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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

O carrocentrismo na mira da crítica industrial

16 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Folha de São Paulo (www.folha.com.br)

14/09/2012 - 06h55

Por Ricardo Abramovay

A condenação do automóvel individual como forma predominante de transporte nas grandes cidades é cada vez mais ampla, incisiva e bem fundamentada. E o mais interessante é que essas críticas começam a tomar corpo no interior da própria indústria.Nos países desenvolvidos, o automóvel é frequentemente comparado ao tabaco, em função de seus efeitos danosos sobre a vida urbana.

É verdade que, em muitos casos, a indústria automobilística empenha-se no uso mais eficiente de energia e de materiais. Mas isso não impede Bill Ford, bisneto do fundador da companhia que leva seu nome, de fazer a constatação fundamental: uma vida urbana melhor é incompatível com o horizonte de que cada família possua dois carros. A Ford tem um plano de mobilidade em três etapas (para um período que vai além de 2025) cujas bases estão, simultaneamente, nos ganhos de eficiência que as tecnologias da informação trarão ao automóvel e, ao mesmo tempo, na perda do poder que ele tem hoje na matriz mundial dos transportes.

A partir de 2025, segundo a empresa, a paisagem dos transportes será outra, com pedestres, bicicletas, veículos individuais e transportes coletivos conectados em rede, com base em poderosos dispositivos digitais.

Da mesma forma que a IBM abandonou a produção de computadores, mas se manteve líder em serviços de informação em rede, a indústria automobilística vai ter que se reinventar.

Foi a mensagem do encontro promovido pela "Audi Urban Future Summit" (Audi) em 2010, no qual personalidades importantes da sociologia mundial como Saskia Sassen e Richard Sennet contribuíram para que fossem colocadas questões decisivas: será que as empresas automobilísticas de hoje produzirão carros no futuro? Isso convém à ambição de melhorar a mobilidade nas grandes cidades?

É verdade que, até aqui, a maior parte do setor tem fechado os olhos a essas perguntas. Um executivo da Volkswagen, diante das cotas de emplacamento adotadas em grandes cidades chinesas, como reação à poluição e aos engarrafamentos no país, não hesitou em declarar que a empresa se dirigiria ao interior e que isso não prejudicaria a expansão de seus negócios. As perspectivas de ganho por parte da indústria são tão grandes que entre cidades sustentáveis e ampliação na frota de automóveis a opção das montadoras deixa, infelizmente, pouca margem a dúvidas.

É muito importante, neste sentido, o documento recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), fruto do excelente estudo levado adiante pela equipe liderada por Sérgio Magalhães, arquiteto, urbanista, professor da FAU/UFRJ e ex-secretário de Habitação do Estado do Rio de Janeiro.

Na apresentação do trabalho, Robson Braga Andrade, presidente da entidade, afirma: "As cidades brasileiras estão parando". Os ambientes urbanos são cada vez mais importantes na inovação, no emprego e em uma vida social mais rica e diversificada e, no entanto, as cidades, apesar de seu extraordinário dinamismo, são incapazes de oferecer horizontes promissores à maior parte dos que nelas habitam.

Na raiz do estrangulamento urbano está a maneira como se formou, no Brasil, o vínculo entre habitação e transportes. Em vez de concentrar o crescimento urbano ao longo dos equipamentos de transportes sobre trilhos, predominantes na primeira metade do século 20, as cidades brasileiras adotaram um caminho duplamente perverso.

Por um lado, promoveram formas de ocupação do espaço habitacional que aprofundou o abismo entre periferias, desprovidas de serviços públicos, com baixa densidade populacional e onde é precária a própria presença do Estado e áreas centrais com força econômica, para as quais é preciso deslocar-se diariamente num esforço extremamente penoso e que consome tempo imenso.

Por outro lado, submeteram-se ao império do transporte motorizado e sobre pneus, capaz de chegar justamente a essas áreas distantes, mas desprovidas das infraestruturas elementares de uma vida urbana civilizada.

De todas as habitações construídas no país, 80% não contaram com qualquer tipo de financiamento formal ou assistência pública. O problema desta autoconstrução, como bem coloca o documento da CNI, é que "a família produz o domicílio, mas só o coletivo produz infraestruturas".

Mesmo que a renda dessas famílias tenha, recentemente aumentado, elas seguem, em sua maioria, distantes dos bens públicos e dos equipamentos coletivos sem os quais dificilmente se pode falar em cidadania. Saneamento precário, transportes de baixa qualidade, dificuldades crescentes com relação à segurança em áreas distantes dos grandes centros, estas são algumas das marcas decisivas das periferias brasileiras.

A elas acrescentam-se os congestionamentos, que comprometem não só a mobilidade dos que têm carros, mas, sobretudo, a dos que dependem desses transportes coletivos de baixa qualidade. Como os congestionamentos são cada vez maiores e atingem número crescente de cidades (e não só as metrópoles), cria-se imensa pressão para que as autoridades resolvam o problema do trânsito, abrindo novas vias que, em pouco tempo, acabam tão intransitáveis quanto aquelas às quais elas tinham, originalmente, a intenção de imprimir maior fluidez.

Transportes coletivos de alta qualidade, financiamento a habitações populares e, ao mesmo tempo, contenção do espalhamento geográfico das cidades, são os três vetores fundamentais para um ambiente urbano capaz de propiciar desenvolvimento a seus habitantes.

Apesar da profundidade do diagnóstico e da criatividade das propostas para enfrentar os problemas urbanos brasileiros, o texto da CNI deixa de levantar justamente a questão central que Bill Ford e os participantes do evento da Audi discutem: continuar aumentando a produção de automóveis individuais, será isso coerente com a inversão das prioridades do planejamento urbano em direção a transportes coletivos de alta qualidade?

