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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

PACS realiza curso sobre Mulheres e Economia

31 de Julho de 2015, 6:32, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Sudeste) - 0sem comentários ainda

Divulgado por Ligia Bensadon ([email protected])

As inscrições para a edição 2015 do Curso Mulheres e Economia I estão abertas até o dia 07 de agosto. O curso acontece do dia 12/08 ao dia 16/09. No ano passado, o curso completou dez anos de discussão, formação e empoderamento das mulheres sobre economia.

A formação acontecerá às quartas-feiras, das 13 às 18h na sede do Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sinpro). O curso é exclusivo para mulheres, gratuito e oferece ajuda de custo no transporte e certificado de extensão pela UFRJ. A formação totaliza uma carga horária de 30 horas e abarca temas como trabalho, saúde, acesso a políticas públicas, endividamento público, economia solidária, dentre outros, através de uma metodologia baseada na educação popular.

Esta iniciativa é uma realização do Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul - Pacs, em parceria com a Fundação Educacional Unificada Campograndense - Feuc/Neurb, a Universidade da Cidadania/UFRJ e o Instituto de Formação Humana e Educação Popular - IFHEP.

Inscreva-se através do e-mail [email protected] e/ou telefone (21) 2210-2124.



“A economia solidária deve migrar para o meio urbano e alavancar uma outra economia”

27 de Julho de 2015, 11:15, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Sudeste) - 0sem comentários ainda

Entrevista e foto por Joel Santos Guimarães (http://brasildebate.com.br)

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Para Maurício Moromizato, prefeito de Ubatuba (SP) e vice-presidente de economia solidária da Frente Nacional de Prefeitos, essa forma de atividade ganhou papel central nas cidades, combate a informalidade e deve incorporar a economia criativa

Vice-presidente de economia solidária da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o prefeito de Ubatuba (SP), Maurício Moromizato (PT), afirma que, com as mudanças que estão acontecendo no mundo do trabalho, a economia solidária ganha um papel central nas cidades.

Por meio dela, acredita, é possível tirar grandes contingentes do trabalho informal e impulsionar atividades que encontram uma vocação local natural. No caso de Ubatuba, por exemplo, seriam as cadeias econômicas do surfe e do turismo.

Porém, para que a economia solidária tenha esse papel, alerta, ela "não pode se apequenar" e "ficar restrita apenas à agricultura familiar e aos catadores de lixo". No seu entender, o movimento da economia solidária deve ir além do cooperativismo e associativismo e incluir pequenos empreendimentos individuais, além de pensar do ponto de vista da chamada economia criativa.

Moromizato também comenta sobre a crise política que está colocando em risco a existência da Secretaria Nacional da Economia Solidária (Senaes), ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego, criada no primeiro governo Lula e desde essa época comandada pelo economista Paul Singer. A Senaes fez da política de economia solidária no país referência internacional.

Brasil Debate - O que levou a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) a criar uma vice-presidência de economia solidária?

Maurício Moromizato - É uma característica da FNP pautar temas políticos e sociais que tenham relevância para a população. E essa talvez seja a sua principal característica.

Brasil Debate - Pode explicar melhor?

Maurício Moromizato - O que a diferencia das outras associações é que a FNP não atua apenas em função do dia a dia das prefeituras; não pensa apenas na arrecadação, na relação com o governo, mas também traz para a discussão a importância das políticas públicas e de temas que afetam o dia a dia da população como saúde, educação, sustentabilidade e economia solidária, por exemplo.

Brasil Debate - Qual, em sua opinião, a importância da economia solidária?

Maurício Moromizato - O que eu percebo é que, com as mudanças do mundo do trabalho, a economia solidária tem um grande potencial de assumir uma centralidade nessa discussão e ser a alavancadora de uma outra economia.

Brasil Debate- De que maneira ela pode assumir esse papel?

Maurício Moromizato - Depois que o país viveu esse tempo de progresso, de desenvolvimento econômico nesses últimos 12 anos, com a redução do desemprego, com mais de 30 milhões de brasileiros saindo da linha da pobreza; do aumento da renda salarial do trabalhador, entendo que a economia solidária vai se apequenar, se ficar restrita apenas à agricultura familiar e aos catadores de lixo, que eram os dois vértices dela no início das discussões.

