Ir para o conteúdo
Mostrar cesto Esconder cesto
Tela cheia Sugerir um artigo

Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Encontro Estadual de Empreendimentos de São Paulo

12 de Novembro de 2013, 11:25, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por Fórum Paulista de Economia Solidária

Image

Ocorre entre 27 e 29 de novembro o Encontro Estadual de Empreendimentos de São Paulo, na cidade de Carapicuíba. O objetivo é organizar uma rede estadual de comercialização do estado.

Acesse a programação, contatos e outras informações no cartaz em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1813&Itemid=99999999



Mais olhares sobre o Mapa dos Conflitos Ambientais

11 de Novembro de 2013, 9:48, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Fase

Image

Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil: o Mapa de Conflitos, livro organizado por Marcelo Firpo Porto, Tania Pacheco e Jean Pierre Leroy, será lançado pela Editora Fiocruz com dois eventos.

O primeiro é o vigésimo aniversário da editora, comemorado na Academia Brasileira de Letras. O lançamento (que inclui outras obras) será em 8 de novembro, de 15h30 às 18h. A ABL fica na Av. Presidente Wilson, 203, Centro/Castelo, Rio de Janeiro.

Já em 15 de novembro, sexta-feira, o segundo lançamento acontece entre 17h às 18h, durante o VI Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Está marcada sessão de autógrafos no estande Espaço Saúde & Letras, que será montado no foyer do Teatro Odylo Costa Filho, no campus Maracanã (R. São Francisco Xavier, 524 - Maracanã - Rio de Janeiro).

O Livro: uma lupa atenta sobre o Mapa

Tania Pacheco, coordenadora executiva do Mapa de Conflitos Ambientais e uma das organizadoras da publicação, explica que apesar da quantidade de informações disponibilizadas há três anos no mapa, o livro é importante na compreensão dos dados:

"O livro é uma reflexão sobre o Mapa, que é em si um material muito rico e de fácil uso. O que fazemos com o livro é extrair um pouco da riqueza dos mapas. Ele conta sobre a história do projeto e salienta alguns aspactos que nos pareciam importantes. Entre eles, a metodologia inovadora, com relatos que partem do olhar dos atingidos, das histórias deles", comenta, indicando que as análises no livro permitem uma visão complexa sobre a realidade: "uma coisa é ver no mapa que existe o Porto de Açu, onde está, quantos municípios impacta. Outra é perceber a relação deste porto no Rio de Janeiro com a mineração de Conceição do Mato Dentro (MG), inserida num país chamado Brasil", exemplifica.

O Mapa de conflitos envolvendo injustiça ambiental e Saúde no Brasil é resultado de um projeto desenvolvido em conjunto pela Fiocruz e pela Fase, com o apoio do Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde e continua sendo atualizado. Quatro pesquisadores verificam e reúnem informações sobre casos já registrados e outros novos. Denúncias chegam de diversas fontes, muitas vezes por meio do blog Racismo Ambiental. O mapa foi publicado inicialmente com 300 casos. Hoje, mais de 400 estão listados.

"O ponto de partida é sempre o olhar dos atingidos, é a história deles, o que acontece com eles. E então os pesquisadores reúnem mais material de imprensa local, regional, nacional, informes de ONGs e movimentos sociais, etc. O resultado é tão rico, pode-se ver o papel das populações, do poder público, da Justiça em cada caso. É um instrumento excelente para pesquisa e também para ver onde é importante influenciar", completa Jean Pierre Leroy, da FASE, outro organizador do livro.

Os oito artigos "Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil: o Mapa de Conflitos" destacam a metodologia de trabalho, lançam luz sobre a prevalência do Racismo Ambiental nos conflitos do Mapa e enfatizam a disputa por territórios ocupados por Indígenas e Comunidades Tradicionais como causa de muitos conflitos. Mineração, Siderurgia e Energia são outros temas em destaque, assim como o agronegócio e os impactos do modelo de desenvolvimento sobre as cidades. A ferramenta e a metodologia também são analisadas como "Espaço de Cidadania". As "Alternativas para o Futuro" são também alvo de mapeamento.

