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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Assembleia final sobre agendas de lutas e campanhas

21 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES

Ocorre hoje (22) a última atividade da Cúpula dos Povos, iniciando às 10h no palco da Plenária 3, com a apresentação de agendas e dos compromissos assumidos pelos movimentos e organizações participantes da Cúpula.

Ao final, às 14h está prevista uma caminhada até a Lapa, no Rio de Janeiro, para apresentação dos resultados para a sociedade e à mídia.



Declaração final - Cúpula dos Povos na Rio + 20 por Justiça social e ambiental

21 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida (http://cupuladospovos.org.br)

Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da sociedade civil e ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.

A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.

As instituições financeiras multilaterais, as coalizações a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferencia oficial. Em constraste a isso, a vitalidade e a força das mobilizações e dos debates na Cúpula dos Povos fortaleceram a nossa convicção de que só o povo organizado e mobilizado pode libertar o mundo do controle das corporações e do capital financeiro.

Há vinte anos o Fórum Global, também realizado no Aterro do Flamengo, denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global. À medida que essa crise se aprofunda, mais as corporações avançam contra os direitos dos povos, a democracia e a natureza, sequestrando os bens comuns da humanidade para salvar o sistema economico-financeiro.

As múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista patriarcal, racista e homofobico.

As corporações transnacionais continuam cometendo seus crimes com a sistematica violação dos direitos dos povos e da natureza com total impunidade. Da mesma forma, avançam seus interesses através da militarização, da criminalização dos modos de vida dos povos e dos movimentos sociais promovendo a desterritorialização no campo e na cidade.

Da mesma forma denunciamos a divida ambiental histórica que afeta majoritariamente os povos oprimidos do mundo, e que deve ser assumida pelos países altamente industrializados, que ao fim e ao cabo, foram os que provocaram as múltiplas crises que vivemos hoje.

O capitalismo também leva à perda do controle social, democrático e comunitario sobre los recursos naturais e serviços estratégicos, que continuam sendo privatizados, convertendo direitos em mercadorias e limitando o acesso dos povos aos bens e serviços necessarios à sobrevivencia.

A dita "economia verde" é uma das expressões da atual fase financeira do capitalismo que também se utiliza de velhos e novos mecanismos, tais como o aprofundamento do endividamento publico-privado, o super-estímulo ao consumo, a apropriação e concentração das novas tecnologias, os mercados de carbono e biodiversidade, a grilagem e estrangeirização de terras e as parcerias público-privadas, entre outros.

As alternativas estão em nossos povos, nossa historia, nossos costumes, conhecimentos, práticas e sistemas produtivos, que devemos manter, revalorizar e ganhar escala como projeto contra-hegemonico e transformador.

A defesa dos espaços públicos nas cidades, com gestão democrática e participação popular, a economia cooperativa e solidaria, a soberania alimentar, um novo paradigma de produção, distribuição e consumo, a mudança da matriz energética, são exemplos de alternativas reais frente ao atual sistema agro-urbano-industrial.

A defesa dos bens comuns passa pela garantia de uma série de direitos humanos e da natureza, pela solidariedade e respeito às cosmovisões e crenças dos diferentes povos, como, por exemplo, a defesa do "Bem Viver" como forma de existir em harmonia com a natureza, o que pressupõe uma transição justa a ser construída com os trabalhadores/as e povos.

Exigimos uma transição justa que supõe a ampliação do conceito de trabalho, o reconhecimento do trabalho das mulheres e um equilíbrio entre a produção e reprodução, para que esta não seja uma atribuição exclusiva das mulheres. Passa ainda pela liberdade de organização e o direito a contratação coletiva, assim como pelo estabelecimento de uma ampla rede de seguridade e proteção social, entendida como um direito humano, bem como de políticas públicas que garantam formas de trabalho decentes.

Afirmamos o feminismo como instrumento da construção da igualdade, a autonomia das mulheres sobre seus corpos e sexualidade e o direito a uma vida livre de violência. Da mesma forma reafirmamos a urgência da distribuição de riqueza e da renda, do combate ao racismo e ao etnocídio, da garantia do direito a terra e território, do direito à cidade, ao meio ambiente e à água, à educação, a cultura, a liberdade de expressão e democratização dos meios de comunicação.