Agora a economia solidária precisa iniciar o que eu definiria como o seu segundo momento, que é exatamente a questão urbana, já que mais de 80% da população brasileira está concentrada nas cidades. E para isso é necessário que os empreendimentos solidários sejam ampliados e criados nas cidades.

Brasil Debate - E como fazer isso?

Maurício Moromizato - É preciso discutir a economia solidária do ponto de vista da economia criativa, do ponto de vista da formalização desses empreendedores, sobretudo levando em consideração da realidade econômica e social de cada município. Eu entendo, por exemplo, que a questão da economia solidária no meio urbano vai passar por questões como tecnologia da informação, por pequenos empreendimentos específicos locais.

Em Ubatuba, vejo isso muito claro na cadeia do surfe, que engloba desde a fabricação de roupas até professores, escolinhas, aulas e turismo. Ou seja, esse esporte tem uma cadeia econômica própria com pequenos empreendedores, muitos não formalizados. É preciso organizá-los ou em cooperativas ou mesmo incentivando pequenos empreendimentos individuais. Ao nome solidária acho que deveria ser acrescentado solidária e criativa. É preciso avançar na nomenclatura.

Brasil Debate - Mas a proposta básica da economia solidária é justamente o cooperativismo, no qual os empreendimentos sociais são administrados por todos, que também dividem igualmente o resultado desse trabalho. Quando o senhor fala em pequenos empreendimentos locais não está contrariando os princípios da economia solidária e fazendo o jogo do capital?

Maurício Moromizato - De maneira nenhuma. Veja bem: quando a gente fala que o brasileiro é empreendedor, reconhecemos que a livre iniciativa faz parte da nossa característica. Veja o caso de Ubatuba, que tem no turismo o carro chefe da sua economia. Dessa atividade fazem parte os ambulantes que vendem salgadinhos e outros produtos nas nossas praias, os pequenos restaurantes, os pescadores, o surfe e as atividades econômicas ligadas a ele.

Diante disso, eu pergunto: o que são os ambulantes, os músicos, os pescadores são senão atividades econômicas solidárias? É preciso, portanto, incentivar e na maioria das vezes tirar da informalidade e trazer para economia formal, seja através de cooperativas ou de pequenos empreendimentos individuais. Só para dar um exemplo, citaria os agricultores familiares que vendem alimentos para a merenda escolar de Ubatuba.

Brasil Debate - Que exemplo é esse?

Maurício Moromizato - Para acrescentar a agricultura familiar na nossa merenda, a prefeitura teve que formalizar individualmente esses agricultores familiares, para que eles pudessem receber da prefeitura pelas vendas para a merenda escolar da rede municipal de ensino.

O resultado disso foi que hoje nossos alunos recebem uma merenda mais saudável, os agricultores familiares, que as fornecem, melhoram suas rendas e, por consequência, a economia do próprio município.

Brasil Debate - Como isso foi possível?

Maurício Moromizato - Antes a prefeitura comprava da agricultura familiar algo em torno de R$ 30 mil por ano. No ano passado, essas aquisições somaram R$ 1 milhão. Isso equivale dizer que os 50 agricultores rurais que venderam para a merenda escolar acrescentaram à sua renda algo em torno de R$ 1.300 mensais.

E esse dinheiro, em sua maior parte, ficou no próprio município, no seu comércio. Aliás, esse episódio me lembra de certa forma o Bolsa Família.

Brasil Debate - O Bolsa Família?

Maurício Moromizato - Sim. Os críticos do Bolsa Família acham que é muito pouco o que os beneficiários do programa recebem - R$ 90 por criança e R$ 270 por família. Mas o programa, além de melhorar a vida dessas pessoas, muitas delas já participam de empreendimentos sociais da economia solidária, joga na economia do município mais dinheiro para o cidadão de Ubatuba do que o Governo Federal destina para a prefeitura de Ubatuba, onde 4 mil famílias do município recebem o Bolsa Família.