Na orelha, Jorge Eduardo S. Durão, da FASE, destaca: "a força material e ideológica do projeto de desenvolvimento dominante - fortemente embasado na crença em que tal modelo de desenvolvimento é o pressuposto da erradicação da pobreza - coloca para todos nós o desafio de formular alternativas ao atual modelo e de pensar o processo de transição para uma sociedade sustentável e democrática".

O mapa e a nova publicação, certamente, apresentam-se como ferramentas importantes neste processo.



Lideranças da economia solidária reivindicam fundo do setor

11 de Novembro de 2013, 9:29, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.almg.gov.br

Image

As dificuldades enfrentadas pelas entidades de economia solidária em todo o País, especialmente em Minas Gerais, sobretudo no que diz respeito a criação de políticas públicas que garantam seu financiamento, foi a tônica da audiência pública promovida nesta quinta-feira (7/11/13) pela Comissão de Participação Popular da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Nesse sentido, foi consenso entre os participantes a necessidade de criação de um fundo estadual, já previsto em lei, e, de forma mais ampla, a implementação de uma política estadual de fomento à economia popular solidária, temas do encontro. Os participantes lembraram ainda os 10 anos do Fórum Brasileiro de Economia Popular Solidária. A reunião atendeu a requerimento do deputado André Quintão (PT), que coordenou os debates.

Diante do auditório da ALMG lotado, com muitas manifestações dos presentes, a audiência pública foi aberta por uma apresentação do assessor do Cáritas Brasileira, Regional Minas Gerais, e membro do Fórum Mineiro de Economia Solidária, Rodrigo Pires Vieira. Ele lembrou que a aprovação da Lei 15.028, em 2004, que trata do assunto, foi a primeira vitória do setor em Minas, mas alerta que é preciso retomar a mobilização de dez anos atrás, sob pena de retrocesso.

"Foram muitas realizações nesses dez anos, mas a economia solidária ainda enfrenta grandes dificuldades dentro do cenário das politicas públicas. Não somos mineração, não produzimos transgênicos, não estamos gerando aquecimento global. O que fazemos é gerar renda e dividi-la com justiça no final do mês. Realmente é difícil defender isso diante do capitalismo atual", ironizou. "País rico não é país sem miséria, é um país sem ricos e também sem pobres, ou seja, sem concentração de renda", completou. Rodrigo Vieira relembrou aprovação de lei considerada 1a. vitória do setor em Minas Rodrigo Vieira relembrou aprovação de lei considerada 1a. vitória do setor em Minas - Foto: Sarah Torres

Rodrigo Vieira citou o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) e o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) ao lembrar, de forma prática, a necessidade urgente de garantir os recursos para duas ações (números 4173 e 4584) previstas no planejamento orçamentário do Executivo que, sistematicamente, são contingenciados. "É incrível, mas R$ 16 milhões acabam se transformando em R$ 5 mil, apesar de todo ano voltarmos à luta pelas emendas populares ao PPAG", exemplificou. O cronograma de audiências de revisão do PPAG, que consta do Projeto de Lei 4.550/13, em tramitação na ALMG, foram encerradas na última quarta.

André Quintão elogiou as propostas apresentadas por Rodrigo Vieira, ressaltando que a criação do Fundo de Erradicação da Miséria pode embasar a criação de um fundo similar para a economia solidária. "Nesse fundo foram previstos 2% a mais de arrecadação do ICMS sobre os setores de produção de armas, bebidas e cigarros. Só isso representou uma arrecadação extra de R$ 170 milhões anuais. Nos últimos anos o Brasil avançou muito ao retirar 40 milhões de pessoas que estavam abaixo da linha da pobreza, mas podemos sonhar com algo mais e a economia solidária é um caminho para isso", apontou.

Requerimento - Durante a audiência pública, o parlamentar conseguiu a aprovação de requerimento de sua autoria para que seja encaminhado à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) pedido de providências para que sejam liberados com urgência os recursos da emenda na ação 4173, no valor de R$ 505 mil, destinada ao apoio de feiras livres e pontos fixos de venda. O documento lembra o pregão, já em curso, para aluguel dos equipamentos para a execução das feiras regionais e dos serviços para realização das conferências regionais.

