agência Brasil/ CC by 3.0



FBES participa da Conferência Temática de Produção, Comercialização e Consumo Solidário

28 de Abril de 2014, 4:29, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Secretaria-Executiva do FBES

Tem-se início na manha de 28 de abril a Conferencia Temática de Produção, Comercialização e Consumo Solidário, que ocorre até o dia 30 em Brasília (DF). O tema envolve o desafio de avançar e construir de cadeias produtivas solidárias, a visibilidade dos empreendimentos de economia solidária, e demais aspectos afim de oportunizar o comércio justo, sustentável e solidário.

Na mesa de saudação inicial, Sebastiana Almire de Jesus (Comissão Organizadora da III CONAES), destaca que o tema escolhido é essencial para a construção da economia solidaria e a importância de se fazer um balanço da duas últimas conferencias (2006 e 2010), afim de ver se as estratégias construídas contribuíram para o avanço da Economia Solidária.

Valmor Schiochet (SENAES), coloca a importância da realização da conferencia, sendo este um canal de diálogo e debate entre sociedade civil e Estado. O desafio desta conferência está na construção dos planos de economia solidária em todo território nacional, e fazer com que os resultados se tornem ações concretas. Além disso, destaca a importância de aprofundar o debate da democracia, colocando em evidencia a construção do Plebiscito Popular.

Carlos Salles (FBES) destaca a importância do tema e o desafio para a formalização dos empreendimentos de economia solidária, uma vez que não existem uma legislação que contemple os empreendimentos de economia solidária. Ronei Alves da Silva (MNCR), resgata a economia solidária como mudança de paradigma. "Os catadores sempre foram subjugados pelas grandes empresas". A Conferência tem uma importância fundamental que é discutir a realidade com dos Estados. E ainda destaca: "Vejo a Ecosol como única forma de desenvolvimento econômico em que não vamos destruir o nosso planeta".

Newton Fraibergui (MTE), destaca a criação da SENAES em 2003, e coloca que apesar de estarmos dentro de uma cultura capitalista, mesmo assim que é possível fazer a economia solidária avançar.



Empreendimentos Solidários do Mato Grosso do Sul na internet !

23 de Abril de 2014, 6:06, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.cirandas.net

Ocorre nesta semana, dias 23 e 24 de abril, a terceira etapa das Oficinas Cirandas para representantes de empreendimentos de economia solidária do Mato Grosso do Sul. Estarão presentes 10 trabalhadoras e trabalhadores de diversas atividades econômicas e de vários municípios do estado.

Nas duas primeiras Oficinas realizadas pelo projeto MS Solidário em parceria com o Fórum Estadual, vários grupos já deram avanços na sua visibilidade e comercialização pela internet, como associação de produção em assentamentos, grupo de artesanato de mulheres indígenas, empreendimento de costura e artesanato, colonia de pescadores, os links que seguem abaixo, confira e faça contato com os empreendimentos!

http://cirandas.net/catalog/atelieccesms

http://cirandas.net/assentamentosumatra

http://cirandas.net/mulheresaguabranca/quem-somos

http://cirandas.net/catalog/colonia-de-pescadores-profissionais-z-03



Goiás vai realizar conferência sobre economia solidária

22 de Abril de 2014, 5:45, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://apoloniodecarvalho.ecocut.org.br/index.php/noticias/270-goias-vai-realizar-conferencia-sobre-economia-solidaria

A da Comissao Organizadora da 3a. Conferencia Estadual de Economia Solidária do Estado de Goiás - em Parceria com Gestores Públicos, Universidades, Entidades de Apoio à Economia Solidária e Empreendimentos Produtivos Solidários, como Cooperativas e Associações - Convida para a Conferencia Territorial da Região Metropolitana de Goiânia , que vai acontecer nos dias 24 e 25 de abril, no Centro Cultural Cara Vídeo, localizado à Rua 83 n° 361, no Setor Sul, Goiânia, das 8 às 17 horas.

O Evento tem como objetivos promover a retirada de propostas que deverão compor o plano territorial de Desenvolvimento de economia solidária; oferecer subsídios para o plano Estadual que será debatido na 3a. Conferencia Estadual de Economia Solidária ; e eleger delegados (as).

A Conferencia da Região Metropolitana do Território de Goiânia será o espaço de Mobilização de Gestores, Organizações de Apoio e Fomento ao Desenvolvimento local, e, sobretudo, das Comunidades, em toda a pluralidade e Diversidade: Agricultores Familiares, Grupos de Mulheres, Associações e Cooperativas , Grupos de catadores, quilombolas, Grupos Indígenas, ciganos, Organizações LGBT, bem Como Grupos Produtivos dos Centros de Referência da Assistência Social ( Cras).

Durante a conferencia haverá uma Feira de Economia Solidária com a Produção desta Região.

Contatos para confirmação de Presença: Elisa Ribeiro: (62) 3227-7089 / Joana Aguiar: (62) 8265 8404/3213 5438



CEA divulga resultado de seleção de pessoal para projeto de Fundos Solidários

4 de Abril de 2014, 5:56, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Divulgado por CEA ([email protected])

O Centro de Estudos e Assessoria divulga abaixo o resultado para a contratação de Agentes Estaduais.

Acesse em: http://www.fbes.org.br/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=1867&Itemid=18



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Comunicação, Organização do movimento, Região Centro-Oeste