Brasil Debate - O senhor tem esses números?

Maurício Moromizato - A prefeitura recebeu no ano passado, pelo Fundo de Participação dos Municípios, R$ 25 milhões, e os munícipes de Ubatuba receberam 27 milhões do Bolsa Família. Ou seja, o comércio de Ubatuba recebeu mais dinheiro do governo federal do que a prefeitura.

Brasil Debate - Quando a economia solidária foi implantada em Ubatuba?

Maurício Moromizato - Já no início do meu mandato. Mandei e a câmara aprovou a lei municipal de economia solidária. Hoje já existem alguns empreendimentos sociais em pleno funcionamento, outros estão se organizando. E através dos fóruns de economia solidária, que são realizados nos bairros, estamos conscientizando a população de baixa renda da importância da economia solidária, como ferramenta de melhoria de renda e qualidade de vida.

Brasil Debate - Já existem empreendimentos sociais em atividade no município?

Maurício Moromizato - Sim. Poderia citar a cooperativa de costureiras, formada por 20 mulheres, e a Cooperativa Azul, ainda em uma incubadora, que reúne um grupo de 38 cooperados que se dedicam as atividades como o turismo de base comunitária e rural, artesanato e produção de farinha de mandioca, atividade remanescente dos escravos quilombolas da região.

Brasil Debate- Em médio prazo, e na medida em que o número de empreendimentos sociais aumentar, há planos para a criação de um banco comunitário e de uma moeda própria?

Maurício Moromizato - A criação, em 2013, da Cooperativa Azul, foi o que motivou a vinda de Paul Singer a Ubatuba e desde início a criação de um banco comunitário e sua própria moeda estava nos planos. Tanto é que o projeto se chamava Azul Marinho. Azul da cooperativa e Marinha seria o nome da moeda. Mas, infelizmente, a realidade superou o sonho.

Brasil Debate - Como assim?

Maurício Moromizato - Para eles é uma experiência muita nova. A cooperativa ainda não foi formalizada porque a comunidade ainda está discutindo. Ela tem dúvidas se todo mundo que mora lá é obrigado a se associar.

Brasil Debate - Que dúvidas?

Maurício Moromizato - Eles têm receio de que a cooperativa se sobreponha à associação que luta pelos direitos de posse da terra. Na minha visão, a cooperativa deve ser para aqueles que querem lá na comunidade organizar um empreendimento social e os que não quiserem podem continuar trabalhando fora de lá e não ser cooperativado, mas apenas membro da associação. Como a cooperativa ainda não foi formalizada, pois ainda estamos ainda na fase do convencimento, só vai se discutir a criação do banco e da sua moeda social quando isso acontecer.

Brasil Debate - Qual é a importância da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego e do seu titular, Paul Singer?

Maurício Moromizato - Essencial e indispensável. Foi graças ao seu trabalho na criação da Senaes, a sua visão socialista e a preocupação com os trabalhadores e com os desempregados que a economia solidária brasileira se tornou um exemplo para o mundo.

Brasil Debate - No entanto, em seu site, o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) afirmou que "o PDT, que hoje comanda o MTE, tem interesse em destituir o titular da Senaes, economista Paul Singer, e sua equipe."

Maurício Moromizato - Acho inadmissível qualquer tentativa de querer afastar o professor Singer da Senaes. No entanto, desde o início deste mês, circulam comentários a esse respeito nos corredores do Congresso Nacional e nas salas do próprio Ministério do Trabalho.

Brasil Debate - O senhor pode citar algum exemplo de como está ocorrendo essa conspiração pedetista?

Maurício Moromizato - Logo depois que fui aclamado vice-presidente de economia solidária da FNP estive reunido com um importante assessor do ministro Manoel Dias (ministro do Trabalho e Emprego), na sede do Ministério do Trabalho, em Brasília. Ele me disse que as bancadas do PDT na Câmara e no Senado querem a substituição de Manoel Dias por um nome escolhido pela bancada do partido e também a saída do professor Paul Singer da Senaes.