A vice-presidente da comissão, deputada Maria Tereza Lara (PT), lembrou que incentivar a economia solidária é também dar novas oportunidades de vida às mulheres, que são maioria no segmento. "Não é apenas uma questão de economia, mas de construção da cidadania. Somos apenas cinco mulheres em 77 parlamentares, mas felizmente temos aqui na Casa colegas sensíveis à luta por nossos direitos", lembrou.

Professora da UFV elogia empenho da ALMG pelo tema

A professora do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e coordenadora do projeto de extensão Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da instituição, Bianca Aparecida Lima Costa, traçou uma defesa emocionada do modelo de economia solidária e elogiou o papel da Assembleia como legítimo canal de discussões do tema. "Não por acaso, dez anos depois, o tema volta a ser discutido aqui. Naquela época, realizamos um ciclo de debates e promovemos a primeira feira estadual, ali na Praça da Assembleia. A lei que saiu daqui foi um marco na luta pela economia popular e serviu de exemplo para outras leis semelhantes por todo o Brasil", afirmou. Bianca Aparecida falou da necessidade de projetos estruturadores Bianca Aparecida falou da necessidade de projetos estruturadores - Foto: Sarah Torres

"E o que fazer daqui pra frente? Há milhares de pessoas em Minas vivendo da economia popular solidária, mas que ainda demandam apoio do poder público. Não é nada que o Governo de Minas já não faça a outros tipos de empreendimentos econômicos, pois não são demandas vazias. Necessitamos de projetos estruturadores, só para falar nos mesmos termos técnicos da burocracia estadual. Tudo é possível com apoio político e apoio de uma base social", receitou.

Na mesma linha, Belmiro Alves de Freitas, representante do Conselho Estadual de Economia Popular Solidária, lembrou que a lei aprovada em 2004 previa a regulamentação do fundo no prazo de 120 dias, o que até hoje não aconteceu. "O trabalho é um direito de todos, que é ainda mais legítimo se lembrarmos que economia solidária diz respeito a uma prática de produção e consumo pautada na autogestão, que privilegia o desenvolvimento comunitário em vez do lucro. O ser humano é o centro de tudo", ressaltou.

Outro depoimento emocionado foi dado pela representante da Cooperativa de Confecção e Arte de Minas Gerais (Coonarte-MG), Francisca Paulina da Silva. "Estamos falando de gente que escolheu um caminho honesto para sobreviver, a maioria mulheres, mães, que encontraram um novo rumo na vida. Digo a todos que tenho 16 anos, pois comecei na economia solidária aos 50, quando finalmente achei um jeito para conquistar minha cidadania e realizar meus sonhos. Os governantes precisam entender que não somos pedintes, nós somos a economia solidária, algo que cresce no mundo todo. Por que um empresário que instala uma nova fábrica consegue ficar dez anos sem pagar impostos e nós não podemos ter espaço para realizarmos nossas feiras?", questionou.

Bahia - Em um contraponto à situação da economia solidária em Minas Gerais, a coordenadora de Formação e Divulgação da Superintendência de Economia Solidária da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Tatiana Araújo Reis, contou que é crescente o investimento na área naquele estado, tendo em vista os efeitos positivos no combate às desigualdades sociais. Em 2007, segundo ela, foram aplicados R$ 215 mil, contra mais de R$ 20 milhões no ano passado, o que tornou a Bahia uma referência no País em termos de economia solidária. "Estamos privilegiando um outro modelo de desenvolvimento, mais justo, mais solidário, conforme diz o nome, realmente capaz de transformar a vida das pessoas", destacou.

Representante do Executivo enumera ações em andamento Hélio Rabelo enumerou projetos em que o Executivo apoia o setor no Estado Hélio Rabelo enumerou projetos em que o Executivo apoia o setor no Estado - Foto: Sarah Torres

Em resposta aos questionamentos feitos na reunião, o secretário-adjunto de Estado de Trabalho e Emprego, também presidente do Conselho de Economia Popular Solidária, Hélio Augusto Martins Rabelo, disse que, apesar das dificuldades burocráticas, há vontade política e ações concretas para dar o apoio necessário ao setor em Minas. Ele enumerou vários programas em que o Executivo já faz isso, mas por meio de contrapartidas a repasses federais. Entre os contemplados estão, por exemplo, comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas que vivem de recursos da assistência social.

