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Notícias da Economia Solidária na região

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Fonte: site do FBES (www.fbes.org.br)

Feira de economia solidária ocorre às quartas-feiras na UFSCar

18 de Junho de 2014, 15:10, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.saocarlosdiaenoite.com.br

O Núcleo Multidisciplinar e Integrado de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária (NuMI-EcoSol) da UFSCar iniciou um projeto para viabilizar a comercialização dos produtos produzidos por empreendimentos do município de São Carlos.

O projeto "Comercialização de produtos da economia solidária no Campus São Carlos da UFSCar: fortalecimento de empreendimentos e atendimento à comunidade universitária" é coordenado pela professora Ana Lucia Cortegoso, docente do Departamento de Psicologia (DPsi), e visa o estimulo ao setor e debates acerca de práticas sociais e ambientais sustentáveis.

A feira ocorre semanalmente às quartas-feiras, das 11 às 14 horas na área de convivência do Diretório Central dos Estudantes (DCE), na área sul do Campus da UFSCar.



Nova Friburgo realizará a 37ª edição da Feira da Economia Solidária

17 de Junho de 2014, 11:56, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.agenda21comperj.com.br

A Prefeitura Municipal de Nova Friburgo - região serrana do Rio - através da Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Trabalho, realizará nos dias 19, 20 e 21 deste mês de junho, das 9h às 19h, a 37a. edição da tradicional Feira de Artesanato da Economia Solidária.

O evento, que já se consolidou como uma nova forma de economia para as mulheres, tanto da área rural quanto urbana do município, trará, mais uma vez, diferentes artigos produzidos pelo trabalho coletivo das artesãs de diversos grupos de apoio do projeto.

A Feira, aberta ao público, acontecerá no Corredor Cultural - antiga rodoviária Leopoldina (Avenida Alberto Braune, 223) - e estima-se para esta etapa um grande número de presentes entre friburguenses e turistas que passam pela cidade em função da Copa do Mundo. Pensando no evento esportivo, inclusive, muitos artigos foram confeccionados com o tema e a expectativa de vendas tende a superar as edições anteriores.

Mais informações podem ser obtidas na sede da Economia Solidária, que funciona no Centro Administrativo César Guinle, sala 308 (em frente ao prédio da Prefeitura), ou pelo telefone 2521-1457. - See more at: http://www.agenda21comperj.com.br/notas/nova-friburgo-realizara-37%C2%AA-edicao-da-feira-da-economia-solidaria#sthash.XFZB5yG9.dpuf



No Capão Redondo: Racionais MCs se apresentam em festival de economia solidária

17 de Junho de 2014, 11:53, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://periferiaemmovimento.wordpress.com

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Como vivem os jovens que optaram pelo trabalho no campo social e, por meio da economia solidária, conseguem viver de suas produções culturais, de alimento, moda, arte, comunicação? Há um nicho de trabalhadores se esforçando para gerar sustentabilidade em suas ações, em empreendimentos sociais ou coletivos. São jovens e adultos que estão organizando saraus, festivais, festas, shows. Produzindo livros, textos, fotografias, gerindo estúdios, ministrando formação, atuando como educadores dentro de escolas ou espaços de educação.

Para reunir toda esta gama de trabalhos, acontecerá dia 21 de junho, no Capão Redondo, o primeiro Festival Percurso de Economia Solidária, com o tema: "Juventude periférica gerando renda, trabalho e desenvolvimento local". No Festival, serão expostos e comercializados serviços e produtos dos empreendimentos econômicos solidários que fazem parte da "Rede de Emprendimentos Culturais Solidários da Periferia Urbana da Zona Sul de São Paulo".

Na estrutura do festival, haverá dois palcos com atividades sequenciais. No primeiro deles, haverá apresentações de Racionais Mc's, Vitor da Trindade, Tati Botelho, Periferias Ancestrais - Mestre Aderbal Ashogun, Raquel Trindade, Leci Brandão, Mc Spyke e Preto, Xondaro - Coral Guarani da Aldeia Tenondé Porã, Tia Maria do Jongo da Serrinha, Mãe Beata de Iemanjá. No controle dos toca-discos, estará Dj Hum. No segundo: Núcleo de convivência de idosos, Balet Capão Cidadão e Filhos de Ganga - da cidade Santos.

Os moradores da região contarão com intervenções culturais na rua, prestação de serviço de ótica, saúde, beleza, alimentação, apoio ao trabalhador, entre outros serviços. Para as crianças, haverá espaços para brincadeiras, oficinas culturais, roda de leitura.

O Festival é parte do processo de articulação do Projeto Rede de Empreendimentos Solidários da zona sul, que tem como proposta fortalecer 40 empreendimentos de economia solidária e é executado pela União Popular de Mulheres, que fica na região do Campo Limpo.

Anotaí!

Festival Percurso de Economia Solidária

Quando? Sábado, 21 de junho, a partir das 10hs.