Entrevista Original em: http://brasildebate.com.br/a-economia-solidaria-deve-migrar-para-o-meio-urbano-e-ser-alavancadora-de-uma-outra-economia/#sthash.H7V3JE0I.dpuf



Fórum Paulista aprova Portal da Economia Solidária no Estado de São Paulo

24 de Julho de 2015, 9:51, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Sudeste) - 0sem comentários ainda

Por Fórum Paulista de Economia Solidária

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Em reunião realizada no dia 17 de julho de 2015, nas dependências da Secretaria Regional do Trabalho - MTE, o Fórum Paulista aprovou o layout do Portal da Economia Solidária do Estado de São Paulo. A construção deste Portal é uma determinação do Plano de Economia Solidária do Estado de São Paulo.

O domínio será www.economiasolidariasp.org.br. Como o Fórum não é uma entidade jurídica e para o registro do Portal uma das exigências é que tenha uma entidade jurídica sem fins lucrativas se responsabilizando para que contenha o .org, será solicitado da Coopcent ABC, um empreendimento da economia solidária, que faça esse papel.

O Portal deverá entrar no ar assim que for liberado o domínio. O Portal é uma construção coletiva do Fórum Paulista, portanto de todos aqueles que atuam na economia solidária do estado de São Paulo visando seu desenvolvimento e fortalecimento e que participam do Fórum.

É um espaço aberto que conterá dados e informações que tem como meta servir principalmente como ferramenta de trabalho para o desenvolvimento da economia solidária enquanto política de governo e política de estado, bem como para trocas de experiências entre os diversos fóruns e empreendimentos existentes. Além do Portal, a reunião teve como ponto de pauta a "Análise de Conjuntura" e a "Comissão do Cadsol".

A ameaça de uma possível exoneração da equipe atual da Secretaria Nacional de Economia Solidária - Senaes, do Ministério do Trabalho, foi o destaque. A leitura do Fórum Paulista é que atual equipe vem desenvolvendo um trabalho fundamental para o desenvolvimento da Ecosol no Brasil, e deve ser mantida, para que a economia solidária não sofra retrocessos no País. Foi formada uma comissão constituida pelo Adolfo, Robson e Waldiane para a redação de uma carta que deverá ser encaminhada às pessoas e organizações que tem poder de interferência ou/e decisão em relação a esta questão, manifestando nossa posição: "O Singer e sua Equipe FICAM".

Essa mesma comissão ficou com a responsabilidade de articular com o Fórum de Movimentos Sociais, Unisol, DES e outras organizações um ato contra essa medidas e outras que estão prejudicando o desenvolvimento do Brasil e os avanços sociais conquistados nos últimos anos. Foi solicitado aos participantes do Fórum que realizem contatos com vereadores dos municípios em que atuam para comunicar o que está ocorrendo e solicitar que façam moção de apoio à atual equipe da Senaes. Da mesma forma, na instância estadual.

A próxima reunião do Fórum Paulista será no dia 22 de agosto, no anfiteatro da Secretaria Regional de Trabalho e Emprego, na rua Martins Fontes, 109.



Pela Ampliação das Políticas Públicas de Apoio à Economia Solidária em Defesa da SENAES

17 de Julho de 2015, 7:39, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Sudeste) - 0sem comentários ainda

Enviado por Secretaria-Executiva FBES

O Fórum Permanente de Economia Solidária da Baixada Santista vêm a público divulgar sua defesa em manutenção da Política Nacional de Economia Solidária. Veja a carta abaixo:

Santos, 15 de julho de 2015.

Qual o significado de se considerar a Economia Solidária em um mundo cada vez mais globalizado e guiado exclusivamente pelo paradigma econômico "produção e consumo", que se utiliza do emprego ilimitado e predatório dos recursos naturais, como se os mesmos fossem infinitos e de propriedade exclusiva daqueles que habitam o planeta na atualidade, sem nenhum tipo de compromisso com as futuras gerações e com as demais formas de vida do planeta? Qual o significado de se considerar a Economia Solidária em um mundo cada vez dominado por um sistema econômico no qual predomina a competição extremada que em escala crescente impõe ao planeta a predominância de poderosos mercados oligopolizados que ampliam a concentração de riquezas, condenando à exclusão numerosíssimos segmentos humanos que são alijados e que têm sua existência simplesmente desconsiderada?