"Estamos criando alternativas de vida para aqueles que até agora não sabiam que podiam se sustentar de outra forma, sozinhos e com dignidade", afirmou. Ele também citou a atuação do Governo do Estado no estímulo a reciclagem de resíduos sólidos. "Tais recursos são empregados para um público composto de 70% de não associados a qualquer entidade. São pessoas que estão progredindo e futuramente vão ser capazes de se associar à economia solidária", analisou.

Já Paulo Jamim, especialista em Políticas Públicas da Seplag, alertou que a criação de um fundo, por si só, não garante os recursos necessários. "Pode até garantir uma maior visibilidade, mas temos estudos indicando que apenas 20% desses fundos têm execução satisfatória. Isso acontece por uma série de fatores, muitos deles que vão além da capacidade de gestão. Mas posso garantir, para todas as demandas apresentadas, que temos a disposição de articular e avançar", pontuou.

Outros requerimentos - Outros dez requerimentos foram aprovados pela Comissão de Participação Popular, todos de autoria de André Quintão. Oito deles têm como tema o imóvel situado em Belo Horizonte e pertencente à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), ocupado por integrantes do Espaço Comum Luiz Estrela. Entre as reivindicações estão a melhoraria das condições de vida no local e para que a Polícia Militar não intervenha até que esteja esgotada a negociação.

Outro requerimento solicita a realização de debate público pela Assembleia, em 2014, sobre os 50 anos do golpe militar no Brasil. Por fim, o parlamentar também requereu a realização de audiência pública da Comissão para debater a regularização fundiária e a titulação da comunidade quilombola em Minas Gerais.

Acesse mais informações em: http://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2013/11/07_participacao_popular_economia_solidaria.html



Orgânicos no prato: mapeamento de restaurantes que usam orgânicos em SP

8 de Novembro de 2013, 14:39, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://organicosnoprato.blogspot.com.br

Image

Sempre com o objetivo de ter subsídios para cooperar com os elos da cadeia de produção (agricultores), distribuição e consumo (restaurantes e consumidores) e com apoio e financiamento da Oxfam Internacional desenvolvemos o mapa de restaurantes que usam produtos orgânicos em suas receitas.

Para nós a pesquisa começou como forma de compreender os desafios envolvidos no abastecimento de restaurantes paulistanos com produtos orgânicos, agroecológicos e da Agricultura Familiar (veja qual a diferença aqui).

O projeto acabou servindo para informar a população sobre a presença desses produtos no cardápio cotidiano e ganhou destaque em matéria do Estadão:

Esperamos assim contribuir para melhorar as opções de venda para os agricultores, ajudar quem faz a entrega, oferecer meios para a logística de distribuição, superar os gargalos existentes e apoiar os restaurantes, que, apesar das dificuldades, têm se esforçado para fornecer os melhores produtos.

Mapeamento

Para realizar esse levantamento, desenvolvemos um questionário direcionado aos restaurantes, aos distribuidores e aos agricultores que fazem diretamente as entregas. Nos questionários, buscamos entender quais as motivações e o entendimento sobre agricultura orgânica, agroecologia e agricultura familiar. Também buscamos conhecer as dificuldades encontradas e a origem dos produtos para confirmar as informações dos restaurantes e ampliar o mapeamento com os dados de quem distribui. Assim, temos alguns restaurantes que foram mapeados a partir dos questionários e das informações dos agricultores e/ou distribuidores.

E o que o consumidor pode fazer?

Quer saber quais restaurantes na cidade de São Paulo utilizam produtos orgânicos em seus pratos? O novo blog Orgânicos no Prato pode te ajudar! O primeiro passo é ter acesso à informação para conhecer os restaurantes que oferecem orgânicos em seus cardápios, cuja qualidade para a saúde de quem se alimenta, de quem produz e também do ambiente já têm sido amplamente divulgada.

Quer ir além? Que tal refletir sobre a procedência dos alimentos que consome? Que tipo de cadeia de produção apoiamos quando optamos por esse ou aquele produto? Questionar a origem do alimento oferecido no restaurante pode incentivá-lo a ampliar a inclusão de orgânicos no cardápio e a comprar diretamente do produtor.