O fortalecimento de diversas economias locais e dos direitos territoriais garantem a construção comunitária de economias mais vibrantes. Estas economias locais proporcionam meios de vida sustentáveis locais, a solidariedade comunitária, componentes vitais da resiliência dos ecossistemas. A diversidade da natureza e sua diversidade cultural associada é fundamento para um novo paradigma de sociedade.

Os povos querem determinar para que e para quem se destinam os bens comuns e energéticos, além de assumir o controle popular e democrático de sua produção. Um novo modelo enérgico está baseado em energias renováveis descentralizadas e que garanta energia para a população e não para as corporações.

A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta. Os processos sociais acumulados pelas organizações e movimentos sociais que convergiram na Cúpula dos Povos apontaram para os seguintes eixos de luta:

* Contra a militarização dos Estados e territórios;

* Contra a criminalização das organizações e movimentos sociais;

* Contra a violência contra as mulheres;

* Contra a violência as lesbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgeneros;

* Contra as grandes corporações;

* Contra a imposição do pagamento de dívidas econômicas injustas e por auditorias populares das mesmas;

* Pela garantia do direito dos povos à terra e território urbano e rural;

* Pela consulta e consentimento livre, prévio e informado, baseado nos princípios da boa fé e do efeito vinculante, conforme a Convenção 169 da OIT;

* Pela soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;

* Pela garantia e conquista de direitos;

* Pela solidariedade aos povos e países, principalmente os ameaçados por golpes militares ou institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;

* Pela soberania dos povos no controle dos bens comuns, contra as tentativas de mercantilização;

* Pela mudança da matriz e modelo energético vigente;

* Pela democratização dos meios de comunicação;

* Pelo reconhecimento da dívida histórica social e ecológica;

* Pela construção do DIA MUNDIAL DE GREVE GERAL.

Voltemos aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra os sistema capitalista e suas velhas e renovadas formas de reprodução.

Em pé continuamos em luta!

Rio de Janeiro, 15 a 22 de junho de 2012.

Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.



Assembleia define soluções dos povos para crise global

21 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: cupuladospovos.org.br

Na tarde desta quinta-feira (21) aconteceu a penúltima Assembleia dos povos, onde foram apresentadas soluções para combater a crise mundial. Amanhã pela manhã acontecerá a terceira e última assembleia que revelará as metas, compromissos e lutas das organizações envolvidas na Cúpula para os próximos anos.

Ao longo desta matéria, você poderá conferir todos os documentos apresentados na Assembleia, formulados durante as cinco Plenárias de Convergência, realizadas, nos dias 16 e 17 de junho.

No âmbito dos Direitos (por justiça social e ambiental), que corresponde à Plenária 1, ficou acordado que para garantir esses direitos é preciso, dentre outras medidas, fortalecer os direitos humanos e mudar as políticas públicas, o sistema de produção capitalista que domina, oprime e promove o etnocídio das culturas populares.

Em relação à defesa dos bens comuns e à mercantilização da vida (Plenária 2), acordou-se que, para ter direito à terra e ao território, é preciso haver uma regulamentação fundiária. E a Cartografia Social, segundo as organizações participantes, é um instrumento para atingir esse objetivo. É preciso que haja políticas públicas destinadas a estruturar essas mudanças e financiar projetos socioambientais para as comunidades.

A soberania alimentar, defendida na Plenária 3, determinou que, para obtê-la, é necessário fortalecer o pequeno agricultor, o camponês e o indígena. É preciso controlar o uso de agrotóxitos em escala industrial e fortalecer o ideário da agroecologia.

Em relação a energia e às indústrias extrativas, assunto da Plenária 4, ficou acordado que as energias renováveis e de controle descentralizado são a saída para a crise energética mundial. É preciso ainda que as organizações que poluem e causam impactos ambientais negativos sejam adequadamente punidas.