Qual o significado de se considerar a Economia Solidária em um mundo cada vez mais submetido ao encanto do fetiche consumista e da obsolescência programada que determina uma produção de bens aética e alienada?

As consequências nefastas desse modelo já se fazem sentir no plano ambiental, refletindo situações ameaçadoras ignoradas por aqueles que supostamente se beneficiam do atual sistema, muito embora tais desdobramentos são acentuadamente visíveis e perceptíveis pelo aumento da temperatura global, por crises hídricas e energéticas, pela ocorrência simultânea de secas, enchentes e desastres naturais. As consequências nefastas desse modelo já se fazem sentir também no plano social, marcado cada vez mais pelo acúmulo desmedido e crescente da concentração absurda de renda e bens nas mãos de poucos indivíduos e grupos econômicos e que reflete de outro lado, situações extremas de injustiça social, exacerbação da violência, guerras, fanatismo, intolerâncias étnicas e preconceitos disseminados em todos os continentes. É absolutamente urgente resistir e propor alternativas a esse modelo que se esvai por suas próprias contradições; encontrar novas maneiras de prover as necessidades básicas de todos os habitantes do planeta e reverter as situações indignas e desumanas que se abatem a extensos segmentos sociais que sobrevivem em condições de grande vulnerabilidade social. O lema que tem inspirado as múltiplas versões do Fórum Social Mundial é o de que "Outro Mundo é Possível". Dentre outros instrumentos para a construção de uma nova realidade produtiva destaca-se a Economia Solidária, que se baseia no esforço e em resultados obtidos por um trabalho coletivo e de base cooperativa, numa perspectiva solidária dotada de significados e valores compartilhados que se opõem frontalmente à visão utilitarista que vem sendo engendrada e se impõe no planeta há aproximadamente três séculos de hegemonia do capitalismo.

Considerando-se a necessidade e a urgência da edificação de um novo paradigma para as relações socioeconômicas, lastreadas nos princípios da sustentabilidade e da justiça social, que seja capaz de vislumbrar novas perspectivas para deter e reverter os processos deletérios da destruição física e moral do Planeta Terra que se assiste diuturnamente.

Considerando-se a importância e o alcance da Economia Solidária já revelados em múltiplos empreendimentos exitosos nas mais diversas regiões do planeta e do Brasil.

Considerando-se que apesar dessa realidade desfavorável, vários empreendimentos resistem e conseguem sobreviver apesar de todas as dificuldades, atuando em muitas cidades em diversos segmentos cooperativos de prestação de serviços, confecções, alimentação, ecoturismo, agricultura orgânica, extrativismo, pesca, coleta seletiva de resíduos, dentre outros.

Faz-se necessário ampliar as políticas públicas da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) com o Professor Paul Singer na sua direção. Afinal, nos doze anos de existência da Secretaria observam-se importantes avanços na construção da Economia Solidária no Brasil, que já mobiliza aproximadamente 1,5 milhão de pessoas em mais de 20 mil empreendimentos econômicos solidários e contribui para a construção de outras relações de trabalho.

Como afirmou o Professor Paulo Freire: "através de sua permanente ação transformadora da realidade objetiva, os homens, simultaneamente, criam a história e se fazem seres histórico-sociais". A questão, Senhora Presidente, Senhores Ministros, Senhores Parlamentares, é que alguns homens se diferenciam em sua trajetória por terem ações de fato transformadoras. Um desses homens admiráveis é atuante no governo federal. Trata-se do Professor Paul Singer. Pela sua manutenção na direção da SENAES e fortalecimento das políticas de Economia Solidária no Brasil!

FÓRUM PERMANENTE DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DA BAIXADA SANTISTA

Acesse a carta completa em: http://migre.me/qNWAX



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Comunicação, Organização do movimento, Região Sudeste