Acesse o mapa e saiba mais em: http://organicosnoprato.blogspot.com.br/



Governo do Rio convoca a III conferência estadual de ecosol

8 de Novembro de 2013, 10:47, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Divulgado por Sergio Trindade ([email protected])

DECRETO No. 44.465 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2013

CONVOCA A III CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS .

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO , no uso de suas atribuições constitucionais e legais, tendo em vista o que consta do Processo no. E-12/001/2658/2013,

CONSIDERANDO:

a importância da economia solidária para a geração de emprego e renda e o desenvolvimento econômico e social; e a necessidade de convocar a III Conferência Estadual de Economia Solidária, com objetivo de elaborar um plano estadual de economia solidária e oferecer subsídios para o plano nacional de economia solidária que será debatido na III Conferência Nacional de Economia Solidária, que realizar-se-á em Brasília - Distrito Federal, no período de 26 a 29 de novembro de 2014.

DECRETA:

Art. 1o. - Fica convocada a III Conferência Estadual de Economia Solidária, que terá como tema: "Construindo um Plano Estadual da Economia Solidária para promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável".

Art. 2o. - A III Conferência Estadual de Economia Solidária terá como finalidade elaborar um plano estadual de economia solidária e oferecer subsídios para o plano nacional de economia solidária que será debatido na III Conferência Nacional de Economia Solidária, que realizar-se-á em Brasília-Distrito Federal, no período de 26 a 29 de novembro de 2014.

Art. 3o. - A III Conferência Estadual de Economia Solidária realizar-seá na Cidade do Rio de Janeiro, no mês de maio de 2014.

Art. 4o. - Fica instituída a Comissão Organizadora da III Conferência Estadual de Economia Solidária, com as seguintes atribuições:

I- planejar e convocar a III Conferência Estadual de Economia Solidária;

II - definir a necessidade de realização de conferências municipais eletivas, quando por motivos de distância ou impossibilidades conjunturais, não for possível a realização de conferências territoriais ou intermunicipais;

III - definir o número de delegados e delegadas eleitos para a conferência estadual nas etapas territoriais e municipais, levando em consideração a disponibilidade de recursos financeiros e os critérios de representatividade e diversidade, de forma a assegurar a participação dos principais segmentos da economia solidária no estado;

IV - elaborar orientações específicas para as conferências territoriais e municipais no âmbito do Estado do Rio de Janeiro;

V- elaborar metodologia e programação da conferência estadual;

VI - mobilizar e articular a participação dos empreendimentos econômicos solidários, suas organizações, governos, parlamentares, organizações da sociedade civil e movimentos sociais nas conferências preparatórias e na etapa estadual;

VII - promover estratégias de captação de recursos e viabilização da infra-estrutura necessária para a realização da conferência estadual;

VIII - constituir subcomissões de trabalho para auxiliar na execução de suas atribuições;

IX - remeter à Comissão Organizadora Nacional a relação dos delegados e delegadas eleitos (as) na etapa estadual para participar na Conferência Nacional de Economia Solidária;

X- promover a sistematização da redação do Documento Final da conferência estadual e remeter à Comissão Organizadora Nacional. Art. 5o. - A Comissão Organizadora da III Conferência Estadual de Economia Solidária será composta por 12 (doze) membros, sendo 03 (três) representantes do Poder Público, 03 (três) representantes de entidades civis que atuem na assessoria, apoio e fomento à economia solidária no Estado do Rio de Janeiro, e 06 (seis) representantes de empreendimentos de economia solidária.

Parágrafo Único - Um dos representantes do Poder Público será necessariamente o Superintendente de Ocupação, Renda e Crédito, da Secretária de Estado de Trabalho e Renda, o qual presidirá os trabalhos da Comissão Organizadora.

Art. 6o. - A Secretaria de Estado de Trabalho e Renda deverá adotar, no prazo de 30 (trinta) dias, as providências necessárias à instalação da Comissão Organizadora da III Conferência Estadual de Economia Solidária.

Parágrafo Único - O Secretário de Estado de Trabalho e Renda fica autorizado a baixar normas complementares às disposições deste Decreto, devendo, inclusive, adotar as medidas relacionadas à viabilização da infra-estrutura necessária para a realização da conferência estadual.

Art. 7 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 05 de novembro de 2013

SÉRGIO CABRAL



Categorias

Comunicação, Organização do movimento, Região Sudeste