O documento faz propostas interessantes à atuação do poder público para ampliar a mobilidade. Mas não é admissível que, diante de constatações tão ricas e bem fundamentadas, as atividades das montadoras sigam de vento em popa, com vasto apoio governamental, como se elas nada tivessem a ver com o colapso das cidades que o estudo de sua representante maior, a CNI, denuncia.

LEIA TAMBÉM: O metabolismo social do desenvolvimento sustentável

RICARDO ABRAMOVAY, professor titular da FEA e do IRI/USP, pesquisador do CNPq e da Fapesp, é autor de "Muito Além da Economia Verde", ed. Planeta Sustentável.

twitter: @abramovay

e-mail: [email protected]



No RJ, Abramovay recebe Carlos Minc, Sérgio Abranches e Sean McKaughan para bate-papo e sessão de au

16 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Planeta Sustentável (http://planetasustentavel.abril.com.br)

Data: 13/09/2012 às 17:44

Depois da ótima repercussão do lançamento de seu livro Muito Além da Economia Verde durante a Rio+20, o sociólogo Ricardo Abramovay e o Planeta Sustentável voltam ao Rio de Janeiro para mais um encontro com o público.

Desta vez, o autor conversa com Carlos Minc, secretário estadual do ambiente, Sérgio Abranches, analista político, e Sean McKaughan, diretor executivo da Fundação Avina. Foi a partir de estudo sobre economia verde encomendado por esta organização à Abramovay que nasceu a ideia do livro (para saber mais, leia o post sobre o primeiro lançamento, realizado em São Paulo).

A mediação será realizada pelo coordenador do nosso movimento e redator-chefe da revista National Geographic Brasil, Matthew Shirts.

Anote na agenda!

BATE-PAPO e SESSÃO DE AUTÓGRAFOS 17/09, a partir das 19h Livraria Cultura - Shopping Fashion Mall Estrada da Gávea, 899



III Prosa & Café discute Tecnologia Social

16 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Kooperi ([email protected])

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O Coletivo Autogestionário Para Promoção De Práticas Solidárias- KOOPERI, de - São Carlos / SP - dando continuidade ao "Prosa & Café" do ponto de cultura, traz na próxima sexta-feira o debate com o tema "Que tipo de TECNOLOGIA queremos para nossos empreendimentos?". A animadora desta Prosa será a Vanessa Brito de Jesus, que vem se dedicando a estudar Teconologia Social. A Vanessa é membro do Kooperi, doutoranda da UNICAMP, educadora e militante da Economia Solidária.

Para as Prosas convidamos pessoas que trabalham, estudam ou tenham muito a dizer sobre algo que se relaciona com EcoSol e Educação, em especial a EJA. O evento é gratuito e aberto à todas as pessoas que queiram conhecer e falar sobre economia solidária!

DATA: 21/09/2012

HORÁRIO: das 17:00 às 20:00

LOCAL: Rua Rafael de Abreu Sampaio Vidal, 1872 - (entre as ruas XV de Novembro e São Sebastião, perto do Campo do Rui).



Edital aberto para seleção de Secretário (a) Executivo (a) para início imediato no Rio de Janeiro

16 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Global (www.global.org.br)

A Justiça Global, o PACS e a Justiça nos Trilhos selecionam profissional para coordenar a secretaria executiva do projeto Direitos Humanos e Indústria Extrativa. As pessoas interessadas deverão enviar até o dia 01 de outubro um currículo com até no máximo duas páginas acompanhado de carta de apresentação de uma a duas laudas, demonstrando sua condição para assumir a posição e texto de 3500 caracteres sobre o tema: no contexto atual, como você vê o processo de transnacionalização das empresas brasileiras e o papel destas na América Latina e na África?

Posição: Secretário(a) executivo(a) para projeto sobre direitos humanos e indústria extrativa, com formação na área de ciências humanas e/ou ciências sociais aplicadas Local: Rio de Janeiro-RJ Prazo final para envio de CV: 01 de outubro de 2012 Início das atividades: Imediato Carga horária: 40 horas/semana

1. Resumo das Funções do Pesquisador (a) na área de ciências humanas e/ou ciências sociais aplicadas

* Coordenar a secretaria executiva de projeto a ser executado por entidades da sociedade civil brasileira em parceria com entidades da America Latina e África;

* Execução de análises, estudos e pesquisas sobre os temas relacionados ao projeto;

* Elaboração de projetos, relatórios de trabalho e prestação de contas para as agências financiadoras do projeto;

* Organização de eventos nacionais e internacionais;

* Organização e divulgação de informação;

* Articulação com movimentos sociais e organizações brasileiras e internacionais;

* Boa comunicação oral e escrita

Para maiores informações e envio de curriculos, através do correio eletrônico: [email protected]



Espírito Santo divulga resultado de sua Plenária Estadual

12 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Por Secretaria do FBES

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De 04 a 06 de setembro foi realizado em Vitória a Plenária Estadual do Espirito Santo. O evento contou com a participação de Luciano Mina (SP), membro da executiva do FBES. Ao todo, no Estado foram realizadas 5 Plenárias Municipais, sendo: Território Norte; Território Norte 1; Centro Serrano, Território Sul e Metropolitana. As estratégias do documento estão baseadas nos seguintes eixos: Orientação Política do Movimento, Orientações para Ações do Movimento e Organicidade do Movimento.

Abaixo, alguns destaques dos documentos:

* Lutar pela Criação do Ministério de Economia Solidária;

* Formação política das bases do Movimento de Economia Solidária;

* Propor divulgação da economia solidária dentro dos pontos turísticos do estado.

Acesse o documento integral em: http://e.eita.org.br/docfinal



Categorias

Comunicação, Organização do movimento, Região Sudeste