Sobre o trabalho, debatido na Plenária 5, ficou decidido que a reforma agrária, a abolição do agronegócio e a negação à mercantilização da natureza são medidas importantes para regulamentar e humanizar o trabalho. A punição para a violação de direitos trabalhistas também é um dos temas defendidos pelas organizações participantes da Cúpula dos Povos.

Objetivo atingido

Em entrevista à redação da Cúpula, Rosilene Wansetto, membro do Grupo Articulador, disse que a Assembleia retratou exatamente o que aconteceu durante as plenárias dos dias 17 e 18. "Essas plenárias foram um espaço importante para convergência de várias lutas. Os movimentos e organizações puderam apresentar as causas e as soluções para a crise", explica. Para Rosilene, foi um momento de construção coletiva. "Foi possível perceber a cara dos movimentos ali presentes", reforça.

Durante a Assembleia, várias apresentações culturais e intervenções aconteceram. O momento mais marcante foi quando uma dupla americana cantou "Get up, stand up", do cantor jamaicano Bob Marley, em homenagem à luta diária dos militantes e interessados ali presentes. Confira o vídeo em http://youtu.be/gMk_IB5xe_Y

Leia os documentos elaborados nas Plenárias de Convergência que foram apresentados na segunda Assembleia dos Povos: Nossas Soluções.

* Plenária 1 Direitos, por justiça social e ambiental - http://cupuladospovos.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Plen%C3%A1ria-1-causas-e-falsas-solu%C3%A7%C3%B5es.pdf

* Plenária 2 Defesa dos bens comuns contra a mercantilização http://cupuladospovos.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Plenaria-2-causas-estruturais-final.pdf

* Plenária 3 Soberania alimentar http://cupuladospovos.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Plenaria-3-nossas-solu%C3%A7%C3%B5es.pdf

* Plenária 4 energia e indústrias extrativas http://cupuladospovos.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Plen%C3%A1ria-4-NUESTRAS-SOLUCIONES.pdf

* Plenária 5 Trabalho - por uma outra economia e novos paradigmas de sociedade http://cupuladospovos.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Plen%C3%A1ria-5-nossas-solu%C3%A7%C3%B5es.pdf



Campanha pela Lei da Economia Solidária na Cúpula dos Povos

19 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES

Image

Mais de 1000 assinaturas foram coletadas no estande da Economia Solidária na Cúpula dos Povos, aonde diversos interessados na temática podem compreender melhor o significado desta outra economia que já acontece e sua contribuição como solução e novo paradigma dos povos. Como destacou o professor Boaventura de Sousa, na atividade promovida pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária, nesta terça-feira, a economia solidária analisa e unifica a produção e o consumo, com a gestão do bem comum, um grande caminho contra a economia verde, pois o capitalismo não tem condições de resolver suas próprias crises.

E para ter condições de se tornar mais robusta e forte, a economia solidária tem que manter seu diálogo com o governo e sua força como movimento social, visto que é fundamental manter sua autonomia como ator social e, por outro lado, o apoio e reconhecimento público destas práticas sociais, caminho que se propõe a Campanha pela Lei da Economia Solidária: iniciativa popular para um Brasil justo e sustentável.



Campanha da economia solidária na Cúpula dos Povos

19 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES

Image

Cerca de 1000 assinaturas já foram coletadas no estande da Economia Solidária na Cúpula dos Povos, aonde diversos interessados na temática podem compreender melhor o significado desta outra economia que já acontece e sua contribuição como solução e novo paradigma dos povos.

Como destacou o professor Boaventura de Sousa, na atividade promovida pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária, nesta terça-feira, a economia solidária analisa e unifica a produção e o consumo, com a gestão do bem comum, um grande caminho contra a economia verde, pois o capitalismo não tem condições de resolver suas próprias crises.

E para ter condições de se tornar mais robusta e forte, a economia solidária tem que manter seu diálogo com o governo e sua força como movimento social, visto que é fundamental manter sua autonomia como ator social e, por outro lado, o apoio e reconhecimento público destas práticas sociais, caminho que se propõe a Campanha pela Lei da Economia Solidária: iniciativa popular para um Brasil justo e sustentável.



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Comunicação, Organização do movimento, Região Sudeste