Onde? Rua Marmeleira da India, s/n Cohab Adventista - Capão Redondo - Próximo ao Parque Santo Dias - zona Sul de São Paulo

Informações? Pelo telefone da União Popular de Mulheres (5841.4392 / 2307.7416), e-mail ([email protected]), facebook ou site.



Muito além do real: Brasil conta com outras 104 moedas

16 de Junho de 2014, 2:08, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.em.com.br

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Às vésperas do 20o. aniversário do real, implantado em 1o. de julho de 1994 com missão de pôr fim à galopante inflação da época, boa parte dos brasileiros não sabe que o país conta com outras 104 moedas reconhecidas pelo Banco Central. Trata-se das chamadas moedas sociais, que circulam em regiões limitadas com objetivo de fomentar a economia de áreas carentes. Em Minas Gerais, há três delas: vereda, que ajuda a movimentar o comércio na pacata cidade de Chapada Gaúcha, no Norte do estado; lisa, implantada em 25 bairros carentes de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri; e esmeralda, que impulsiona o varejo de Melo Viana, o maior distrito de Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte.

A economia gerada pelas moedas sociais é o tema da série de reportagens "Muito além do real", que o Em.com publica a partir de hoje. A primeira moeda social do Brasil surgiu no Conjunto Palmeiras, uma área carente em Fortaleza (CE), em 1998, e foi batizada com o nome de Palmas. Dez anos depois, o dinheiro alternativo ao Real já somavam 51 espécies. Atualmente são 104 - aumento de mais de 100% nos últimos seis anos. As moedas sociais, na prática, são implantadas em áreas em que a ausência de agências bancárias prejudica a economia local, pois as pessoas precisam se deslocar a outras regiões para sacar dinheiro e, geralmente, gastam por lá boa parte do Real.

O papel das cédulas sociais é justamente estimular os consumidores a gastarem o dinheiro perto de casa, fomentando a economia local. Para que o dinheiro alternativo seja criado, porém, a comunidade precisa se organizar e montar um banco comunitário, o qual irá abastecer a população com cédulas emprestadas por meio de linhas de crédito sem juro ou com percentual bem abaixo do praticado no mercado.

Já os comerciantes, como estratégia de estimular os moradores a comprarem na vizinhança, concedem descontos - geralmente de até 10% - a quem consumir produtos com a moeda social. De posse do dinheiro alternativo, os lojistas trocam as cédulas no banco comunitário pelo valor correspondente em reais. É esse ciclo que ajuda a movimentar o comércio em regiões carentes: a compra de produtos e serviços por meio das moedas sociais evita que o dinheiro seja gasto em outras localidades, abrindo vagas de trabalho e melhorando o poder aquisitivo das famílias nas áreas menos abastadas.

O sucesso das moedas inspirou o governo federal a criar, em 2005, a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e levou os vários defensores da economia solidária a criarem, naquele mesmo ano, a Rede Brasileira de Bancos Comunitários. Um dos responsáveis pela entidade é o cearense João Joaquim de Melo Neto Segundo, o criador da Palmas. "Devemos chegar ao fim de 2014 com 150 moedas sociais", informou.

Ele ajudou na implantação das três moedas sociais em Minas. "Em 2013, (o dinheiro alternativo) movimentou o correspondente a R$ 600 mil", comemora João Joaquim. A cifra pode até parecer pequena, mas serviu como mola para impulsionar a economia de muitos bairros, aglomerados, distritos, quilombos e cidades de pequeno porte. É o que ocorreu com o açougue dos irmãos Marcos Antônio e Marcos Roberto Costa, em Melo Viana, distrito de Esmeraldas que conta com 23 bairros, onde circula a esmeralda, implantada no fim de 2012 e com cédulas de 0,50, 1, 2, 5 e 10.

"Nossas vendas subiram cerca de 20%", calculou Marcos Antônio. "Dependendo do valor da compra, concedemos descontos de até 5%", complementou Marcos Roberto. O responsável pelo banco comunitário de lá, João Lopes do Nascimento, explica que a instituição oferece linha de crédito de até 50 esmeraldas às pessoas físicas: "O valor pode ser pago, sem juros, em até duas vezes". Dona Janielle Carina dos Santos, por exemplo, pegou 20 veredas emprestadas para comprar a merenda que a filha levou para a escola. "Eu estava sem dinheiro e como aqui não há agência bancária, não precisei ir a outro lugar para sacar dinheiro", explica.

Dona Cleonice Ferreira, de 46, também é outra moradora do Melo Viana que sempre recorre às notas de esmeraldas. "Compro botijão de gás com as cédulas, pois o comerciante concede um desconto de 10%. É um percentual bom, né. O botijão, que custa R$ 52, é vendido a R$ 47 esmeraldas. E ainda ganho um prazo para pagar ao banco comunitário". A instituição a que ela se refere foi fundada depois de muitos encontros entre moradores e comerciantes. "Começamos o processo de mobilização em 2010. Em 2011, fizemos vários encontros. Em novembro de 2012, inauguramos o banco comunitário e lançamos a moeda", recorda João Lopes, acrescentando que o nome esmeralda é uma homenagem à cidade.

