Debate sobre viabilidade e sensibilização de consumo responsável ocorre no Rio de Janeiro
5 de Abril de 2014, 10:44 - sem comentários aindaPor Secretaria Executiva do FBES
O que é a viabilidade no contexto dos Grupos de Consumo Responsável (GCR)? Quais as etapas para consumir um produto, seja ele com uso de intermediários ou diretamente do produtor/a? Qual o cálculo para formar o preço de venda de um produto? Estas e outras questões foram debatidas entre representantes de Grupos de Consumo do país nesta quinta, sexta-feira e sábado, na cidade do Rio de Janeiro.
Em muitas das experiências dos GCR as parcerias para espaço de entrega e a militância para o trabalho de gestão dos coletivos encobrem alguns custos que não são desembolsados, mas existem no fluxo de atuação dos Grupos de Consumo. Tais custos merecem serem conhecidos para a adequada viabilidade e conhecimento da dimensão econômica e da gestão dos GCR.
O preço justo entra neste debate, sendo qualificado como uma busca a ser praticada num mercado injusto e desigual, aonde a plena realização da proposta é um desafio e uma imperfeição. Os princípios e valores de comunicação, transparência, justiça, democracia, entre outros, foram destacados para a prática do preço justo, além do respeito aos trabalhadores e ao meio ambiente este processo de produção, comercialização e consumo. A proposta de financiar a produção dos agricultores familiares e empreendimentos de economia solidária é uma proposta dos GCR que foge da lógica no mercado capitalista, com o desafio de levantar a prática do preço justo junto as políticas públicas, além da sensibilização e conscientização de mais consumidoras/es, tanto urbanas, quanto rurais para o consumo responsável.
Foi destacado que é fundamental realizar atividades formativas com as/es agricultoras/es familiares sobre a compreensão e composição de preço, para consciencização do valor e dos custos de produção e de vendas, facilitando o processo informativo e de autonomia da agricultura familiar e economia solidária.
Neste sentido, a sensibilização e conscientização de sair da lógica do ganha-perde, da concorrência e da exploração nas práticas comerciais e nos fluxos que ela envolve, é um requisito fundamental para expandir e ampliar a prática do consumo responsável, saindo de iniciativas de nicho de mercado e de pequenos grupos isolados. A estratégia da Rede de Grupos de Consumo Responsável é fundamental para isso, para articular, ampliar e fortalecer as iniciativas existentes.
Outro debate levantado foi relativo a formalização destas iniciativas, pois segundo a legislação vigente não é possível formalizar uma cooperativa que seja de consumidoras/es e de produtoras/es ao mesmo tempo. Por outro lado, foi colocado por alguns CGR que a não legalização é também uma forma de protesto perante a estrutura estatal e regulatória existente.
Além disso, a oficina também contou com a visita à separação de produtos perecíveis (verduras, frutas e legumes) e produtos beneficiados da agroecologia e da economia solidária de núcleos da Rede Ecológica e feiras o que permitiu a interação e o conhecimento da experiência na cidade do Rio de Janeiro, num processo rico de troca, mutirão, conhecimento e reforço da proposta.
OIT promove Academia sobre Economia Solidária
4 de Abril de 2014, 3:44 - sem comentários aindaDivulgado por Leandro Morais ([email protected])
O Centro Internacional de Formação da OIT, com sede em Turim, Itália, está organizando em conjunto com CIRIEC, CESE, FACAMP, BNDES, SEBRAE,SENAES, UNISOL e FecomercioSP a terceira edição da: "Academia sobre a Economia Social e Solidária: para um desenvolvimento inclusivo e sustentável" que se realizará de 28 de julho a 1 de agosto de 2014 em Campinas, SP.
Data limite para inscrição é até 13 de junho de 2014
Este ano, a Academia irá centrar-se especialmente no valor acrescentado das Organizações da Economia Social e Solidária (OESS) em termos de inclusão e sustentabilidade, bem como no papel que a ESS pode desempenhar no debate da agenda de desenvolvimento do pós-2015. A Academia foi desenhada para responder às necessidades e interesses de diferentes participantes: profissionais e atores de entidades da Economia Social e Solidária assim como decisores políticos e parceiros sociais.
A participação na Academia inclui também uma fase de formação a distância articulada em cinco módulos sobre a ESS. O primeiro módulo introdutivo será disponibilizado gratuitamente a todos os interessados no tópico e na Academia. Para mais informações sobre o acesso à plataforma de aprendizagem a distância por favor contatar [email protected]
A Academia será realizada em Português, Espanhol e Inglês.
O custo da participação é de 1.500 Euros (inclui o pacote do evento, materiais de formação e seguro). As despesas de alojamento e alimentação, assim como de viagem, NÃO estão incluídas.
Está disponível um número limitado de bolsas parciais, até ao montante máximo de 1.000 Euros.
Para mais informações sobre a Academia, clique aqui: http://www.ilo.org/empent/Eventsandmeetings/WCMS_237666/lang--en/index.htm
Inscrições através do: http://intranetp.itcilo.org/STF/A957031/pt
Conferência metropolitana em Belo Horizonte - MG
3 de Abril de 2014, 10:27 - sem comentários aindaDivulgado por Roseny ([email protected])
Ocorre no dia 8 de abril, em Belo Horizonte a Conferência Regional da região metropolitana de Belo Horizonte (MG)
Acesse a programação em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1863&Itemid=99999999
Conferência municipal em Osasco (SP)
3 de Abril de 2014, 10:11 - sem comentários aindaDivulgado por [email protected]
Oficina de Comercialização para Grupos de Consumo Responsável ocorre no Rio de Janeiro
3 de Abril de 2014, 8:54 - sem comentários aindaPor Secretaria Executiva do FBES
Começou hoje (03.04) a Oficina de Comercialização de produtos da agricultura familiar e economia popular e solidária, na cidade do Rio de Janeiro, com participantes de 18 Grupos de Consumo Responsável do país. Objetivo da atividade é trabalhar questões de comercialização no contexto e nas práticas dos Grupos de Consumo Responsável, abordando ferramentas e etapas da comercialização, de forma integrada com a proposta do comércio justo e solidário e do consumo responsável.
A atividade ocorre até segunda-feira (7), e na programação está prevista uma visita aos núcleos da Rede Ecológica, além de debates sobre práticas de venda da agricultura familiar, alcance político e educativo das atividades dos Grupos de Consumo, formação de preço de venda, Certificação, entre outros. A organização da oficina é uma parceira entre o Instituto Kairós e Capina, com apoio da Senaes.
Participam da atividade integrantes os seguintes Grupos de Consumo Responsável, além do Fórum Brasileiro de Economia Solidária:
Coletivo de Consumo Rural Urbano-Santo André;
ComerAtivamente - São Paulo;
Consumo Consciente ABC - São Bernardo do Campo;
CSA de Bauru e São Carlos;
Direto da Roça - Piracicaba;
Rede Guandu - Piracicaba
MICC - São Paulo;
Recore - Limira;
Rede Agroecológica Caiçara - Ubatuba;
Rede Agroecológica de Prossumidores/as Raízes da Mata - Belo Horizonte;
Rede Terra Viva - Belo Horizonte;
Rede Moinho - Bahia;
Rede Ecológica - Rio de Janeiro;
Grupo de Consumo Responsável de Fortaleza - Fortaleza;
Rede Tapiri - Manaus;
Compras Coletivas Ecossolidárias - Florianópolis;
Sistema de Comercialização Solidária - Alta Floresta.