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Aliás, o que não faltou foi inspiração para os nomes das 104 moedas sociais que circulam no Brasil, como a arco-íris, que circula em bairros de Rio Branco (AC); a tinharé, em Cairu (BA), a sabiá, em Choró (CE); a lisa, em Teófilo Otoni (MG); e a vereda, em Chapada Gaúcha (MG). Essas últimas duas são o tema da reportagem de amanhã. Quem tiver curiosidade em conhecer o nome de outras moedas sociais no país pode acessar o http://www.institutobancopalmas.org/rede-brasileira-de-bancos-comunitarios/.

PALAVRA DE ESPECIALISTA

Virene Roxo Matesco, professora de MBA em Economia da FGV/Faculdade IBS

"A moeda plena, como o real e o dólar, precisa exercer três funções: meio de troca, padrão de referência e reserva de valor. Já as moedas sociais têm finalidade apenas como meio de troca. Elas circulam numa área limitada, sendo uma espécie de convenção entre os moradores. Elas também sofrem com a inflação, pois a âncora delas, no caso do Brasil, é o real. O aumento (de 104%) no número de moedas sociais pode ser entendido, de forma geral, porque a política do Banco Central, no primeiro mandato do ex-presidente Lula, foi estimular o consumo. Depois dessa primeira 'onda', que requer aumento de renda real acima da inflação e crédito farto, a economia desacelerou. O crédito farto reduziu e a inadimplência cresceu. As pessoas se endividaram e passaram a recorrer às moedas sociais, porque o crédito delas não têm juros ou tem juros baixo. Essas pessoas pagam o crédito (nos bancos comunitários) porque sabem que a própria comunidade (moeda social) é a última instância delas. Se elas não forem leais com a comunidade, as portas se fecham.



Rio define como será plano de apoio à economia solidária

11 de Junho de 2014, 10:03, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.cafedasquatro.com.br

Apesar de ser uma forma de ocupação antiga, o conceito de economia solidária é relativamente novo, e somente agora estão aparecendo esforços mais concentrados dos gestores públicos para impulsionar esse tipo de prática. No Rio é representada por categorias como pescadores, artesãos, catadores de papel e agricultores.

"É algo que ainda está engatinhando no Brasil, mas desde o ano passado trabalhamos a questão de forma mais profissional. O Conselho Estadual de Economia Solidária, por exemplo, é uma lei estadual de 2008, mas ele só foi regulamentado e instituído em setembro do ano passado", diz Romay.

O secretário diz que exatamente pela falta de políticas públicas sobre o tema, ainda é difícil mapear o universo dos grupos que atuam com economia solidária no Rio. De acordo com um levantamento da Secretaria Nacional de Economia Solidária feito em 2007, havia 617 empreendimentos registrados no estado, contribuindo para o sustento de 160 mil pessoas em 92 municípios.

Coordenadora da associação de costureiras Artesãs da Maré, Clarice Cavalcanti foi uma das pioneiras no assunto no Rio, tendo iniciado o trabalho em 1998. O grupo produz e vende roupas e acessórios.

Ela comemora o avanço das discussões, mas pede um empenho mais perene dos governos. "Lutamos muito para poder mostrar nossos produtos em feiras, mas com uma canetada o prefeito pode derrubar isso. Queremos que seja uma política de Estado", reivindica.

Apoio é necessário

Coordenadora da associação de costureiras Artesãs da Maré, que produz roupas e acessórios, Clarice Cavalcanti afirma que vai reivindicar a inclusão de dois pontos fundamentais no Plano Estadual de Economia Solidária: o acesso ao crédito e a criação de locais para a exposição e venda de produtos.

Uma das ideias do grupo é instituir um fundo para financiar a produção de associações e cooperativas. "Se eu precisar de material para fazer vestidos e vender em uma feira, posso usar o dinheiro do fundo, que terá retornado após o evento, deixando o crédito para outro trabalhador que precise", explica ela.

Ela afirma que outra dificuldade a ser superada é encontrar um ponto físico para comercializar a produção. "Queremos ter um local de vendas, como existe em outros estados. Precisamos de garantia, pois não queremos vender na rua e ter que correr da fiscalização", afirma Clarice.

Apesar dos gargalos, ela avalia que o setor de economia solidária está cada vez mais estruturado. A criação de um conselho estadual foi um grande avanço. "Todas as categorias são organizadas em conselhos, como os médicos e os engenheiros. Agora estamos lá dentro lutando por um marco jurídico, uma legislação específica para a geração de emprego e renda", defende.



Categorias

Comunicação, Organização do movimento, Região Sudeste